Estudando o Espiritismo

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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Desencarnações Coletivas (Emmanuel)

Desencarnações Coletivas (Emmanuel)

Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios?

(Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião pública, na noite de 23-2-1972, em Uberaba, Minas).

RESPOSTA:

Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.

Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.

É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.

*

Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.

Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.

Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de
sangue e lágrimas.

Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidade na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.

*
Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as conseqüências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança.

É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.

*
Lamentemos sem desespero, quantos se fizerem vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos.

Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.

(Transcrito do livro: XAVIER, Francisco C. Autores diversos. Chico Xavier pede licença. S.Bernardo do Campo: Ed. GEEM. Cap. 19).

domingo, 27 de novembro de 2016

QUEIXAS


Fazer as oposições: queixa versus aceitação

Fundamentar o tema na epístola de Tiago, 5:9. “Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados”.

Esclarecer que para estabelecer a ordem em si mesmo, para a recepção dos recursos celestes, o homem precisa evitar a queixa constante, que dificulta a sintonia com o mais alto.

Ilustrar com: “Pequena história”. In: Alvorada cristã de Neio Lucio


Bibliografia para apoio do planejamento

Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Livro IV, cap. I, 920 a 922.
__________  O Evangelho Segundo o Espiritismo, V, 18: Bem e mal sofrer.
Emmanuel. Caminho, Verdade e Vida. "Nuvens", mens. 32.
________  Caminho, Verdade e Vida."Tempo de confiança", mens. 40.(Fé)??
________  Palavras de Vida Eterna. "Queixumes",mens. 100.
________  Bênção de paz. "Da segurança íntima", mens. 33.
________  Vinha de luz. "Obediência construtiva", mens.126.
________  Justiça Divina. "No campo do espírito", pág. 69.
________  Segue-me. "Reclamar menos", pág. 153.
Joanna de Angelis. Messe de amor. "Queixas", mens. 8
_______________ Messe de amor. "Reclamação e esforço", mens. 20.
Kelvin Van Dine. Técnica de viver. "Tire férias de você".
Jacob Melo. O lado positivo de tudo."Regras básicas", mens. 77.
_________  O lado positivo de tudo. "A parte pior", mens. 64.

Sem queixas, nem lamúrias

Sem queixas, nem lamúrias

E aí, tudo bem? E a pessoa começa a desfiar um rosário. Já começam a contar e desvalorizar todas as mazelas da vida.  Valorizam todas as dificuldades, como se o outro fosse uma analista, não um amigo.

Na Carta de Paulo aos Filipenses, no cap 2:14 Ele diz: “Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas”, Nessa nossa tradução está assim: Fazei tudo sem protestar nem discutir. Mas a mensagem é a mesma.

Nós gostamos de sofrer, gostamos de ser os coitadinhos, atrairmos as bênçãos dos outros. Fazemos chantagem emocional. Vamos valorizando nossas dores, nossos trabalhos, nossas pequenas tragédias do dia a dia. Parece que queremos ganhar o troféu de sofredores mor!

Em salas de espera de consultórios de médicos parece que há uma disputa para ver que sofre mais.
Vem uma pessoa e diz que tem uma dor, a outra já valoriza a dor mais ainda, e assim vai se aumentando a dor, as doenças.
Reclamamos das dores no estomago, mas continuamos a comer aquelas mesmas comidas, não mudamos nossos hábitos.
Reclamamos das dores na coluna, nas juntas, mas continuamos com nossa vida sedentária, sem procurar nos exercitar. Caminhar.

Já imaginaram uma escola onde os alunos só soubessem reclamar sobre o que tinham que aprender? O pior é que geralmente é assim mesmo, essa criançada reclama bastante, reclama por que tem que estudar, por que tem que acordar cedo, por que tem tarefas a fazer, reclamam, reclamam... e com quem que aprendem? Com os pais. Conosco.

E muitas pessoas ainda culpam os espíritos pela sua dor. Culpam os obsessores, só que esquecem que esses obssessores vem por sintonia, nós atraímos sofredores com nosso próprio sofrer. Os espíritos só potencializam o que já temos dentro de nós; tanto as coisas boas como as ruins.

Queixar-se uma, duas até 3 vezes é compreensível, mas lastimar-se todos dias e  continuar sem qualquer esforço para melhorar a situação pode transformar-se em atitudes compulsivas, gerando mais enfermidade e perturbação.

Quando vamos alimentando essas enfermidades vamos valorizando-as cada vez mais, vamos dando uma força para elas que não teriam normalmente, quando alimentamos alguma coisa o que acontece? A coisa cresce, cresce. As plantinhas boas demoram a crescer, mas as ervas daninhas crescem muito mais rápido, com muita força.

Torna-se um hábito, um vício!

Paulo ainda em outra carta, aos Efésios, 4:29 diz:  “Não saia de vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação para que dê graças aos que a ouvem.” E completaríamos: para que de graças aos que as dizem. Quando falamos coisas boas, somos os primeiros a ouvir. As palavras podem elevar ou derrubar. Podem construir ou destruir, depende de quais palavras nós escolhemos dizer.

Farpas precisam ser retiradas não aprofundadas.


A tristeza é um choque sobre um fato que nos decepciona. A angustia é o estabelecimento dessa dor. È a mão de aço apertando seu coração. Há dois tipos de tristeza: A tristeza construtiva aquela que nos impulsiona para vida superior, encaminhando-nos para o trabalho, para a ascensão. E a outra que nos paralisa que mergulhamos e vamos afundando cada vez mais. Cada vez que comentamos nossos problemas, exagerando-lhes o tamanho ou dramatizando as dificuldades estamos afastando de nós mesmos os nossos melhores amigos, através da amargura e do ressentimento que destilamos com nossas palavras.

Em uma outra carta de Paulo, essa aos Tessalonicenses, no capitulo 5:16 diz: Alegrai-vos sempre, orai sem cessar, daí graças por tudo. É isso que Deus quer de nós.
 
Será que conseguimos passar um dia sem fazer nenhuma reclamação? Como reclamamos... Se fizer sol, é por que está sol e não chove, se chove, por que chove, se está frio, por que está frio, e por aí afora, reclamamos de tudo, de todos.
 
Tem gente que anda com aquela nuvenzinha cinza na cabeça.

Sofrimento é causado pela rebeldia, pela não aceitação da situação. Quando aceitamos o momento que estamos passando como um aprendizado e que ao passar, por que vai passar, quando menos esperamos já passou, fica mais fácil passarmos por um aprendizado, do que por um problema, é questão de colocação das palavras. Nós podemos fazer a nosso favor ou contra.

O copo pode estar meio cheio ou meio vazio.

Queixa inútil ou auto-piedade não edificam. Todo minuto de queixa é minuto perdido, arruinando potencialidades para a solução dos problemas.
Ouvimos um diretor falando esses dias: Tragam-me soluções, os problemas eu já sei.
As pessoas tem a tendência a reclamar, mas dificilmente apresentam as soluções. Seja no trabalho, em casa, na escola, em qualquer associação que se encontrem.


A palavra é prata o silencio é ouro! As palavras têm força. As palavras são nossos pensamentos em voz alta, dizem que falamos aquilo que nos temos dentro do coração. Se falarmos só sobre tristeza, doenças, males é só isso que temos dentro de nós? As palavras vão reforçando cada vez mais as situações que a originaram, se falamos só de doenças, é de doenças que vamos construindo o mundo a nossa volta.



Ninguém desfaz a treva sem luz. A luz penetra em ambientes por mais densos que estejam


Mudar o posicionamento diante das mazelas da vida. Se estivermos tristes não vamos ficar amargurados, ouvindo musicas de fossa, mais tristes vamos ficando. Vamos procurar ouvir musicas que elevem a nossa alma, vamos ler coisas que edifiquem, nada de ler aquelas tragédias nos jornais.
Vamos nos vestir de cores alegres. Vamos procurar pessoas que nos elevem o astral. Ninguém gosta de gente reclamona. Não adianta ficar reclamando, as pessoas não tem como solucionar nossos problemas e ainda acabam se afastando de nós.


