Estudando o Espiritismo

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terça-feira, 24 de julho de 2012

FCU


Por Ana Lucia Santana

fluido cósmico universal é a substância básica primordial que, através de várias mutações e conversões, está presente nos múltiplos elementos que constituem a Natureza. Ele não revela um peso apreciável e, segundo a Doutrina Espírita, atua como mediador entre o Espírito e a matéria, e possibilita a aderência dos corpúsculos materiais, além de se expressar em várias configurações avaliadas cientificamente como esferas eletro magnéticas e como fluido vital.
Fica mais fácil compreender este fluido se ele for comparado ao éter (um elemento químico hipotético, não a função orgânica), ao campo magnético, ao espaço e à energia, embora se deva levar em conta a relatividade destes conceitos, que podem ser aplicados de forma restrita, apenas em situações específicas ou em certos corpos teóricos. Sem falar no caráter provisório destes princípios, os quais se transformam velozmente conforme novas descobertas são realizadas.
Este elemento, que compõe todo o Universo, adota duas condições diferentes: o estado de éter, substância hipotética presente nas regiões superiores da atmosfera; neste estágio ele não é invariável, pelo contrário, assume maiores transformações que na própria forma da matéria concreta, estruturando distintos fluidos que adotarão funções específicas na invisibilidade; e a etapa material, detentora de peso verificável, inerente à esfera que podemos ver e tocar.
Desde o contexto em que Kardec  viveu até os dias atuais a expressão ‘fluido’ passou por várias modificações. Hoje, no âmbito científico, ela está vinculada somente a elementos de natureza material, como substâncias gasosas e líquidas. No contexto espiritual, porém, ela continua ativa, pois os estudiosos desta área consideram que nenhuma outra palavra poderia melhor traduzir os conceitos de campo magnético, energia, espaço e fluido vital, e simultaneamente representar o ingrediente fundamental que compõe a matéria e a antimatéria.
Nenhum destes pesquisadores acredita que o termo está defasado apenas por ter sido utilizado no século XIX; muitos deles crêem que os Espíritos que orientaram Kardec podem ter escolhido propositalmente um conceito mais avançado, similar aos empregados pela Ciência mais recente. Daí o nome ‘fluido cósmico universal’ ainda ser perfeitamente coerente nos dias de hoje. Aliás, alguns estudos revelam que o fluido cósmico abriga corpúsculos ligados às partículas essenciais, as quais ainda são desconhecidas da Ciência.
O próprio Paulo de Tarso, nos Atos dos Apóstolos (17:28) ratifica que tudo e todos se movem e existem em Deus – o que, traduzindo, significa claramente que o fluido cósmico, às vezes também denominado plasma divino, é a energia na qual a Criação se encontra mergulhada, ou seja, ele está presente em tudo que vive.
A Ciência está sempre realizando descobertas que parecem confirmar a existência deste fluido. Na década de 50, Dr. Paul Nogier, do Gemer Institute da França, detectou a presença de uma energia denominada reticular; este elemento lança-se em trajetória reta, de lado a lado dos pólos norte ou sul de um imã, depois de atravessar determinados depuradores. Esta energia age sobre o metabolismo das células, e sua revelação representa mais um avanço das pesquisas científicas sobre o potencial energético do fluido cósmico.
Fontes:
http://www.guia.heu.nom.br/fluido_cosmico.htm
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/unidual/fcu.html

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