https://pt.slideshare.net/LARIRMAZARABATANA/palestra-sextadoena-e-cura
O mesmo tema, vários artigos, para ajudar a alguém que está preparando uma exposição ou estudando um assunto
Estudando o Espiritismo
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domingo, 9 de abril de 2017
O CÂNCER NA VISÃO ESPÍRITA
Hoje, a relação do espiritualismo com a ciência torna-se fundamental para entendermos e tratarmos doenças, como o câncer. É vital compreendermos que a cura começa na alma… Que é necessário tratar o doente e não somente a doença. Precisamos cuidar também do Espírito e não apenas do corpo. O câncer assusta, mas a Doutrina Espírita descortina informações, instrui, consola, orienta. Gera explicações lógicas para a dor. Aqui, falaremos dos aspectos científicos e espiritualistas do câncer.
Muitos profissionais, como o cirurgião Paulo Cesar Fructuoso, sabem perfeitamente que o Espírito é um agente importante no processo de tratamento e cura dos doentes. Essa ideia está presente em muitas culturas ao redor do mundo há séculos. A Filosofia Espírita está sempre a nos aguçar a visão e convidar à reflexão.
Logo, a relação do Espiritismo com a medicina hoje é fundamental para bem entendermos doenças, preveni-las e tratá-las. Especificamente sobre o câncer, aqui nos fala o médico, cirurgião, professor, palestrante e escritor Paulo Cesar Fructuoso. Reflitamos!
– A Doutrina nos faz entender ser sempre necessário um encontro preciso entre médicos, pacientes e Deus… Conhecer-se as realidades espiritualistas. Como isso, efetivamente, impulsiona aos avanços?
Paulo Cesar Fructuoso – O conhecimento das realidades espiritualistas ajuda, sem dúvida alguma, excepcionalmente à compreensão das causas extrafísicas da doença. Como conciliar a crença em um Deus infinitamente sábio, justo e bom com o surgimento de um tumor maligno em uma criança ainda no ventre materno? A tomografia computadorizada e a ressonância magnética estão permitindo esses diagnósticos assombrosos. Conheço alguns médicos que são absolutamente descrentes por não aceitarem essas incongruências. A compreensão racional e científica dessas aparentes injustiças seria de grande ajuda para médicos e pacientes na busca da cura, que começa na alma. Sabemos que há componentes psíquicos muito mais profundos, ainda inalcançáveis à ciência médica atual. Precisamos abrir a mente para a existência do Espírito, que é a verdadeira sede da vida e que não está no corpo físico.
– Nesse caso, aqui falamos também de causas de vidas passadas?
Paulo Cesar Fructuoso – Sim. Causas em vidas passadas. Para uma melhor compreensão de certas doenças, como o câncer, devemos sempre levar em conta aspectos científicos e aspectos espirituais. Certamente não é a primeira vez que estamos na Terra, nem será a última. Somos o produto exato do que fizemos, pensamos e falamos em vidas passadas. E somos nós que moldaremos nosso futuro de acordo com o comportamento atual. No dia em que a medicina comprovar a existência do Espírito, muitos véus que ocultam as causas dos insucessos terapêuticos cairão. Por que vacinamos nossos filhos contra doenças causadas por vírus e outros micro-organismos? Porque a ciência demonstrou que esses seres, imperceptíveis aos nossos sentidos, existem. Quando essa mesma ciência, através do desenvolvimento de equipamentos ultrassensíveis, demonstrar também a existência da alma, receptáculo da vida, muitas doenças poderão ser evitadas tão simplesmente pela mudança comportamental da humanidade.
– O que o senhor mais recomenda aos seus pacientes, às pessoas em geral?
Paulo Cesar Fructuoso – Que se afastem drasticamente dos hábitos sabidamente nocivos, como, por exemplo, o ato de fumar. Que mulheres e homens façam seus exames preventivos, sem postergar, tenham suas responsabilidades com o corpo físico, templo do Espírito. Cuidado com as radiações solares, principalmente os indivíduos de pele muito clara, e com sua alimentação. Eu, particularmente, há muitos anos me abstenho de carne animal, à exceção de peixe. Cuidado também com o excesso de álcool. E muito zelo com o próximo, com nossos sentimentos… A Filosofia Espírita nos mostra que sofremos sempre naquilo que, em algum momento, propiciamos sofrimento aos outros… E que nossos esforços em nos aprimorarmos moralmente, o cultivo dos bons pensamentos, atos e sentimentos, nos libertam e vão aos poucos limpando nosso perispírito, criando a saúde espiritual e, de acréscimo, a física.
Da Redação/ Revista do Espiritismo
*A íntegra desta matéria/entrevista encontra-se na edição nº1 da Revista do Espiritismo.
A DOENÇA NA VISÃO ESPÍRITA
A DOENÇA NA VISÃO ESPÍRITA
(matéria publicada na Folha Espírita em janeiro de 2006, no Espaço do Leitor)
Jorge Cecílio Daher Junior (AME-GO), Médico endocrinologista
Não sou médica, mas, como espírita e mãe de uma jovem de 19 anos com diabetes tipo 1 há dois anos, gostaria de conhecer o pensamento da Associação Médico-Espírita sobre o significado dessa deficiência.
(Rosaly Guimarães, Paulista - PE)
Prezada Rosaly. A Associação Médico-Espírita não se posiciona sobre doenças, mas tenta compreender os mecanismos da saúde e da doença sob a ótica do modelo médico-espírita. No caso do diabetes, que é uma doença de múltiplas facetas, utilizamos a compreensão que o modelo científico nos oferece para servir de base à compreensão médico-espírita do problema. Vamos lá então:
1) No diabetes, seja tipo 1, tipo 2 ou gestacional, existe uma “programação genética” para a redução das células que produzem insulina (essa redução é total no tipo 1 e quase total no tipo 2). Uma programação genética é efetivada quando existe uma combinação de fatores que propiciam a ativação dos genes envolvidos, e esses fatores envolvem o ambiente (fatores externos) e o tipo de reação que o organismo apresenta aos genes e ao ambiente (fatores internos). O fator “organismo” engloba os componentes psíquicos e espirituais.
2) A programação espiritual de uma doença envolve os centros de força do perispírito, que manifestarão, no “momento adequado”, alterações energéticas que sinalizarão para o corpo físico a reação da doença, ativando genes e componentes psíquicos; basta um “gatilho” do ambiente para o desenvolvimento de doenças. Quando adoecemos, manifestamos uma reação que se iniciou muito tempo antes da doença em si mesma. Estão em andamento várias pesquisas que buscam compreender o diabetes tipo 1 antes de sua manifestação, prevenindo a expressão da doença, usando marcadores genéticos, programação que existe antes da efetivação da doença, mas todas essas pesquisas encontram fatores limitantes. Analisando o papel dos centros de força no diabetes tipo 1, vamos com André Luiz, no livro No Mundo Maior, compreender que o centro Solar é responsável pela absorção das energias através dos alimentos, e também que o centro Esplênico atua como centro independente, mas profundamente interligado, servindo como uma espécie de filtro ao Solar. São os centros de força envolvidos no desenvolvimento do diabetes tipo 1, numa fase em que a doença ainda não se manifestou. O que é interessante e importante é você e sua filha saberem que novos tratamentos são acessíveis, que existem abordagens dietéticas que permitem cada vez mais uma alimentação próxima da normal (incluindo doces, no caso da Contagem de Carboidratos) e que não há castigo, mas oportunidade de crescimento espiritual. Compreendemos sua busca, como mãe, bem como o desconforto a que sua filha foi submetida pela manifestação do diabetes tipo 1.
Tenho 4l anos e, em setembro de 2001, fiz a primeira cirurgia de hérnia de hiato. Em janeiro de 2003 retirei as tireóides, pois havia um tumor em cada uma. Em agosto de 2004 fiz nova cirurgia de hérnia de hiato. Em março de 2005 surgiu uma diabetes mal explicada e fui internada com 639 de diabetes. Comecei meu tratamento para emagrecer e, em setembro de 2005, tive de ser internada com urgência, devido a um tumor maligno de retroperitônio, com 2.450 g. Após a sua retirada, fui informada de que as margens após a cirurgia estão livres de neoplasia maligna, porém terei de fazer uma provável quimioterapia adjuvante. Será que existe explicação? Sou uma pessoa estressada, tenho feito tratamentos espirituais e sei que preciso melhorar meu modo de vida, mas nunca falei com um médico espírita. O senhor acredita que nada acontece por acaso?
(Rosimeire Aparecida dos Santos Pardim, Santo André - SP)
Prezada Rose. Ao ler o texto que relata seu drama, logo relacionei com a história de duas pacientes que acompanho, muito parecida com a sua: uma sucessão de diagnósticos difíceis, de doenças sérias, tratamentos desgastantes e, curioso, com uma seqüência semelhante. Sim, nada acontece por acaso, mas por que as coisas acontecem? O Espiritismo, em sua vertente de Ciência compromissada com o Consolador, busca compreender o mecanismo de ação da Misericórdia Divina, e já nos faz perceber, com o auxílio das obras de Emmanuel e André Luiz, através de Chico Xavier, que as doenças chamadas cármicas (essa sucessão de doenças não se deu por acaso!) se manifestam como etapas finais de um processo de reequilíbrio do corpo espiritual. O perispírito, que é o veículo de expressão do espírito, permitindo o seu relacionamento com a dimensão material e astral, reflete a disposição da mente (espírito) que, em casos como o seu, pode refletir e traçar metas, com o auxílio de entidades generosas, e se percebeu em necessidade de reparação, de expressar no corpo físico possibilidades de crescimento espiritual através de doenças capazes de levar a um conhecimento maior de si mesmo (esse é o papel da dor, como diz Allan Kardec em A Gênese: “A dor é o aguilhão divino que impele o homem para frente na senda do progresso”). Seu sofrimento não é em vão, nem solitário, é ação da Misericórdia Divina, que, segundo Emmanuel, antecede a Justiça Divina e a atenua quando encontra o homem em trabalho de busca de si mesmo. Siga em frente, tenha o bom ânimo recomendado por Jesus. Você está vencendo etapas que muitos jamais ousaram iniciar! Mantenha-se em sintonia, continue com passes e água fluidificada e com a saudável prática da prece.
Doença e cura
Doença e cura
Orson Peter Carrara
Normalmente, quando a enfermidade aparece, buscamos o médico e/ou o medicamento esperando a cura da doença. Verdadeiramente colocamos toda a responsabilidade pelo restabelecimento da saúde nas mãos do médico ou na eficiência do medicamento. O mesmo medicamento, o mesmo médico, consegue curar alguns e em outros parece que não há qualquer efeito, embora o mesmo procedimento. Por que?
Seria o caso de perguntarmos o que estamos, nós mesmos, fazendo pela própria cura?
A enfermidade é um alerta, um sinal, um verdadeiro despertador para chamar a atenção para algo que está errado. Vem o desespero, a revolta, a inconformação ou o abatimento em muitos casos, piorando o quadro. Mas, chegamos a pensar o que a enfermidade está querendo nos dizer? E o que nós mesmos estamos fazendo para alterar esse quadro que se apresenta? Fazendo por nós mesmos, ao invés de colocarmos a cura na dependência de outras pessoas.
O mesmo ocorre com os atendimentos oferecidos pelos Centros Espíritas. Eles são buscados muitas vezes como se fossem recursos mágicos que resolvessem todos os problemas. Acabamos colocando a responsabilidade pelos nossos problemas em ombros alheios, o que convenhamos, não é ético, nem justo.
Pois todo esse oportuno assunto e sempre atual questionamento está desenvolvido de forma magistral, diria mesmo excelente, em conjunto com dois CDs, pela equipe da Arautos do Kardecismo, de São Paulo, onde o orador e médium espírita Reynaldo Leite desenvolve, repito magistralmente, abordagem sobre doença, cura e o posicionamento do enfermo perante a situação de doença, especialmente as terminais.
O trabalho é tão bom que consideramos devesse ser transmitido via rádio e até TV, para todo o país, se é que já não foi feito pela Rede Boa Nova de Rádio, em horário nobre. Principalmente considerando o expressivo número de enfermos sempre existentes em leitos de hospitais e mesmo em suas residências.
Inspirado mediunicamente, e claro, com seus próprios conhecimentos e experiência própria, pois que também enfrentando situação de enfermidade pessoal, o médium e conhecido orador soube abordar com muita lucidez e riqueza de informações o sempre oportuno tema. É trabalho que merece ser ouvido por todos, espíritas ou não, e especialmente presenteado para quem esteja enfermo. As orientações são muitas seguras, recordam o Evangelho e direcionam para uma postura de compreensão e positiva atitude diante das situações difíceis e dolorosas de uma enfermidade.
Para quem tiver interessado, o telefone para aquisição é 0 xx 11 296-5620. É impossível aprofundar os comentários em simples artigo, mas nosso desejo é que o trabalho seja amplamente conhecido e divulgado, pois poderá beneficiar muita gente. Os conhecimentos espíritas aí estão, à nossa disposição, e a capacidade de "mastigar" o assunto em profundidade para ofertar a todos nós, como rico material de estudo, é o grande mérito deste trabalho. Esperamos tenhamos sensibilizado o leitor para a importância desse conjunto de CDs.
Porém, já que citamos acima, vale dizer ainda que as abençoadas ondas emitidas pela Rede Boa Nova de Rádio é outro fabuloso recurso para mudança da mentalidade psíquica do Brasil. Abençoadas ondas que transmitem selecionada programação espírita. E de muita qualidade! Os espíritas temos que conhecer e divulgar este trabalho executado com tanta competência. Estimular até a instalação de antenas parabólicas nos Centros Espíritas para que a programação possa ser utilizada em horários disponíveis e possíveis pelos integrantes das instituições. E mais, como espíritas ou instituições, associarmo-nos ao Clube do Ouvinte (telefone gratuito 0800 12 18 38) para que a Rede possa se expandir ainda mais, oferecendo sempre com qualidade crescente a mensagem espírita, como já o vem fazendo.
A programação é excelente e precisa ser mais conhecida da família espírita. Atingindo todo Brasil, pois que transmitida via satélite, muita gente ainda não conhece. Os programas de utilidade pública, entrevistas, e toda a qualidade da programação entusiasmam aqueles que reconhecem a importância da divulgação espírita.
Mantida pela Fundação Espírita André Luiz, a rede atende pelo telefone 0 xx 11 6457-7000 e fax 0 xx 11 6457-8085. Há ainda o telefone do ouvinte, o 0 800 99 50 11 e o endereço postal é a caixa postal 46 CEP 07190-970, São Paulo-SP, ou ainda o e-mail rede@radioboanova.com.br. Mas há também o Clube do Ouvinte, através do telefone 0800-12 18 38, que dá oportunidade para o espírita associar-se à rede como contribuinte mensal nessa importante iniciativa de divulgação. A Revista Internacional de Espiritismo, editada em Matão, publicou em sua edição de setembro, reportagem de duas páginas sobre a Rede, inclusive orientando os procedimentos de sintonia.
O fato é que é muito agradável ouvir a Rede Boa Nova. A programação é variada, tem muita qualidade e melhor: divulga a Doutrina Espírita de maneira clara e objetiva. Estando presente em todo o Brasil, via satélite, facilita o intercâmbio do país nesta abençoada tarefa de divulgação. Conhecidos nomes do movimento espírita prestam sua colaboração na programação e oferecem valiosas oportunidades de estudo do Espiritismo, razão pela qual consideramos importante que a família esteja informada desta formidável realidade. São mesmo abençoadas ondas que podem estar em nossos lares. Basta conhecer...
Isto tudo faz lembrar o pioneiro da divulgação espírita pelo rádio, Cairbar Schutel, quando nos idos de 1936 transmitiu pela Rádio Cultura de Araraquara suas notáveis conferências, depois transformadas no livro Conferências Radiofônicas, disponível na Editora O Clarim.
O fato é que há muita angústia no mundo. Iniciamos o assunto falando de doenças, referindo-se aos CDs do Dr. Reynaldo Leite, e concluímos falando da Rede Boa Nova de Rádio, simplesmente para dizer o que todos já sabemos: tudo é uma questão de sintonia. E já que há algo bom para sintonizar, estejamos nesta onda, mas não nos esqueçamos de espalhar a boa notícia, estimulando pessoas e grupos para que também entrem nessa onda, melhorando o ambiente de seus lares com a mensagem espírita.
Orson Peter Carrara
Normalmente, quando a enfermidade aparece, buscamos o médico e/ou o medicamento esperando a cura da doença. Verdadeiramente colocamos toda a responsabilidade pelo restabelecimento da saúde nas mãos do médico ou na eficiência do medicamento. O mesmo medicamento, o mesmo médico, consegue curar alguns e em outros parece que não há qualquer efeito, embora o mesmo procedimento. Por que?
Seria o caso de perguntarmos o que estamos, nós mesmos, fazendo pela própria cura?
A enfermidade é um alerta, um sinal, um verdadeiro despertador para chamar a atenção para algo que está errado. Vem o desespero, a revolta, a inconformação ou o abatimento em muitos casos, piorando o quadro. Mas, chegamos a pensar o que a enfermidade está querendo nos dizer? E o que nós mesmos estamos fazendo para alterar esse quadro que se apresenta? Fazendo por nós mesmos, ao invés de colocarmos a cura na dependência de outras pessoas.
O mesmo ocorre com os atendimentos oferecidos pelos Centros Espíritas. Eles são buscados muitas vezes como se fossem recursos mágicos que resolvessem todos os problemas. Acabamos colocando a responsabilidade pelos nossos problemas em ombros alheios, o que convenhamos, não é ético, nem justo.
Pois todo esse oportuno assunto e sempre atual questionamento está desenvolvido de forma magistral, diria mesmo excelente, em conjunto com dois CDs, pela equipe da Arautos do Kardecismo, de São Paulo, onde o orador e médium espírita Reynaldo Leite desenvolve, repito magistralmente, abordagem sobre doença, cura e o posicionamento do enfermo perante a situação de doença, especialmente as terminais.
O trabalho é tão bom que consideramos devesse ser transmitido via rádio e até TV, para todo o país, se é que já não foi feito pela Rede Boa Nova de Rádio, em horário nobre. Principalmente considerando o expressivo número de enfermos sempre existentes em leitos de hospitais e mesmo em suas residências.
Inspirado mediunicamente, e claro, com seus próprios conhecimentos e experiência própria, pois que também enfrentando situação de enfermidade pessoal, o médium e conhecido orador soube abordar com muita lucidez e riqueza de informações o sempre oportuno tema. É trabalho que merece ser ouvido por todos, espíritas ou não, e especialmente presenteado para quem esteja enfermo. As orientações são muitas seguras, recordam o Evangelho e direcionam para uma postura de compreensão e positiva atitude diante das situações difíceis e dolorosas de uma enfermidade.
Para quem tiver interessado, o telefone para aquisição é 0 xx 11 296-5620. É impossível aprofundar os comentários em simples artigo, mas nosso desejo é que o trabalho seja amplamente conhecido e divulgado, pois poderá beneficiar muita gente. Os conhecimentos espíritas aí estão, à nossa disposição, e a capacidade de "mastigar" o assunto em profundidade para ofertar a todos nós, como rico material de estudo, é o grande mérito deste trabalho. Esperamos tenhamos sensibilizado o leitor para a importância desse conjunto de CDs.