Cartolina ---- ponto preto. É o que chama a atenção, por menor que ele seja.

Minutos de sabedoria 120

MDS 120
FV 43,102
C 4 e 21
CVV 45
VL 118
SV 17
RC 56

Problema de Queixas

    Problema de Queixas

    Tenho aqui sua consulta,
    Meu caro Raimundo Seixas;
    Você pede opinião
    Quanto ao problema das queixas.

    Sem rodeios sobre o assunto,
    Posso afirmar, meu irmão,
    Toda queixa, quase sempre,
    É conversa gasta em vão.

    A gente chora, reclama,
    No entanto, o caso é sabido:
    Lamentação sem trabalho
    É voz de tempo perdido.

    cada pessoa recebe
    Certo serviço a fazer,
    Somos nós servos da vida,
    Cada qual em seu dever.

    Se o espírito é rebelde,
    Perante o mínimo encargo,
    Inclina-se para a fuga
    Começando em verbo amargo.

    Lastima-se contra o tempo
    Em tudo, seja onde for,
    Censura-se o pó, a pedra,
    O vento, o frio, o calor...

    Mas nessa história de queixas,
    Você pode registrar:
    Quem caminha reclamando
    Principia a piorar.

    Dever é um fardo do Céu
    E a quem o vote a desprezo,
    Surge uma lei vigorosa
    Impondo ao fardo mais peso.

    Parece que Deus nos cede
    Uma cruz de dons extremos,
    Fugindo a ela, encontramos
    As cruzes que merecemos.

    Você recorda o Alexandre,
    Clamava contra chefias...
    Depois, ficou sem trabalho
    Por mais de quinhentos dias.

    Chorando quatro cruzeiros,
    Saiu Antonico Brotas,
    Vindo logo a tromba dágua
    Levou-lhe o colchão de notas.

    Reclamando anel perdido,
    A irada Dona Rosenda,
    Transportando vela acesa,
    Incendiou a fazenda.

    Ao queixar-se contra a esposa,
    Laurindo da Conceição
    Atirou dez mil cruzeiros
    Na fogueira de São João.

    Zangando-se contra a chuva
    Dona Liquinha Pastura,
    Ao correr, teve uma queda
    De quatro metros de altura.

    Penso hoje, caro irmão,
    Pelas provas que já vi:
    pessoa, em se queixando,
    Perde o controle de si.

    Após a morte do corpo
    É que se vê quanta gente
    Lastima o tempo perdido
    Ao zangar-se inutilmente.

    Anote o caso em você,
    Em você e em derredor:
    Na vida de quem se queixa
    A vida fica pior.

    Se você quer ser feliz
    Na terra e no Mais Além,
    Trabalhe, siga e prossiga
    Sem se queixar de ninguém.

Terapia Anti Queixa


Roosevelt Tiago, renomado escritor e palestrante, lança o livro Terapia Anti Queixa
Lamento, desgosto, ressentimento. Estas são as definições da palavra queixa. Por si só já indicam um estado desagradável, perturbado, e trazem consigo o agravante de contaminar o ambiente, prejudicar pessoas com o pessimismo e com uma certa pressão emocional. É tão ruim que só pode mesmo gerar outro lamento.

Tais sentimentos tiram a espontaneidade das relações, dificultam o fluir natural da vida e criam enormes obstáculos para o êxito dos empreendimentos. Como indica Caetano Veloso na música que tem exatamente o mesmo título, a queixa “(...) é o avesso de um sentimento, um oceano sem água (...)”. Pior é que pode se transformar num hábito, num comportamento que a pessoa nem percebe, tornando-se um reclamão, um queixoso contumaz, tornando-se desagradável e muitas vezes inconveniente.

É comum, inclusive, que onde estão os queixosos contumazes, aqueles que não vigiam o verbo, nem o comportamento de reclamar, acusar ou contestar por capricho e nunca para colaborar, o ambiente torna-se pesado, dificultando as iniciativas.

As adversidades na vida são naturais, na verdade autênticos degraus de amadurecimento e crescimento pessoal. Necessário encarar os obstáculos como verdadeiros mestres que nos ensinam a viver. Então, pode-se perguntar: reclamar resolve, muda alguma coisa? Queixar-se pode colaborar para a harmonia na convivência e para o equilíbrio pessoal? Claro que não! A queixa por hábito apenas é inútil e nociva.
Claro que há situações que ela poderá ser útil, mas é preciso ponderar justamente para não adquirirmos o feio hábito de simplesmente queixar-se de tudo, pois aí seremos os eternos descontentes, o que é lamentável diante das próprias perspectivas diárias.

Roosevelt Tiago, renomado escritor e palestrante, atento a essas ocorrências, lançou, com muita propriedade, seu novo livro Terapia Anti Queixa.

Notem os leitores a oportunidade do título. Dá para imaginar o conteúdo convidativo para vencermos essa tendência perniciosa de queixar-se por tudo ou por nada. O livro, todo ilustrado, traz exemplos e reflexões notáveis, tem prefácio do grande maestro João Carlos Martins – que teria todos os motivos para queixar-se e soube superar as adversidades que enfrentou –, está todo ilustrado e, óbvio, traz a visão que esclarece e conduz para refletir sobre a grave questão.

O título é bom, o conteúdo é muito oportuno e só de ver a obra já temos a sensação agradável dos benefícios de levantarmos a cabeça com coragem e determinação diante das situações adversas. Autêntica terapia mesmo! Lançamento muito oportuno para presentear e refletir. Solicite seu exemplar pelo fone 0800 770 2200 ou pelo site www.solidumeditora.com.br

QUEIXAS

QUEIXAS - estudos do dia 07-01-2012





  QUEIXAS
07/01/2012
“Irmãos, não se queixem uns contra os outros, para que vocês não sejam condenados”.

Tiago 5:9

Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho"
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/

Livro: Vinha de Luz
Item:  118

A queixa nunca resolve problemas para o progresso espiritual, entretanto, se os aprendizes do Evangelho somassem os minutos desperdiçados nessa falsa ideia de desabafo, iriam se admirar do volume de tempo perdido.
Realmente, muitos trabalhadores valiosos não se referem a sofrimento e serviço, com espírito de não aceitação pela tarefa que a eles foi encarregada.
A amizade e a confiança sempre permitem confidências; porém, mesmo nesse ponto vale disciplinar a conversação.
A palavra lamentosa desfigura muitos quadros nobres do caminho, além de anular grande parte de energia, inutilmente.
O discípulo do Evangelho deveria, antes de qualquer referência amargosa, tranquilizar seu mundo interno e perguntar a si mesmo: "Queixar por quê? Não será o campo de aprendizado um campo de luta? Acaso, não é a sombra que pede luz, a dor que reclama alívio? Não é o mal que pede o auxílio do bem?".
A queixa é um vício que nem percebemos e que distrai pessoas bem-intencionadas para realizar o dever justo.
Existem obrigações pequeninas e milagrosas que, se forem realizadas, beneficiariam grupos inteiros; entretanto, basta um momento de queixa para que sejam esquecidas de vez.
Se alguém ou algum acontecimento oferecer a você oportunidade para a ajuda aos outros, faça o bem que puder sem reparar a gratidão das pessoas e, por mais duro pareça a você o serviço comum, aprenda a cooperar com o Cristo, na solução das dificuldades.
A queixa não atende o que reclama o amor cristão, em parte alguma, e complica todos os problemas. 
Lembre-se de que se você der sua língua à queixa, será conduzido por ela ao nada fazer e, se você lhe der atenção, será encaminhado por ela à perturbação.


Orientação do Pai Tomé em 05/04/1997 – Aprender a Agradecer

[Vinha de Luz – item 118 – Queixas]


Aprendendo a agradecer ele está aprendendo a deixar de se queixar de tudo e de todos e ele já está ganhando a paz que Nosso Senhor Jesus Cristo se referiu ao nos dizer: “Não vos dou a paz do mundo mas vos dou a paz de Deus”.
Esta é uma disciplina que precisamos, com carinho e humildade, colocar para nós mesmos, pois aquele que se queixa apaga a luz, mas aquele que abençoa acende a luz ao seu derredor.

