104- O egoísmo, o orgulho e seus derivados criam e consolidam incontáveis barreiras dificultam o aprimoramento das relações humanas. Algumas, mais comuns; outras, raras. Todas, no entanto, complexas e difíceis de serem superadas.
105- Quem já não enfrentou um desgastante relacionamento afetivo? Irmãos que não se aguentam; pai e filho que não se suportam; mãe e filha que competem; colegas de profissão que disputam palmo a palmo o mesmo terreno; vizinhos que não se toleram, enfim, há um universo de relações que acontecem na vida do encarnado, obrigando-o a aturá-las compulsoriamente. Ninguém se livra do laço de sangue ou de algum outro liame especialmente colocado em seu caminho para toda uma vida. Difícil se torna a reforma íntima nesse setor amargo ao coração.
106- O importante é cada um ter a noção de que nada acontece por mero acaso e para tudo há uma explicação e uma forte razão de ser. Portanto, aceitar tal propósito do destino é o primeiro passo para superar divergências aparentemente intransponíveis.
107- Vitorioso é o encarnado que consegue acatar o desígnio divino que o colocou ao lado de determinada pessoa que julga insuportável. Aliás, a mesma sensação pode ter ela a seu respeito. Por que não se livrar de um desgastante processo de mútua vibração negativa?
108- Quem dará o primeiro passo? Ê outro obstáculo a ser superado no caminho dos que praticam a renovação do seu âmago.
109- Torna-se conveniente, se não consegue dar o primeiro passo rumo à conciliação, o indivíduo não fechar a porta ao outro que, com dificuldade, quer dar início à recomposição dos laços afetivos entre ambos.
106- O importante é cada um ter a noção de que nada acontece por mero acaso e para tudo há uma explicação e uma forte razão de ser. Portanto, aceitar tal propósito do destino é o primeiro passo para superar divergências aparentemente intransponíveis.
107- Vitorioso é o encarnado que consegue acatar o desígnio divino que o colocou ao lado de determinada pessoa que julga insuportável. Aliás, a mesma sensação pode ter ela a seu respeito. Por que não se livrar de um desgastante processo de mútua vibração negativa?
108- Quem dará o primeiro passo? Ê outro obstáculo a ser superado no caminho dos que praticam a renovação do seu âmago.
109- Torna-se conveniente, se não consegue dar o primeiro passo rumo à conciliação, o indivíduo não fechar a porta ao outro que, com dificuldade, quer dar início à recomposição dos laços afetivos entre ambos.
110- Se não se sente com capacidade ou força de vontade suficiente para dar o primeiro empurrão em direção à indulgência, por que impedir que o semelhante o faça? Não é mais fácil deixar que ele tome a iniciativa? Se é, por que não aceitar o seu gesto com bom senso e parcimônia?
111- Outra indagação pode surgir nesse contexto: e se ambos não quiserem dar o primeiro passo conciliador? É sinal de que ainda não compreenderam, de fato, a importância de acatarem os sábios caminhos traçados pelo destino. Assim ocorrendo, ao menos dêem ao tempo o benefício da dúvida e deixem-no agir. Nada melhor do que o passar dos dias e mesmo dos anos, sem vibrações negativas, em posicionamento neutro, para curar feridas e remediar os males do coração.
112- Barreira das mais árduas a transpor é a da hostilidade. Inimigos, adversários (ou quaisquer outros posicionamentos não cristãos) que cultivam esse sintoma, deixando-o proliferar, estão espiritualmente mais enfermos do que se julgam. Afastar-se da agressividade somente traz benefícios ao ser humano, pois deixa de fazer suar frio o desafeto que vê o rival; impede a taquicardia nos encontros de qualquer espécie; faz cessar o mau humor que invade o interior do antagonista somente ao pensar que vai avistar-se com o opositor, enfim, garante-lhe a saúde física e mental. Abandonar o lado hostil que o cerca é vantagem ao próprio encarnado.
