Análise da utilização da palavra “fluído” e
suas variações na obra de Allan Kardec
Alexandre Cardia Machado
1
- Proposta:
Este trabalho tem como objetivo analisar todo o material produzido, à
respeito da palavra Fluído por Allan Kardec, nas obras O Livro dos Espíritos e
na A Genêse os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. Procuraremos
classificar as referencias por assunto, destacando os termos utilizados e sua
coerência. Finalmente buscaremos reescrever os textos, usando sempre que
possível a nomenclatura da época, padronizando e simplificando o texto.
Como
objetivo final, estaremos disponibilizando um texto compacto, mais leve e claro
sobre o assunto, reduzindo os diversos termos utilizados e buscando uma
nomenclatura mais atual.
Classificamos o texto em 6 categorias, ou conceitos:
1.
Princípio
Vital;
2.
Fluído
Cósmico Universal;
- Matéria;
- Perispírito;
- O processo de comunicação do Espírito –
Pensamento;
- Ação do Espírito sobre a matéria – Aparições.
1.1 – Terminologia
empregada: Aqui destacamos os diversos termos utilizados pelos Espíritos e por
Kardec nestas mesmas citações, são eles ao todo 44 expressões usadas para explicar o conjunto de
utilizações dos termos fluido, e suas variações;
Vejam abaixo quais são e quantas vezes cada um deles é utilizado:
Item
|
Termo
|
Item
|
termo
|
1
|
Corpo fluídico da
alma (1)
|
22
|
Fluído Elétrico
Animalizado (1)
|
2
|
Cosmo (1)
|
23
|
Fluido
inteligente universal (1)
|
3
|
Eflúvios dos maus
Espíritos (1)
|
24
|
Fluídos
imponderáveis (1)
|
4
|
Esfera de
irradiação (1)
|
25
|
Fluido magnético
(1)
|
5
|
Étérea (5)
|
26
|
Fluído nervoso
(1)
|
6
|
Éter (10)
|
27
|
Fluído
Perispirítico (5)
|
7
|
Eterização ou
imponderabilidade (1)
|
28
|
Fluído Primitivo
ou elementar (1)
|
8
|
Estado de
eterização (2)
|
29
|
Fluído se torna
inteligente (1)
|
9
|
Estado
transitório do fluído universal (1)
|
30
|
Fluído Vital (1)
|
10
|
Envoltório
fluídico (2)
|
31
|
Fluído Universal
(6)
|
11
|
Elemento
espiritual (2)
|
32
|
Fluídos viciados
(1)
|
12
|
Elemento material
(3)
|
33
|
Imagens Fluídicas
(1)
|
13
|
Eletricidade
Animal (1)
|
34
|
Lei universal
diversificada (1)
|
14
|
Forças (6)
|
35
|
Matéria etérea
(1)
|
15
|
Fluído (13)[1]
|
36
|
Matéria tangível
(5)
|
16
|
Fluídos Ambientes
(2)
|
37
|
Matéria cosmica
dos uranografos (1)
|
17
|
Fluído atua
mecanicamente (1)
|
38
|
Matéria cósmica
primitiva (5)
|
18
|
Fluido Bastante
Sutil (1)
|
39
|
Perispírito (22)
|
19
|
Fluido Divino (1)
|
40
|
Princípio Vital
(8)
|
20
|
Fluido do imã (1)
|
41
|
Substância
primitiva (2)
|
21
|
Fluídos
Espirituais (6)
|
42
|
Seres fluídicos
(1)
|
44
|
Fluído Elétrico
Animalizado (1)
|
43
|
Telégrafo
universal (1)
|
TABELA 1 - Terminologia
2
- Material
destacado dos livros em referência:
Este material foi agrupado, não pela ordem de apresentação
nos livros em referência, mas sim por similaridade de assunto, desta forma fica
mais fácil ao leitor assimilar os conceitos aí contidos, nesta parte do
trabalho, apenas destacamos os termos que estamos estudando, sem ferir o texto
original de Allan Kardec.
2.1
- Princípio Vital:
LE[2] –
Introdução “ Principio vital: O principio
da vida material e orgância, qualquer que seja a fonte donde promane, principio
esse comum a todos os seres vivos, desde as plantas até o homem. Pois que pode
haver com a eclusão da faculdade de pensar, o principio
vital é uma propriedade da matéria, um efeito que se produz achando-se a
matéria em dadas circustância. Segundo outros, e esta é a idéia mais comum, ele
reside em um fluído especial, universalmente
espalhado e do qual cada ser absorve e assimila uma parcela durante a vida, tal
como os corpos inertes absorvem a luz. Esse seria então o Fluído Vital que, na opinião de alguns, em nada
difere do Fluído elétrico animalizado,
ao qual também se dão os nomes de fluido magnético,
fluído nervoso, etc.”
