Publicado por Marcio-geec em 11/8/2006 (728 leituras)
Vítor Ronaldo Costa
"843. Tem o homem o livre-arbítrio de seus atos?
Pois que tem a liberdade de pensar, tem igualmente a de obrar.
Sem o livre-arbítrio, o homem seria máquina."
(O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec)
O livre-arbítrio é uma lei divina, à qual todos, sem exceção, encontram-se subordinados. Em verdade, trata-se de um princípio universal que se bem utilizado torna-se importante alavanca do progresso individual, na medida em que pode permitir a vivência plena dos sentimentos mais enobrecidos mobilizados de acordo com a vontade e o senso de maturidade moral que cada um alcance.
O comportamento humano, em seus múltiplos aspectos, decorre do exercício pleno da liberdade de ação, contingência a ser respeitada por todos, uma vez que liberdade é apanágio dos seres inteligentes.
É preciso, contudo, bem ajuizar os procedimentos corriqueiros e a conseqüente repercussão do emprego da liberdade usufruída, visando, sobretudo, a não ultrapassar os limites daquilo que deve ser considerado prazeroso ao ego, mas que fere a sensibilidade alheia e compromete a felicidade e a harmonia do semelhante.
Os anseios evolutivos se alicerçam graças à observação responsável das Leis Morais da Vida, caso contrário nos defrontamos com atitudes consideradas antiéticas e geradoras de ações culposas prejudiciais à harmonia consciencial do infrator.
Uma estreita afinidade com o bem é a melhor maneira de se preservar a tranqüilidade de espírito e de se evitar situações conflitivas decorrentes de um inter-relacionamento pessoal inadequado.
Qualquer iniciativa prática aqui na Crosta gera, obrigatoriamente, repercussão benéfica ou não, na dependência do bem patrocinado ou do grau de prejuízo imposto a outrem. Isto nos permite inferir que o uso do livre-arbítrio encontra-se subordinado aos fatores reguladores do comportamento humano, com o objetivo de proteger a comunidade planetária dos excessos cometidos aleatoriamente pelos invigilantes.
O exercício individual do livre-arbítrio deve respeitar a chamada zona fronteiriça, além da qual se encontra o espaço que circunscreve a liberdade de consciência do próximo. A partir de então, é aconselhável existir o consentimento pessoal do outro, para que as idéias e ações executadas sejam devidamente aceitas e compartilhadas harmoniosamente, na ausência de prejuízos, mágoas e ressentimentos.
O uso inadequado do livre-arbítrio desencadeia, no faltoso, reações profundamente desarmônicas do tipo arrependimento e remorso, contingências responsáveis por sofrimentos prolongados, desde que o indivíduo não se proponha a reparar, assim que possível, o mal cometido.
Nem sempre nos damos conta dos prejuízos psicológicos decorrentes de atitudes incompatíveis com as regras da moral evangélica. O ato prejudicial voluntariamente praticado contra o próximo gera repercussões negativas que se fixam indelevelmente no psiquismo do infrator, muito embora as mentes cristalizadas no mal não admitam tal possibilidade.
Em qualquer circunstância, o bom senso evidencia que o cometimento do mal é uma atitude irracional, pois a ação culposa, com o passar do tempo, termina por gerar o arrependimento, e este, por sua vez, estrutura no inconsciente a desagradável e opressiva sensação de remorso.
Significativa parcela da Humanidade sofre os mais variados desequilíbrios em conseqüência de atitudes eticamente inadequadas praticadas nesta ou em vidas anteriores, em conseqüência do mau uso do livre arbítrio.
O remorso equivale a uma certa quantidade de energia desequilibrada a vibrar nos fulcros localizados na intimidade do corpo espiritual, constituindo-se naquilo que ordinariamente denominamos de morbo energético.
Eis aí a causa de inúmeros distúrbios psicopatológicos, que poderiam ser evitados se o homem levasse em conta a necessidade de melhor aproveitar o seu livre-arbítrio de uma forma sempre inteligente, ou seja, em bases condizentes com o Evangelho de Jesus.
