90- Há determinadas facetas da personalidade humana por onde o encarnado pode encontrar maior facilidade para iniciar o seu processo de reforma íntima.
91- Cada qual deve descobrir o seu lado imperfeito mais fácil e simples de ser contornado; essa perspectiva varia de pessoa a pessoa, não havendo soluções idênticas para todos.
92- Em princípio, não pode estar afastada a autocrítica, visto que, sem ela, inexistirão no entender do indivíduo desvios de conduta a serem reparados.
93- Acatando a censura sobre os próprios atos, deve a criatura aprender a ouvir conselhos alheios, ainda que lhe pareçam distantes da "realidade ou inverossímeis. Nem sempre o que, à primeira vista, não tem visos de verdadeiro, é realmente falso. A ilusão, nesse campo, é muito intensa, pois há grande dificuldade do ser humano em reconhecer e assimilar seus erros.
94- Ser flexível sem lhe faltar personalidade. Pequenas concessões nos desejos ou caprichos, por menores que sejam, dão mostra do vigor com que cada um inicia a luta da sua reforma íntima.
95- Não é difícil perceber que ao encarnado torna-se mais fácil ser perdoado do que perdoar. Por vezes, falta-lhe até o bom senso de perceber que está sendo desculpado. Muitos sequer enxergam nos atos indulgentes do próximo algo a ser agradecido, ainda que no íntimo.
96- A benevolência deve começar a ser praticada através das singelas atitudes. Aos poucos, conseguindo vencer pequenos obstáculos, o homem vai progredindo na tolerância, até alcançar o perdão aos seus inimigos, com amor e fraternidade.
97- No contexto da reforma íntima, limitados e pequenos gestos valem muito, desde que positivos. Um mínimo progresso não deixa de ser uma evolução. Logo, o caminho é começar por baixo, sem falsas pretensões ou ilusões. Não alimentar a presunção de se tornar a imagem e semelhança do Cristo de um momento para outro é postura recomendável, ainda que essa seja a meta a ser alcançada um dia.
98- Sendo-lhe mais agradável amar o amigo e odiar o inimigo, pois inerente à natureza humana da maioria dos encarnados, a trilha indicada nesse campo é ser cada vez mais benevolente com o amigo, fortalecendo os laços de amor, mas dando início a uma visão mais otimista e menos rancorosa que possui do desafeto. Todo ser humano tem virtudes e defeitos. Por que não procurar primeiro alguma qualidade naquele a quem odeia ou de quem guarda rancor?
99- Pessoas têm limites. Há quem não consiga fazer alguma coisa que outro considere extremamente fácil. Graus de dificuldade para exercer determinados papéis em sociedade e diferentes faixas de compreensão são parte presente e constante do cotidiano dos encarnados. Não há por que estranhar que uns consigam vencer certos obstáculos com a metade do tempo levado pelo outro, enquanto que a situação pode inverter-se em algum setor diverso da vida. Compreender, pois, o limite de cada um facilita — e muito — o processo de reforma íntima.
100- Ser amigo é uma arte. Saber ser amigo é um dom. Por que o homem não medita o quão amigo é, ou poderia ser, do seu semelhante? Entender o que é e o que significa amizade é um bom passo na solução dos problemas cotidianos que o cercam.
101- Julgamentos devem ficar restritos aos ambientes dos tribunais. No cotidiano, a abstenção dos juízos que alguém faz do outro é um conselho precioso a ser seguido. Evita, com isso, a maledicência, afasta a bisbilhotice e passa ao largo da injustiça.
102- Saber dividir é ponto inafastável da mudança de comportamento para melhor. Impossível ser solidário sem compreender o valor e o significado do "dar" e do "receber".
103- Saber receber alguma manifestação de carinho ou mesmo uma dádiva material é tão importante quanto saber doar o mesmo a outrem.
Cairbar Schutel
91- Cada qual deve descobrir o seu lado imperfeito mais fácil e simples de ser contornado; essa perspectiva varia de pessoa a pessoa, não havendo soluções idênticas para todos.
92- Em princípio, não pode estar afastada a autocrítica, visto que, sem ela, inexistirão no entender do indivíduo desvios de conduta a serem reparados.
93- Acatando a censura sobre os próprios atos, deve a criatura aprender a ouvir conselhos alheios, ainda que lhe pareçam distantes da "realidade ou inverossímeis. Nem sempre o que, à primeira vista, não tem visos de verdadeiro, é realmente falso. A ilusão, nesse campo, é muito intensa, pois há grande dificuldade do ser humano em reconhecer e assimilar seus erros.
94- Ser flexível sem lhe faltar personalidade. Pequenas concessões nos desejos ou caprichos, por menores que sejam, dão mostra do vigor com que cada um inicia a luta da sua reforma íntima.
95- Não é difícil perceber que ao encarnado torna-se mais fácil ser perdoado do que perdoar. Por vezes, falta-lhe até o bom senso de perceber que está sendo desculpado. Muitos sequer enxergam nos atos indulgentes do próximo algo a ser agradecido, ainda que no íntimo.
96- A benevolência deve começar a ser praticada através das singelas atitudes. Aos poucos, conseguindo vencer pequenos obstáculos, o homem vai progredindo na tolerância, até alcançar o perdão aos seus inimigos, com amor e fraternidade.
97- No contexto da reforma íntima, limitados e pequenos gestos valem muito, desde que positivos. Um mínimo progresso não deixa de ser uma evolução. Logo, o caminho é começar por baixo, sem falsas pretensões ou ilusões. Não alimentar a presunção de se tornar a imagem e semelhança do Cristo de um momento para outro é postura recomendável, ainda que essa seja a meta a ser alcançada um dia.
98- Sendo-lhe mais agradável amar o amigo e odiar o inimigo, pois inerente à natureza humana da maioria dos encarnados, a trilha indicada nesse campo é ser cada vez mais benevolente com o amigo, fortalecendo os laços de amor, mas dando início a uma visão mais otimista e menos rancorosa que possui do desafeto. Todo ser humano tem virtudes e defeitos. Por que não procurar primeiro alguma qualidade naquele a quem odeia ou de quem guarda rancor?
99- Pessoas têm limites. Há quem não consiga fazer alguma coisa que outro considere extremamente fácil. Graus de dificuldade para exercer determinados papéis em sociedade e diferentes faixas de compreensão são parte presente e constante do cotidiano dos encarnados. Não há por que estranhar que uns consigam vencer certos obstáculos com a metade do tempo levado pelo outro, enquanto que a situação pode inverter-se em algum setor diverso da vida. Compreender, pois, o limite de cada um facilita — e muito — o processo de reforma íntima.
100- Ser amigo é uma arte. Saber ser amigo é um dom. Por que o homem não medita o quão amigo é, ou poderia ser, do seu semelhante? Entender o que é e o que significa amizade é um bom passo na solução dos problemas cotidianos que o cercam.
101- Julgamentos devem ficar restritos aos ambientes dos tribunais. No cotidiano, a abstenção dos juízos que alguém faz do outro é um conselho precioso a ser seguido. Evita, com isso, a maledicência, afasta a bisbilhotice e passa ao largo da injustiça.
102- Saber dividir é ponto inafastável da mudança de comportamento para melhor. Impossível ser solidário sem compreender o valor e o significado do "dar" e do "receber".
103- Saber receber alguma manifestação de carinho ou mesmo uma dádiva material é tão importante quanto saber doar o mesmo a outrem.
Cairbar Schutel
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