RECLAMAR É FÁCIL DEMAIS


Dê um passo adiante na sua vida:
Pare de reclamar!
Se você tem um direito que foi negado, entre com uma apelação.
Se perdeu um emprego e achou injusto, entre com a renovação, busque uma nova colocação.
Se perdeu uma oportunidade de ficar calado, e falou além da conta, entre com um pedido de desculpas.
Se perdeu o ônibus, caminhe um pouco, peça carona, ligue e avise que vai se atrasar.
Vale tudo, menos reclamar.
A reclamação quase sempre atrai "queixas e queixosos", parece um círculo vicioso, que acaba envolvendo as pessoas.
Tem gente que já acorda reclamando!
Reclama do frio, do calor, da chuva, do sol, da praia, do campo e da montanha.
Reclama dos olhos que são verdes, e queria tanto que fossem azuis...
Reclama da comida, dos pés chatos, da barriga que é assim, dos seios que não é assado, dos cabelos que são ondulados, cacheados ou lisos demais.
E de tanto reclamar, acabam assistindo a vida passar...
Não participam, ou se participam, é com mais reclamação.
Para você que adora reclamar, fica a certeza de que é preciso "amar".
Quem ama, tudo compreende, tudo faz sentido, se revela.
Reclamar é desconhecer a sua própria capacidade, deixar de lado sua capacidade.
Reclamar é ato de rebeldia com o Criador, reclamar é o próprio desamor.
Ame-se!
Vamos parar de reclamar,descruzar nossos braços e agir mais!!!!
reclamar é fácil, difícil é fazer...Os braços cruzados nada produzem....

Queixas

118 - Queixas


"Irmãos, não vos queixeis uns contra os outros, para que não sejais condenados." - (Tiago, 5:9).

A queixa nunca resolveu problemas de ordem evolutiva, entretanto, se os aprendizes do Evangelho somassem os minutos perdidos nesse falso sistema de desabafo, admirar-se-iam do volume de tempo perdido.

Realmente, muitos trabalhadores valiosos não se referem a sofrimento e serviço, com espírito de repulsa à tarefa que lhes foi cometida.

A amizade e a confiança sempre autorizam confidências; mesmo nesse particular, contudo, vale disciplinar a conversação.

A palavra lamentosa desfigura muitos quadros nobres do caminho, além de anular grandes cotas de energia, improficuamente.

O discípulo do Evangelho deveria, antes de qualquer alusão amargosa, tranquilizar o mundo interno e perguntar a si mesmo: "Queixar por quê? Não será a esfera de luta o campo de aprendizado? Acaso, não é a sombra que pede luz, a dor que reclama alívio? não é o mal que requisita o concurso do bem?"

A queixa é um vício imperceptível que distrai pessoas bem-intencionadas da execução do dever justo.

Existem obrigações pequeninas e milagrosas que, levadas a efeito, beneficiariam grupos inteiros; todavia, basta um momento de queixa para que sejam irremediavelmente esquecidas.

Se alguém ou algum acontecimento te oferece ocasião ao concurso fraterno, faze o bem que puderes sem reparar a gratidão alheia e, por mais duro te pareça o serviço comum, aprende a cooperar com o Cristo, na solução das dificuldades.

A queixa não atende à realização cristã, em parte alguma, e complica todos os problemas. Lembra-te de que se lhe deres a língua, conduzir-te-á à ociosidade, e, se lhe deres os ouvidos, te encaminhará à perturbação.

A QUEIXA FAZ DE VOCÊ UM CHATO

A QUEIXA FAZ DE VOCÊ UM CHATO
         

               De geração em geração ouvimos as pessoas esbravejarem contra a situação do país. A velha cartilha é adotada por nossos avós que cultivaram o mesmo cântico das avaliações negativas. Nossos pais correspondem com louvor ao DNA da queixa.
                E nós fazemos nossa parte para preservar a herança familiar. E um dia, para nossa surpresa, encontramos nossos herdeiros na mesma situação. Por isso, a reclamação é perigosa, afinal torna-se uma herança comportamental transmitida pela má educação geralmente oferecida pelo exemplo.
                Portanto, sabemos muito bem que reclamar faz parte da vida de todos nós. Uma queixa, de vez em quando, talvez até ajude a movimentar o organismo e a dar mais liberdade ao espírito. Mas, daí a nos transformarmos num viciado comportamental e passar a existência anunciando desgraças, desventuras e tristezas, vai uma longa distância.
                Quando a reclamação vira mania, escapa do controle, deixa de se restringir aos limites estreitos da aceitação, ultrapassa fronteiras e se transforma num tipo de praga que vais se alastrando por onde passa.
                A doença é contagiosa. Quem der ouvidos a este hábito, dia mais cedo, dia mais tarde, começa a fazer parte do time. Sem perceber, se transforma em arauto das misérias da vida.
                Devemos ficar atentos, afinal, este vício se instala sem que sintamos e, quando menos percebemos, adotamos esta personalidade automaticamente.
                A vida nunca foi e jamais será feita só de flores perfumadas e notícias boas mas, se quisermos, poderemos colocar um pouco mais de luz na escuridão e enxergar um futuro melhor, independente das dificuldades enfrentadas, baseados no fato de que nada ocorre por acaso.
                Quando sofremos e não modificamos nossa postura diante da vida é que na verdade ainda não sofremos o bastante, não chegamos em nosso limite, não ficamos saturados da situação atual. E daí, para que a consciência da necessidade da mudança se instale é questão de tempo e, neste caso, cada um tem o seu.
                Quanto mais rápido amadurecemos, mais cedo despertamos.


Do livro: Terapia Antiqueixa – Roosevelt Andolphato Tiago

Queixas


Se alguém queixar-se da vida a seu lado,
responda com palavras de encorajamento.
Não aumente o peso a quem
já sente demasiado o peso que carrega.
Se alguém se lamenta da vida,
procure mostrar os lados bons e belos da existência.
Não contribua com suas próprias lamentações
para o desânimo do companheiro.
Reanime-o com esperança e com bom ânimo,
com palavras de incentivo e coragem.
Talvez desse remédio dependa a cura
de seu coração desalentado.

C. Torres Pastorinho
in: Minutos de Sabedoria

Queixas, lamentações e lástimas

Queixas, lamentações e lástimas - 20/07/2013 - Edu Medeiros - Um Amigo do Bem

 