Reformador – Junho de 1998
"843. Tem o homem o livre-arbítrio de seus atos?
Pois que tem a liberdade de pensar, tem igualmente a de obrar.
Sem o livre-arbítrio, o homem seria máquina."
(O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec)
O livre-arbítrio é uma lei divina, à qual todos, sem exceção, encontram-se subordinados. Em verdade, trata-se de um princípio universal que se bem utilizado torna-se importante alavanca do progresso individual, na medida em que pode permitir a vivência plena dos sentimentos mais enobrecidos mobilizados de acordo com a vontade e o senso de maturidade moral que cada um alcance.
O comportamento humano, em seus múltiplos aspectos, decorre do exercício pleno da liberdade de ação, contingência a ser respeitada por todos, uma vez que liberdade é apanágio dos seres inteligentes.
É preciso, contudo, bem ajuizar os procedimentos corriqueiros e a conseqüente repercussão do emprego da liberdade usufruída, visando, sobretudo, a não ultrapassar os limites daquilo que deve ser considerado prazeroso ao ego, mas que fere a sensibilidade alheia e compromete a felicidade e a harmonia do semelhante.
Os anseios evolutivos se alicerçam graças à observação responsável das Leis Morais da Vida, caso contrário nos defrontamos com atitudes consideradas antiéticas e geradoras de ações culposas prejudiciais à harmonia consciencial do infrator.
Uma estreita afinidade com o bem é a melhor maneira de se preservar a tranqüilidade de espírito e de se evitar situações conflitivas decorrentes de um inter-relacionamento pessoal inadequado.
Qualquer iniciativa prática aqui na Crosta gera, obrigatoriamente, repercussão benéfica ou não, na dependência do bem patrocinado ou do grau de prejuízo imposto a outrem. Isto nos permite inferir que o uso do livre-arbítrio encontra-se subordinado aos fatores reguladores do comportamento humano, com o objetivo de proteger a comunidade planetária dos excessos cometidos aleatoriamente pelos invigilantes.
O exercício individual do livre-arbítrio deve respeitar a chamada zona fronteiriça, além da qual se encontra o espaço que circunscreve a liberdade de consciência do próximo. A partir de então, é aconselhável existir o consentimento pessoal do outro, para que as idéias e ações executadas sejam devidamente aceitas e compartilhadas harmoniosamente, na ausência de prejuízos, mágoas e ressentimentos.
O uso inadequado do livre-arbítrio desencadeia, no faltoso, reações profundamente desarmônicas do tipo arrependimento e remorso, contingências responsáveis por sofrimentos prolongados, desde que o indivíduo não se proponha a reparar, assim que possível, o mal cometido.
Nem sempre nos damos conta dos prejuízos psicológicos decorrentes de atitudes incompatíveis com as regras da moral evangélica. O ato prejudicial voluntariamente praticado contra o próximo gera repercussões negativas que se fixam indelevelmente no psiquismo do infrator, muito embora as mentes cristalizadas no mal não admitam tal possibilidade.
Em qualquer circunstância, o bom senso evidencia que o cometimento do mal é uma atitude irracional, pois a ação culposa, com o passar do tempo, termina por gerar o arrependimento, e este, por sua vez, estrutura no inconsciente a desagradável e opressiva sensação de remorso.
Significativa parcela da Humanidade sofre os mais variados desequilíbrios em conseqüência de atitudes eticamente inadequadas praticadas nesta ou em vidas anteriores, em conseqüência do mau uso do livre arbítrio.
O remorso equivale a uma certa quantidade de energia desequilibrada a vibrar nos fulcros localizados na intimidade do corpo espiritual, constituindo-se naquilo que ordinariamente denominamos de morbo energético.
Eis aí a causa de inúmeros distúrbios psicopatológicos, que poderiam ser evitados se o homem levasse em conta a necessidade de melhor aproveitar o seu livre-arbítrio de uma forma sempre inteligente, ou seja, em bases condizentes com o Evangelho de Jesus.
Reformador – Junho de 1998
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