GE[3] –
Capítulo 6 – 18 – Esse Fluído penetra
os corpos, como um oceano imenso. É nele
que reside o princípio vital que dá
orígem à vida dos seres e a perpetua em cada globo,
conforme à condição deste, princípio
que, em estado latente, se conserva
adormecido onde a voz de um ser não o chama. ... As moléculas do mineral têm
uma certa soma dessa vida, do mesmo modo que a semente do embrião...e se agrupam
em figuras simétricas ... Muito importa nos compenetremos da noção de que a matéria cósmica primitiva se achava revestida,
não só leis que asseguram a estabilidade dos mundos, como também do universal princípio vital que forma gerações
espontâneas em cada mundo, à medida que se apresentam as condições da
existência sucessivas dos seres e quando soa a hora do aparecimento dos filhos
da vida, durante o período criador.”
GE – Capítulo 6 – 50 – referindo-se ao fim da vida em
um determinado planeta “Esses elementos vão retornar à massa comum do éter, para se assimilarem a outros corpos, ou
para regenerarem outros sóis. E a morte não será um acontecimento inútil, nem
para a Terra, que consideramos, nem para suas irmãs”
GE – Capítulo 10 – 16 “ Sem falar
do princípio inteligente, que é questão
à parte, há, na matéria orgânica, um princípio especial, inapreensível e que
não pode ser definido: o princípio vital.
Ativo no ser vivente, esse princípio se acha extinto no ser morto; mas,
nem por isso deixa de dar à substância propriedades que a distinguem das
substâncias inorgânicas”
GE – Capítulo 10 – 17 “Será o
principio vital alguma coisa particular, que tenha existência própria: Ou,
integrado no sistema da unidade do elemento gerador, apenas será um estado
especial, uma das modificações do Fluído cósmico,
pela qual este se torne princípio de vida, com se torna luz, calor,
eletricidade... (Cap VI, uranografia geral) ...Pode-se, portanto, logicamente,
admitir que, ao se formarem, os seres
orgânicos assimilam o princípio vital, por ser necessário à destinação deles;
ou, se o preferirem, que esse princípio se desenvolveu em cada individuo, por
efeito mesmo da combinação dos elementos, tal como se desenvolvem, dadas certas
circunstâncias, o calor, a luz e a
eletricidade”
GE – Capítulo 10 – 18 –
Combinando-se em o Princípio vital, o
oxigênio, o hidrogênio, o azoto e o carbono unicamente tenham formado um
mineral ou corpo inorgânico, o princípio vital,
modificando a constituição molecular desse corpo...tem-se uma molécula de
matéria orgânica. A Atividade do principio vital
é alimentada durante a vida pela ação do funcionamento dos órgãos, do mesmo
modo que o calor, pelo movimento de rotação de uma roda...cessada aquela ação,
por motivo da morte, o princípio vital
se extingue, como o calor, quando a roda deixa de girar, mas o efeito produzido
por esse princípio sobre o estado molecular do corpo subsiste...”
GE – Capítulo 10 – 19 – “ Os corpos
orgânicos seriam, então, verdadeiras pilhas elétricas, que funcionam enquanto
os elementos dessas pilhas se acham em condições de produzir eletricidade: é a
vida; que deixam de funcionar, quando tais condições desaparecem: é a morte.
Segundo essa maneira de ver, o princípio vital
não seria mais do que uma espécie particular de eletricidade, denominada eletricidade animal, que durante a vida se
desprende pela ação dos órgãos e cuja produção cessa, quando da morte, por se
extinguir tal ação.
2.2 - Fluído
Cósmico Universal:
LE – Questão 27 “ O Fluído
universal, que desempenha o papel de intermediário entre o Espirito
e a matéria propriamente dita, por demais grosseira para que o Espírito possa
exercer ação sobre ela. Embora, de certo ponto de vista, seja lícito
classificá-lo com o elemento material, ele se distingue deste por propriedades
especias. Se o fluído universal fosse
positivamente matéria, razão não haveria para que também o Espírito não o
fosse. Está colocado entre o Espírito e a matéria; é fluído, como a matéria é matéria, e suscetível, pelas suas
inumeráveis combinações com esta e sob a ação do Espírito, de produzir a
infinita variedade das coisas de que apenas conheceis uma parte mínima. Esse fluído universal, ou primitivo, ou elementar,
sendo o agente de que o Espírito se utiliza, é
o principio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e
nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá.”
a) – Esse fluido será o que desegnamos pelo nome de
eletricidade!