Quantas pessoas cada um de nós conhece que não tenha durante a última semana reclamado da vida ou das circunstâncias por que passa?
Pior ainda são aquelas pessoas que vivem reclamando o tempo todo, e dificilmente sentem-se satisfeitas, ou seja, vivem apresentando um quadro de insatisfação que beira o extremo.
O que talvez essas pessoas não saibam é que queixar-se, lamentar-se ou viver lastimando sobre a vida que levam não é uma atitude saudável, pois normalmente é imensa a suscetibilidade de conduzi-las a um agravamento da situação que poderá se converter em um quadro de difícil solução.
As insatisfações de um modo geral surgem por causa do desejo, seja de ordem material, social ou de querer mostrar ser uma pessoa que não necessariamente é.
O materialismo tem sua parcela de culpa, onde fica evidenciado que o capitalismo, reinante no mundo ocidental, fomenta, ou melhor, alimenta ou amplia esse sentimento danoso chamado desejo, ressaltando que o mais importante não é o que sem tem na vida, mas sim quem se tem na vida.
Não por acaso os orientais entendem desde tempos remotos que o mais importante não é o ter, mas sim o ser, pois a felicidade vem de dentro para fora, e não o contrário.
Queixas, lamentações e lástimas até parecem iguais, entretanto costuma-se isolá-las para poder passar o entendimento de um modo mais específico sobre a situação que se apresenta.
A queixa passa a ideia de um questionamento de ordem geral ou coletivo, inclusive com aspectos julgados pertinentes na sua maioria, portanto tem até seu lado positivo, pois é a partir das queixas que se torna possível obter as melhorias julgadas oportunas ou necessárias para um determinado grupo de pessoas, ressaltando que também pode ser individual, entretanto evidenciando-se o que precisa e pode ser melhorado.
A lamentação passa a ideia de uma impotência diante da situação apresentada, entretanto nada impede do indivíduo que esteja passando por determinada situação, a qual seja julgada injusta, em tentar entender os mecanismos que provocaram tal situação tida como ruim num primeiro momento, pois se analisarmos friamente, nada ocorre por acaso, como também que por lógica toda situação difícil traz de alguma forma o crescimento, mesmo que seja difícil a percepção, até porque como diz o ditado popular: "mar calmo não produz bom marinheiro".
A lástima passa a ideia de que a pessoa não consegue "enxergar" o que já conseguiu, isto é, a pessoa prefere se concentrar no que não possui do que valorizar o que já foi obtido, inclusive com o suor do próprio esforço, até porque aquilo que vem fácil demais vai embora fácil demais também.
As queixas, lamentações ou lástimas costumam levar à "cegueira psicológica" diante do óbvio que por ventura esteja sendo vivenciado, e é nesse momento que valores podem ser invertidos, pois muitos sabem o preço das coisas, porém poucos são os que sabem o verdadeiro valor que elas possuem.
"Queixas e lamentações provocam cegueira... A desesperança ainda pode ser substituída por projetos e realizações." - Martha Medeiros, escritora brasileira.
Algumas sugestões para amenizar, caso venha a sentir que algo não vai bem:
1) Aprenda a não falar excessivamente de si mesmo, nem comente a própria dor, e aceite que a resignação é um excelente remédio.
2) Entenda que é imprescindível criar pensamentos novos e fechar a boca para não ferir a si mesmo.
3) Evite achar que os seus problemas são maiores que os dos outros.
4) Não se conforme com a derrota, pois o Criador lhe fez para ser feliz.
5) Evite a vingança, prefira o perdão e distribua amor, mesmo que tenha recebido a ingratidão e o mal.
"Para ter algo que você nunca teve, é preciso fazer algo que você nunca fez." - Chico Xavier, Médium brasileiro.
Edu Medeiros - Um Amigo do Bem, 20/07/2013.
Artigo publicado originalmente na Coluna Espírita do Jornal JC Regional de Pirassununga/SP - Edição de 20/07/2013.

Comportamento Pessimista

O hábito da lamentação e da queixa torna-se, cada vez mais, razão de pessimismo e perturbação.
Caracterizando um comportamento enfermiço, generaliza-se, contagioso, arrastando multidões ao desânimo ou açulando temperamentos rebeldes para a violência, em tentativas infelizes de desviar o curso dos acontecimentos e as circunstâncias que condenam com acrimônia.
Possuindo uma óptica distorcida sobre a realidade, todo aquele que cultiva a queixa sistemática apura a observação exclusivamente direcionada para o lado negativo dos fatos, comprazendo-se em invectivar, apresentando-se como vítima inocente de tudo quanto lhe sucede, sem anotar as inumeráveis faces positivas e concessões que lhe são oferecidas pela Vida, em uma rude forma de ingratidão com suas conseqüências infelizes.
Vivendo o pessimismo, que se deriva da autocomiseração, compraz-se em atormentar-se, passando a atormentar também as criaturas incautas, que se lhe associam, contagiando-os com os miasmas venenosos, assim aumentando o número de deprimidos, torpeadores dos ideais de enobrecimento humano.
Mediante essa atitude mais se agravam os fatos censuráveis, equivocados, quando o correto seria abandonar a crítica derrotista, contribuindo em favor da retificação dos erros, alterando assim o rumo dos sucessos prejudiciais.
De tal maneira se agrava esse comportamento que, tais indivíduos, ao invés de promoverem estímulos à saúde, os seus comentários cingem-se sempre à valorização das doenças.
Detalham o quadro das enfermidades de que se dizem objeto, real ou imaginariamente, cultivando o pessimismo quanto à provável recuperação, não tendo em conta a contribuição da mente saudável agindo sobre os implementos celulares, os delicados mecanismos nervosos, os sutis equipamentos cerebrais que, dessa maneira, lhes sofrem as descargas vibratórias mefíticas.
A conduta pessimista constitui vício grave do Espírito comprometido com a própria consciência.
O fenômeno natural da vida é a saúde. A enfermidade constitui distúrbio da conduta moral, que a alma insculpe nas delicadas tecelagens orgânicas solicitando reparação.
Quando não considerada com o respeito que merece, essa distonia dos fenômenos vitais dá lugar à instalação da doença. Somente quando o campo vibratório do ser humano está em desarmonia, em razão dos referidos fatores profundos, a fauna e a flora microbiana se instalam, produzindo a degenerescência.
A vida avança para a plenitude.
Tudo contribui para o crescimento e a sublimação do ser. Aspirar por alcançar as cumeadas da evolução é impulso do pensamento; consegui-lo, é resultado do esforço pela ação.Tendo-se em vista as admiráveis dádivas de Deus ao ser humano, descobre-se que os limites e as dificuldades que surgem pelo caminho são também desafios que devem ser vencidos a esforço pessoal e com satisfação.
A queixa complica o quadro da realização, e o pessimismo é tóxico que termina por vitimar aquele que o cultiva.
Fadado à glória estelar, o Espírito ascende etapa a etapa, trabalhando-se, ora através das conquistas intelecto-morais, noutras vezes vivenciando as experiências dos sofrimentos, que fixam as lições da vida indelevelmente, contribuindo para tentames mais nobres e elevados.
Confiança em Deus, otimismo e alegria de viver, devem ser os recursos valiosos que se pode utilizar para libertar-se dos atávicos comportamentos pessimistas, que devem ser abandonados em favor da auto-realização, da autoplenificação.


pelo Espírito Joanna de Ângelis - Psicografia de Divaldo P. Franco – do Livro Fonte de Luz

Por que te Queixas?

Por que te Queixas?

Tuas mãos calejadas testemunham os anos e anos de lutas e decepções!

Não te desesperes, contudo! Olha ali à frente: Milhares e milhares de irmãos nossos que não têm um teto para o merecido repouso...

E, um pouco mais adiante, crianças em tenra idade, catando restos de comida nos lixões da cidade!

Nestas horas de tristeza e dor, lembra-te do querido mestre Jesus que, deixando as fulgurações estelares, veio à Terra para exemplificar o amor e a humildade.

E Ele, caro amigo, sequer tinha uma pedra onde encostar a cabeça!

Cornelius

196 - Como encaram os guias espirituais as nossas queixas?

Muitas são consideradas verdadeiras preces dignas de toda a carinhosa atenção dos amigos desencarnados.

A maioria, porém, não passa de lamentação estéril, a que o homem se acostumou como um vício qualquer, porque, se tendes nas mãos o remédio eficaz com o Evangelho de Jesus e com os consoladores esclarecimentos da doutrina dos Espíritos, a repetição de certas queixas traduz má vontade na aplicação legítima do conhecimento espiritista a vós mesmos.

Pergunta extraída do livro "O Consolador", por Emmanuel,
psicografada por Francisco Cândido Xavier

Lamentações

Lamentações

Aglutinam-se na massa humana as pessoas desesperadas.

Uma vaga de aflição paira ameaçadora no mundo, carregando os inquietos que perderam a direção de si mesmos, vitimados pelas circunstâncias dolorosas do momento.

A insânia conduz expressivo número de criaturas que estertoram ao sabor do sofrimento, buscando fugir da realidade dos problemas, com a aparência voluptuosa de triunfadores nos patamares dos prazeres alucinantes.

A desordem campeia, e ameaças desumanas transformam-se em torpe conduta nos países do mundo, destroçados por guerras impiedosas em nome de religiões fanatizadoras, de raças asselvajadas, de interesses mesquinhos...

Os governantes da Terra perdem as rédeas da administração e negociam com organiza ções criminosas, estabelecendo colegiados políticos abomináveis.

A corrupção adquire cidadania, e a imoralidade desfruta de status, perturban-do os valores éticos e morais.

Nuvens borrascosas avolumam-se nos céus já escurecidos da humanidade.