Porém, já que citamos acima, vale dizer ainda que as abençoadas ondas emitidas pela Rede Boa Nova de Rádio é outro fabuloso recurso para mudança da mentalidade psíquica do Brasil. Abençoadas ondas que transmitem selecionada programação espírita. E de muita qualidade! Os espíritas temos que conhecer e divulgar este trabalho executado com tanta competência. Estimular até a instalação de antenas parabólicas nos Centros Espíritas para que a programação possa ser utilizada em horários disponíveis e possíveis pelos integrantes das instituições. E mais, como espíritas ou instituições, associarmo-nos ao Clube do Ouvinte (telefone gratuito 0800 12 18 38) para que a Rede possa se expandir ainda mais, oferecendo sempre com qualidade crescente a mensagem espírita, como já o vem fazendo.
A programação é excelente e precisa ser mais conhecida da família espírita. Atingindo todo Brasil, pois que transmitida via satélite, muita gente ainda não conhece. Os programas de utilidade pública, entrevistas, e toda a qualidade da programação entusiasmam aqueles que reconhecem a importância da divulgação espírita.
Mantida pela Fundação Espírita André Luiz, a rede atende pelo telefone 0 xx 11 6457-7000 e fax 0 xx 11 6457-8085. Há ainda o telefone do ouvinte, o 0 800 99 50 11 e o endereço postal é a caixa postal 46 CEP 07190-970, São Paulo-SP, ou ainda o e-mail rede@radioboanova.com.br. Mas há também o Clube do Ouvinte, através do telefone 0800-12 18 38, que dá oportunidade para o espírita associar-se à rede como contribuinte mensal nessa importante iniciativa de divulgação. A Revista Internacional de Espiritismo, editada em Matão, publicou em sua edição de setembro, reportagem de duas páginas sobre a Rede, inclusive orientando os procedimentos de sintonia.
O fato é que é muito agradável ouvir a Rede Boa Nova. A programação é variada, tem muita qualidade e melhor: divulga a Doutrina Espírita de maneira clara e objetiva. Estando presente em todo o Brasil, via satélite, facilita o intercâmbio do país nesta abençoada tarefa de divulgação. Conhecidos nomes do movimento espírita prestam sua colaboração na programação e oferecem valiosas oportunidades de estudo do Espiritismo, razão pela qual consideramos importante que a família esteja informada desta formidável realidade. São mesmo abençoadas ondas que podem estar em nossos lares. Basta conhecer...
Isto tudo faz lembrar o pioneiro da divulgação espírita pelo rádio, Cairbar Schutel, quando nos idos de 1936 transmitiu pela Rádio Cultura de Araraquara suas notáveis conferências, depois transformadas no livro Conferências Radiofônicas, disponível na Editora O Clarim.
O fato é que há muita angústia no mundo. Iniciamos o assunto falando de doenças, referindo-se aos CDs do Dr. Reynaldo Leite, e concluímos falando da Rede Boa Nova de Rádio, simplesmente para dizer o que todos já sabemos: tudo é uma questão de sintonia. E já que há algo bom para sintonizar, estejamos nesta onda, mas não nos esqueçamos de espalhar a boa notícia, estimulando pessoas e grupos para que também entrem nessa onda, melhorando o ambiente de seus lares com a mensagem espírita.
ESPIRITISMO E ENFERMIDADES
ESPIRITISMO E ENFERMIDADES
PARTE I: CIÊNCIAS E DOENÇAS
Baseando-se nos informes da Organização Mundial de Saúde, temos que: SAÚDE é o estado de completo bem-estar físico, mental, psíquico e social do indivíduo e DOENÇA é a falta ou pertubação da saúde.
As doenças têm por causa os agentes:
- químicos (fatores climáticos, físicos e químicos)
- biológicos (insetos vetores e riscos de contágio, bactérias, vírus e parasitas; alterações genéticas e degenerativas)
- psicossociais (fatores ambientais, psíquicos e sociais)
São fatores básicos para a manutenção da saúde (da normalidade funcional e equilíbrio orgânico): a resistência orgânica e a resistência natural, as quais se relacionam com as funções nutritivas, imunitárias, mecanismo de adaptação, funções psíquicas. Quanto às doenças, são de diferentes tipos: Cromossômicas, auto-imunes, degenerativas, genéticas, hereditárias, infecciosas, mentais, parasitárias, metabólicas.
PARTE II: ORIGEM ESPIRITUAL DAS DOENÇAS
“As doenças fazem parte das provas e vicissitudes da vida terrena, são inerentes à grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo). Sem desprezar nem contrariar as afirmativas da ciência, a Doutrina Espírita complementa nossos conhecimentos sobre saúde e doença com informações e esclarecimentos espirituais. Assim, ficamos sabendo:
- que a doença tem origem espiritual, decorre do estado evolutivo do ser e nunca acontece por acaso;
- que podemos enfermar por ação fluídica;
- o que devemos fazer para prevenir, superar ou como suportar a enfermidade.
DOENÇAS HEREDITÁRIAS
“As paixões e excessos de toda ordem semeiam em nós germes malsãos, às vezes hereditários.” (Allan Kardec). Quando herdamos uma doença, é por que:
- temos ligação espiritual anterior com os membros desta família;
- ou precisamos dessa situação como expiação;
- ou é uma prova para que sejamos levados a conhecer o problema e procurar solucioná-lo, ou aprender a suportá-lo, testemunhando fé, paciência, resignação.
DOENÇAS CONTAGIOSAS
Neste caso, permanecemos neste meio onde estas doenças se incidem também por necessidade de prova ou expiação, e temos no caso predisposição para o contágio em virtude de fragilidade em nosso perispírito ou por atos infelizes em anteriores existências.
ENFERMIDADES POR AÇÃO FLUÍDICA
“Sendo o perispírito dos encarnados de natureza idêntica à dos fluidos espirituais, ele os assimila com facilidade, como uma esponja se embebe de um líquido. Esses fluidos exercem sobre o perispírito uma ação tanto mais direta quanto, por sua expansão e irradiação, o perispírito com ele se confunde. Atuando esses fluidos sobre o perispírito, este, a seu turno reage sobre o organismo material com que se acha em contato molecular.” (Allan Kardec/ A Gênese)
* Por ação própria: pensando, sentindo, agindo, influímos sobre os fluidos do nosso perispírito e os efeitos fatalmente atingirão o corpo físico.
* Por influência de outros: é pelos fluidos que emanamos que atraímos os bons ou maus espíritos, os quais influenciarão com os seus sobre nós.
Em ambos os casos, podemos verificar que somos nós os únicos responsáveis pelo equilíbrio ou desequilíbrio energético de nossos corpos.
PARTE III: ENFERMIDADE E PREVENÇÃO
Quando nos perturbamos ou desequilibramos física ou espiritualmente de modo intenso e demorado, ocorre:
- desgaste fluídico, onde se consome muito fluido vital e não conseguimos produzir outros suficientes para se renovar.
- produzimos fluidos densos, mórbidos, doentios, onde estes maus fluidos se acumulam no perispírito e, aos poucos, são filtrados para as células do corpo físico, podendo levar um órgão, sistema ou aparelho a lesão ou mal funcionamento.
- quebra da resistência natural, o organismo fica mais exposto à eclosão de enfermidades ou a contraí-las do exterior.
“... o número de enfermidades essencialmente orgânicas, sem interferências psíquicas, é positivamente diminuto... A maioria das moléstias procede da alma, das profundezas do ser.
... quantas enfermidades pomposamente batizadas pela ciência médica não passam de estados vibratórios da mente em desequilíbrio.
... qualquer desarmonia interior atacará naturalmente o organismo em sua zona vulnerável. Um experimentar-lhe-á os efeitos no fígado, outro, nos rins e, ainda outro, no próprio sangue.
Em tese, todas as manifestações mórbidas se reduzem a desequilíbrio esse cuja causa repousa no mundo mental.” (Emmanuel , Vinhas de Luz, cap. CLVII)
Saúde é, principalmente, uma questão de manutenção do equilíbrio fluídico e doença, tem origem espiritual, nesta ou em vidas passadas.
É imprescindível cuidar do corpo físico, cultivar bons pensamentos e sentimentos, praticar o bem sempre.
“Se Deus não houvesse querido que os sofrimentos corporais se dissipassem ou abrandassem em certos casos, não teria posto ao nosso alcance meios de cura. A esse respeito, a sua solicitude, em conformidade com o instinto de conservação, indica que é dever nosso procurar esses meios e aplicá-los.” Allan Kardec
“Se, porém, mal grado aos nossos esforços não o conseguirmos, devemos suportar com resignação os nossos passageiros males. Lembremo-nos de que as lesões e chagas, frustrações e defeitos em nossa forma externa são remédios da alma que nós mesmos pedimos à farmácia de Deus.” (Emmanuel Seara dos Médiuns).
PARTE I: CIÊNCIAS E DOENÇAS
Baseando-se nos informes da Organização Mundial de Saúde, temos que: SAÚDE é o estado de completo bem-estar físico, mental, psíquico e social do indivíduo e DOENÇA é a falta ou pertubação da saúde.
As doenças têm por causa os agentes:
- químicos (fatores climáticos, físicos e químicos)
- biológicos (insetos vetores e riscos de contágio, bactérias, vírus e parasitas; alterações genéticas e degenerativas)
- psicossociais (fatores ambientais, psíquicos e sociais)
São fatores básicos para a manutenção da saúde (da normalidade funcional e equilíbrio orgânico): a resistência orgânica e a resistência natural, as quais se relacionam com as funções nutritivas, imunitárias, mecanismo de adaptação, funções psíquicas. Quanto às doenças, são de diferentes tipos: Cromossômicas, auto-imunes, degenerativas, genéticas, hereditárias, infecciosas, mentais, parasitárias, metabólicas.
PARTE II: ORIGEM ESPIRITUAL DAS DOENÇAS
“As doenças fazem parte das provas e vicissitudes da vida terrena, são inerentes à grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos.” (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo). Sem desprezar nem contrariar as afirmativas da ciência, a Doutrina Espírita complementa nossos conhecimentos sobre saúde e doença com informações e esclarecimentos espirituais. Assim, ficamos sabendo:
- que a doença tem origem espiritual, decorre do estado evolutivo do ser e nunca acontece por acaso;
- que podemos enfermar por ação fluídica;
- o que devemos fazer para prevenir, superar ou como suportar a enfermidade.
DOENÇAS HEREDITÁRIAS
“As paixões e excessos de toda ordem semeiam em nós germes malsãos, às vezes hereditários.” (Allan Kardec). Quando herdamos uma doença, é por que:
- temos ligação espiritual anterior com os membros desta família;
- ou precisamos dessa situação como expiação;
- ou é uma prova para que sejamos levados a conhecer o problema e procurar solucioná-lo, ou aprender a suportá-lo, testemunhando fé, paciência, resignação.
DOENÇAS CONTAGIOSAS
Neste caso, permanecemos neste meio onde estas doenças se incidem também por necessidade de prova ou expiação, e temos no caso predisposição para o contágio em virtude de fragilidade em nosso perispírito ou por atos infelizes em anteriores existências.
ENFERMIDADES POR AÇÃO FLUÍDICA
“Sendo o perispírito dos encarnados de natureza idêntica à dos fluidos espirituais, ele os assimila com facilidade, como uma esponja se embebe de um líquido. Esses fluidos exercem sobre o perispírito uma ação tanto mais direta quanto, por sua expansão e irradiação, o perispírito com ele se confunde. Atuando esses fluidos sobre o perispírito, este, a seu turno reage sobre o organismo material com que se acha em contato molecular.” (Allan Kardec/ A Gênese)
* Por ação própria: pensando, sentindo, agindo, influímos sobre os fluidos do nosso perispírito e os efeitos fatalmente atingirão o corpo físico.
* Por influência de outros: é pelos fluidos que emanamos que atraímos os bons ou maus espíritos, os quais influenciarão com os seus sobre nós.
Em ambos os casos, podemos verificar que somos nós os únicos responsáveis pelo equilíbrio ou desequilíbrio energético de nossos corpos.
PARTE III: ENFERMIDADE E PREVENÇÃO
Quando nos perturbamos ou desequilibramos física ou espiritualmente de modo intenso e demorado, ocorre:
- desgaste fluídico, onde se consome muito fluido vital e não conseguimos produzir outros suficientes para se renovar.
- produzimos fluidos densos, mórbidos, doentios, onde estes maus fluidos se acumulam no perispírito e, aos poucos, são filtrados para as células do corpo físico, podendo levar um órgão, sistema ou aparelho a lesão ou mal funcionamento.
- quebra da resistência natural, o organismo fica mais exposto à eclosão de enfermidades ou a contraí-las do exterior.
“... o número de enfermidades essencialmente orgânicas, sem interferências psíquicas, é positivamente diminuto... A maioria das moléstias procede da alma, das profundezas do ser.
... quantas enfermidades pomposamente batizadas pela ciência médica não passam de estados vibratórios da mente em desequilíbrio.
... qualquer desarmonia interior atacará naturalmente o organismo em sua zona vulnerável. Um experimentar-lhe-á os efeitos no fígado, outro, nos rins e, ainda outro, no próprio sangue.
Em tese, todas as manifestações mórbidas se reduzem a desequilíbrio esse cuja causa repousa no mundo mental.” (Emmanuel , Vinhas de Luz, cap. CLVII)
Saúde é, principalmente, uma questão de manutenção do equilíbrio fluídico e doença, tem origem espiritual, nesta ou em vidas passadas.
É imprescindível cuidar do corpo físico, cultivar bons pensamentos e sentimentos, praticar o bem sempre.
“Se Deus não houvesse querido que os sofrimentos corporais se dissipassem ou abrandassem em certos casos, não teria posto ao nosso alcance meios de cura. A esse respeito, a sua solicitude, em conformidade com o instinto de conservação, indica que é dever nosso procurar esses meios e aplicá-los.” Allan Kardec
“Se, porém, mal grado aos nossos esforços não o conseguirmos, devemos suportar com resignação os nossos passageiros males. Lembremo-nos de que as lesões e chagas, frustrações e defeitos em nossa forma externa são remédios da alma que nós mesmos pedimos à farmácia de Deus.” (Emmanuel Seara dos Médiuns).
Saúde, doença, enfermidade.
Saúde, doença, enfermidade.
Marta Antunes Moura
Organização Mundial da Saúde (OMS) é uma agência mundial especializada em saúde, fundada em 7 de abril de 1948 e subordinada à Organização das Nações Unidas, com sede em Genebra, Suíça. À época da criação da OMS, logo após a Segunda Guerra Mundial, havia a preocupação de elaborar uma definição positiva de saúde, que incluísse os aspectos alimentação, atividade física, acesso ao sistema de saúde e bem-estar social, sobretudo este, decorrente da devastação causada pela guerra e pela expectativa da paz que a Humanidade buscava.
Outros aspectos foram incorporados a essa ideia inicial: pela primeira vez uma organização internacional de saúde faz referência à saúde mental e a partir da década de 80 o sentido de ecologia foi incorporado à definição, que ficou assim: Saúde “é um estado de completo bem-estar físico, mental, social e ecológico, não consistindo somente da ausência de uma doença ou enfermidade”. 1,2,3
O fato de a Declaração da OMS considerar saúde como um estado de completo bem-estar passou a ser alvo de críticas logo que o conceito foi publicado, sendo interpretado por uma parcela de estudiosos como um ideal inatingível ou de pouca possibilidade de concretização. Supôs-se, até, que a definição conduziria a uma “medicalização” da existência humana e abusos por parte do Estado, a título de promover a saúde. Por outro lado, os defensores do conceito da OMS alegaram (e alegam) que a definição utópica de saúde é útil porque: 1o) destaca a necessidade de prevenção de doenças; 2o) considera o ser humano de forma integral; 3o) prioriza ações médicas e paramédicas, hospitalares e em nível de políticas de saúde; 4o) concede liberdade para o seu desenvolvimento em todos os níveis da organização social.2
Com base nesse referencial, no discurso de abertura das comemorações do Dia Mundial da Saúde, ocorridas em 7 de abril do ano em pauta, a OMS focaliza a saúde do idoso, assinalando que “uma boa saúde ao longo da vida pode ser acrescida de vida”.1 Destaca, igualmente, a importância de homens e mulheres idosos não só prolongarem o período de sua existência física, mas que tenham também uma vida produtiva. No final do discurso, proferido pela diretora geral da OMS, a chinesa Margaret Chan enfatiza: “no curso do século atual o mundo terá mais pessoas idosas que crianças. Teremos, então, que reinventar a velhice”.4
Durante as comemorações do Dia Mundial da Saúde, a OMS convida os profissionais de saúde e a população em geral para refletirem sobre o tipo de sociedade que está sendo construída no mundo atual. Lança um apelo aos dirigentes das nações e aos indivíduos comprometidos com os destinos da Humanidade, pedindo-lhes examinarem políticas e medidas que, efetivamente, são consideradas necessárias para adiar o envelhecimento da população e atendê-la privilegiando antes de tudo a saúde. Para se ter uma ideia geral do assunto, acredita-se que, somente na Europa, o número de pessoas com mais de 65 anos será o dobro entre 2010 e 2050.4
Faz-se necessário saber distinguir doença e enfermidade, vocábulos popularmente considerados sinônimos. O significado é diverso, não é a mesma coisa. As Ciências da Saúde designam doença como um distúrbio das funções de um órgão, da psique ou do organismo, visto como um todo, que pode estar associado a sintomas específicos. A doença é, pois, “condição de não estar bem.[...] Uma condição patológica do corpo, que apresenta um grupo de sinais e sintomas clínicos e de achados laboratoriais peculiares à condição e que classifica a condição como uma entidade anormal, diferente de outros estados orgânicos normais ou patogênicos”.5 Doença é sempre entendida como um distúrbio (patologia) tangível, que pode ser mensurado, e que é produzida por fatores externos (p. ex., infecções por microorganismos) ou por mal funcionamento interno do organismo (doenças autoimunes, metabólicas, genéticas, congênitas, traumáticas etc.), em geral revelados por sinais e sintomas. Sinais são alterações no organismo que podem indicar adoecimento, percebidas ou medidas por profissionais de saúde. Sintomas são alterações relatadas pelo paciente. Enfermidade, por outro lado, é uma manifestação individual e pessoal. Aquilo que o paciente sente ou percebe. Por exemplo: “uma pessoa pode ter uma doença séria, como a hipertensão, mas sem sentir dor ou sofrimento, e assim não estará enferma. Por outro lado, a pessoa pode estar extremamente enferma, p. ex., com histeria ou enfermidade mental, mas sem evidência de doença, segundo a avaliação das alterações patológicas do corpo”.5
Emmanuel faz os seguintes comentários a respeito do conceito de saúde:
Para o homem da Terra, a saúde pode significar o equilíbrio perfeito dos órgãos materiais; para o plano espiritual, todavia, a saúde é a perfeita harmonia da alma, para obtenção da qual, muitas vezes, há necessidade da contribuição preciosa das moléstias e deficiências transitórias na Terra.6
Segundo a Doutrina Espírita, qualquer doença ou enfermidade, por mais superficiais que sejam, têm raízes no Espírito, nas experiências vividas pelo Espírito:
As chagas da alma se manifestam através do envoltório humano. O corpo doente reflete o panorama interior do espírito enfermo. A patogenia é um conjunto de inferioridades do aparelho psíquico.7
Em outra oportunidade, Emmanuel, também nos lembra:
A doença sempre constitui fantasma temível no campo humano, qual se a carne fosse tocada de maldição; entretanto, podemos afiançar que o número de enfermidades, essencialmente orgânicas, sem interferências psíquicas, é positivamente diminuto. A maioria das moléstias procede da alma, das profundezas do ser. Não nos reportando à imensa caudal de provas expiatórias que invade inúmeras existências, em suas expressões fisiológicas, referimo-nos tão somente às moléstias que surgem, de inesperado, com raízes no coração. Quantas enfermidades pomposamente batizadas pela ciência médica não passam de estados vibratórios da mente em desequilíbrio? Qualquer desarmonia interior atacará naturalmente o organismo em sua zona vulnerável. Um experimentar-lhe-á os efeitos no fígado, outro, nos rins e, ainda outro, no próprio sangue. Em tese, todas as manifestações mórbidas se reduzem a desequilíbrio, desequilíbrio esse cuja causa repousa no mundo mental.8
Ante essas orientações, a cura das doenças e das enfermidades reside no próprio Espírito:
E é ainda na alma que reside a fonte primária de todos os recursos medicamentosos definitivos. A assistência farmacêutica do mundo não pode remover as causas transcendentes do caráter mórbido dos indivíduos. O remédio eficaz está na ação do
próprio espírito enfermiço.9
Ponderemos, contudo, que a despeito das doenças terem raízes espirituais, o homem pode e “deve mobilizar todos os recursos ao seu alcance em favor do seu equilíbrio orgânico. Por muito tempo ainda, a Humanidade não poderá prescindir da contribuição do clínico, do cirurgião, do farmacêutico, missionários do bem coletivo. O homem tratará da saúde do corpo até que aprenda a preservá-lo e defendê-lo, conservando a preciosa saúde de sua alma”.10
Sendo assim, os estados de saúde e doença estão diretamente relacionados às escolhas que o indivíduo faz, ao bom e mau uso do livre-arbítrio, uma vez que, na vida, a lei de causa e efeito funciona inexoravelmente, ainda que sempre atenuada pela misericórdia divina:
[...] é justo recordar que a criatura, durante a reencarnação, elege, automaticamente, para si mesma, grande parte das doenças que se lhe incorporam às preocupações.11
Em suma, a prevenção e o tratamento de doenças e de enfermidades restringem-se à prática do bem, que é “o único antídoto eficiente contra o império do mal em nós próprios”.12
Fonte Revista Reformador de SETEMBRO de 2012.