“ Dissemos que ele é suscetível de inúmeras
combinações. O que chamais de fluído elétrico,
fluído magnético, são modificações do
fluído universal, que não é, propriamente falando, senão matéria
mais perfeita, mais sutil e que se pode considerar independente”
GE – Capítulo 2 – 24 – Seja ou não assim, no que
concerne ao pensamento de Deus, isto é, quer o pensamento de Deus atue
diretamente, quer por intermédio de um fluído,
para facilitarmos a compreensão à nossa inteligencia, figure-mo-lo sob a forma
de um fluido inteligente que enche o universo infinito e
penetra todas as partes da criação: A Natureza
inteira mergulhada no fluido divino. Ora, em virtude do princípio de
que as partes de um todo são de mesma natureza e tem as mesmas propriedades que
ele, cada átomo desse fluído, se assim
nos podemos exprimir, possuindo o pensamento, isto é, os atributos essenciais
da Divindade e estando o mesmo fluido em
toda a parte, tudo está submetido à sua ação inteligente, à sua previdencia, à
sua solicitude. Nenhum ser haverá, por mais infimo que o suponhamos, que não
esteja saturado dele. Achamo-nos então, constantemente, em presença da
divindade; nenhuma das nossas ações lhe podemos subtrair o olhar; o nosso
pensamento está em contato ininterrupto com o seu pensamento, havendo, pois,
razão para dizer-se que Deus vê os mais profundos refolhos do nosso coração.
Estamos nele, como ele está em nós, segundo a palavra do Cristo.
GE – Capítulo 2 – 25 – Longe de nós a ideia de
materializar a Divindade. A imagem de um fluido
inteligente universal evidentemente
não passa de uma comparação apropriada a dar de Deus uma ideia mais exata
GE – Capítulo 6 – 5 – “ O olhar daquele que pode
aprender a modo de agir da Natureza apenas vê, nos materias constitutivos do
mundo, a matéria cósmica primitiva,
simples e una, diversificada em certas regiões na época do aparecimento destas,
repartida em corpos solidários entre si, enquanto tem vida, e que um dia se
demembram, por efeitos da decomposição no receptáculo da extensão”
GE – Capítulo 6 – 10 – “ Há um fluído etéreo que enche o espaço e penetra os
corpos. Esse fluído é o éter ou matéria
cósmica primitiva, geradora do mundo e dos seres. São –lhe inerentes
as forças que presidiam às metamorfoses da matéria, as leis imutáveis e
necessárias que rejem o mundo... ora, assim como só há uma substância simples,
primitiva, geradora de todos os corpos, mas diversificada em suas combinações,
também todas essas forças dependem de uma lei
universal diversificada em seus efeitos e que pelos designos
etérnos, foi soberanamente imposta à criação, para lhe imprimir harmonia e
estabilidade”
GE – Capítulo 6 – 11 – “ todas essas forças são eternas (Gravidade e eletricidade
entre outras[4]) - explicaremos este termo – e universais,
como a criação. Sendo inerentes ao fluído Cósmico,
elas atuam necessariamente em tudo e em toda a parte”
GE – Capítulo 6 – 15 – “ Revestido das leis
mencionadas acima e da impulsão inicial inerente à sua formação mesma, a matéria cósmica primitiva fez que sucessivamente
nescessem turbilhões, aglomerações desse fluído difuso, amontoados de matéria
nebulosa que se condiram por si proprios e se modificaram ao infinito para
gerar, nas regiões incomensurráveis da amplidão, diversos centros de criações
simultâneas ou sucessivas”[5]
GE – Capítulo 6 – 16 – “ Transportando-nos a alguns
milhões de séculos somente, acima da época atual, verificamos que a nossa Terra
ainda não existe, que mesmo o nosso sistema solar ainda não começou as
evoluções da vida planetária; mas, que, entretanto, já esplêndidos sóis
iluminam o éter, já planetas habitados dão
vida e existência a uma multidão de seres, nossos predecessores na carreira
humana...”