Tudo anuncia a chegada dos dias apocalípticos, convocando à razão, à renovação dos códigos, à interiorização espiritual.

*

Como conseqüência do período grave de transição, surgem o pessimismo, a desconfiança, as lamentações. De tal forma se vão arraigando no organismo individual e social, que os temas de con versação perdem os conteúdos ou se apresentam desconcertantes, caracterizados pelas sombras do desconforto, da mágoa, dos irrefreáveis desejos de vingança.

A lamentação grassa e perturba as mentes, impedindo a ação corretora do bem, como se não adiantasse produzir com eleva ção, laborar com honradez.

Lamentar não é atitude saudável. Pelo contrário, produz deterioração dos conteú- dos bons que ainda remanescem em muitas vidas e movimentam-nas, sustentando os ideais de engrandecimento humano.

A lamentação, qual ocorre com a queixa sistemática, é morbo portador de destruição, de desalento e morte.

Antídoto aos males que infestam os dias atuais é ainda o amor, força única portadora de recursos salvadores.

Este é um ciclo que se encerra, dando início a outro, que se irradiará plentificador.

Os períodos de renovação fazem-se preceder por inumeráveis acontecimentos devastadores, nos mais diversos aspectos da natureza. O mesmo ocorre na área moral da humanidade.

Assim, não te desalentes, nem duvides do triunfo do bem. Não fiques, porém, inativo, aguardando que forças atavias operem miraculosamente sem a tua contribuição.

És importante no contato atuaL face ao que pense e como ajas.

Produze, portanto, com esforço bem direcionado, oferecendo o teu contributo valioso, por menos expressivo te pareça.

Não cedas o passo aos aventureiros da desordem.

Permanece no teu lugar realizando o que podes, deves e te cabe fazer.

*

Multa falta fazem Jesus e Sua doutrina no mundo.

Fala-se sobre Ele, discute-se-Lhe a mensagem, mas não se vive o ensinamento que dela deflui.

Sê tu quem confia e faz o melhor.

Se cada cristão decidido resolvesse por viver Jesus, a paisagem atual se modificaria, e refloresceria a primavera no planeta em convulsão.

Assim sendo, ama e contribui em favor do progresso, sem lamentação de qualquer natureza, em paz e confiança.

FRANCO, Divaldo Pereira. Momentos Enriquecedores. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL.

A lamentação dificulta o progresso do espírito


http://refletindooespiritismo.blogspot.com.br/2013/05/a-lamentacao-atrasa-o-progresso-do_30.html

A lamentação é um vício tão arraigado em nosso ser, que o praticamos sem mesmo sentir. Quando percebemos, já escorregamos no erro e nos pegamos em lamúrias e piedade própria.
Este vício nos faz perder um precioso tempo que deveríamos usar no progresso espiritual e planetário. Ao lamentarmos “queimamos nossos neurônios” com pensamentos destrutivos e deixamos passar, em vão, oportunidades preciosas de criação e trabalho engrandecedores.

Frequentemente, nós acreditamos que nossas provas são as mais difíceis e dignas de comiseração, e em alguns casos determinamos que são intrasponíveis. A lamentação nos conduz ao mundo do "Narciso sofredor e injustiçado",  nos torna cegos e, muitas vezes, nos afasta de Deus, que passamos a culpar pela nossa "má sorte".
A supervalorização continuada dos nossos problemas nos transforma em um "lamentador profissional" que não procura respostas, mas sim o palco, o público e a sensação de importância na vida de todos. Exaltamos o orgulho, faltamos com a caridade e, consequentemente, caimos nas teias da preguiça, já que, resolver problemas "dá muito trabalho".

Quando lamentamos, em pensamentos ou em palavras, aumentamos nossas vicissitudes enormemente, porque pensamentos e palavras têm forças criadoras. E a lamentação cria as formas-pensamento negativas que contaminam, como um vírus destrutivo, a nossa essência e os ambientes por onde passamos e vivemos, tornando-se uma força depressiva e de atração de irmãos, encarnados e desencarnados, em sofrimento e atraso moral.
Como parte de um processo natural e instintivo de auto-preservação, até os que nos são mais caros ao coração se retiram de nosso convívio, quando percebem que nós não estamos dispostos a melhorar, mas somente lamentar e contaminar tudo e todos. O vício do lamento nos afasta dos amigos que nos oferecem o ombro e suas palavras de conforto.

Jesus, o exemplo maior de resignação e fé, não se lamentou de sua, nada fácil, passagem pela Terra. Ele, que sofreu as mais cruéis blasfêmias e foi pregado ao madeiro infame, pediu que o Pai perdoasse seus algozes. Não queiramos, então, ser mais do que realmente somos. Sejamos humildes, pensemos positivo e mãos à obra para o progresso, dando passos mais largos em direção a Deus!
No lugar da lamentação, vamos dar chance à fé, à esperança e à oração sincera e espontânea. A oração, canal de comunicação direto com o Pai e seus Tarefeiros, acalma o coração doído e vacilante, e abre os olhos da alma para as soluções salutares dos nossos necessários problemas.

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Trecho do livro “Nosso Lar”, onde Clarêncio dá um “precioso aviso” a André Luiz, que acabara de chegar à colônia espiritual e ainda era presa fácil da lamentação e auto-piedade:
“- Aprenda, então, a não falar excessivamente de si mesmo, nem comente a própria dor. Lamentação denota enfermidade mental e enfermidade de curso laborioso e tratamento difícil. É indispensável criar pensamentos novos e disciplinar os lábios. Somente conseguiremos equilíbrio, abrindo o coração ao Sol da Divindade. Classificar o esforço necessário de imposição esmagadora, enxergar padecimentos onde há luta edificante, sói identificar indesejável cegueira dalma. Quanto mais utilize o verbo por dilatar considerações dolorosas, no círculo da personalidade, mais duros se tornarão os laços que o prendem a lembranças mesquinhas. O mesmo Pai que vela por sua pessoa, oferecendo-lhe teto generoso, nesta casa,  atenderá aos seus parentes terrestres. Devemos ter nosso agrupamento familiar como sagrada construção, mas sem esquecer que nossas famílias são seções da Família universal, sob a Direção Divina. Estaremos a seu lado para resolver dificuldades presentes e estruturar projetos de futuro, mas não dispomos do tempo para voltar a zonas estéreis de lamentação. Além disso, temos, nesta colônia, o compromisso de aceitar o trabalho mais áspero como bênção de realização, considerando que a Providência desborda amor, enquanto nós vivemos onerados de dívidas. Se deseja permanecer nesta casa de assistência, aprenda a pensar com justeza.

Nesse ínterim, secara-se-me o pranto e, chamado a brios pelo generoso instrutor, assumi diversa atitude, embora envergonhado da minha fraqueza.
- Não disputava você, na carne – prosseguiu Clarêncio, bondoso -, as vantagens naturais, decorrentes das boas situações? Não estimava a obtenção de recursos lícitos, ansioso de estender benefícios aos entes amados? Não se interessava pelas remunerações justas, pelas expressões de conforto, com possibilidade de atender à família? Aqui, o programa não é diferente. Apenas divergem os detalhes. Nos círculos carnais, a convenção e a garantia monetária; aqui, o trabalho e as aquisições definitivas do espírito imortal. Dor, para nós, significa possibilidade de enriquecer a alma; a luta constitui caminho para a divina realização. Compreendeu a diferença? As almas débeis, ante o serviço, deitam-se para se queixarem aos que passam; as fortes, porém, recebem o serviço como patrimônio sagrado, na movimentação do qual se preparam, a caminho da perfeição. Ninguém lhe condena a saudade justa, nem pretende estancar sua fonte de sentimentos sublimes. Acresce notar, todavia, que o pranto da desesperação não edifica o bem. Se ama, em verdade, a família terrena, é preciso bom ânimo para lhe ser útil.