Referências:
1WHO – Organização Mundial da Saúde. Disponível em: <http://www.who.int/en/> ou em francês: <http://www.who.int/fr/index. html>.
2DEFINIÇÕES DE SAÚDE. Disponível em: <http://www.redehumanizasus.net/3589 definicoes-de-saude>.
3CLAYTON, L. Thomas. [Visiting Scientist Harvard University School of Public Health]. Dicionário médico enciclopédico taber. Trad. Fernando Gomes do Nascimento. 17. ed. brasileira. São Paulo: Manole, 2000. p. 1.583.
4DIA MUNDIAL DA SAÚDE. Disponível em: <http://www.euro.who.int/en/who-wea r e / w h d / w o r l d - h e a l t h - d a y - 2 0 1 2 / news/news/2012/03/healthy-ageing-infocus- on-world-health-day>.
5CLAYTON, L. Thomas. [Visiting Scientist Harvard University School of Public Health]. Dicionário médico enciclopédico taber. Trad. Fernando Gomes do Nascimento. 17. ed. brasileira. São Paulo: Manole, 2000. p. 524.
6XAVIER, Francisco C. O consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 28. ed. 5. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. Q. 95.
7______. ______. Q. 96.
8______. Vinha de luz. Pelo Espírito Emmanuel. ed. esp. 1. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. Cap. 157.
9______. O consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 28. ed. 5. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. Q. 96.
10______. ______. Q. 97.
11______. Religião dos espíritos. 21. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2010. Cap. Doenças escolhidas, p. 233.
Marta Antunes Moura
Organização Mundial da Saúde (OMS) é uma agência mundial especializada em saúde, fundada em 7 de abril de 1948 e subordinada à Organização das Nações Unidas, com sede em Genebra, Suíça. À época da criação da OMS, logo após a Segunda Guerra Mundial, havia a preocupação de elaborar uma definição positiva de saúde, que incluísse os aspectos alimentação, atividade física, acesso ao sistema de saúde e bem-estar social, sobretudo este, decorrente da devastação causada pela guerra e pela expectativa da paz que a Humanidade buscava.
Outros aspectos foram incorporados a essa ideia inicial: pela primeira vez uma organização internacional de saúde faz referência à saúde mental e a partir da década de 80 o sentido de ecologia foi incorporado à definição, que ficou assim: Saúde “é um estado de completo bem-estar físico, mental, social e ecológico, não consistindo somente da ausência de uma doença ou enfermidade”. 1,2,3
O fato de a Declaração da OMS considerar saúde como um estado de completo bem-estar passou a ser alvo de críticas logo que o conceito foi publicado, sendo interpretado por uma parcela de estudiosos como um ideal inatingível ou de pouca possibilidade de concretização. Supôs-se, até, que a definição conduziria a uma “medicalização” da existência humana e abusos por parte do Estado, a título de promover a saúde. Por outro lado, os defensores do conceito da OMS alegaram (e alegam) que a definição utópica de saúde é útil porque: 1o) destaca a necessidade de prevenção de doenças; 2o) considera o ser humano de forma integral; 3o) prioriza ações médicas e paramédicas, hospitalares e em nível de políticas de saúde; 4o) concede liberdade para o seu desenvolvimento em todos os níveis da organização social.2
Com base nesse referencial, no discurso de abertura das comemorações do Dia Mundial da Saúde, ocorridas em 7 de abril do ano em pauta, a OMS focaliza a saúde do idoso, assinalando que “uma boa saúde ao longo da vida pode ser acrescida de vida”.1 Destaca, igualmente, a importância de homens e mulheres idosos não só prolongarem o período de sua existência física, mas que tenham também uma vida produtiva. No final do discurso, proferido pela diretora geral da OMS, a chinesa Margaret Chan enfatiza: “no curso do século atual o mundo terá mais pessoas idosas que crianças. Teremos, então, que reinventar a velhice”.4
Durante as comemorações do Dia Mundial da Saúde, a OMS convida os profissionais de saúde e a população em geral para refletirem sobre o tipo de sociedade que está sendo construída no mundo atual. Lança um apelo aos dirigentes das nações e aos indivíduos comprometidos com os destinos da Humanidade, pedindo-lhes examinarem políticas e medidas que, efetivamente, são consideradas necessárias para adiar o envelhecimento da população e atendê-la privilegiando antes de tudo a saúde. Para se ter uma ideia geral do assunto, acredita-se que, somente na Europa, o número de pessoas com mais de 65 anos será o dobro entre 2010 e 2050.4
Faz-se necessário saber distinguir doença e enfermidade, vocábulos popularmente considerados sinônimos. O significado é diverso, não é a mesma coisa. As Ciências da Saúde designam doença como um distúrbio das funções de um órgão, da psique ou do organismo, visto como um todo, que pode estar associado a sintomas específicos. A doença é, pois, “condição de não estar bem.[...] Uma condição patológica do corpo, que apresenta um grupo de sinais e sintomas clínicos e de achados laboratoriais peculiares à condição e que classifica a condição como uma entidade anormal, diferente de outros estados orgânicos normais ou patogênicos”.5 Doença é sempre entendida como um distúrbio (patologia) tangível, que pode ser mensurado, e que é produzida por fatores externos (p. ex., infecções por microorganismos) ou por mal funcionamento interno do organismo (doenças autoimunes, metabólicas, genéticas, congênitas, traumáticas etc.), em geral revelados por sinais e sintomas. Sinais são alterações no organismo que podem indicar adoecimento, percebidas ou medidas por profissionais de saúde. Sintomas são alterações relatadas pelo paciente. Enfermidade, por outro lado, é uma manifestação individual e pessoal. Aquilo que o paciente sente ou percebe. Por exemplo: “uma pessoa pode ter uma doença séria, como a hipertensão, mas sem sentir dor ou sofrimento, e assim não estará enferma. Por outro lado, a pessoa pode estar extremamente enferma, p. ex., com histeria ou enfermidade mental, mas sem evidência de doença, segundo a avaliação das alterações patológicas do corpo”.5
Emmanuel faz os seguintes comentários a respeito do conceito de saúde:
Para o homem da Terra, a saúde pode significar o equilíbrio perfeito dos órgãos materiais; para o plano espiritual, todavia, a saúde é a perfeita harmonia da alma, para obtenção da qual, muitas vezes, há necessidade da contribuição preciosa das moléstias e deficiências transitórias na Terra.6
Segundo a Doutrina Espírita, qualquer doença ou enfermidade, por mais superficiais que sejam, têm raízes no Espírito, nas experiências vividas pelo Espírito:
As chagas da alma se manifestam através do envoltório humano. O corpo doente reflete o panorama interior do espírito enfermo. A patogenia é um conjunto de inferioridades do aparelho psíquico.7
Em outra oportunidade, Emmanuel, também nos lembra:
A doença sempre constitui fantasma temível no campo humano, qual se a carne fosse tocada de maldição; entretanto, podemos afiançar que o número de enfermidades, essencialmente orgânicas, sem interferências psíquicas, é positivamente diminuto. A maioria das moléstias procede da alma, das profundezas do ser. Não nos reportando à imensa caudal de provas expiatórias que invade inúmeras existências, em suas expressões fisiológicas, referimo-nos tão somente às moléstias que surgem, de inesperado, com raízes no coração. Quantas enfermidades pomposamente batizadas pela ciência médica não passam de estados vibratórios da mente em desequilíbrio? Qualquer desarmonia interior atacará naturalmente o organismo em sua zona vulnerável. Um experimentar-lhe-á os efeitos no fígado, outro, nos rins e, ainda outro, no próprio sangue. Em tese, todas as manifestações mórbidas se reduzem a desequilíbrio, desequilíbrio esse cuja causa repousa no mundo mental.8
Ante essas orientações, a cura das doenças e das enfermidades reside no próprio Espírito:
E é ainda na alma que reside a fonte primária de todos os recursos medicamentosos definitivos. A assistência farmacêutica do mundo não pode remover as causas transcendentes do caráter mórbido dos indivíduos. O remédio eficaz está na ação do
próprio espírito enfermiço.9
Ponderemos, contudo, que a despeito das doenças terem raízes espirituais, o homem pode e “deve mobilizar todos os recursos ao seu alcance em favor do seu equilíbrio orgânico. Por muito tempo ainda, a Humanidade não poderá prescindir da contribuição do clínico, do cirurgião, do farmacêutico, missionários do bem coletivo. O homem tratará da saúde do corpo até que aprenda a preservá-lo e defendê-lo, conservando a preciosa saúde de sua alma”.10
Sendo assim, os estados de saúde e doença estão diretamente relacionados às escolhas que o indivíduo faz, ao bom e mau uso do livre-arbítrio, uma vez que, na vida, a lei de causa e efeito funciona inexoravelmente, ainda que sempre atenuada pela misericórdia divina:
[...] é justo recordar que a criatura, durante a reencarnação, elege, automaticamente, para si mesma, grande parte das doenças que se lhe incorporam às preocupações.11
Em suma, a prevenção e o tratamento de doenças e de enfermidades restringem-se à prática do bem, que é “o único antídoto eficiente contra o império do mal em nós próprios”.12
Fonte Revista Reformador de SETEMBRO de 2012.
Referências:
1WHO – Organização Mundial da Saúde. Disponível em: <http://www.who.int/en/> ou em francês: <http://www.who.int/fr/index. html>.
2DEFINIÇÕES DE SAÚDE. Disponível em: <http://www.redehumanizasus.net/3589 definicoes-de-saude>.
3CLAYTON, L. Thomas. [Visiting Scientist Harvard University School of Public Health]. Dicionário médico enciclopédico taber. Trad. Fernando Gomes do Nascimento. 17. ed. brasileira. São Paulo: Manole, 2000. p. 1.583.
4DIA MUNDIAL DA SAÚDE. Disponível em: <http://www.euro.who.int/en/who-wea r e / w h d / w o r l d - h e a l t h - d a y - 2 0 1 2 / news/news/2012/03/healthy-ageing-infocus- on-world-health-day>.
5CLAYTON, L. Thomas. [Visiting Scientist Harvard University School of Public Health]. Dicionário médico enciclopédico taber. Trad. Fernando Gomes do Nascimento. 17. ed. brasileira. São Paulo: Manole, 2000. p. 524.
6XAVIER, Francisco C. O consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 28. ed. 5. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. Q. 95.
7______. ______. Q. 96.
8______. Vinha de luz. Pelo Espírito Emmanuel. ed. esp. 1. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. Cap. 157.
9______. O consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 28. ed. 5. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. Q. 96.
10______. ______. Q. 97.
11______. Religião dos espíritos. 21. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2010. Cap. Doenças escolhidas, p. 233.
Saúde e doença à luz da Doutrina Espírita
Saúde e doença à luz da Doutrina Espírita
A Organização Mundial de Saúde diz que:
- saúde é completo bem estar físico, mental e social;
- doença é a falta ou a perturbação desse estado.
Sem desprezar nem contrariar as afirmativas da Ciência quanto aos fatores por ela conhecidos que asseguram a saúde ou levam à enfermidade, o Espiritismo levanta o aspecto espiritual da questão, trazendo esclarecimentos importantes a respeito, tais como:
1. A doença não acontece por acaso, ela tem uma origem espiritual.
De fato, não podemos atribuir ao acaso a doença que nos atinja, pois não existe acaso no Universo, que é inteiramente regido por leis divinas, naturais, perfeitas e imutáveis.
A origem espiritual da doença explica-se assim:
a) a ação insuficiente ou desequilibrada do espírito (do próprio enfermo ou por influência de outrem, como na obsessão) poderá prejudicar o perispírito, desarmonizando-o, deixando-o em carência vibratória;
b) como o perispírito influi sobre o corpo físico, com o qual está em íntima e constante relação, transmitirá a ele essa desarmonia ou carência vibratória;
c) o corpo, por sua vez, ficando prejudicado, apresentará a doença, ou permitirá a eclosão daquela que já trazia em estado potencial, ou não conseguirá evitar que se instale a que lhe vier do exterior.
Portanto, ainda que não tenha causa evidente ou pareça ser somente um problema físico, a doença sempre tem, basicamente, uma origem espiritual, sendo que a causa poderá ter se dado na existência atual ou em encarnação anterior.
Jesus afirmava haver relação espírito-corpo nas enfermidades quando, ao curar alguém, lhe dizia: "os teus pecados estão perdoados." Por "pecados" entendemos "desequilíbrios espirituais", cujos efeitos Jesus sanava.
2. A doença guarda relação com o estado evolutivo do ser.
É devido ao nosso atual estágio de evolução que:
a) nascemos na Terra, mundo em que a matéria é grosseira e há doenças. Ex.: gripe, catapora, etc.;
b) aproveitamos para reencarnar em determinada família em que a hereditariedade causa certa doença ou a ela predispõe, para ressarcir débitos (a não ser que tenhamos condições espirituais para superá-las, podendo nos tornar auxiliares de nossos familiares). Ex.: cegueira;
c) trazemos, em nosso perispírito, determinação ou predisposição para alguma doença, como consequência da ação espiritual por nós exercida em vidas anteriores. Ex: quem lesou o pulmão com o cigarro, estará predisposto a doenças relacionadas com o pulmão, como asma, bronquite, tuberculose, etc.;
d) habitamos obrigatoriamente determinado meio ambiente, que é favorável ou não a enfermidades;
e) sabemos ou não como cuidar do corpo, prevenir enfermidades, e a isso nos aplicamos ou não.
Kardec: "As doenças fazem parte das provas e vicissitudes da vida terrena são inerentes à grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos. As paixões e excessos de toda ordem semeiam em nós germens malsãos e às vezes hereditárias."
É, ainda, conforme nossa evolução espiritual que:
a) exercemos efeitos fluídicos bons ou maus sobre o nosso perispírito, que repercutem no corpo físico;
b) atraímos bons espíritos, que nos influenciam com seus fluidos benéficos, ou espíritos maus, sofredores, de fluidos maléficos ou enfermiços.
Para nós, espíritos encarnados na Terra, as doenças ainda continuarão a ser fato inevitável, porque inerentes ao nosso presente estado evolutivo, por enquanto necessárias ao nosso desenvolvimento intelecto-moral. O Espiritismo não só nos informa sobre a origem espiritual das doenças. Revela-nos, também, os meios espirituais de as prevenir, superar ou suportar.
Quando é que a enfermidade tende a aparecer?
Quando nos perturbamos ou desequilibramos física ou espiritualmente, de modo intenso e demorado (por nós mesmos ou sob influência alheia), pois com o desgaste fluídico ou a assimilação de fluidos maus (de outros ou do ambiente) a resistência natural é quebrada, ficando o organismo mais exposto à eclosão de enfermidade ou a contraí-las do exterior.
"Sendo o perispírito dos encarnados de natureza idêntica à dos fluidos espirituais, ele os assimila com facilidade, como uma esponja se embebe de um líquido. Esses fluidos exercem sobre o perispírito uma ação tanto mais direta, quanto, por sua expansão e sua irradiação, o perispírito com eles se confunde."
"Atuando esses fluidos sobre o perispírito, este, a seu turno, reage sobre o organismo material com que se acha em contato molecular. Se os eflúvios são de boa natureza, o corpo ressente uma impressão salutar; se são maus, a impressão é penosa. Se são permanentes e enérgicos, os eflúvios maus podem ocasionar desordens físicas; não é outra a causa de certas enfermidades." Allan Kardec
Como evitar enfermidades
Para nos prevenirmos espiritualmente das enfermidades, além de cuidar do corpo, cultivemos os bons pensamentos e sentimentos, e pratiquemos somente o bem e nunca o mal.
Se, apesar de nossos cuidados, a enfermidade aparecer:
a) Encaremo-la como um alerta ou uma advertência quanto à nossa conduta atual, ou, como consequência do passado exigindo reajuste para voltarmos ao equilíbrio;
b) Não compliquemos mais a situação com tristeza e desânimo, revolta ou agressividade;
c) Busquemos na Medicina e nos recursos espirituais o alívio possível e, quem sabe, até mesmo a cura;
("Se Deus não houvesse querido que os sofrimentos corporais se dissipassem ou abrandassem em certos casos, não teria posto ao nosso alcance meios de cura.")
("A esse respeito, a sua solicitude, em conformidade com o instinto de conservação, indica que é dever nosso procurar esses meios e aplicá-los.")