GE – Capítulo 6 – 17 – A criação universal “ A matéria cósmica primitiva continha os elementos
materiais, fluídicos e vitais de todos
os universos que estadeiam a suas magníficências diante da
eternidade...absolutamente não disapareceu essa substância donde provêm as
esferas siderais; não morreu esta potência, pois que ainda incessantemente, dá
a luz novas criações e incessantemente recebe, reconstituídos, os princípios
dos mundos que se apagam do livro eterno.[6]
A substância etérea,
mais ou menos rarefeita, que se difunde pelos espaços interplanetários; esse fluído cósmico que enche o mundo, mais ou menos
rerefeito, nas regiões imensas, opulentas de aglomerações de estrelas; mais ou
menos modificado por diversas combinações, de acordo com as localidades da
extensão, nada mais é do que a substância primitiva onde residem as forças universais, donde a natureza há tirado
todas as coisas”
GE – Capítulo 6 – 59 – “Os mistérios do éter nos desvendaram o seu enigma até aqui
indecifrável e, pelo menos, concebemos a idéia da universidade das coisas”
GE – Capítulo 14
Fluidos – 2 – “ o fluído cósmico universal[7]
é, como já foi demonstrado, a matéria elementar primitiva, cujas modificações e
transformações constituem a inumerável variedade dos corpos da Natureza.
(Capítulo X) Como princípio elementar do Universo, ele assume dois estados
distintos: o de eterização ou imponderabilidade,
que se pode considerar o primitivo estado normal, e o de materialização ou de
ponderabilidade, que é, de certa maneira, consecutivo àquele. O ponto
intermediário é o da transformação do fluído em matéria tangível. Mas, ainda aí, não há
transição brusca, porquanto podem considerar-se os nossos fluídos imponderáveis como termo médio entre os
dois estados (Capítulo IV, 10 e seguintes)...Uns, os chamados fenômenos
materiais, são da alçada da Ciência propriamente dita, os outros, qualificados
de Fenômenos espirituais ou psíquicos, porque se ligam de modo especial à
existência dos Espíritos, cabem nas atribuições do Espiritismo....no estado de
encarnação, o homem somente pode perceber os fenômenos psíquicos que se prendem
à vida corpórea; os do domínio espiritual escapam aos sentidos materiais e só
podem ser percebidos no estado de Espírito. (1)
“(1) A denominação de fenômeno psíquico
exprime com mais exatidão o pensamento, do que a de fenômeno espiritual, dado
que esses fenômenos repousam sobre as propriedades e os atributos da alma, ou
melhor, dos fluídos perispiríticos,
inseparáveis da alma. Esta qualificação os liga mais intimamente à ordem dos
fatos naturais regidos por leis: pode-se, pois, admiti-los como efeitos
psíquicos, sem os admitir a título de milagres. – nota a A.K.
GE – Capítulo 14- 4 – “ Os elementos fluídicos do mundo espiritual escapam
aos nossos instrumentos de análise e à percepção dos nossos sentidos, feitos
para perceberem a matéria tangível e não a matéria
etérea.... mas, entre tais fluídos,
há os tão intimamente ligados à vida corporal, que, de certa forma, pertencem
ao meio terreno. Em falta de observação direta, seus efeitos podem observar-se,
como se observam os do fluido do imã, fluido que
jamais se viu, podendo-se adquirir sobre a natureza deles conhecimentos de
alguma precisão”
GE – Capítulo 14- 5 – “ A pureza
absoluta, da qual nada nos pode dar idéia, é o ponto de partida do fluído universal; o ponto oposto é o que ele se
transforma em matéria tangível...Os fluídos
mais próximos da materilalidade, os menos puros, conseguintemente, compõe o que
se pode chamar a atmosfera espiritual da terra. É desse meio, onde igualmente vários são os
graus de pureza, que os Espírtos encarnados e desencarnados, deste planeta,
haurem os elementos necessários à economia de suas existências. Por muito sutis
e impalpáveis que nos sejam esses fluidos,
não deixam por isso de ser de natureza grosseira, em comparação com os fluídos etéreos das regiões superiores.... Quanto
menos material é a vida neles, tanto menos material é a vida neles, tanto menos
afinidade têm os fluidos espirituais com
a matéria propriamente dita.