Fez-se longa pausa. A palavra de Clarêncio levantara-me para elucubrações mais sadias.
Enquanto meditava a sabedoria da valiosa advertência, meu benfeitor, qual o pai que esquece a leviandade dos filhos para recomeçar serenamente a lição, tornou a perguntar com um belo sorriso:

- Então, como passa? Melhor?
Contente por me sentir desculpado, à maneira da criança que deseja aprender, respondi, confortado:

- Vou bem melhor, para melhor compreender a Vontade Divina.”
(Nosso Lar, capítulo 6 – pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier – editora FEB)

Fraternalmente!

Refletindo o Espiritismo
Posted by Gabriela Junqueira Balassiano

O PROBLEMA DA QUEIXA I

O PROBLEMA DA QUEIXA I
           

               Lamentar aquilo que não temos é desperdiçar aquilo que possuímos, afirma um antigo provérbio chinês, lembrando que esta máxima é válida para situações ou coisas, sentimentos ou posições sociais.
                O problema da queixa é que ela vai construindo uma personalidade naquele que usa da lamentação, como uma máscara sobre sua postura natural.
                Com o passar do tempo se permanecemos fazendo uso da queixa, ela é incorporada pela nossa postura natural que passa a ser queixosa.
                Uma vez que absorvemos a lamentação em nosso patrimônio comportamental ela, a queixa, começa a se exteriorizar através de nossos pensamentos e nossas palavras, passando assim a ser nossa característica pessoal, nossa marca.
                Este processo é perigoso pelo fato de que muitas vezes ele ocorre de maneira inconsciente, por automatismo. Reclamamos seguidas vezes, independente de termos razão ou não, e o que inicialmente é uma escolha ou um ato involuntário, torna-se um hábito.
                Desde a antiguidade, Sócrates asseverava de que somos escravos do hábito pelo fato de que ficamos presos àquilo que fazemos repetidas vezes.
                Por este fato, constantemente, aquele que reclama da vida ou das situações impostas por ela, não percebe que age assim pois reclamar passa a ser uma segunda natureza do indivíduo.
                Geralmente quando alguém diz a outra pessoa que ela reclama muito, que queixar-se passou a ser comum nas suas expressões, ela assusta-se crendo ser absurda tal situação.
                A reclamação é sempre uma surpresa àquele que a possui e que acabou por condicionar-se a ela.


Do livro: Terapia Antiqueixa – Roosevelt Andolphato Tiago

O PROBLEMA DA QUEIXA II
               

               Quando você sai dirigindo seu carro, de tanto passar por determinado caminho, ele ganha familiaridade em nossa mente assim, algumas vezes, o percorremos sem nos darmos conta do trajeto.
                Com nossos comportamentos acontece o mesmo. De tanto agir de determinada forma, ele passa a ser a diretriz das nossas ações ou a base onde elas se assentam para servir de ponto de partida para as demais situações.
                Partindo daí, tudo o que pensamos ou falamos sofre a influência da queixa e é assim que lamentar torna-se uma armadilha psicológica que aprisiona quem a possui. Estabelecer uma nova proposta comportamental exige esforço e um processo de reprogramação de nossas reações em torno dos acontecimentos da vida.
                Muitas vezes, reagimos às intempéries que nos ocorrem dizendo que não agüentamos mais a vida, entretanto, o que não agüentamos mais não é a vida mas nossa postura diante dela.
                Se admitimos que a vida é obra direta de Deus e sua precisão mostra claramente sua grandeza, ela, a vida, não pode ser o problema, é apenas a oportunidade de fazermos dela um problema ou não.
                Em boa definição, a pequenez moral do homem é marcada pelas suas horas de lamentação. Quanto mais lastimamos nossa vida, mais ela ganha uma aparência amarga e triste. O queixoso depõe constantemente contra a própria vida e sempre está achando culpados para isso, seja pessoas ou situações.
                Alguém poderia contestar afirmando que não é reclamação mas, sim, a verdade! Ora, não interessa o nome que vamos dar quando divulgamos ou mesmo exaltamos as situações menos felizes de nossa vida. O que não deu certo e usamos isso para justificar nossa situação, isso nos faz mal.
                O pessimismo, que é pai de toda reclamação, reflete sempre nossa incapacidade de lidar com a vida e conosco mesmo. Ao reclamar, nos colocamos pré-dispostos a adoecer do espírito até ao corpo que, afinal, reflete nossa condição interna.
                Toda lamentação espelha uma queda moral onde, responsáveis pelas próprias ações, somos impulsionados a agir pela realidade que criamos.
                Herdeiros de nós mesmos, esta realidade deve estar sempre em nossa mente a qualquer suspeita de queixa aparecer.


Do livro: Terapia Antiqueixa – Roosevelt Andolphato Tiago

Solução Simples

Solução Simples - Por Pai João de Aruanda
Pra que chorar?
Por que se lamentar?
O tempo que você gasta derramando lágrimas é o mesmo que você ganharia construindo algo de positivo em sua vida.
Você fica ai chorando e reclamando, curtindo raiva e magoa e quem ao menos sabe que você é o maior prejudicado? Primeiramente perde um tempo muito precioso com essa lamúria toda, depois, meu filho, você passa por chato e fraco diante daqueles que elege para ouvir suas mágoas. E depois? Bem, assim se lamentando, perde a oportunidade de dar a volta por cima e fazer alguma coisa realmente boa de sua vida.
Seu fígado funciona mal; você perde a noite de sono fazendo terapia com o travesseiro e, ao acordar, fica feio, com olheiras e de mau humor. Descobre então que seus problemas continuam os mesmos de antes e que perdeu a noite em vão.
Por isso, filho, pare com essa situação agora mesmo e arranque de você essa raiva. Vomite esse ódio e rancor, angústia e lamentação. Não permaneça mais tempo agasalhando dor.
Se você resolver agora identificar a causa de tanta angústia, choro e reclamação, aposto que não conseguirá mais saber a razão. É que você está acostumado a fazer tempestade em copo d’água. Cuidado, tem gente que se afoga nas próprias lágrimas.
Levante a cabeça e tome uma decisão inteligente. Aja com sabedoria. Você é filho de Deus e irmão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Tem uma vida inteira pela frente aguardando você, para ser vivida com qualidade. Não perca tempo com lamentações... Levanta-se e ande! Jesus espera você para transformar o mundo num lugar muito melhor, começando em você mesmo.
Em geral, a energia que se emprega para derramar lágrimas de lamentação é a mesma que você investe quando auxilia o próximo. Pense nisso, meu filho, e vá em frente. A felicidade aguarda por você.
Do Livro: Sabedoria de Preto-Velho
Psicografia de Robson Pinheiro, pelo espírito de João Cobú (Pai João de Aruanda)

Reclamações e Queixas (Joanna de Ângelis)

Reclamações e Queixas (Joanna de Ângelis)

Lenta, mas, sistematicamente, vai-se arraigando na personalidade do homem o hábito infeliz da queixa e da reclamação.

Insubordinado, em razão da predominância dos próprios instintos agressivos, o indivíduo sempre encontra motivos para apresentar-se insatisfeito.

Saúde ou doença, trabalho ou desemprego, alegria ou tristeza, calor ou frio, servem-lhe sempre de pretexto para queixar-se, para reclamar...

Instala-se, esse vício, fixando-se no comportamento, que se torna azedo e desagradável, ao tempo em que fomenta distonias íntimas, neuroses, abrindo campo para que se originem diversas enfermidades.

O queixoso padece de hipertrofia da esperança e do otimismo.

Atrai a desdita e sintoniza com amargura, passando a sofrer aquilo de que aparenta desejar libertar-se.

Para quem deseja encontrar, nunca faltam motivos de queixas e reclamações.

Estabelece, no teu cotidiano, o compromisso de solucionar dificuldades, ao invés de gerá-las, ou complicá-las quando se te apresentem.

Silencia o queixoso, propondo-lhe fazer o melhor que lhe esteja ao alcance em detrimento do tempo perdido em reclamações.

O azedume responde pela ideia malsã de tudo ver de forma negativa, engendrando mecanismos de falso martirológio.

O queixoso, normalmente, gosta da indolência e se compraz no pessimismo.

Põe sol e beleza nas tuas paisagens, passando de uma para outra área de ação sem o fardo do mau humor, efeito de algo desagradável que por acaso tenha-te acontecido na anterior.