(". . . façamos o que de nós depende para melhorarmos as nossas condições atuais.")
d) Procuremos nos conscientizar quanto ao que causou a enfermidade e modifiquemos para melhor o nosso comportamento (a fim de evitar o prosseguimento do mal e sem instalação mais profunda); apliquemo-nos no bom emprego de nossas possibilidades de ação, apesar das limitações que a enfermidade nos imponha (a fim de compensar o desequilíbrio já causado, manter o equilíbrio nas áreas não comprometidas e adquirir merecimento para ser socorrido espiritualmente.
("Não peques mais, para que não te suceda algo pior." – Jesus)
É possível curar pela ação fluídica?
Sim, pois são de natureza fluídica tanto o perispírito como o corpo físico e o espírito pode agir sobre os fluidos. É por ação fluídica que se dá a "cura espiritual", quer seja obtida por via mediúnica, ou através de passes, água fluidificada, irradiações ou, mesmo, de uma simples oração.
"A oração da fé salvará o enfermo", diz Tiago (5:15) e Kardec explica:
"A prece, que é um pensamento, quando fervorosa, ardente, feita com fé, produz o efeito de uma magnetização, não só chamando o concurso dos bons Espíritos, mas dirigindo ao doente uma salutar corrente fluídica."
"Curai os enfermos", dizia Jesus aos discípulos (Mt 10:8), conclamando-os a fazer curar por ação fluídica. Numerosos são, no Evangelho, os relatos sobre Jesus e seus apóstolos curando assim. Allan Kardec examina alguns deles no capítulo XV; de "A Gênese", mostrando que Jesus não fazia milagres, mas curava pela ação fluídica.
O agente da cura pode ser um encarnado ou desencarnado pois todos os espíritos tem no seu próprio perispírito um reservatório de fluidos (bons ou maus) e os emanam podendo direcioná-los a outros seres.
Os fluidos bons podem servir como agente terapêutico.
É muito comum a faculdade de curar por influência fluídica e pode desenvolver-se por meio do exercício.
Quem estiver saudável e equilibrado pode beneficiar fluidicamente os enfermos (com passes, irradiações, água fluidificada, etc.)
Aprendendo e executando, desenvolverá seu potencial de ação sobre os fluidos.
A mediunidade de cura, porém, bem mais rara, é espontânea e se caracteriza "pela energia e instantaneidade da ação."
O médium de cura age "pelo simples contato, pela imposição das mãos, pelo olhar, por um gesto, mesmo sem o concurso de qualquer medicamento."
O poder curativo estará na razão direta:
1. da pureza dos fluidos produzidos (o que depende das qualidades morais, pureza das intenções, etc.)
2. da energia da vontade (o desejo ardente de ajudar provoca maior emissão fluídica e dá ao fluido maior força de penetração)
3. da ação do pensamento (dirigindo os fluidos na sua aplicação).
Para que a cura se dê:
1. o fluido, como matéria terapêutica, tem de atingir a matéria orgânica a fim de repará-la;
2. a corrente fluídica pode ser dirigida para o local enfermo pela vontade do curador (que age como bomba calcante);
3. ou pode ser atraída pelo desejo ardente e confiança do enfermo (que age como bomba aspirante);
4. às vezes, é necessária a simultaneidade das duas ações e, doutras, basta uma só.
A fé é uma força atrativa; quem não a possui, opõe à corrente fluídica uma força repulsiva ou, pelo menos de inércia, que paralisa ou dificulta a ação fluídica.
Podemos entender, agora, porque Jesus, ao curar alguém, dizia: "Se tiverdes fé" ou "A tua fé te salvou."
A ação fluídica cura qualquer doença?
"Fundada em leis naturais", a faculdade de curar "tem limites traçados pelas mesmas." A ação fluídica pode: "dar sensibilidade a um órgão existente, fazer dissolver e desaparecer um obstáculo ao movimento e à percepção, cicatrizar uma ferida, porque então o fluido se torna um verdadeiro agente terapêutico; mas é evidente que não pode remediar a ausência ou a destruição de um órgão."
"Há, pois, doenças fundamentalmente incuráveis, e seria ilusão crer que a mediunidade curadora vá livrar a humanidade de todas as suas enfermidades."
Todas as pessoas podem ser curadas?
É lícito buscar a cura. Mas não se pode exigi-la, porque dependerá:
a) das condições de atração e fixação dos fluidos curadores por quem os irá receber (fé, afinidade fluídica);
b) do merecimento ou necessidade espiritual do enfermo.
Quando uma pessoa tem merecimento, ou sua existência precisa continuar, ou as tarefas a seu cargo exigem boa saúde, a cura poderá ocorrer em qualquer tempo e lugar e, até mesmo, sem intermediários (aparentemente, porque ajuda espiritual sempre terá havido). Mas, às vezes, o bem do doente está em continuar sofrendo aquela dor ou limitação que o reajusta e equilibra espiritualmente; então, pensamos que, nossa prece não foi ouvida; mas a prece sempre terá produzido algum benefício (alívio, conforto, calma, coragem).
A doença é uma terapêutica da alma, dentro do mecanismo da evolução humana. É a filtragem, no corpo, dos efeitos prejudiciais dos desequilíbrios espirituais. Funciona, também, como processo que induz à reflexão e disciplina. Enquanto não produziu seus efeitos benéficos, não deve ser suprimida.
De todos os enfermos que o procuravam, Jesus curou somente aqueles em quem os efeitos purificadores da enfermidade já haviam atingido seu objetivo reequilibrante, ou aqueles que já apresentavam condições para receberem esse auxílio no corpo físico.
Diz Divaldo P.Franco: "Muitas vezes Jesus aplicou a terapia para diminuir as mazelas humanas, contudo, sempre dizendo aos recém curados: vai e não voltes a pecar . . . isto é, não se comprometa moral e emocionalmente, para que não lhe aconteça algo pior. Só existe doenças porque há doentes. No instante em que se renove interiormente, o indivíduo não terá mais doenças. Libertamo-nos de uma doença, sendo acometidos por outra, em virtude dos fenômenos cármicos, por nossas dívidas. O Espiritismo tem sido mais um consultório para atender corpos do que uma Doutrina de psicoterapia para libertar almas: não que isso seja negativo, mas não é fundamental. O médium curador é um indivíduo que possui uma energia típica podendo trabalhar nas células, fazendo com que a pessoa recupere o equilíbrio momentaneamente perdido. Poderá atuar no campo da degenerescência celular, contribuir na área psicológica, psiquiátrica, tendo como fundamento essencial trabalhar o ser como indivíduo integral, para, em se transformando, não ter necessidade de depurar-se através da dor e, ao contrário de sofrer, amar. As dívidas que tenha, resgatará pelo bem que realize e, não, pelas lágrimas que verta."
Referências bibliográficas:
Obras Básicas da Codificação Espírita – Allan Kardec (Gên/ESE/LE/LM);
Apostila no.6 de estudos do GEAK – Rudymara.
A Organização Mundial de Saúde diz que:
- saúde é completo bem estar físico, mental e social;
- doença é a falta ou a perturbação desse estado.
Sem desprezar nem contrariar as afirmativas da Ciência quanto aos fatores por ela conhecidos que asseguram a saúde ou levam à enfermidade, o Espiritismo levanta o aspecto espiritual da questão, trazendo esclarecimentos importantes a respeito, tais como:
1. A doença não acontece por acaso, ela tem uma origem espiritual.
De fato, não podemos atribuir ao acaso a doença que nos atinja, pois não existe acaso no Universo, que é inteiramente regido por leis divinas, naturais, perfeitas e imutáveis.
A origem espiritual da doença explica-se assim:
a) a ação insuficiente ou desequilibrada do espírito (do próprio enfermo ou por influência de outrem, como na obsessão) poderá prejudicar o perispírito, desarmonizando-o, deixando-o em carência vibratória;
b) como o perispírito influi sobre o corpo físico, com o qual está em íntima e constante relação, transmitirá a ele essa desarmonia ou carência vibratória;
c) o corpo, por sua vez, ficando prejudicado, apresentará a doença, ou permitirá a eclosão daquela que já trazia em estado potencial, ou não conseguirá evitar que se instale a que lhe vier do exterior.
Portanto, ainda que não tenha causa evidente ou pareça ser somente um problema físico, a doença sempre tem, basicamente, uma origem espiritual, sendo que a causa poderá ter se dado na existência atual ou em encarnação anterior.
Jesus afirmava haver relação espírito-corpo nas enfermidades quando, ao curar alguém, lhe dizia: "os teus pecados estão perdoados." Por "pecados" entendemos "desequilíbrios espirituais", cujos efeitos Jesus sanava.
2. A doença guarda relação com o estado evolutivo do ser.
É devido ao nosso atual estágio de evolução que:
a) nascemos na Terra, mundo em que a matéria é grosseira e há doenças. Ex.: gripe, catapora, etc.;
b) aproveitamos para reencarnar em determinada família em que a hereditariedade causa certa doença ou a ela predispõe, para ressarcir débitos (a não ser que tenhamos condições espirituais para superá-las, podendo nos tornar auxiliares de nossos familiares). Ex.: cegueira;
c) trazemos, em nosso perispírito, determinação ou predisposição para alguma doença, como consequência da ação espiritual por nós exercida em vidas anteriores. Ex: quem lesou o pulmão com o cigarro, estará predisposto a doenças relacionadas com o pulmão, como asma, bronquite, tuberculose, etc.;
d) habitamos obrigatoriamente determinado meio ambiente, que é favorável ou não a enfermidades;
e) sabemos ou não como cuidar do corpo, prevenir enfermidades, e a isso nos aplicamos ou não.
Kardec: "As doenças fazem parte das provas e vicissitudes da vida terrena são inerentes à grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos. As paixões e excessos de toda ordem semeiam em nós germens malsãos e às vezes hereditárias."
É, ainda, conforme nossa evolução espiritual que:
a) exercemos efeitos fluídicos bons ou maus sobre o nosso perispírito, que repercutem no corpo físico;
b) atraímos bons espíritos, que nos influenciam com seus fluidos benéficos, ou espíritos maus, sofredores, de fluidos maléficos ou enfermiços.
Para nós, espíritos encarnados na Terra, as doenças ainda continuarão a ser fato inevitável, porque inerentes ao nosso presente estado evolutivo, por enquanto necessárias ao nosso desenvolvimento intelecto-moral. O Espiritismo não só nos informa sobre a origem espiritual das doenças. Revela-nos, também, os meios espirituais de as prevenir, superar ou suportar.
Quando é que a enfermidade tende a aparecer?
Quando nos perturbamos ou desequilibramos física ou espiritualmente, de modo intenso e demorado (por nós mesmos ou sob influência alheia), pois com o desgaste fluídico ou a assimilação de fluidos maus (de outros ou do ambiente) a resistência natural é quebrada, ficando o organismo mais exposto à eclosão de enfermidade ou a contraí-las do exterior.
"Sendo o perispírito dos encarnados de natureza idêntica à dos fluidos espirituais, ele os assimila com facilidade, como uma esponja se embebe de um líquido. Esses fluidos exercem sobre o perispírito uma ação tanto mais direta, quanto, por sua expansão e sua irradiação, o perispírito com eles se confunde."
"Atuando esses fluidos sobre o perispírito, este, a seu turno, reage sobre o organismo material com que se acha em contato molecular. Se os eflúvios são de boa natureza, o corpo ressente uma impressão salutar; se são maus, a impressão é penosa. Se são permanentes e enérgicos, os eflúvios maus podem ocasionar desordens físicas; não é outra a causa de certas enfermidades." Allan Kardec
Como evitar enfermidades
Para nos prevenirmos espiritualmente das enfermidades, além de cuidar do corpo, cultivemos os bons pensamentos e sentimentos, e pratiquemos somente o bem e nunca o mal.
Se, apesar de nossos cuidados, a enfermidade aparecer:
a) Encaremo-la como um alerta ou uma advertência quanto à nossa conduta atual, ou, como consequência do passado exigindo reajuste para voltarmos ao equilíbrio;
b) Não compliquemos mais a situação com tristeza e desânimo, revolta ou agressividade;
c) Busquemos na Medicina e nos recursos espirituais o alívio possível e, quem sabe, até mesmo a cura;
("Se Deus não houvesse querido que os sofrimentos corporais se dissipassem ou abrandassem em certos casos, não teria posto ao nosso alcance meios de cura.")
("A esse respeito, a sua solicitude, em conformidade com o instinto de conservação, indica que é dever nosso procurar esses meios e aplicá-los.")
(". . . façamos o que de nós depende para melhorarmos as nossas condições atuais.")
d) Procuremos nos conscientizar quanto ao que causou a enfermidade e modifiquemos para melhor o nosso comportamento (a fim de evitar o prosseguimento do mal e sem instalação mais profunda); apliquemo-nos no bom emprego de nossas possibilidades de ação, apesar das limitações que a enfermidade nos imponha (a fim de compensar o desequilíbrio já causado, manter o equilíbrio nas áreas não comprometidas e adquirir merecimento para ser socorrido espiritualmente.
("Não peques mais, para que não te suceda algo pior." – Jesus)
É possível curar pela ação fluídica?
Sim, pois são de natureza fluídica tanto o perispírito como o corpo físico e o espírito pode agir sobre os fluidos. É por ação fluídica que se dá a "cura espiritual", quer seja obtida por via mediúnica, ou através de passes, água fluidificada, irradiações ou, mesmo, de uma simples oração.
"A oração da fé salvará o enfermo", diz Tiago (5:15) e Kardec explica:
"A prece, que é um pensamento, quando fervorosa, ardente, feita com fé, produz o efeito de uma magnetização, não só chamando o concurso dos bons Espíritos, mas dirigindo ao doente uma salutar corrente fluídica."
"Curai os enfermos", dizia Jesus aos discípulos (Mt 10:8), conclamando-os a fazer curar por ação fluídica. Numerosos são, no Evangelho, os relatos sobre Jesus e seus apóstolos curando assim. Allan Kardec examina alguns deles no capítulo XV; de "A Gênese", mostrando que Jesus não fazia milagres, mas curava pela ação fluídica.
O agente da cura pode ser um encarnado ou desencarnado pois todos os espíritos tem no seu próprio perispírito um reservatório de fluidos (bons ou maus) e os emanam podendo direcioná-los a outros seres.
Os fluidos bons podem servir como agente terapêutico.
É muito comum a faculdade de curar por influência fluídica e pode desenvolver-se por meio do exercício.
Quem estiver saudável e equilibrado pode beneficiar fluidicamente os enfermos (com passes, irradiações, água fluidificada, etc.)
Aprendendo e executando, desenvolverá seu potencial de ação sobre os fluidos.
A mediunidade de cura, porém, bem mais rara, é espontânea e se caracteriza "pela energia e instantaneidade da ação."
O médium de cura age "pelo simples contato, pela imposição das mãos, pelo olhar, por um gesto, mesmo sem o concurso de qualquer medicamento."
O poder curativo estará na razão direta:
1. da pureza dos fluidos produzidos (o que depende das qualidades morais, pureza das intenções, etc.)
2. da energia da vontade (o desejo ardente de ajudar provoca maior emissão fluídica e dá ao fluido maior força de penetração)
3. da ação do pensamento (dirigindo os fluidos na sua aplicação).
Para que a cura se dê:
1. o fluido, como matéria terapêutica, tem de atingir a matéria orgânica a fim de repará-la;
2. a corrente fluídica pode ser dirigida para o local enfermo pela vontade do curador (que age como bomba calcante);
3. ou pode ser atraída pelo desejo ardente e confiança do enfermo (que age como bomba aspirante);
4. às vezes, é necessária a simultaneidade das duas ações e, doutras, basta uma só.
A fé é uma força atrativa; quem não a possui, opõe à corrente fluídica uma força repulsiva ou, pelo menos de inércia, que paralisa ou dificulta a ação fluídica.
Podemos entender, agora, porque Jesus, ao curar alguém, dizia: "Se tiverdes fé" ou "A tua fé te salvou."
A ação fluídica cura qualquer doença?
"Fundada em leis naturais", a faculdade de curar "tem limites traçados pelas mesmas." A ação fluídica pode: "dar sensibilidade a um órgão existente, fazer dissolver e desaparecer um obstáculo ao movimento e à percepção, cicatrizar uma ferida, porque então o fluido se torna um verdadeiro agente terapêutico; mas é evidente que não pode remediar a ausência ou a destruição de um órgão."
"Há, pois, doenças fundamentalmente incuráveis, e seria ilusão crer que a mediunidade curadora vá livrar a humanidade de todas as suas enfermidades."
Todas as pessoas podem ser curadas?
É lícito buscar a cura. Mas não se pode exigi-la, porque dependerá:
a) das condições de atração e fixação dos fluidos curadores por quem os irá receber (fé, afinidade fluídica);
b) do merecimento ou necessidade espiritual do enfermo.
Quando uma pessoa tem merecimento, ou sua existência precisa continuar, ou as tarefas a seu cargo exigem boa saúde, a cura poderá ocorrer em qualquer tempo e lugar e, até mesmo, sem intermediários (aparentemente, porque ajuda espiritual sempre terá havido). Mas, às vezes, o bem do doente está em continuar sofrendo aquela dor ou limitação que o reajusta e equilibra espiritualmente; então, pensamos que, nossa prece não foi ouvida; mas a prece sempre terá produzido algum benefício (alívio, conforto, calma, coragem).
A doença é uma terapêutica da alma, dentro do mecanismo da evolução humana. É a filtragem, no corpo, dos efeitos prejudiciais dos desequilíbrios espirituais. Funciona, também, como processo que induz à reflexão e disciplina. Enquanto não produziu seus efeitos benéficos, não deve ser suprimida.
De todos os enfermos que o procuravam, Jesus curou somente aqueles em quem os efeitos purificadores da enfermidade já haviam atingido seu objetivo reequilibrante, ou aqueles que já apresentavam condições para receberem esse auxílio no corpo físico.
Diz Divaldo P.Franco: "Muitas vezes Jesus aplicou a terapia para diminuir as mazelas humanas, contudo, sempre dizendo aos recém curados: vai e não voltes a pecar . . . isto é, não se comprometa moral e emocionalmente, para que não lhe aconteça algo pior. Só existe doenças porque há doentes. No instante em que se renove interiormente, o indivíduo não terá mais doenças. Libertamo-nos de uma doença, sendo acometidos por outra, em virtude dos fenômenos cármicos, por nossas dívidas. O Espiritismo tem sido mais um consultório para atender corpos do que uma Doutrina de psicoterapia para libertar almas: não que isso seja negativo, mas não é fundamental. O médium curador é um indivíduo que possui uma energia típica podendo trabalhar nas células, fazendo com que a pessoa recupere o equilíbrio momentaneamente perdido. Poderá atuar no campo da degenerescência celular, contribuir na área psicológica, psiquiátrica, tendo como fundamento essencial trabalhar o ser como indivíduo integral, para, em se transformando, não ter necessidade de depurar-se através da dor e, ao contrário de sofrer, amar. As dívidas que tenha, resgatará pelo bem que realize e, não, pelas lágrimas que verta."
Referências bibliográficas:
Obras Básicas da Codificação Espírita – Allan Kardec (Gên/ESE/LE/LM);
Apostila no.6 de estudos do GEAK – Rudymara.