Não é rigorosamente exata a qualificação de fluidos espirituais, pois que, em definitivo,
eles são sempre matéria mais ou menos quintessenciada. De realmente espiritual, só a alma ou princípio
inteligente...Pode-se dizer que são a matéria do mundo espiritual,
razão por que são chamados fluidos espirituais”
GE – Capítulo 14 – 3 – “ no estado de eterização, o fluído
cósmico não é uniforme; sem deixar de ser
etéreo, sofre modificações constituem fluidos distintos que, embora
procedentes do mesmo princípio, são dotados de propriedades especiais e dão
lugar aos fenômenos peculiares ao mundo invisível...esses fluídos tem para os Espíritos, que também são
fluídicos, uma aparência tão material, quanto a dos objetos
tangíveis para os encarnados... lá porem, como neste mundo, somente aos
Espíritos mais esclarecidos é dado compreender o papel que desempenham os
lementos constitutivos do mundo onde eles se acham.”
GE – Capítulo 14- 6 – “Tendo por elemento primitivo o
fluido cosmico etéreo, à matéria
tangível há de ser possível, desagregando-se, voltar ao estado de eterização, do mesmo modo que o
diamante, o mais duro dos corpos, pode volatilizar-se em gás impalpável. Na
realidade, a solidificação da matéria não é mais do que um estado transitório do
fluído universal, que pode volver ao seu estado primitivo, quando
deixam de existir as condições de coesão”
GE – Capítulo 14- 13 – “ Os
Fluídos espirituais, que constituem um dos estados do Fluído Cósmico Universal, são, a bem dizer, a
atmosfera dos seres espirituais...”
2.3 –
Matéria:
LE – questão 29 “A ponderabilidade é um atributo
essencial da matéria! “”Da matéria como a entendeis, sim; não porem, da matéria
como Fluido universal. A matéria etéria e sutil que constitui esse fluido
vos é imponderável. Nem por isso, entretanto, deixa de ser o princípio da vossa
matéria pesada.”
LE – questão 30 “ A matéria é formada de um só
ou de muitos elementos! De um só elemento primitivo. Os corpos que consideram
simples não são verdadeiros elementos, são transformações da matéria primitiva”
GE[8] -
Capítulo 1 – 18 - A ciência
moderna abandonou os quatro elementos primitivos dos antigos e, de observação
em observação, chegou à concepção de um só elemento gerador de todas as
transformações da matéria; mas, a matéria, por si só, é inerte; carecendo de
vida, de pensamento, de sentimento, precisa estar unida ao princípio
espiritual. O Espiritismo não descobriu, nem inventou este princípio; mas, foi
o primeiro a demonstrar-lhe, por provas inconsusas, a existência; estudou-o,
analisou-o e tornou-lhe evidente a ação. Ao
elemento material, juntou ele o
elemento espiritual. Elemento material e
elemento espiritual, esses os dois principios, as duas forças
vivas da Natureza. Pela união indissolúvel deles, facilmente se explica uma
multidão da fatos até então inexplicáveis....
GE – Capítulo 6 – 7 – “ Logo, quer a substância que
se considere pertença aos fluidos propriamente
ditos, isto é, aos corpos imponderáveis, quer revista os caracteres e as
propriedades ordinárias da matéria, não há, em todo o Universo, senão uma única
substância primitiva; o cosmo , ou matéria cosmica dos
uranografos”
2.4 – Perispírito:
LE – questão 93: “Envolve-o uma substância,
vaporosa para os teus olhos, mas ainda bastante grosseira para nós. Assaz
vaporosa, entretanto, para poder
elevar-se na atosfera e transportar-se aonde queira.... perispirito”
LE – questão 187: “ A substância do perispírito é a mesma em todos os mundos?Não, é
mais ou menos etérea. Passando de um mundo a outro, o Espírito se reveste da matéria
própria desse outro, operando-se porém, essa mudança com a rapidez do
relâmpago.”
GE – Capítulo 1 – 39 – “O Espiritismo experimental
estudou as propriedades dos fluídos espirituais
e ação deles sobre a matéria. Demonstrou a existência do Perispírito, suspeitado desde a antiguidade e
designado por S. Paulo sob o nome de corpo
espiritual, isto é, corpo fluídico
da alma, depois da destruição do corpo tangível. Sabe-se hoje que
esse invólucro é inseparável da alma, forma um dos elementos constitutivos do
ser humano, é o veículo da transmissão do pensamento e, durante a vida do
corpo, serve de laço entre Espírito e a matéria. O perispírito,
representa importantíssimo papel no organismo e numa multidão de afecções, que
se ligam à fisiologia, assim como à psicologia.