113- Conviver com o inimigo é imperativo. Não se rompe com os sentimentos negativos caso não haja o exercício das disposições afetivas positivas. Portanto, no campo da reforma íntima, não é o mero afastamento que trará a tão almejada paz àqueles que se odeiam. É condição necessária o convívio, mesmo que, inicialmente, difícil. O passar do tempo, com ânimo regenerador, fará com que do ódio passe o ser humano à indiferença e desta ao amor.
114- Pensar que essa renovação interior é impossível de alcançar é outra barreira que o encarnado enfrenta na reforma do seu comportamento. Nada é irrealizável nesse campo, em qualquer dos planos da vida. Aliás, nenhum fardo é por Deus permitido a quem não possa carregá-lo.
115- O ser humano é, de regra, um censor muito severo. Exige uma postura claramente amistosa (sua ou do outro) em variadas relações, pois do contrário, julga-se incapaz de conquistar alguém ou ser por essa pessoa conquistado. Calma e perseverança são elementos inafastáveis a quem pretenda superar as próprias dificuldades e compreender as dos outros.
116- Sentir-se o homem um aprendiz na senda da reforma íntima facilita — e muito — o seu trabalho. Disposição para conhecer o que não sabe e vivenciar novas experiências são indispensáveis ao construtor de uma nova personalidade.
Cairbar Schutel
111- Outra indagação pode surgir nesse contexto: e se ambos não quiserem dar o primeiro passo conciliador? É sinal de que ainda não compreenderam, de fato, a importância de acatarem os sábios caminhos traçados pelo destino. Assim ocorrendo, ao menos dêem ao tempo o benefício da dúvida e deixem-no agir. Nada melhor do que o passar dos dias e mesmo dos anos, sem vibrações negativas, em posicionamento neutro, para curar feridas e remediar os males do coração.
112- Barreira das mais árduas a transpor é a da hostilidade. Inimigos, adversários (ou quaisquer outros posicionamentos não cristãos) que cultivam esse sintoma, deixando-o proliferar, estão espiritualmente mais enfermos do que se julgam. Afastar-se da agressividade somente traz benefícios ao ser humano, pois deixa de fazer suar frio o desafeto que vê o rival; impede a taquicardia nos encontros de qualquer espécie; faz cessar o mau humor que invade o interior do antagonista somente ao pensar que vai avistar-se com o opositor, enfim, garante-lhe a saúde física e mental. Abandonar o lado hostil que o cerca é vantagem ao próprio encarnado.
113- Conviver com o inimigo é imperativo. Não se rompe com os sentimentos negativos caso não haja o exercício das disposições afetivas positivas. Portanto, no campo da reforma íntima, não é o mero afastamento que trará a tão almejada paz àqueles que se odeiam. É condição necessária o convívio, mesmo que, inicialmente, difícil. O passar do tempo, com ânimo regenerador, fará com que do ódio passe o ser humano à indiferença e desta ao amor.
114- Pensar que essa renovação interior é impossível de alcançar é outra barreira que o encarnado enfrenta na reforma do seu comportamento. Nada é irrealizável nesse campo, em qualquer dos planos da vida. Aliás, nenhum fardo é por Deus permitido a quem não possa carregá-lo.
115- O ser humano é, de regra, um censor muito severo. Exige uma postura claramente amistosa (sua ou do outro) em variadas relações, pois do contrário, julga-se incapaz de conquistar alguém ou ser por essa pessoa conquistado. Calma e perseverança são elementos inafastáveis a quem pretenda superar as próprias dificuldades e compreender as dos outros.
116- Sentir-se o homem um aprendiz na senda da reforma íntima facilita — e muito — o seu trabalho. Disposição para conhecer o que não sabe e vivenciar novas experiências são indispensáveis ao construtor de uma nova personalidade.
Cairbar Schutel
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