DOENÇAS NA VISÃO ESPÍRITA
DOENÇAS NA VISÃO ESPÍRITA
A doença não acontece por acaso, ela tem uma origem espiritual? De fato, não podemos atribuir ao acaso a doença que nos atinja, pois não existe acaso no Universo, que é inteiramente regido por leis divinas, naturais, perfeitas e imutáveis. Ainda que não tenha causa evidente ou pareça ser somente um problema físico, a doença sempre tem, basicamente, uma origem espiritual, sendo que a causa poderá ter se dado na existência atual ou em encarnação anterior.
A doença guarda relação com o estado evolutivo do ser? Sim. É devido ao nosso atual estágio de evolução que: Nascemos na Terra, mundo em que a matéria é grosseira e há doenças. Ex.: gripe, catapora, etc.; aproveitamos para reencarnar em determinada família em que a hereditariedade causa certa doença ou a ela predispõe, para ressarcir débitos (a não ser que tenhamos condições espirituais para superá-las, podendo nos tornar auxiliares de nossos familiares). Ex.: cegueira; trazemos, em nosso perispírito, determinação ou predisposição para alguma doença, como conseqüência da ação espiritual por nós exercida em vidas anteriores. Ex: quem lesou o seu pulmão com o cigarro, estará predisposto a doenças relacionadas com o pulmão, como asma, bronquite, tuberculose, etc.; habitamos obrigatoriamente em determinado meio ambiente, que é favorável ou não a enfermidades; sabemos ou não como cuidar do corpo, prevenir enfermidades, e a isso nos aplicamos ou não.
Kardec: "As doenças fazem parte das provas e vicissitudes da vida terrena são inerentes à grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos. As paixões e excessos de toda ordem semeiam em nós gérmens malsãos, às vezes hereditários."
É, ainda, conforme nossa evolução espiritual que: Exercemos efeitos fluídicos bons ou maus sobre o nosso perispírito, que repercutem no corpo físico; atraímos bons espíritos, que nos influenciam com seus fluidos benéficos, ou espíritos maus, sofredores, de fluidos maléficos ou enfermiços.
Para nós, espíritos encarnados na Terra, as doenças ainda continuarão a ser fato inevitável, porque inerentes ao nosso presente estado evolutivo, por enquanto necessário ao nosso desenvolvimento intelecto-moral. O Espiritismo não só nos informa sobre a origem espiritual das doenças. Revela-nos, também, os meios espirituais de as prevenir, superar ou suportar.
Quando é que a enfermidade tende a aparecer? Quando nos perturbamos ou desequilibramos física ou espiritualmente, de modo intenso e demorado (por nós mesmos ou sob influência alheia), pois com o desgaste fluídico ou a assimilação de fluidos maus (de outros ou do ambiente) a resistência natural é quebrada, ficando o organismo mais exposto à eclosão de enfermidade ou a contraí-las do exterior.
Como evitar enfermidades? Além de cuidar do corpo evitando vicíos de entorpecentes, alucinógenos, alimentação excessiva, etc.; cultivemos os bons pensamentos e sentimentos, e pratiquemos somente o bem e nunca o mal.
E se, apesar de nossos cuidados, a enfermidade aparecer? Encaremo-la como um alerta ou uma advertência quanto à nossa conduta atual, ou, como consequência do passado exigindo reajuste para voltarmos ao equilíbrio; não compliquemos mais a situação com tristeza e desânimo, revolta ou agressividade; busquemos na Medicina e nos recursos espirituais o alívio possível e, quem sabe, até mesmo a cura; "se Deus não houvesse querido que os sofrimentos corporais se dissipassem ou abrandassem em certos casos, não teria posto ao nosso alcance meios de cura."; procuremos nos conscientizar quanto ao que causou a enfermidade e modifiquemos para melhor o nosso comportamento (a fim de evitar o prosseguimento do mal e sem instalação mais profunda); apliquemo-nos no bom emprego de nossas possibilidades de ação, apesar das limitações que a enfermidade nos imponha a fim de compensar o desequilíbrio já causado, manter o equilíbrio nas áreas não comprometidas e adquirir merecimento para ser socorrido espiritualmente.
"Não peques mais, para que não te suceda algo pior." - Jesus
A doença não acontece por acaso, ela tem uma origem espiritual? De fato, não podemos atribuir ao acaso a doença que nos atinja, pois não existe acaso no Universo, que é inteiramente regido por leis divinas, naturais, perfeitas e imutáveis. Ainda que não tenha causa evidente ou pareça ser somente um problema físico, a doença sempre tem, basicamente, uma origem espiritual, sendo que a causa poderá ter se dado na existência atual ou em encarnação anterior.
A doença guarda relação com o estado evolutivo do ser? Sim. É devido ao nosso atual estágio de evolução que: Nascemos na Terra, mundo em que a matéria é grosseira e há doenças. Ex.: gripe, catapora, etc.; aproveitamos para reencarnar em determinada família em que a hereditariedade causa certa doença ou a ela predispõe, para ressarcir débitos (a não ser que tenhamos condições espirituais para superá-las, podendo nos tornar auxiliares de nossos familiares). Ex.: cegueira; trazemos, em nosso perispírito, determinação ou predisposição para alguma doença, como conseqüência da ação espiritual por nós exercida em vidas anteriores. Ex: quem lesou o seu pulmão com o cigarro, estará predisposto a doenças relacionadas com o pulmão, como asma, bronquite, tuberculose, etc.; habitamos obrigatoriamente em determinado meio ambiente, que é favorável ou não a enfermidades; sabemos ou não como cuidar do corpo, prevenir enfermidades, e a isso nos aplicamos ou não.
Kardec: "As doenças fazem parte das provas e vicissitudes da vida terrena são inerentes à grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos. As paixões e excessos de toda ordem semeiam em nós gérmens malsãos, às vezes hereditários."
É, ainda, conforme nossa evolução espiritual que: Exercemos efeitos fluídicos bons ou maus sobre o nosso perispírito, que repercutem no corpo físico; atraímos bons espíritos, que nos influenciam com seus fluidos benéficos, ou espíritos maus, sofredores, de fluidos maléficos ou enfermiços.
Para nós, espíritos encarnados na Terra, as doenças ainda continuarão a ser fato inevitável, porque inerentes ao nosso presente estado evolutivo, por enquanto necessário ao nosso desenvolvimento intelecto-moral. O Espiritismo não só nos informa sobre a origem espiritual das doenças. Revela-nos, também, os meios espirituais de as prevenir, superar ou suportar.
Quando é que a enfermidade tende a aparecer? Quando nos perturbamos ou desequilibramos física ou espiritualmente, de modo intenso e demorado (por nós mesmos ou sob influência alheia), pois com o desgaste fluídico ou a assimilação de fluidos maus (de outros ou do ambiente) a resistência natural é quebrada, ficando o organismo mais exposto à eclosão de enfermidade ou a contraí-las do exterior.
Como evitar enfermidades? Além de cuidar do corpo evitando vicíos de entorpecentes, alucinógenos, alimentação excessiva, etc.; cultivemos os bons pensamentos e sentimentos, e pratiquemos somente o bem e nunca o mal.
E se, apesar de nossos cuidados, a enfermidade aparecer? Encaremo-la como um alerta ou uma advertência quanto à nossa conduta atual, ou, como consequência do passado exigindo reajuste para voltarmos ao equilíbrio; não compliquemos mais a situação com tristeza e desânimo, revolta ou agressividade; busquemos na Medicina e nos recursos espirituais o alívio possível e, quem sabe, até mesmo a cura; "se Deus não houvesse querido que os sofrimentos corporais se dissipassem ou abrandassem em certos casos, não teria posto ao nosso alcance meios de cura."; procuremos nos conscientizar quanto ao que causou a enfermidade e modifiquemos para melhor o nosso comportamento (a fim de evitar o prosseguimento do mal e sem instalação mais profunda); apliquemo-nos no bom emprego de nossas possibilidades de ação, apesar das limitações que a enfermidade nos imponha a fim de compensar o desequilíbrio já causado, manter o equilíbrio nas áreas não comprometidas e adquirir merecimento para ser socorrido espiritualmente.
"Não peques mais, para que não te suceda algo pior." - Jesus
Doenças na visão espírita - links
http://casadeemmanuel.org.br/entrevista_roberto_lucio.html
http://www.verdadeluz.com.br/as-origens-das-enfermidades-sob-visao-espirita/
http://www.espiritoimortal.com.br/espiritismo-e-as-doencas/
http://bvespirita.com/Apostila%2006%20-%20Doencas%20e%20Curas%20(Grupo%20de%20Estudo%20Allan%20Kardec).pdf
http://www.verdadeluz.com.br/as-origens-das-enfermidades-sob-visao-espirita/
http://www.espiritoimortal.com.br/espiritismo-e-as-doencas/
http://bvespirita.com/Apostila%2006%20-%20Doencas%20e%20Curas%20(Grupo%20de%20Estudo%20Allan%20Kardec).pdf
Saúde e doença à luz da doutrina espírita
Saúde e doença à luz da doutrina espírita
José Carlos Pereira Jotz
Doença e saúde se referem ao estado em que se encontram as pessoas e não ao estado de órgãos ou partes do corpo. O corpo físico nunca está só doente ou só saudável, já que nele se
expressam realmente as informações da consciência.
O corpo de um ser humano vivo deve seu funcionamento ao espírito que o habita. Quando as várias funções corporais se desenvolvem em conjunto dentro de uma harmonia, ele se encontra num estado que denominamos de saúde.
Se uma função falha, ela compromete a harmonia do todo e então falamos que ele se encontra em um estado de doença. A doença é a perda relativa da harmonia. Esta perturbação da harmonia acontece em nível de consciência, que é a parte espiritual do ser, enquanto o corpo é a forma de apresentação desta desarmonia.
O nosso “não consciente” envia mensagens ao nosso “consciente”, sob a forma de tensões ou sofrimentos físicos e emocionais. Procurando “silenciar” esta tentativa de comunicação, utilizamos medicamentos para acabar com os sintomas, sem perceber o que gerou os mesmos.
Para se dar conta de onde está situada a causa inicial, médicos e pacientes precisam aprender não apenas a perceber o que é visível na luz, mas também identificar o que está escondido na sombra.
Médicos e pacientes precisam aprender a perceber onde está a causa inicial porque tem o papel de orientar. Se não souberem a causa, irão tratar apenas a consequência. Pacientes, porque são os principais interessados e responsáveis por sua cura.
Origem da desarmonia no períspirito:
Sabemos todos que o períspirito é preexistente e sobrevivente à morte do corpo material, transmitindo suas vontades ao corpo físico e as impressões do corpo físico ao espírito;
Que o envoltório carnal se modela e as células se agrupam de acordo com a forma perispiritual;
Que as qualidades ou defeitos, faltas, abusos e vícios de existências passadas registrados no
Períspirito reaparecem no corpo físico como enfermidades e moléstias.
Inúmeras almas já renascem “adoecidas”, ou seja, com os componentes psíquicos enfermiços. Em grande parte dos casos, o componente inicial desta enfermidade é a falta de auto amor.
O amar a si mesmo ainda é uma lição que todos temos de aprender. Muitas reencarnações têm por objetivo precípuo restabelecer o desejo de viver e recuperar a alegria de sentir-se em paz. Uma consequência da falta do auto amor é a depressão.
Do conceito espírita Depressão é cansaço de viver, é não aceitar a vida como ela é.
É a “doença prisão” que cassa a liberdade da criatura rebelde, viciada em ter seus caprichos atendidos.
É uma intimação de leis da vida convocando a alma a mudanças inadiáveis.
Em tese, depressão é a reação da alma que não aceitou sua realidade pessoal como ela é estabelecendo um desajuste interior que a incapacita para viver plenamente.
No capítulo “Receituário oportuno” do livro “Escutando os Sentimentos”, de Wanderley S. de Oliveira, Ermance Dufaux nos diz ser necessário ingerir três medicações com frequência:
1. Acreditar que merece a felicidade, assim como todos os seres humanos (ser feliz é contentar-se com o que se é, sem que isso signifique estacionar; é o amor a si);
2. Parar de encontrar motivos externos para suas dores, encontrando-lhes as causas íntimas (dentro de cada um está à cura para todos os seus males);
3. Parar de pensar em felicidade para depois da morte e tentar ser feliz ainda em vida (a felicidade resulta da habilidade de consolidar o sentido da vida a partir do “olhar de impermanência”).
As emoções e os chakras
Sabemos quando a consciência de uma pessoa está desequilibrada, pois ela torna-se visível e palpável na forma de sintomas físicos ou psicológicos o seu desequilíbrio, existem desarmonias registradas a nível perispiritual. É o ser humano que está doente (espírito) e não o seu corpo físico.
Como os chakras fornecem energia sutil aos diversos órgãos do corpo, os bloqueios e conflitos emocionais podem resultar num fluxo energético anormal para diversos sistemas fisiológicos. Com o tempo, esses fluxos anormais de energia podem produzir doenças de maior ou menor gravidade em qualquer órgão do corpo.
O estresse emocional é um importante fator no processo de produção de doenças. Os conflitos emocionais, os sentimentos de impotência e a falta de amor por si próprio podem ter efeitos nocivos sobre o funcionamento dos principais chakras.
A falta de amor a si ou a autoimagem ruim pode causar bloqueio no chakra cardíaco, o qual, secundariamente, afeta o funcionamento do timo, debilitando o sistema imunológico. Também pode afetar os pulmões contribuindo para as doenças respiratórias.
A forma inadequada de expressar verbalmente o que sente ou a não expressão verbal dos sentimentos internos pode interferir na função do chakra laríngeo. Esta pode ser a causa de muitos casos de amigdalites ou transtornos de tireoide.
Nossas doenças são frequentemente um reflexo simbólico dos nossos estados internos de intranquilidade emocional, bloqueio espiritual e desconforto. Isto sugere que a prescrição de medicamentos de efeito rápido, que aliviem apenas temporariamente os sintomas agudos da doença, não é a solução ideal para minorar os problemas do paciente, dentro de uma perspectiva reencarnacionista.
A medicina do futuro deverá ensinar os pacientes a reconhecer os fatores emocionais e energéticos sutis que podem predispô-los a determinados estados mórbidos. Terão mais facilidade em detectar disfunções nos chakras, corpos emocional, etérico e mental.
Hereditariedade
Por que ficamos doentes se aparentemente fazemos tudo certo?
A hereditariedade existe, mas os registros, no perispírito, das experiências passadas da alma (psíquicos, intelectuais, profissionais, morais e emocionais) determinam a formação dos órgãos no novo corpo material. A hereditariedade reflete a aproximação por afinidades vibratórias entre os membros de uma mesma família.
Na fecundação, o gameta masculino vitorioso está impulsionado pela energia do perispírito do reencarnante que encontrou nele os fatores genéticos necessários para a programação reencarnatória. Os códigos genéticos da hereditariedade, em consonância com o conteúdo vibratório dos registros, vão organizando o corpo físico.
As enfermidades graves decorrem de faltas passadas e contribuem para o aprendizado, reparação e restauração dos atos inadequados, além da elevação da alma.
Certos acontecimentos e doenças são permitidas pelo plano espiritual para estimular o espírito a cumprir compromissos com a sua jornada evolutiva.
Assim, enfermidades ou acidentes inesperados, carência afetiva e dificuldades econômicas são meios utilizados para despertar da anestesia da ilusão ou da intoxicação do orgulho, egoísmo,
Cólera etc., a que muitos se submetem. Tabaco, álcool, drogas, excesso no sexo e na alimentação são de livre opção atual, não incursos originalmente no processo evolutivo de ninguém. Quem a qualquer deles se vincula, colherá o efeito prejudicial, não se podendo queixar ou aguardar solução de emergência.
Energia vital - como equilibrá-la?
De um ponto de vista energético, o corpo físico debilitado oscila numa frequência diferente daquela quando em estado saudável.
Quando a pessoa é incapaz de alterar o seu modo energético para a frequência adequada, talvez seja necessário aplicar-lhe certa dose de energia sutil, o que pode fazer com que seus sistemas bioenergéticos passem a vibrar de forma apropriada.
Existem formas de tratamento que interagem também com a energia do ser humano como a acupuntura, a homeopatia, a antroposofia, a cromoterapia, os florais, os fatores de auto-organização, os elixires de pedras preciosas, o passe magnético, a prece, a água fluida etc.
No entanto, a medicina não deve ter como foco apenas o tratamento do corpo, pois desta forma não obterá a cura, apenas melhora dos sintomas.
Pesquisas realizadas com ajuda de clarividentes sugerem que as doenças iniciam-se primeiramente no corpo etéreo e em outros veículos de frequências superiores. Neste caso os sinais de doenças poderão ser percebidos no corpo etéreo antes que seja possível detectá-los no corpo físico.
O ideal é que se possa detectar as doenças num estágio suficientemente precoce para que impeça a manifestação física da doença no nível celular.
A doença é o caminho pelo qual o ser humano pode seguir rumo à cura. Quanto maior for nossa compreensão, maior nosso aproveitamento das coisas que nos cercam.
A cura acontece através da incorporação daquilo que está faltando e, portanto, ela não é possível sem uma expansão da consciência.
O desenvolvimento de valores como paciência, humildade, bondade, perdão, tolerância, caridade e amor, são características de consciência plenamente desperta, de unidade perfeita e de perfeito entrosamento de Deus para com o homem. Este é o caminho da cura.
Responsabilidades de médico e paciente no processo de cura-Papel do espiritismo
O princípio mais importante para a medicina que trabalha com as vibrações é o conceito de que os seres humanos são sistemas dinâmicos de energia que refletem os padrões evolutivos do crescimento da alma.
O médico não deve ser apenas um agente promotor da cura, mas também um educador. No entanto, o paciente é o principal responsável pela sua cura.
É muito mais fácil tomar um comprimido que proporcione um rápido “conserto” do organismo, do que modificar os hábitos potencialmente insalubres que possam estar contribuindo para o problema da saúde.
Cada ser humano é responsável pela busca do seu equilíbrio, da sua harmonia. O espiritismo auxilia no tratamento da consciência humana, lhe apresentando novos valores, educando o espírito.
Muitos pacientes só adotam hábitos mais saudáveis após algum acontecimento traumático ou diagnóstico de uma doença grave.
O médico do futuro combinará o conhecimento científico e o conhecimento espiritual a fim de promover a cura em todos os níveis.
http://www.velhosamigos.com.br/Artigos/artigos3.html
José Carlos Pereira Jotz
Doença e saúde se referem ao estado em que se encontram as pessoas e não ao estado de órgãos ou partes do corpo. O corpo físico nunca está só doente ou só saudável, já que nele se
expressam realmente as informações da consciência.
O corpo de um ser humano vivo deve seu funcionamento ao espírito que o habita. Quando as várias funções corporais se desenvolvem em conjunto dentro de uma harmonia, ele se encontra num estado que denominamos de saúde.
Se uma função falha, ela compromete a harmonia do todo e então falamos que ele se encontra em um estado de doença. A doença é a perda relativa da harmonia. Esta perturbação da harmonia acontece em nível de consciência, que é a parte espiritual do ser, enquanto o corpo é a forma de apresentação desta desarmonia.