GE – Capítulo 1 – 40 – “O estudo das propriedades do perispírito, dos
fluidos espirituais e dos atributos fisiológicos da alma abre novos
horizontes à Ciência e dá a chave de uma multidão de fenômenos incompreendidos
até então, por falta de conhecimento da lei que os rege – fenômenos negados
pelo materialismo, por se prenderem à espiritualidade, e qualificados como
milagres ou sortilégios por outras crenças. Tais são, entre muitos, os
fenômenos da vista dupla, da visão a distância, do sonambulismo natural e
artificial, dos efeitos psíquicos da catalepsia e da letargia, da presciência,
dos pressentimentos, das aparições, das transfigurações, da transmissão do
pensamento, da fascinação, das curas instantâneas, das obsessões e possessões,
etc. Demonstrando que esses fenômenos repousam em leis naturais, como os
fenômenos elétricos, e em que condições normais se podem reproduzir, o
Espiritismo derroca o império do maravilhoso e do sobrenatural e,
consequentemente, a fonte da maior parte das superstições ...”
GE – Capítulo 2 – 22 - “...Suponhamos um fluido
bastante sutil para penetrar todos os corpos. Sendo ininteligente, esse fluído atua mecanicamente, por meio
tão-só das forças materiais. Se porém, o supusermos dotado de inteligência, de
faculdades perceptivas e sensitivas, ele já não atuará às cegas, mas com
discernimento, com vontade e liberdade: verá, ouvirá e sentirá.”
GE – Capítulo 2 – 23 – “As propriedades do fluído perispirítico dão-nos disso uma idéia. Ele
não é de si mesmo inteligente, pois que é matéria, mas serve de veículo ao
pensamento, às sensações e percepções do Espírito. Esse
fluído não é o pensamento do Espírito; é, porém, o agente e o
intermediário desse pensamento. Sendo quem o transmite, fica, de certo modo,
impregnado do pensamento transmitido. Na impossibilidade em que nos achamos de
o isolar, a nós nos parece que ele, o pensamento, faz corpo com o fluído, que
com este se confunde, como sucede com o som e o ar, de maneira que podemos, a
bem dizer, materializá-lo. Assim como dizemos que o ar se torna sonoro,
poderíamos, tomando o efeito pela causa, dizer que o fluído se torna inteligente.”
GE – Capítulo 2 – 33 – “ o envoltório perispiritico, conquanto nos seja invisível e
impalpável, é, com relação a ela, verdadeira matéria, ainda grosseira demais
para certas percepções”
Formação e Propriedades do Perispírito:
GE – Capítulo 14- 7 – “ O perispírito, ou
corpo fluídico dos Espiritos, é um dos mais importantes produtos do fluido cósmico; é uma
condensação desse fluído desse fluido
em torno de um foco de inteleigência ou alma. ...também o corpo carnal
tem sua origem nesse mesmo fluído condensado
e transformado em matéria tangível. No perispírito,
a transformação molecular se opera diferentemente, porquanto o fluído conserva a sua imponderabilidade e suas
qualidades etéreas. O corpo perispirítico e o carnal têm pois em
origem no mesmo elemento primitivo; ambos são materia, ainda que em dois
estados diferentes”
GE – Capítulo 14- 8 – “Do meio onde se encontra é
que o Espírito extrai o seu perispírito, isto
é, esse envoltório ele o forma dos fluídos ambientes. Resulta
daí que os elementos constitutivos do perispírito naturalmente
variam, conforme os mundos... emigrando da Terra, o espírito deixa
aí o seu perispírito e toma outro
apropriado ao mundo onde vai habitar”
GE – Capítulo 14- 9 – “ A natureza do envoltório fluídico está sempre em relação com o
grau de adiantamento moral do Espírito. Os Espíritos inferiores não podem mudar
de envoltório a seu bel-prazer, pelo que não podem passar, à vontade, de um
mundo para outro...Nessa categoria se devem incluir aqueles cujo perispírito é tão grosseiro, que eles o confundem
com o corpo carnal, razão por que continuam a crer-se vivos. Os Espíritos
superiores, ao contrário, podem vir aos mundos inferiores, e, até, encarnar
neles. Tiram, dos elementos constitutivos do mundo onde entram, os materiais
para a formação do envoltório fluídico
ou carnal apropriado ao meio em que se encontrem.”
