Estudando o Espiritismo

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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

CRÍTICA SOBRE O CONCEITO DE REFORMA ÍNTIMA ESPÍRITA




[...] A teoria da reforma íntima é um engodo que levou muitos companheiros aproveitáveis à vaidade adulteradora. Não há reforma para o que não se estraga. O espírito é o mesmo em todos e só necessita de uma coisa: desenvolvimento.

Enquanto não desenvolver a sua capacidade de compreender, analisar, julgar, discernir e respeitar a verdade não terá condições para modificar-se por dentro. Mesmo porque essa modificação só pode ocorrer pelo esforço pessoal de cada um.

A expressão REFORMA ÍNTIMA é inadequada, pois implica a idéia de substituição de coisas, conserto, modificação em disposições interna como numa casa ou loja.

As disposições internas do espírito correspondem ao seu grau de evolução, como nos mostra a escala espírita de Kardec.

O espírito é vida e não arranjo. Seu desenvolvimento depende de experiências, estudos, reflexão - tudo isso com MENTE ABERTA para a realidade e não fechada em ESQUEMAS ARTIFICIAIS.

Ninguém se reforma ou nem pode reformar os outros. Mas todos podem superar as suas condições atuais, romper os limites em que a mente se fechou e transcender-se. Os MODELOS DE FIGURINO ESPIRITUAL são inócuos e até mesmo prejudiciais. A responsabilidade espírita é individual, cada qual responde por si mesmo e não pode prender-se a SUPOSTOS MESTRES ESPIRITUAIS.

Um espírita que se sujeita às lições de um mestre pessoal não é espírita, é um beato seguindo Antônio Conselheiro.

O despertar da consciência na experiência é seu caminho único de progresso.

"NO ESPIRITISMO NÃO HÁ REBANHOS NEM PASTORES"

"O ESPIRITISMO É UMA TOMADA DE CONSCIÊNCIA DA RESPONSABILIDADE DO HOMEM NA EXISTÊNCIA, DA SUA LIBERDADE E DA SUA TRANSCENDÊNCIA" [...]

Extraído do Livro: Curso dinâmico de espiritismo, O grande desconhecido - de J. Herculano Pires.

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