O nosso “não consciente” envia mensagens ao nosso “consciente”, sob a forma de tensões ou sofrimentos físicos e emocionais. Procurando “silenciar” esta tentativa de comunicação, utilizamos medicamentos para acabar com os sintomas, sem perceber o que gerou os mesmos.
Para se dar conta de onde está situada a causa inicial, médicos e pacientes precisam aprender não apenas a perceber o que é visível na luz, mas também identificar o que está escondido na sombra.
Médicos e pacientes precisam aprender a perceber onde está a causa inicial porque tem o papel de orientar. Se não souberem a causa, irão tratar apenas a consequência. Pacientes, porque são os principais interessados e responsáveis por sua cura.
Origem da desarmonia no períspirito:
Sabemos todos que o períspirito é preexistente e sobrevivente à morte do corpo material, transmitindo suas vontades ao corpo físico e as impressões do corpo físico ao espírito;
Que o envoltório carnal se modela e as células se agrupam de acordo com a forma perispiritual;
Que as qualidades ou defeitos, faltas, abusos e vícios de existências passadas registrados no
Períspirito reaparecem no corpo físico como enfermidades e moléstias.
Inúmeras almas já renascem “adoecidas”, ou seja, com os componentes psíquicos enfermiços. Em grande parte dos casos, o componente inicial desta enfermidade é a falta de auto amor.
O amar a si mesmo ainda é uma lição que todos temos de aprender. Muitas reencarnações têm por objetivo precípuo restabelecer o desejo de viver e recuperar a alegria de sentir-se em paz. Uma consequência da falta do auto amor é a depressão.
Do conceito espírita Depressão é cansaço de viver, é não aceitar a vida como ela é.
É a “doença prisão” que cassa a liberdade da criatura rebelde, viciada em ter seus caprichos atendidos.
É uma intimação de leis da vida convocando a alma a mudanças inadiáveis.
Em tese, depressão é a reação da alma que não aceitou sua realidade pessoal como ela é estabelecendo um desajuste interior que a incapacita para viver plenamente.
No capítulo “Receituário oportuno” do livro “Escutando os Sentimentos”, de Wanderley S. de Oliveira, Ermance Dufaux nos diz ser necessário ingerir três medicações com frequência:
1. Acreditar que merece a felicidade, assim como todos os seres humanos (ser feliz é contentar-se com o que se é, sem que isso signifique estacionar; é o amor a si);
2. Parar de encontrar motivos externos para suas dores, encontrando-lhes as causas íntimas (dentro de cada um está à cura para todos os seus males);
3. Parar de pensar em felicidade para depois da morte e tentar ser feliz ainda em vida (a felicidade resulta da habilidade de consolidar o sentido da vida a partir do “olhar de impermanência”).
As emoções e os chakras
Sabemos quando a consciência de uma pessoa está desequilibrada, pois ela torna-se visível e palpável na forma de sintomas físicos ou psicológicos o seu desequilíbrio, existem desarmonias registradas a nível perispiritual. É o ser humano que está doente (espírito) e não o seu corpo físico.
Como os chakras fornecem energia sutil aos diversos órgãos do corpo, os bloqueios e conflitos emocionais podem resultar num fluxo energético anormal para diversos sistemas fisiológicos. Com o tempo, esses fluxos anormais de energia podem produzir doenças de maior ou menor gravidade em qualquer órgão do corpo.
O estresse emocional é um importante fator no processo de produção de doenças. Os conflitos emocionais, os sentimentos de impotência e a falta de amor por si próprio podem ter efeitos nocivos sobre o funcionamento dos principais chakras.
A falta de amor a si ou a autoimagem ruim pode causar bloqueio no chakra cardíaco, o qual, secundariamente, afeta o funcionamento do timo, debilitando o sistema imunológico. Também pode afetar os pulmões contribuindo para as doenças respiratórias.
A forma inadequada de expressar verbalmente o que sente ou a não expressão verbal dos sentimentos internos pode interferir na função do chakra laríngeo. Esta pode ser a causa de muitos casos de amigdalites ou transtornos de tireoide.
Nossas doenças são frequentemente um reflexo simbólico dos nossos estados internos de intranquilidade emocional, bloqueio espiritual e desconforto. Isto sugere que a prescrição de medicamentos de efeito rápido, que aliviem apenas temporariamente os sintomas agudos da doença, não é a solução ideal para minorar os problemas do paciente, dentro de uma perspectiva reencarnacionista.
A medicina do futuro deverá ensinar os pacientes a reconhecer os fatores emocionais e energéticos sutis que podem predispô-los a determinados estados mórbidos. Terão mais facilidade em detectar disfunções nos chakras, corpos emocional, etérico e mental.
Hereditariedade
Por que ficamos doentes se aparentemente fazemos tudo certo?
A hereditariedade existe, mas os registros, no perispírito, das experiências passadas da alma (psíquicos, intelectuais, profissionais, morais e emocionais) determinam a formação dos órgãos no novo corpo material. A hereditariedade reflete a aproximação por afinidades vibratórias entre os membros de uma mesma família.
Na fecundação, o gameta masculino vitorioso está impulsionado pela energia do perispírito do reencarnante que encontrou nele os fatores genéticos necessários para a programação reencarnatória. Os códigos genéticos da hereditariedade, em consonância com o conteúdo vibratório dos registros, vão organizando o corpo físico.
As enfermidades graves decorrem de faltas passadas e contribuem para o aprendizado, reparação e restauração dos atos inadequados, além da elevação da alma.
Certos acontecimentos e doenças são permitidas pelo plano espiritual para estimular o espírito a cumprir compromissos com a sua jornada evolutiva.
Assim, enfermidades ou acidentes inesperados, carência afetiva e dificuldades econômicas são meios utilizados para despertar da anestesia da ilusão ou da intoxicação do orgulho, egoísmo,
Cólera etc., a que muitos se submetem. Tabaco, álcool, drogas, excesso no sexo e na alimentação são de livre opção atual, não incursos originalmente no processo evolutivo de ninguém. Quem a qualquer deles se vincula, colherá o efeito prejudicial, não se podendo queixar ou aguardar solução de emergência.
Energia vital - como equilibrá-la?
De um ponto de vista energético, o corpo físico debilitado oscila numa frequência diferente daquela quando em estado saudável.
Quando a pessoa é incapaz de alterar o seu modo energético para a frequência adequada, talvez seja necessário aplicar-lhe certa dose de energia sutil, o que pode fazer com que seus sistemas bioenergéticos passem a vibrar de forma apropriada.
Existem formas de tratamento que interagem também com a energia do ser humano como a acupuntura, a homeopatia, a antroposofia, a cromoterapia, os florais, os fatores de auto-organização, os elixires de pedras preciosas, o passe magnético, a prece, a água fluida etc.
No entanto, a medicina não deve ter como foco apenas o tratamento do corpo, pois desta forma não obterá a cura, apenas melhora dos sintomas.
Pesquisas realizadas com ajuda de clarividentes sugerem que as doenças iniciam-se primeiramente no corpo etéreo e em outros veículos de frequências superiores. Neste caso os sinais de doenças poderão ser percebidos no corpo etéreo antes que seja possível detectá-los no corpo físico.
O ideal é que se possa detectar as doenças num estágio suficientemente precoce para que impeça a manifestação física da doença no nível celular.
A doença é o caminho pelo qual o ser humano pode seguir rumo à cura. Quanto maior for nossa compreensão, maior nosso aproveitamento das coisas que nos cercam.
A cura acontece através da incorporação daquilo que está faltando e, portanto, ela não é possível sem uma expansão da consciência.
O desenvolvimento de valores como paciência, humildade, bondade, perdão, tolerância, caridade e amor, são características de consciência plenamente desperta, de unidade perfeita e de perfeito entrosamento de Deus para com o homem. Este é o caminho da cura.
Responsabilidades de médico e paciente no processo de cura-Papel do espiritismo
O princípio mais importante para a medicina que trabalha com as vibrações é o conceito de que os seres humanos são sistemas dinâmicos de energia que refletem os padrões evolutivos do crescimento da alma.
O médico não deve ser apenas um agente promotor da cura, mas também um educador. No entanto, o paciente é o principal responsável pela sua cura.
É muito mais fácil tomar um comprimido que proporcione um rápido “conserto” do organismo, do que modificar os hábitos potencialmente insalubres que possam estar contribuindo para o problema da saúde.
Cada ser humano é responsável pela busca do seu equilíbrio, da sua harmonia. O espiritismo auxilia no tratamento da consciência humana, lhe apresentando novos valores, educando o espírito.
Muitos pacientes só adotam hábitos mais saudáveis após algum acontecimento traumático ou diagnóstico de uma doença grave.
O médico do futuro combinará o conhecimento científico e o conhecimento espiritual a fim de promover a cura em todos os níveis.
http://www.velhosamigos.com.br/Artigos/artigos3.html
As doenças na visão espírita
Marlene Nobre
para o programa Portal de Luz
O Espiritismo tem uma grande contribuição a oferecer à Medicina e às escolas que lidam com a saúde humana.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda define saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social. O Espiritismo, porém, amplia essa visão e ensina que saúde é o estado de completo bem-estar biopsicossocioespiritual, pois leva em consideração os fatores biológicos, psicológicos, sociais e espirituais que influenciam o ser humano em sua passagem pela existência terrena.
Diferentemente da Medicina do Corpo, que ainda é exercida em larga escala nos dias de hoje, o Espiritismo descortina um novo modelo, o da Medicina da Alma.
No paradigma médico-espírita, o ser humano é um conjunto complexo, constituído de corpo físico, corpos sutis e alma; a prioridade, no entanto, na direção desse conjunto, é a da alma. Compete, pois, ao espírito imortal, a construção do seu destino terreno e, consequentemente, a da manutenção da sua própria saúde.
Segundo esses conceitos, o fato de uma pessoa não exteriorizar doença durante determinada fase da existência, pode não significar que ela esteja saudável. Assim, a criatura pode apresentar-se aparentemente saudável durante um período, mas já trazer no perispírito as marcas indeléveis da doença que eclodirá um pouco mais adiante, segundo a lei de ação e reação, que tem no tempo o principal fator desencadeante.
Segundo os princípios espíritas, a questão saúde-doença está profundamente vinculada à lei de causa e efeito, ao carma. André Luiz explica, no livro Ação e Reação, que carma designa “causa e efeito”, porque a toda ação corresponde uma reação. Quer dizer que está ligado a ações de vidas passadas. Assim, o carma seria uma espécie de “conta do destino criada por nós mesmos”, faz parte do sistema de contabilidade da Justiça Divina.
Segundo esse princípio, a criatura humana tem de dar conta de tudo que recebe da vida, de todos os empréstimos de Deus, patrimônios materiais, inteligência, tempo, afeições, títulos, e também do corpo físico, que lhe é concedido para o aperfeiçoamento espiritual. E será sempre assim, na roda viva da evolução espiritual em que deve se empenhar, tendo em vista a conquista de amor e sabedoria.
Aprendemos, com os Mentores Espirituais, que a percentagem quase total das enfermidades humanas tem origem no psiquismo. Assim, orgulho, vaidade, egoísmo, preguiça e crueldade são vícios da alma, que geram perturbações e doenças nos seus envoltórios, quer dizer, no corpo espiritual ou perispírito e no corpo físico.
Assim, no estudo de toda doença, é preciso levar o perispírito em consideração, mesmo porque a cura do corpo físico está diretamente subordinada à cura desse envoltório espiritual. Há exemplos importantes nos livros da coleção André Luiz que elucidam o nosso estudo. Vou citar apenas dois deles.
Vejamos o caso de Segismundo, em Missionários da Luz. Em vida passada, por causa de Raquel, ele tirou a vida física de Adelino com um tiro, que atingiu a vítima na altura do coração. Na vida atual, Segismundo renasceu como filho de Adelino e Raquel e trouxe, já na formação do seu corpo físico, o problema cardíaco que só se manifestará mais tarde, como doença do tônus elétrico do coração, após os 40 anos de idade.
As doenças, em geral, surgem relacionadas à idade em que as faltas foram cometidas.
Em outro livro, Ação e Reação, podemos acompanhar o caso de Adelino Silveira. No século XIX, Adelino era filho adotivo de um fazendeiro de grandes posses. Ambos eram muito unidos. Aos 42 anos, seu pai casou-se com uma jovem de 21 anos, a mesma idade de Adelino. Aconteceu, porém, que os dois jovens – Adelino e a madrasta – apaixonaram-se e ambos tramaram a morte do pai e marido. A pretexto de cuidar do pai enfermo, Adelino deu uma bebida forte ao dono da fazenda e depois ateou fogo ao seu corpo. Foi uma morte muito dolorosa. Depois de tudo consumado, Adelino casou-se, mas não conseguiu ser feliz, atormentado pelo remorso. No mundo espiritual, os padecimentos foram intensos e contínuos. Finalmente, arrependido, reencarnou no século XX como Adelino Silveira e, desde pequeno, teve seu corpo tomado por um eczema extenso, que o dominava quase por inteiro.
Como podemos observar, as ações praticadas vincam o nosso perispírito e se refletem no corpo físico que age como uma espécie de filtro das impurezas.
Assim, em matéria de saúde e doença, temos de levar em consideração as ações das vidas passadas e as da existência atual para que as nossas conclusões não sejam falhas ou incompletas.
Ao estudarmos esses casos, podemos constatar também o importante papel que a dor tem em nossas vidas. Segundo o benfeitor Clarêncio: Depois do poder de Deus, é a única força capaz de alterar o rumo de nossos pensamentos, compelindo-nos a indispensáveis modificações, com vistas ao Plano Divino, a nosso respeito, e de cuja execução não poderemos fugir sem graves prejuízos para nós mesmos.
Exibido em 22/09/2009
Doenças e a visão espírita
Será que, ao nos sintonizarmos com energias e atitudes negativas, não estamos abrindo caminho para ficarmos doentes?
No livro Mãos de Luz, a curadora norte-americana Barbara Ann Brennan apresenta um raciocínio muito interessante: “Toda doença é uma mensagem direta dirigida a você, dizendo-lhe que não tem amado quem você é e nem se tratado com carinho, a fim de ser quem você é”. De fato, todas as vezes que nosso corpo apresentar alguma “doença”, isto deve ser tomado como um sinal de que alguma coisa não está bem.
A doença não é uma causa, é uma conseqüência proveniente das energias negativas que circulam por nossos organismos espiritual e material. O controle das energias é feito através dos pensamentos e dos sentimentos, portanto, possuimos energias que nos causam doenças porque somos indisciplinados mentalmente e emocionalmente. Em Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz explica que “assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos sobre as células materiais”.
Permanentemente, recebemos energia vital que vem do cosmo, da alimentação, da respiração e da irradiação das outras pessoas e para elas imprimimos a energia gerada por nós mesmos. Assim, somos responsáveis por emitir boas ou más energias às outras pessoas. A energia que irradiamos aos outros estará impregnada com nossa carga energética, isto é, carregada das energias de nossos pensamentos e de nossos sentimentos, sendo necessário que vigiemos o que pensamos e sentimos.
Tipos de doenças
Podemos classificar as doenças em três tipos: físicas, espirituais e atraídas ou simbióticas. As doenças físicas são distúrbios provocados por algum acidente, excesso de esforço ou exagero alimentar, entre outros, que fazem um ou mais órgãos não funcionarem como deveriam, criando uma indisposição orgânica.As doenças espirituais são aquelas provenientes de nossas vibrações. O acúmulo de energias nocivas em nosso perispírito gera a auto-intoxicação fluídica. Quando estas energias descem para o organismo físico, criam um campo energético propício para a instalação de doenças que afetam todos os órgãos vitais, como coração, fígado, pulmões, estômago etc., arrastando um corolário de sofrimentos.
As energias nocivas que provocam as doenças espirituais podem ser oriundas de reencarnações anteriores, que se mantém no perispírito enfermo enquanto não são drenadas. Em cada reencarnação, já ao nascer ou até mesmo na vida intra-uterina, podemos trazer os efeitos das energias nocivas presentes em nosso perispírito, que se agravam à medida que acumulamos mais energia negativa na reencarnação atual. Enquanto persistirem as energias nocivas no perispírito, a cura não se completará.
Já as doenças atraídas ou simbióticas são aquelas que chegam por meio de uma sintonia com fluidos negativos. O que uma criatura colérica vibrando sempre maldades e pestilências pode atrair senão as mesmas coisas? Essa atração gera uma simbiose energética que, pela via fluídica, causa a percepção da doença que está afetando o organismo do espírito que está imantado energeticamente na pessoa, provocando a sensação de que a doença está nela, pois passa a sentir todos os sintomas que o espírito sente. Aí, a pessoa vai ao médico e este nada encontra.
André Luiz afirma que “se a mente encarnada não conseguiu ainda disciplinar e dominar suas emoções e alimenta paixões (ódio, inveja, idéias de vingança), ela entrará em sintonia com os irmãos do plano espiritual, que emitirão fluidos maléficos para impregnar o perispírito do encarnado, intoxicando-o com essas emissões mentais e podendo levá-lo até à doença”.
O surgimento das doenças
A cada pensamento, emoção, sensação ou sentimento negativo, o perispírito imediatamente adquire uma forma mais densa e sua cor fica mais escura, por causa da absorção de energias nocivas. Durante os momentos de indisciplina, o homem mobiliza e atrai fluidos primários e grosseiros, os quais se convertem em um resíduo denso e tóxico.Devido à densidade, estas energias nocivas não conseguem descer de imediato ao corpo físico e vão se acumulando no perispírito. Com o passar do tempo, as cargas energéticas nocivas que não forem dissolvidas ou não descerem ao corpo físico formam manchas e placas que aderem à superfície do perispírito, comprometendo seu funcionamento e se agravando quando a carga deletéria acumulada é aumentada com desatinos da existência atual.
Em seus tratados didáticos, a medicina explica que, no organismo do homem, desde seu nascimento físico, existem micróbios, bacilos, vírus e bactérias capazes de produzirem várias doenças humanas. Graças à quantidade ínfima de cada tipo de vida microscópica existente, eles não causam incômodos, doenças ou afecções mórbidas, pois ficam impedidos de terem uma proliferação além da “cota -mínima” que o corpo humano pode suportar sem adoecer. No entanto, quando esses germes ultrapassam o limite de segurança biológica fixado pela sabedoria da natureza, motivados pela presença de energias nocivas no corpo físico, eles se proliferam e destroem os tecidos de seu próprio “hospedeiro”.
Partindo das estruturas energéticas do perispírito na direção do corpo, em ondas sucessivas, essas radiações nocivas criam áreas específicas nas quais podem se instalar ou se desenvolver as vidas microscópicas encarregadas de produzir os fenômenos compatíveis com os quadros das necessidades morais para o indivíduo. Elas se alimentam destas energias nocivas que chegam ao físico, conseguindo se multiplicar mais rapidamente e, em conseqüência, causando as doenças.