GE – Capítulo 14- 10 – “ Os Espíritos chamados a
viver naquele meio tiram dele seus perispíritos;
porém, conforme seja mais ou menos depurado o Espírito,
seu perispírito se formará
das partes mais puras ou das mais grosseiras do fluído peculiar ao mundo onde
ele encarna. ... a constituição intima do perispírito
não é identica em todos os Espíritos encarnados ou desencarnados que povoam a
Terra ou o espaço que a circunda... o mesmo não se dá com o corpo carnal
que independe do adiantamento do Espírito”
GE – Capítulo 14- 18
- “ Sendo o perispírito dos
encarnados de natureza idêntica à dos fluídos
espirituais, ele os assimila com facilidade, como uma esponja se
embebe de um líquido. Esses fluidos
exercem sobre o perispírito uma ação
tanto mais direta, quanto, por sua expansão e sua irradiação, o perispírito com eles se confunde”
“Atuando este fluido
sobre o perispírito, este, a seu turno,
reage sobre o organismo material com que se acha em contato molecular. Se os eflúvios são de boa natureza, o corpo ressente
uma impressão salutar; se são maus a impressão é penosa...”
GE – Capítulo 14- 21 – “ os fluídos se combinam pela semelhança de suas
naturezas; os desemelhantes se repelem; há incompatibilidade entre os bons e os
maus fluídos, como entre o óleo e a
água.”
GE – Capítulo 14- 22 – “ ...é nas
propriedades e nas irradiações do fluído
perispirítico que se tem de procurar a causa da dupla vista, ou
vista espiritual, a que também se pode chamar vista psíquica...O perispírito é o orgão sensitivo do Espírito, por
meio do qual este percebe coisas espirituais que escapam aos sentidos
corpóreos...o Espírito vê, ouve e sente, por todo o seu ser, tudo o que se
encontra na esfera de irradiação, do seu
fluído perispirítico... “
GE – Capítulo 14- 29 – “ A matéria
inerte é insensível; o fluído perispirítico
igualmente o é, mas transmite a sensação ao centro sensitivo, que é o Espírito.
As lesões dolorosas do corpo repercutem, pois, no Espírito, qual choque
elétrico, por intermédio do fluído perispiritual,
que parece ter nos nervos os seus fios condutores”
2.5 – O processo de comunicação do Espírito -
Pensamento:
LE – questão 282: Como se comunicam entre si os
Espíritos?
“Eles se vêem e se compreendem. A palavra é material:
é o reflexo do Espírito. O Fluido universal
estabelece entre eles constante comunicação; é o veículo da transmissão de seus
pensamentos[9], como,
para vós, o ar o é do som. É uma espécie de telégrafo
universal, que liga todos os mundos e permite que os Espíritos se
correspondam de um mundo a outro.”
GE – Capítulo 14- 11 – “Os
Espíritos inferiores não podem suportar o brilho e a impressão dos fluidos mais
etéreos. Não morreriam no meio desses fluidos,
porque o Espírito não morre, mas uma força instintiva os mantem afastados dali,
como a criatura terrena se afasta de um
fogo muito ardente ou de uma luz muito deslumbrante.”
GE – Capítulo 14- 14 – “ Os Espíritos atuam sobre os fluídos espirituais, não manipulando-os como os
homens manipulam os gases, mas empregando o pensamento e a vontade ... algumas
vezes, essas transformações resultam de uma intenção; doutras, são o produto de
um pensamento inconsciente. Basta que o Espírito pense em uma coisa, para que
esta se produza, como basta que modele uma ária, para que esta repercuta na
atmosfera ... por análogo efeito, o pensamento do
Espírito cria fluidicamente os
objetos que ele esteja habituado a usar. Um avarento manuseará ouro, um militar
trará as suas armas e seu uniforme...Para o espírito que é, também ele, fluídico, esses objetos
fluídicos são tão reais, como o eram , no estado mineral, para o
homem vivo; mas, pela razão de serem criações do pensamento, a existência deles
é tão fugitiva quanto a deste.[10]”
GE – Capítulo 14- 15 – “ Há mais:
criando imagens fluídicas, o pensamento
se reflete no envoltório perispirítico,
como num espelho; toma nele corpo e aí, de certo modo se fotografa. Tenha um
homem, por exemplo, a idéia de matar a outro: embora o corpo material se lhe
conserve impassível, seu corpo fluídico
é posto em ação pelo pensamento e reproduz todos os matizes deste último; executa fluidicamente o gesto, o ato que intentou
praticar. O pensamento cria a imagem da vítima e a cena inteira é pintada, como
num quadro, tal se lhe desenrola no espírito.”