Quem sabe confiar e trabalha, sempre alcança a meta que busca.

Joanna de Ângelis;
Psicografia: Divaldo Pereira Franco:
Do livro: Episódios Diários.

Evite a lamentação

Evite a lamentação

Antônio Moris Cury

Este é o título do capítulo 20 do excelente livro intitulado "Para uso diário", ditado pelo Espírito Joanes através do médium psicógrafo J. Raul Teixeira e publicado pela Editora Fráter Livros Espíritas, cujo texto pode ser encontrado nas páginas 111 e 112 da 1ª edição, que veio a lume em 1999.

Está dito no primeiro parágrafo que "Cada dia novo que o Senhor lhe oferta é bênção de incalculável valor, na trilha de sua nova reencarnação" (página 111), como de fato é mesmo, bastando que observemos, para se chegar a esta conclusão, que ninguém pode garantir que amanhã, por exemplo, estará vivo, na carne. Que estaremos vivos amanhã, ainda que fora do corpo físico, não resta a menor dúvida, porquanto todos nós, Espíritos, encarnados ou não, uma vez criados por Deus (nosso Pai Celestial, criador de todas as coisas e inteligência suprema do Universo), passamos a ser imortais e, portanto, viveremos por toda a eternidade.

E, por outro lado, a bênção é de incalculável valor, realmente, uma vez que teremos novas 24 horas pela frente, segundo a contagem humana do tempo, que nos permitirão múltiplas oportunidades e atividades, como, apenas para exemplificar, a de ser úteis, cumprindo as nossas obrigações, desempenhando a nossa tarefa com capricho, com esmero, seja ela qual for, contribuindo por esse modo para o equilíbrio das relações humanas, sem falar que, nestas mesmas 24 horas, poderemos corrigir falhas, erros, males e equívocos cometidos, ajustando-nos e reajustando-nos com as leis divinas ou naturais, mesmo que parcialmente.

A seguir, o Espírito Joanes esclarece: "Você está no mundo com o propósito de progredir, conforme acertou com seus Mentores Desencarnados, que o acompanham do Invisível" (página 111).

A frase, enxuta e direta, permite conclusões de grande valia para o nosso dia-a-dia. A propósito, o nome do livro, "Para uso diário", já diz tudo: são lições, advertências e esclarecimentos para nosso uso diário.

Com efeito, estamos no mundo para aprender e progredir. Como se sabe, o pro
gresso pode ser intelectual e moral, sendo que o progresso intelectual engendra o progresso moral. E será ótimo, excelente mesmo, quando ambos caminharem juntos, lado a lado.

Não é de graça, portanto, que se afirma ser a Terra uma escola, na qual todos nós nos encontramos matriculados para aprender, muito aprender, sobre todos os assuntos (ciências, filosofias, religiões, artes, etc.), a começar pelo aprendizado da fraternidade, que, uma vez consolidado, nos conduzirá a que tratemos a todos como nossos irmãos (que verdadeiramente o são do ponto de vista da vida verdadeira e permanente, a vida espiritual, já que somos todos filhos do mesmo Pai Celestial, que é Deus), fazendo aos outros o que gostaríamos que eles nos fizessem, com o que estaremos cumprindo o ensino máximo do Cristo, consubstanciado na célebre sentença: "Amar ao próximo como a si mesmo", sabendo-se que quem assim procede estará, exatamente por este motivo, amando a Deus sobre todas as coisas.

De outra parte, quando na erraticidade, nós concordamos com nossos Mentores Desencarnados, que nos acompanham do Invisível, que reencarnaríamos para progredir, para evoluir, intelectual e moralmente, a cuja Lei do Progresso, aliás, estamos todos subordinados, no mínimo, porque para atingirmos a perfeição relativa é absolutamente necessário que saibamos tudo. Tudo de tudo. E, como sabido, o destino final dos seres humanos é constituído da perfeição relativa e da felicidade suprema.

Também pelo trecho antes transcrito, fica fácil deduzir que toda reencarnação é precedida de planejamento, isto é, a reencarnação se dá com linhas básicas definidas anteriormente, vale dizer, se casaremos ou não; com quem, se for o caso; que profissão teremos; se teremos ou não filhos; em que cidade ou local reencarnaremos; quem serão os nossos familiares; em que contexto social, etc., quase tudo passível de modificação posterior à reencarnação, como decorrência de nosso livre-arbítrio, que permite de maneira ampla que tomemos as decisões que quisermos mas que, em contrapartida, torna-nos por elas responsáveis, e responsáveis pelas suas conseqüências, como é natural e absolutamente lógico.

Ademais disso, os Mentores Desencarnados nos acompanham do Invisível, como verdadeiros anjos da guarda, velando por nós como fazem os pais em relação aos filhos, inspirando-nos boas idéias, boa conduta, sugerindo-nos o melhor para o nosso progresso, para o nosso auto-aperfeiçoamento, vibrando quando tomamos as decisões certas e lastimando quando enveredamos pelos caminhos equivocados, mas que, em verdade, não podem e não devem fazer o que nos compete, com exclusividade. É necessário que façamos a nossa parte, e a façamos bem, do melhor modo possível ao nosso alcance.

Depois de discorrer sobre o tema, de maneira concisa (todo o texto do capítulo 20 da multicitada e importante obra, com efeito, é composto de apenas 42 pequenas linhas), o Espírito Joanes, pela mediunidade de J. Raul Teixeira, aconselha: "Evite a lamentação, uma vez que ela em nada lhe auxiliará. Não diminuirá o peso da sua cruz, nem dispensará as nuvens que estejam toldando, porventura, os seus horizontes" (páginas 111 e 112).

Não obstante muito evidente, a verdade é que nem sempre prestamos atenção em que a lamentação (a lamúria ou a reclamação, se preferirmos estes vocábulos) não resolve nenhum problema, nenhuma dificuldade. Muito ao contrário, pode até gerar agravação.

Com efeito, se a lamentação ou a reclamação resolvesse algum problema ou superasse qualquer dificuldade seria amplamente indicada como a nova e fantástica panacéia dos tempos modernos, como novíssima medicação para todos os males.

Mas, como muito bem nos advertiu o Espírito André Luiz, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, no pequeno-grande livro intitulado Agenda Cristã: "As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você" (28ª edição, FEB, 1991, página 120).

E lembrar, depois disto, que nós, de um modo geral, costumamos reclamar de tudo! E lembrar que, se não temos do que reclamar - hipótese raríssima, pouco encontradiça -, reclamamos do clima, seja porque chove muito, seja porque não chove, porque está calor ou porque está frio, porque venta muito ou porque o sol não aparece há vários dias, etc.!

É preciso e conveniente, portanto, que imponhamos silêncio sobre nossas eventuais reclamações (relembremos, com André Luiz, que elas nem mesmo conquistam a simpatia de quem nos está ouvindo), contribuindo, assim, para a harmonia do ambiente em que nos encontrarmos, tornando-nos pessoas mais agradáveis, de mais fácil convivência, palmilhando melhor, e cada vez melhor, enfim, o caminho da fraternidade.

(Jornal Mundo Espírita de Janeiro de 2001)

BASTA DE LAMENTAÇÕES, TENHA AMOR POR VOCÊ

http://espiritismo-piracicaba.blogspot.com.br/2012/09/basta-de-lamentacoes-tenha-amor-por-voce.html


Estimados amigos da doutrina espírita, companheiros de ideal, todos os dias vemos companheiros de jornada de vida, sejam eles amigos, ou parentes envolvidos em lamentações, em reclamações da vida, podemos entender que algumas situações saem do normal, saem até da nossa linha de suporte, porém o que isto vai nos agregar?

Como á ÁGUIA TEMOS QUE VIVER, LUTAR, SE RENOVAR, EVOLUIR, E NÃO SE LAMENTAR.

Posso falar isto aos senhores deste BLOG, porque eu fui vítima de "lamentações" e também trouxe para meu lado mesmo sendo médium, espíritos que se aproveitam desta falha psicológica que temos mediante grandes crises, ou como diz um querido amigo, mediante jornadas de "mares bravios".