A recuperação do espírito enfermo só poderá ser conseguida mediante a eliminação da carga tóxica que está impregnada em seu perispírito. Embora o pecador já arrependido esteja disposto a uma reação construtiva no sentido de se purificar, ele não pode se subtrair dos imperativos da Lei de Causa e Efeito. Para cada atitude corresponde um efeito de idêntica expressão, impondo uma retificação de aprimoramento na mesma proporção, ou seja, a pessoa tem que dispender um esforço para repor as energias positivas da mesma maneira que dispende esforços para produzir as energias negativas que se acumulam em seu perispírito.
Eliminando as energias tóxicas
Assim, como decorrência de tal determinismo, o corpo físico que veste agora ou outro, em reencarnação futura, terá de ser justamente o dreno ou a válvula de escape para expurgar os fluidos deletérios que o intoxicam e impedem de firmar sua marcha na estrada da evolução. Durante a purificação perispiritual, as toxinas psíquicas convergem para os tecidos, orgãos ou regiões do corpo, provocando disfunções orgânicas que conhecemos como doença.Quando o espírito não consegue expurgar todo o conteúdo venenoso de seu perispírito durante a existência física, ele desperta no além sobrecarregado de energia primária, densa e hostil. Em tal caso, devido à própria “lei dos pesos específicos”, ele pode cair nas zonas umbralinas pantanosas, onde é submetido à terapêutica obrigatória de purgação no lodo absorvente. Assim, pouco a pouco vai se libertando das excrescências, nódoas, venenos e “crostas fluídicas” que nasceram em seu tecido perispiritual por efeito de seus atos de indisciplina vividos na matéria.
Os charcos pantanosos do umbral inferior são do mesmo nível vibratório das manchas e placas, por isso servem para drenar essas energias nocivas. Embora sofram muito nesses locais, isso os alivia da carga tóxica acumulada na Terra, assim como seu psiquismo enfermo, depois de sofrer pela dor cruciante, desperta e se corrige para viver existências futuras mais educativas ou menos animalizadas.
Os espíritos socorristas só retiram dos charcos purgatoriais os “pecadores” que já estão em condições de uma permanência suportável nos postos e colônias de recuperação perispiritual adjacentes à crosta terrestre. Cada um tem certo limite que pode agüentar em meio a estes charcos, então eles são resgatados mesmo que ainda não tenham expurgado todas as placas, reencarnando em corpos onde permanecerão expurgando e drenando essas energias através das doenças que se manifestarão no corpo físico.
Ajuda da medicina
A doutrina espírita não prega o conformismo, por isso é lícito procurar a medicina terrena, que pode aliviar muito e curar onde for permitido. Se a misericórdia divina colocou os medicamentos ao nosso alcance é porque podemos e devemos utilizá-los para combater as energias nocivas que migraram do perispírito para o corpo físico, mas não devemos esquecer que os medicamentos alopáticos combatem somente os efeitos da doença.Isto quer dizer que, quando as doenças estão presentes no corpo físico, devemos combatê-la, buscar alívio. Muitas vezes, estas doenças exigem tratamentos prolongados, outras vezes necessitamos até de cirurgia, mas tudo faz parte da “Lei de Causa e Efeito”, que tenta despertar para uma reforma moral através deste processo doloroso. Qualquer medida profilática em relação às doenças tem que se iniciar na conduta mental, exteriorizando-se na ação moral que reflete o velho conceito latino: mens sana in corpore sano.
Estados de indisciplina são os maiores responsáveis pela convocação de energias primárias e daninhas que adoecem o homem pelas reações de seu perispírito contra o corpo físico. Sentimentos como orgulho, avareza, ciúme, vaidade, inveja, calúnia, ódio, vingança, luxúria, cólera, maledicência, intolerância, hipocrisia, amargura, tristeza, amor-próprio ofendido, fanatismo religioso, bem como as conseqüências nefastas das paixões ilícitas ou dos vícios perniciosos, são também geradores das energias nocivas.
Ou seja, a causa das doenças está na própria leviandade no trato com a vida. Analisando criteriosamente o comportamento, ver-se-á que os males que atormentam as pessoas persistirão enquanto não forem destruidas as causas. Portanto, soluções superficiais são enganosas. É preciso lutar contra todas as aflições, mas jamais de forma milagrosa. Procuremos sempre pensar e agir dentro dos ensinamentos cristãos, a fim de alcançarmos a cura integral.
Texto adquirido de: http://zadropersonal.blogspot.com.br
Por que adoecemos? Saiba a explicação do espiritismo
http://www.uai.com.br/app/noticia/saude/2013/08/26/noticias-saude,193992/por-que-adoecemos-saiba-a-explicacao-do-espiritismo.shtml
Médicos espíritas explicam que a resposta para as enfermidades, que há tempos incomoda a humanidade, está na alma de cada um de nós
O paciente é um ser completo, com suas queixas, dores e doenças. Traz consigo experiências desta e de outras vidas, o que, para o doutor à sua frente, pode ser a chave fundamental para entender os males ali sentidos. A doença passa a ser então a própria cura, e já não é mais vista como o oposto de saúde. É assim, com base em estudos de médicos encarnados e desencarnados, que a medicina à luz do espiritismo vem se fortalecendo cada vez mais no país. São enfermos e médicos, que encontraram na doutrina espírita diferentes interpretações para toda e qualquer enfermidade . Tudo tem uma explicação. E, segundo essa visão, é na alma de cada um de nós que estão as respostas para uma pergunta que há tempos incomoda a humanidade: por que adoecemos?
Bem diferente da medicina tradicional, os médicos espíritas dizem quebrar paradigmas ao considerar, em seus consultórios, o espirito daquele paciente que pede ajuda. Seja para uma gripe, um transtorno mental ou até mesmo um câncer, os médicos que seguem a doutrina explicam que, ao contrário da medicina tradicional, não consideram no enfermo apenas o corpo com o seu organismo. O espírito e suas vivências dizem muito para o diagnóstico. Para conhecer e entender um pouco dessa visão médica, que não descarta a tecnologia atual e muito menos os conhecimentos da ciência, o Estado de Minas começa hoje a série de reportagens A saúde à luz do espiritismo, abordando as interpretações que médicos, muitos deles médiuns, têm sobre os males que nos cercam. Polêmico, o assunto, que pode contrariar muitas crenças, é acima de tudo uma visão de fé.
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No espiritismo, doença grave pode ser oportunidade de reavaliação de atitudes
De acordo com dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 10 anos, os adeptos à doutrina espírita cresceram 65% no Brasil, passando de 2,3 milhões de brasileiros em 2000, para 3,8 milhões em 2010. O aumento mais expressivo foi observado no Sudeste, cuja proporção passou de 2% para 3,1% entre 2000 e 2010, crescimento de mais de 1 milhão de pessoas (de 1,4 milhão em 2000 para 2,5 milhões em 2010). O estado com maior proporção de espíritas em 2010 era o Rio de Janeiro (4%), seguido de São Paulo (3,3%), Minas Gerais (2,1%) e Espírito Santo (1%). Entre os adeptos, estão ginecologistas, psiquiátricos, homeopatas, pediatras, psicólogos e outros tantos profissionais de saúde que, com o consentimento de seus pacientes, trazem para os seus consultórios o conhecimento espírita.
MARIA TEREZA CORREIA/EM/D.A PRESS"Atendemos pessoas de todas as crenças. Só aconselhamos o espiritismo quando isso é pedido pelo paciente" - Andrei Moreira, médico homeopata e espírita (foto: MARIA TEREZA CORREIA/EM/D.A PRESS) Há 18 anos, foi fundada no país a Associação Médico Espírita (AME - Brasil). Segundo conta a presidente, Marlene Nobre, apesar da existência da entidade, não há um número certo de quantos médicos atendem seguindo a doutrina, mas, calcula-se que haja milhares em todo o território brasileiro. "É um paradigma no modelo de saúde. É uma luta de conceitos e de mudanças, porque enxergamos o homem integral: espírito e matéria", diz. Marlene é ginecologista e representante da AME Internacional. Ela conta que, o doutor que opta por trabalhar seguindo a doutrina espírita, cursa a faculdade de medicina como outro qualquer, mas o seu diferencial é se dedicar a estudar, a fundo, o espiritismo. "Estudamos muito. São estudos de médicos encarnados (vivos) e desencarnados, como os do médico sanitarista André Luíz", revela.
TEORIAS
André Luíz, cujos os estudos são base para o conhecimento dessa linha médica, segundo acreditam os espíritas, foi médico sanitarist, que viveu no Rio de Janeiro até os 40 anos. Depois de desencarnado, como dizem os espíritas, ele entrou em contato com o médium Chico Xavier, que psicografou obras de André. Somado a isso, os médicos-espíritas também se baseiam nos princípios do francês Alan Kardec, precursor do espiritismo no mundo. "A partir desses conhecimentos e com a ajuda de espíritos encarnados e desencarnados, estamos tentando construir novas teorias", conta Marlene.
Um dos princípios é o de que a consciência do ser humano é imaterial. "E não é o cérebro que a produz, mas o espírito. Essa teoria muda inteiramente o que se pensa hoje sobre as coisas do inconsciente", diz, explicando ainda que não é o cérebro que produz o pensamento. Isso é resultado de muitos estudos e daquilo que surge com as pesquisas. A saúde e a doença, por exemplo, estão no espírito e não na matéria, como enxerga a medicina tradicional. "Levamos em consideração a vida passada daquele paciente. Por exemplo, uma criança com leucemia. Temos visto que, em muitos casos, esse espírito precisa passar por essa evolução nesta vida. Nesse caso, para os médicos espíritas, o tratamento com quimioterapia e outros recursos são feitos, mas é indicado, para o paciente com família que segue a doutrina e ou a aceita, a ida ao centro-espírita e os passes, além da água fluidificada."
Ao adoecermos, de acordo com os especialistas, a doença não é um instrumento de punição, como muitos preferem vê-la. "Na realidade, é um recurso de aprendizado, na sábia pedagogia divina, convidando-nos não a perguntar "por que adoecemos?", mas a formular a adequada questão: "para que adoecemos?", ensina o psiquiatra e diretor-técnico do Hospital André Luiz, Roberto Lúcio Vieira.
TODAS AS CRENÇAS
Os tratamentos à luz do espiritismo não abandonam os remédios tradicionais e tampouco as tecnologias, mas são gratuitos. Segundo comenta o presidente da Associação Mineira dos Médicos Espíritas, Andrei Moreira, médico homeopata e espírita, para o paciente que quer se tratar com base nos conhecimentos espíritas, o especialista geralmente indica um centro-espírita, água fluidificada e o passe - para alguns casos há sessões de desobcessão . "Não quer dizer que para todos serão assim. Atendemos pessoas de todas as crenças. Só aconselhamos o espiritismo quando isso é pedido pelo paciente", conta. Em Minas, a entidade tem 27 anos e funciona no Bairro Nova Granada, no andar superior da Clínica Renascimento, onde há médicos, psiquiatras, psicólogos, homeopata, fonouadiólogo e nutricionista.
"Mas existe um trabalho paralelo. Na associação, temos grupos de profissionais que promovem encontros com pacientes e tratam vários problemas no lado espiritual, como o câncer, por exemplo. Já na clínica, é como um lugar qualquer de saúde. Temos pacientes evangélicos, espíritas, católicos e de todas as outras crenças. Não convertemos ninguém", diz. A homeopatia, por exemplo, é um dos caminhos que muitos doutores da área apostam e muitos pacientes, principalmente os espíritas, preferem. Autor de seis livros que abordam o espiritismo em várias vertentes, Andrei escreve em sua obra, Cura e Auto-Cura, uma visão médico espírita, que a doença pode ser entendida como uma mensagem da alma e que, por meio dela, pode-se chegar a um maior conhecimento de nós mesmos. "Quando a dor e o sofrimento aparecem é porque o equilíbrio precisa ser refeito", defende.
Tratamentos
Água fluidificada
A água fluidificada é a água normal, acrescida de fluidos curadores. No espiritismo, entende-se por água fluidificada aquela em que fluidos medicamentosos são adicionados à água. É a água magnetizada por fluidos. Em geral, são os espíritos desencarnados, que, durante as sessões de fluidoterapia, fluidificam a água, mas a água pode ser magnetizada tanto pelos fluidos espirituais quanto pelos fluidos dos homens encarnados, sendo necessário, para isso, da parte do indivíduo que vai realizar a fluidificação, a realização de preces e a imposição das mãos, a fim de direcionar os fluidos para o recipiente em que se encontra a água. É voltada para o equilíbrio de alguma enfermidade física ou espiritual.
Passe
O passe é uma transfusão de fluidos de um ser para outro.
É considerado a "transfusão de energias fisiopsíquicas". Beneficia a quem o recebe, porque oferece novo contingente aos fluidos já existentes. É visto como "equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos". Os objetivos são os da cura, alívio e reequilíbrios orgânico e psíquico. Os meios utilizados são os da transfusão de energias pela imposição das mãos do médium.
Sessões de desobsessão
É um procedimento terapêutico para libertar uma pessoa obsedada do seu obsessor. Envolve uma série de condutas, tendo em vista livrar o obsedado de sua prisão mental. A técnica básica do tratamento da obsessão fundamenta-se na doutrinação dos espíritos envolvidos, encarnados e desencarnados. Doutrinar, significa instruir em uma doutrina. É isso que se vai fazer com o paciente, com sua família, se necessário, e com o espírito que lhe atormenta.
Médicos espíritas explicam que a resposta para as enfermidades, que há tempos incomoda a humanidade, está na alma de cada um de nós
O paciente é um ser completo, com suas queixas, dores e doenças. Traz consigo experiências desta e de outras vidas, o que, para o doutor à sua frente, pode ser a chave fundamental para entender os males ali sentidos. A doença passa a ser então a própria cura, e já não é mais vista como o oposto de saúde. É assim, com base em estudos de médicos encarnados e desencarnados, que a medicina à luz do espiritismo vem se fortalecendo cada vez mais no país. São enfermos e médicos, que encontraram na doutrina espírita diferentes interpretações para toda e qualquer enfermidade . Tudo tem uma explicação. E, segundo essa visão, é na alma de cada um de nós que estão as respostas para uma pergunta que há tempos incomoda a humanidade: por que adoecemos?
Bem diferente da medicina tradicional, os médicos espíritas dizem quebrar paradigmas ao considerar, em seus consultórios, o espirito daquele paciente que pede ajuda. Seja para uma gripe, um transtorno mental ou até mesmo um câncer, os médicos que seguem a doutrina explicam que, ao contrário da medicina tradicional, não consideram no enfermo apenas o corpo com o seu organismo. O espírito e suas vivências dizem muito para o diagnóstico. Para conhecer e entender um pouco dessa visão médica, que não descarta a tecnologia atual e muito menos os conhecimentos da ciência, o Estado de Minas começa hoje a série de reportagens A saúde à luz do espiritismo, abordando as interpretações que médicos, muitos deles médiuns, têm sobre os males que nos cercam. Polêmico, o assunto, que pode contrariar muitas crenças, é acima de tudo uma visão de fé.
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No espiritismo, doença grave pode ser oportunidade de reavaliação de atitudes
De acordo com dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 10 anos, os adeptos à doutrina espírita cresceram 65% no Brasil, passando de 2,3 milhões de brasileiros em 2000, para 3,8 milhões em 2010. O aumento mais expressivo foi observado no Sudeste, cuja proporção passou de 2% para 3,1% entre 2000 e 2010, crescimento de mais de 1 milhão de pessoas (de 1,4 milhão em 2000 para 2,5 milhões em 2010). O estado com maior proporção de espíritas em 2010 era o Rio de Janeiro (4%), seguido de São Paulo (3,3%), Minas Gerais (2,1%) e Espírito Santo (1%). Entre os adeptos, estão ginecologistas, psiquiátricos, homeopatas, pediatras, psicólogos e outros tantos profissionais de saúde que, com o consentimento de seus pacientes, trazem para os seus consultórios o conhecimento espírita.
MARIA TEREZA CORREIA/EM/D.A PRESS"Atendemos pessoas de todas as crenças. Só aconselhamos o espiritismo quando isso é pedido pelo paciente" - Andrei Moreira, médico homeopata e espírita (foto: MARIA TEREZA CORREIA/EM/D.A PRESS) Há 18 anos, foi fundada no país a Associação Médico Espírita (AME - Brasil). Segundo conta a presidente, Marlene Nobre, apesar da existência da entidade, não há um número certo de quantos médicos atendem seguindo a doutrina, mas, calcula-se que haja milhares em todo o território brasileiro. "É um paradigma no modelo de saúde. É uma luta de conceitos e de mudanças, porque enxergamos o homem integral: espírito e matéria", diz. Marlene é ginecologista e representante da AME Internacional. Ela conta que, o doutor que opta por trabalhar seguindo a doutrina espírita, cursa a faculdade de medicina como outro qualquer, mas o seu diferencial é se dedicar a estudar, a fundo, o espiritismo. "Estudamos muito. São estudos de médicos encarnados (vivos) e desencarnados, como os do médico sanitarista André Luíz", revela.
TEORIAS
André Luíz, cujos os estudos são base para o conhecimento dessa linha médica, segundo acreditam os espíritas, foi médico sanitarist, que viveu no Rio de Janeiro até os 40 anos. Depois de desencarnado, como dizem os espíritas, ele entrou em contato com o médium Chico Xavier, que psicografou obras de André. Somado a isso, os médicos-espíritas também se baseiam nos princípios do francês Alan Kardec, precursor do espiritismo no mundo. "A partir desses conhecimentos e com a ajuda de espíritos encarnados e desencarnados, estamos tentando construir novas teorias", conta Marlene.
Um dos princípios é o de que a consciência do ser humano é imaterial. "E não é o cérebro que a produz, mas o espírito. Essa teoria muda inteiramente o que se pensa hoje sobre as coisas do inconsciente", diz, explicando ainda que não é o cérebro que produz o pensamento. Isso é resultado de muitos estudos e daquilo que surge com as pesquisas. A saúde e a doença, por exemplo, estão no espírito e não na matéria, como enxerga a medicina tradicional. "Levamos em consideração a vida passada daquele paciente. Por exemplo, uma criança com leucemia. Temos visto que, em muitos casos, esse espírito precisa passar por essa evolução nesta vida. Nesse caso, para os médicos espíritas, o tratamento com quimioterapia e outros recursos são feitos, mas é indicado, para o paciente com família que segue a doutrina e ou a aceita, a ida ao centro-espírita e os passes, além da água fluidificada."
Ao adoecermos, de acordo com os especialistas, a doença não é um instrumento de punição, como muitos preferem vê-la. "Na realidade, é um recurso de aprendizado, na sábia pedagogia divina, convidando-nos não a perguntar "por que adoecemos?", mas a formular a adequada questão: "para que adoecemos?", ensina o psiquiatra e diretor-técnico do Hospital André Luiz, Roberto Lúcio Vieira.