Somente saberemos se somos um espírito digno de evolução, se suportamos, a dor, o sofrimento, a evolução, e lembro que as lamentações nos levam a caminhos mentais e espirituais muito perigosos.


Na obra Nas Fronteiras da Loucura, de Divaldo Franco, psicografia de Manoel Philomeno de Miranda, em suas páginas 279 e 280, lemos o seguinte sobre o tema:

A lamentação é portadora de miasmas que deprimem e intoxicam o paciente(espírito encarnado), mantendo-o em área de pessimismo.
Otimismo, alegria e esperança de dias melhores são também psicoterapias oportunas em qualquer problema e muito especialmente na faixa de comportamento mental. As religiões preconizam a confiança e a coragem, o perdão e a fé, a humildade e a paciência, logrando êxito com os seus fiéis. Sem dúvida essas técnicas de ação MORAL, ou virtudes, como se as queiram chamar, são excelentes processos de preservação do equilíbrio emocional.




Companheiras e companheiros, de vida, LAMENTAR, somente nos dará pertubações físicas, mentais e espirituais.
Desnecessário explicar aos leitores da nossas matérias, que o codificador desta doutrina, e outros companheiros, já deixaram claro, que o planeta terra, é infestado de espíritos, que nunca aceitaram a morte física.
São companheiros que ficaram presos a matéria, as lamentações de suas encarnações, aos vícios do sexo, da bebida, do erro, e que lutam para ficar no plano paralelo, como se ainda fossem vivos.
Hora, a partir disto podemos então crer, que se nossa faixa é de lamentação, é de choro, é de tristeza, é de lamurias, o que vamos atrair do nosso lado, bons espíritos?
Claro que não.
Estaremos trazendo estes companheiros, muitos que nada tem a ver com nossa jornada, e conosco, mas que vão encontrar nos muros de nossas lamentações, abrigo, para ficarem em nossa casa, ao nosso lado.
A consequência disto, é uma doença espiritual, muitas vezes que não tem nada a ver com Obsessor próprio, mas obsessores adquiridos, pelo simples fato, de estar á lamentar.
O que devemos fazer?
Simples, tenha sempre em sua casa, em sua pasta, em seu escritório, esta obra que ALLAN KARDEC, nos deixou, o EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.
Quando sentir a tristeza, a revolta, a magoa, e começar a se sentir sozinho, abra em uma das abençoadas páginas que KARDEC nos deu junto com os espíritos.
Quero lembrar que o Evangelho Espírita, é o mesmo dos católicos, e protestantes, tirando algumas coisas que a doutrina não acredita porque não foi DEUS quem escreveu a Bíblia, e sim homens, que foram proclamados profetas, ou até o eram, e portanto não temos uma palavra oficial do criador, apenas de seus mensageiros.
E Mensageiros estão certos ou equivocados, logo, KARDEC, pegou os evangelhos, mais lógicos que se pode confiar no livro santo, e os comentou com os espíritos, e vos deu uma explicação inclusive sobre o que quis dizer Jesus, em algumas situações.
A leitura deste livro nos momentos de angústia, alivia, sugiro em sua casa, que escolha a revelia, uma página, certamente, verá seu mentor atuando.
Na página escolhida a revelia verá um assunto que está ligado a sua lamentação, a sua dor, e portanto irá se acalmar com as palavras dos imortais, e dos seguidores de Jesus.
Assim os espíritos perturbados que você tiver atraído para perto de você, ao ver você novamente equilibrado, e com proteção espiritual, naturalmente se afasta.
Melhorando seu estado físico e mental, e logo espiritual, basta ter fé e faze-lo com sua fé.


Vemos homens e mulheres se lamentando pelo final de relações, de casamentos, de situações, e levando a um processo auto obsessivo, depressivo, o primeiro passo após a leitura do Evangelho Segundo o Espiritismo, é se perdoar, e lembrar, de nada vai adiantar se lamentar, se tivesse feito, a situação que o evolve em qualquer temática, de outro jeito, talvez o problema fosse mais grave.
Ao invés de se lamentar agradeça a dor que sente, a situação seja ela de que tipo for, pois só assim seu espírito está evoluindo.

Um conselho espírita meu amigo, minha amiga, pare com as lamentações, e o motivo claro do porque devem ouvir este meu convite, está na questão 255 da maior obra espírita de todos os tempos, O LIVRO DOS ESPÍRITOS.
Allan Kardec, o magnifico codificador, ali pergunta aos imortais: " Quando um espírito diz que sofre, de que natureza é seu sofrimento? "
E os imortais respondem objetivamente ao professor: " Angústias morais, que o torturam mais dolorosamente que os sofrimentos físicos "

Portanto, é fácil entender, que tanto na vida encarnada, como quando retornamos ao plano espiritual, seja de que forma for, e quando for, as lamentações, nos levarão a dores, dores da alma, que ficaram gravadas no perispírito de cada um, e isto nos trará angústias morais, algumas que vivemos aqui mesmo na Terra, e outros que nos perseguirão para a vida após a vida.
Precisamos desta bagagem do mal? 

Esta gravura acima mostra bem uma pessoa se "lamentando", em choro, em reclamações, por ter perdido a pessoa B, a situação X, não importa, ao se lamentar, ao se DEPRIMIR, ao levar sua mente a um vendaval de torturas, eis o tipo de companheiros desorientados que podem ficar perto, é isto que você quer para sua vida ?

Seja qual for seu "Mar Bravio" tenha fé, eis a melhor figura para ti, se imagine perdido no mar das dores da vida, e Jesus vindo te socorrer, ele virá sempre que você de posse da sua maior ferramenta ou seja, a fé, o chamar, e não só ele, virão com eles Espíritos do bem, que fazem parte de um sistema ao qual você merece estar, pois lembre Jesus disse, "vós sois Deuses", podem fazer o que faço ou até mesmo mais.
Onde está a diferença? Jesus tinha fé em Deus, Jesus nunca se lamentou, nunca deixou nada escrito, e nem mandou ninguém escrever por ele, ele fez o que tinha que ser feito, e sofreu pela escolha que tomou, poderia ter se dado um final na terra melhor, preferiu deixar a imagem da dor.
Porque?
Para que você acordasse, e visse que sua dor, por pior que seja, não é igual ao que ele te que se humilhar e passar quando não precisava, para lhe dar uma verdadeira lição de amor.

Hora minha amiga, meu amigo, de se levantarem do chão das lamentações, ergam vossas cabeças, o que passou passou, não voltará, nem o pior, nem o melhor.
Estamos aqui para viver a maior experiência de todos os tempos, a evolução de nosso espírito, por favor sem lamentações.

Noutra linda obra deste fantástico Divaldo Pereira Franco, também psicografia do espírito de Manoel Philomeno de Miranda, encontramos na página 67, este texto do espírito, assim descrito pelo médium:

"No Capítulo das auto obsessões aparece uma vasta gama de alienados, egoístas, narcisistas, hipocondríacos, exibicionistas etc, em cuja gênese da enfermidade se ficam complexas matrizes para a fascinação e subjugação que procedem dos espíritos infelizes que são afins ou vinculam-se por processos cármicos redentores."



Posso garantir á todos os meus leitores que pelo estudo que faço do LIVRO DOS ESPÍRITOS, e de tantas outras obras, todos os processos que passamos de depressão, de síndromes do pânico, de ódio, de revolta, começam pelas lamentações, como diria Chico Xavier, pela síndrome do "coitadinho ", portanto amados irmãos, irmãs, parem de se lamentar, e olhem para o lindo dia de hoje, agradeçam ao sol, a vida, a sua dor, a oportunidade de ainda estar aqui no planeta terra, depurando vossos erros do passado, e lembrem antes de se lamentar de ANDRÉ LUIZ, aqui neste mundo NÃO EXISTEM VÍTIMAS.

Luz e paz.


David Guilherme, 54, é espírita,
médium, pesquisador e divulgador
da doutrina espírita nos preceitos de
ALLAN KARDEC, e colabora com o
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