TODAS AS CRENÇAS
Os tratamentos à luz do espiritismo não abandonam os remédios tradicionais e tampouco as tecnologias, mas são gratuitos. Segundo comenta o presidente da Associação Mineira dos Médicos Espíritas, Andrei Moreira, médico homeopata e espírita, para o paciente que quer se tratar com base nos conhecimentos espíritas, o especialista geralmente indica um centro-espírita, água fluidificada e o passe - para alguns casos há sessões de desobcessão . "Não quer dizer que para todos serão assim. Atendemos pessoas de todas as crenças. Só aconselhamos o espiritismo quando isso é pedido pelo paciente", conta. Em Minas, a entidade tem 27 anos e funciona no Bairro Nova Granada, no andar superior da Clínica Renascimento, onde há médicos, psiquiatras, psicólogos, homeopata, fonouadiólogo e nutricionista.
"Mas existe um trabalho paralelo. Na associação, temos grupos de profissionais que promovem encontros com pacientes e tratam vários problemas no lado espiritual, como o câncer, por exemplo. Já na clínica, é como um lugar qualquer de saúde. Temos pacientes evangélicos, espíritas, católicos e de todas as outras crenças. Não convertemos ninguém", diz. A homeopatia, por exemplo, é um dos caminhos que muitos doutores da área apostam e muitos pacientes, principalmente os espíritas, preferem. Autor de seis livros que abordam o espiritismo em várias vertentes, Andrei escreve em sua obra, Cura e Auto-Cura, uma visão médico espírita, que a doença pode ser entendida como uma mensagem da alma e que, por meio dela, pode-se chegar a um maior conhecimento de nós mesmos. "Quando a dor e o sofrimento aparecem é porque o equilíbrio precisa ser refeito", defende.
Tratamentos
Água fluidificada
A água fluidificada é a água normal, acrescida de fluidos curadores. No espiritismo, entende-se por água fluidificada aquela em que fluidos medicamentosos são adicionados à água. É a água magnetizada por fluidos. Em geral, são os espíritos desencarnados, que, durante as sessões de fluidoterapia, fluidificam a água, mas a água pode ser magnetizada tanto pelos fluidos espirituais quanto pelos fluidos dos homens encarnados, sendo necessário, para isso, da parte do indivíduo que vai realizar a fluidificação, a realização de preces e a imposição das mãos, a fim de direcionar os fluidos para o recipiente em que se encontra a água. É voltada para o equilíbrio de alguma enfermidade física ou espiritual.
Passe
O passe é uma transfusão de fluidos de um ser para outro.
É considerado a "transfusão de energias fisiopsíquicas". Beneficia a quem o recebe, porque oferece novo contingente aos fluidos já existentes. É visto como "equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos". Os objetivos são os da cura, alívio e reequilíbrios orgânico e psíquico. Os meios utilizados são os da transfusão de energias pela imposição das mãos do médium.
Sessões de desobsessão
É um procedimento terapêutico para libertar uma pessoa obsedada do seu obsessor. Envolve uma série de condutas, tendo em vista livrar o obsedado de sua prisão mental. A técnica básica do tratamento da obsessão fundamenta-se na doutrinação dos espíritos envolvidos, encarnados e desencarnados. Doutrinar, significa instruir em uma doutrina. É isso que se vai fazer com o paciente, com sua família, se necessário, e com o espírito que lhe atormenta.
Enfermidades Espirituais
As enfermidades espirituais podem produzir distúrbios no corpo físico, pelo processo conhecido como somatizações, tendo como causa desarmonias psíquicas próprias do enfermo e/ou da influência exercida por entidades espirituais. As somatizações da primeira categoria indicam disfunções congênitas, traumas físicos e ou psicológicos. Os distúrbios da segunda categoria revelam a possibilidade de processos obsessivos de variada expressão. Ambos os fatores, somatizações e obsessões podem, porém, estar associados.
As enfermidades espirituais são, então, didaticamente categorizadas como de baixa, média ou de alta gravidades. É importante, contudo, considerar que o apoio de familiares e amigos é imprescindível; o auxílio espírita, associado ao médico/psicológico, sempre que se fizer necessário, são outros meios capazes de reverter situações desafiantes. Mas, sobretudo, a fé em Deus e em Jesus, assim como a confiança nos Espíritos protetores têm efeito inestimável, capaz superar obstáculos aparentemente intransponíveis.
As enfermidades espirituais de baixa gravidade são mais fáceis de serem controladas. Costumeiramente surgem em momentos específicos da existência, quando a pessoa passa por problemas ou provações marcantes: perdas afetivas ou materiais; doenças físicas; insucesso profissional, separação conjugal, etc. São situações nas quais as emoções afloram, gerando diferentes tipos de dificuldades: ansiedade, angústia, medo, dores físicas, como ósseas, musculares, enxaquecas, etc; distúrbios de digestão (náuseas, cólicas, azia, má absorção alimentar etc.). São comuns alterações do sono, da atenção e do controle emocional.
Tais Essas condições podem desaparecer espontaneamente, se o indivíduo já possui valores morais firmes e demonstra comportamentos positivos perante a vida (esforço de autodomínio e capacidade de superação de conflitos). Contudo, tal quadro pode permanecer por tempo indeterminado ou agravar, sobretudo se há doença física e/ou psíquica subjacente. O hábito da prece, o evangelho no lar, o passe representam valorosos instrumentos de auxílio, estimulando a pessoa a elevar o seu padrão vibratório. A mudança de padrão vibratório favorece a sintonia com benfeitores espirituais, os quais prestam assistência imediata, necessária ao reajuste psíquico, emocional e físico. A pessoa recupera, então, as rédeas sobre si mesma, desligando-se de idéias perturbadoras, próprias ou de outrem.
As doenças espirituais de média gravidade podem prolongar-se por anos a fio, mantendo-se dentro de um mesmo padrão ou evoluindo para algo mais sério. Com o passar do tempo, desenha-se um quadro típico de algum tipo específico de distúrbio, que pode estar associado a outro, por exemplo: insônia persistente; gastrite e ulceração gástrica; infecções microbianas repetidas; crises alérgicas costumeiras; dores musculares penosas, formadoras de nódulos ou pontos de tensão; dificuldades respiratórias seguidas das desagradáveis “falta de ar”; hipertensão; obesidade ou magreza; crises de enxaqueca prolongadas, não controláveis ou parcialmente controláveis por medicamentos; humor claramente afetado, oscilante, determinando crises de irritabilidade e impaciência incomuns, seguidas de momentos de indiferentismo e submissão emocionais; episódios depressivos repetidos que podem ser substituídos por euforia exagerada. O enfermo pode desenvolver comportamentos que evidenciam “manias” e isolamento social: as suas idéias e os seus desejos ficam como que girando dentro de um círculo vicioso, favorecendo a criação de ideoplastias e de formas-pensamento, alimentadas pela própria vontade do indivíduo e por Espíritos desencarnados,sintonizados nesta faixa de vibração.
As enfermidades espirituais classificadas como graves, são encontradas em pessoas que revelam perdas da consciência. A perda da consciência, lenta ou repentina, pode estar associada a uma causa fisiológica natural (velhice) ou a patologias, como lesões cerebrais de etiologias diversas, uso de substancias psicoativas, legais e ilegais. Neste contexto, o enfermo vive períodos de alheamentos ou de alienações mentais, alternados com outros de lucidez. São episódios particularmente difíceis, pois a pessoa passa a viver numa realidade estranha e dolorosa, agravada quando o enfermo associa-se a outras mentes enfermas, encarnadas ou desencarnadas, estabelecendo processos de simbioses espirituais.
As orientações espíritas, se aceitas e seguidas, proporcionam imenso conforto, podendo reduzir ou eliminar o quadro geral das perturbações, sobretudo se associada às ações médicas e ou psicológicas, e, também, à assistência familiar. Assim, é preciso desenvolver um persistente trabalho de renovação mental e comportamental da pessoa necessitada de auxílio. A prece, o passe, a água fluidificada (magnetizada), a reunião do Evangelho no lar, a assistência espiritual (atendimento e diálogo fraterno, frequência às reuniões de explanação do Evangelho e de irradiações espirituais), o estudo espírita, entre outros, representam instrumentos de auxílio e de renovação psíquica, disponibilizados pelas Casas Espíritas, em geral.
Mesmo se o doente estiver sob atendimento médico especializado, no campo da psiquiatria, a fluidoterapia espírita suavizará a manifestação da doença, tornando mais efetivo o tratamento médico. A assistência espiritual, oferecida pela Casa Espírita, age como bálsamo, minorando o sofrimento dos encarnados – doente, familiares e amigos – e dos desencarnados envolvidos na problemática. O atendimento ao Espírito perturbador ocorrerá nas reuniões de desobsessão, sem a presença do enfermo encarnado.
As enfermidades espirituais representam uma realidade impossível de ser ignorada, especialmente nos tempos atuais, que sabemos da existência de um alerta superior que nos aponta para a urgente necessidade de avaliarmos a nossa própria conduta moral, desenvolvendo ações e atitudes compatíveis com a Lei de Amor, Justiça e Caridade. As enfermidades espirituais deixarão de existir, esclarecem os benfeitores espirituais, quando nos renovarmos para o bem. Nesse sentido, são oportunas as elucidações do Espírito André Luiz:
A […] enfermidade, como desarmonia espiritual […] sobrevive no perispírito. As moléstias conhecidas no mundo e outras que ainda escapam ao diagnóstico humano, por muito tempo persistirão nas esferas torturadas da alma, conduzindo-nos ao reajuste. A dor é o grande e abençoado remédio. Reeduca-nos a atividade mental, reestruturando as peças de nossa instrumentação e polindo os fulcros anímicos de que se vale a nossa inteligência para desenvolver-se na jornada para a vida eterna. Depois do poder de Deus, é a única força capaz de alterar o rumo de nossos pensamentos, compelindo-nos a indispensáveis modificações, com vistas ao Plano Divino, a nosso respeito, e de cuja execução não poderemos fugir sem graves prejuízos para nós mesmos (¹)
Referência Bibliográfica
(¹) XAVIER, Francisco Cândido. Entre a terra e o céu. Pelo Espírito André Luiz. 5.ed. Rio de Janeiro: FEB, 1972. Cap. 22, p. 134.
LEMBRANÇA FRATERNAL AOS ENFERMOS - Emmanuel.
Queres o restabelecimento da saúde do corpo e isso é justo.
Mas, atende ao que te lembra um amigo que já se vestiu de vários corpos e compreendeu, depois de longas lutas, a necessidade da saúde espiritual.
A tarefa humana já representa, por si, uma oportunidade de reerguimento aos espíritos enfermos.
Lembra-te, pois, de que tua alma está doente e precisa curar-se sob os cuidados de Jesus, o nosso Grande Médico.
Nunca pensaste que o Evangelho é uma receita geral para a humanidade sofredora?
É muito importante combater as moléstias do corpo; mas, ninguém conseguirá eliminar efeitos quando as causas permanecem.
Usa os remédios humanos, porém, inclina-te para Jesus e renova-te, espiritualmente, nas lições de seu amor.
Recorda que Lázaro, não obstante voltar do sepulcro, em sua carne, pela poderosa influência do Cristo, teve de entregar seu corpo ao túmulo, mais tarde. O Mestre chamava-o a novo ensejo de iluminação da alma imperecível, mas não ao absurdo privilégio da carne imutável.
Não somos as células orgânicas que se agrupam, a nosso serviço, quando necessitamos da experiência terrestre. Somos espíritos imortais e esses microrganismos são naturalmente intoxicados, quando os viciamos ou aviltamos, em nossa condição de rebeldia ou de inferioridade.
Os estados mórbidos são reflexos ou resultantes de nossas vibrações mais íntimas.
Não trates as doenças com pavor e desequilíbrio das emoções. Cada uma tem sua linguagem silenciosa e se faz acompanhar de finalidades específicas.
A hepatite, a indigestão, a gastralgia, o resfriado são ótimos avisos contra o abuso e a indiferença. Por que preferes bebidas excitantes, quando sabes que a água é a boa companheira, que lava os piores detritos humanos? Por que o excesso dos frios no verão e a demasia de calor nos tempos de inverno? Acaso ignoras que o equilíbrio é filho da sobriedade? O próprio irracional tem uma lição de simples impulso, satisfazendo-se com a sombra das árvores na secura do estio e com a benção do sol nas manhãs hibernais.
Pela tua inconformação e indisciplina, desordenas o fígado, estragas os órgãos respiratórios, aborreces o estômago. Observamos, assim, que essas doenças-avisos se verificam por causas de ordem moral. Quando as advertências não prevalecem, surgem as úlceras, as congestões, as nefrites, os reumatismos, as obstruções, as enxaquecas.
Por não se conformar o homem, com os desígnios do Pai que criou as leis da natureza como regulamentos naturais para a sua casa terrestre, submete as células que o servem ao desregramento, velha causa de nossas ruínas.
E que dizermos da sífilis e do alcoolismo procurados além do próprio abuso?
Entretanto, no capítulo das enfermidades que buscam a criatura, necessitamos considerar que cada uma tem sua função justa e definida.
As moléstias dificilmente curáveis, como a tuberculose, a lepra, a cegueira, a paralisia, a loucura, o câncer, são escoadouros das imperfeições.
A epidemia é uma provação coletiva, sem que essa afirmativa, no entanto, dispense o homem do esforço para o saneamento e higiene de sua habitação.
Há dores íntimas, ocultas ao público, que são aguilhões salvadores para a existência inteira.
As enfermidades oriundas dos acidentes imprevistos são resgates justos.
Os aleijões são parte integrante das tabelas expiatórias.
A moléstia hereditária assinala a luta merecida.
Vemos, portanto, que a doença, quando não seja a advertência das células queixosas do tirânico senhor que as domina, é a mensageira amiga convidando a meditações necessárias.
Desejas a cura; é natural. Mas, precisas tratar-te a ti mesmo para que possas remediar ao teu corpo.
Nos pensamentos ansiosos, recorre ao exemplo de Jesus. Não nos consta que o Mestre estivesse algum dia de cama; todavia, sabemos que ele esteve na cruz.
Obedece, pois, a Deus e não te rebeles contra os aguilhões.
Socorre-te do médico do mundo ou de teu irmão do plano espiritual, mas, não exijas milagres, que esses benfeitores da terra e do céu não podem fazer. Só Deus te pode dar acréscimo de misericórdia, quando te esforçares por compreendê-lo.
Não deixes de atender às necessidades de teus órgãos materiais que constituem a tua vestimenta no mundo; mas, lembra-te do problema fundamental que é a posse da saúde para a vida eterna.
Cumpre teus deveres, repara como te alimentas, busca prever antes de remediar e, pelas muitas experiências dolorosas que já vivi no mundo terrestre, recorda comigo aquelas sábias palavras do Senhor ao paralítico de Jerusalém: - "Eis que já estás são, não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior."
Francisco Cândido Xavier - . Livro: Coletânea do Além. Lição nº 56. Página 125
Mas, atende ao que te lembra um amigo que já se vestiu de vários corpos e compreendeu, depois de longas lutas, a necessidade da saúde espiritual.
A tarefa humana já representa, por si, uma oportunidade de reerguimento aos espíritos enfermos.
Lembra-te, pois, de que tua alma está doente e precisa curar-se sob os cuidados de Jesus, o nosso Grande Médico.
Nunca pensaste que o Evangelho é uma receita geral para a humanidade sofredora?
É muito importante combater as moléstias do corpo; mas, ninguém conseguirá eliminar efeitos quando as causas permanecem.
Usa os remédios humanos, porém, inclina-te para Jesus e renova-te, espiritualmente, nas lições de seu amor.
Recorda que Lázaro, não obstante voltar do sepulcro, em sua carne, pela poderosa influência do Cristo, teve de entregar seu corpo ao túmulo, mais tarde. O Mestre chamava-o a novo ensejo de iluminação da alma imperecível, mas não ao absurdo privilégio da carne imutável.
Não somos as células orgânicas que se agrupam, a nosso serviço, quando necessitamos da experiência terrestre. Somos espíritos imortais e esses microrganismos são naturalmente intoxicados, quando os viciamos ou aviltamos, em nossa condição de rebeldia ou de inferioridade.
Os estados mórbidos são reflexos ou resultantes de nossas vibrações mais íntimas.
Não trates as doenças com pavor e desequilíbrio das emoções. Cada uma tem sua linguagem silenciosa e se faz acompanhar de finalidades específicas.
A hepatite, a indigestão, a gastralgia, o resfriado são ótimos avisos contra o abuso e a indiferença. Por que preferes bebidas excitantes, quando sabes que a água é a boa companheira, que lava os piores detritos humanos? Por que o excesso dos frios no verão e a demasia de calor nos tempos de inverno? Acaso ignoras que o equilíbrio é filho da sobriedade? O próprio irracional tem uma lição de simples impulso, satisfazendo-se com a sombra das árvores na secura do estio e com a benção do sol nas manhãs hibernais.
Pela tua inconformação e indisciplina, desordenas o fígado, estragas os órgãos respiratórios, aborreces o estômago. Observamos, assim, que essas doenças-avisos se verificam por causas de ordem moral. Quando as advertências não prevalecem, surgem as úlceras, as congestões, as nefrites, os reumatismos, as obstruções, as enxaquecas.
Por não se conformar o homem, com os desígnios do Pai que criou as leis da natureza como regulamentos naturais para a sua casa terrestre, submete as células que o servem ao desregramento, velha causa de nossas ruínas.
E que dizermos da sífilis e do alcoolismo procurados além do próprio abuso?
Entretanto, no capítulo das enfermidades que buscam a criatura, necessitamos considerar que cada uma tem sua função justa e definida.
As moléstias dificilmente curáveis, como a tuberculose, a lepra, a cegueira, a paralisia, a loucura, o câncer, são escoadouros das imperfeições.
A epidemia é uma provação coletiva, sem que essa afirmativa, no entanto, dispense o homem do esforço para o saneamento e higiene de sua habitação.
Há dores íntimas, ocultas ao público, que são aguilhões salvadores para a existência inteira.
As enfermidades oriundas dos acidentes imprevistos são resgates justos.
Os aleijões são parte integrante das tabelas expiatórias.
A moléstia hereditária assinala a luta merecida.
Vemos, portanto, que a doença, quando não seja a advertência das células queixosas do tirânico senhor que as domina, é a mensageira amiga convidando a meditações necessárias.
Desejas a cura; é natural. Mas, precisas tratar-te a ti mesmo para que possas remediar ao teu corpo.
Nos pensamentos ansiosos, recorre ao exemplo de Jesus. Não nos consta que o Mestre estivesse algum dia de cama; todavia, sabemos que ele esteve na cruz.
Obedece, pois, a Deus e não te rebeles contra os aguilhões.
Socorre-te do médico do mundo ou de teu irmão do plano espiritual, mas, não exijas milagres, que esses benfeitores da terra e do céu não podem fazer. Só Deus te pode dar acréscimo de misericórdia, quando te esforçares por compreendê-lo.
Não deixes de atender às necessidades de teus órgãos materiais que constituem a tua vestimenta no mundo; mas, lembra-te do problema fundamental que é a posse da saúde para a vida eterna.
Cumpre teus deveres, repara como te alimentas, busca prever antes de remediar e, pelas muitas experiências dolorosas que já vivi no mundo terrestre, recorda comigo aquelas sábias palavras do Senhor ao paralítico de Jerusalém: - "Eis que já estás são, não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior."
Francisco Cândido Xavier - . Livro: Coletânea do Além. Lição nº 56. Página 125
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