GE – Capítulo 14- 16 – “sendo esses fluidos o veículo do pensamento e podendo este
modificar-lhes as propriedades, é evidente que eles devem achar-se impregnados
das qualidades boas ou más dos pensamentos que os fazem vibrar, modificando-se
pela pureza ou impureza dos sentimentos. Os maus pensamentos corrompem o ar
respirável. Os fluídos que envolvem os
Espíritos maus, ou que estes projetam são, portanto viciados, ao passo que os
que recebem a influência dos bons Espíritos são tão puros quanto o comporta o
grau de perfeição moral destes.”
GE – Capítulo 14- 18 – “ O
pensamento do encarnado atua sobre os fluídos
espirituais, como o dos desencarnados, e se transmite de Espírito a
Espírito pelas mesmas vias e, conforme seja bom ou mau, saneia ou vicia os fluídos ambientes... os fluídos viciados pelos eflúvios dos maus Espíritos podem depurar-se pelo afastamento
destes, cujos perispíritos, porém, serão
sempre os mesmos, enquanto o Espírito não se modificar por si próprio”
GE – Capítulo 14- 20 – “... o
pensamento, é uma emissão que ocasiona perda real de fluídos espirituais, e, consequentemente, de fluídos materias, de maneira tal que o homem
precisa retemperar-se com os eflúvios
que recebe do exterior.”
GE – Capítulo 14- 28 – “ Os sonhos
propriamente ditos apresentam os três caracteres das visões acima descritas[11].
As duas primeiras categorias dessas visões pertencem os sonhos de previsões,
pressentimentos e avisos. Na terceira, isto é, nas criações
fluídicas do pensamento, é que se pode deparar com a causa de certas
imagens fantásticas...”
2.6 – Ação do Espírito sobre a matéria - Aparições:
GE – Capítulo 15- 42- “ ...por
outro lado, também pode ter sucedido que seu corpo fosse sustentado e
neutralizada a sua gravidade pela mesma força
fluídica que mantém no espaço uma mesa, sem ponto de apoio”
GE – Capítulo 15- 44- “ É ainda nas
propriedades do fluído perispirítico que
se encontra a explicação deste fenômeno, a transfiguração, explicada no cap.
XIV, no 39, é um fato muito comum que, em virtude da irradiação fluídica, pode modificar a aprência de um
indivíduo; mas, a pureza do perispírito
de Jesus permitiu que seu Espírito lhe desse excepcional fulgor....”
GE – Capítulo 15- 61- “ Todos os
evangelistas narram as aparições de Jesus, após a morte, com circunstâncias
pormenores que não permitem se duvide da realidade do fato. Elas, aliás, se
explicam perfeitamente pelas leis fluídicas
e pelas propriedades do perispírito e
nada de anômalo apresentam em face dos fenômenos do mesmo gênero, cuja
história, antiga e contemporanea, oferece numerosos exemplos, sem lhes faltar
sequer a tangibilidade... o caracter do ser
fluídico. ...Jesus então, se mostrou com o seu corpo perispirítico, o que explica que só tenha
sido visto pelos que ele quis que o vissem....”
GE – Capítulo 15- 64- “ (sobre Jesus ser um agênere)[12]
...É fora de dúvida que semelhante fato não se pode considerar radicalmente impossível,
dentro do que hoje se sabe acerca das propriedades dos fluídos; mas, seria, pelo menos, inteiramente
excepcional e em formal oposição ao caráter dos agêneres. ...”
GE – Capítulo 15- 65- “ ...depois
de sua morte, ao contrário, tudo nele revela o ser fluídico...
o corpo carnal tem as propriedades inerentes à matéria propriamente dita,
propriedades que diferem esssencialmente da dos fluídos
etéreos; naquela, a desorganização se opera pela ruptura da coesão
molecular... um instrumento cortante ou outro qualquer penetra num corpo fluídico como se penetrasse numa massa de vapor, sem lhe ocasionar
qualquer lesão, tal razão é por que os seres
fluídicos, designados pelo nome de agêneres não podem ser mortos”
GE – Capítulo 15- 66- “ Jesus, pois
teve, como todo homem, um corpo carnal e um corpo
fluídico, o que é atestado pelos fenômenos materiais e pelos
fenômenos psíquicos que lhe assinalaram a existência”
3
– Material reescrito, padronizado e
simplificado:
Analisando o material referenciado acima, no item 2 e
utilizando como base os conceitos definidos em O Livro dos Espíritos, nos
permitimos reescrever o texto, mantendo sempre que possível os termos originas,
substituindo-os quando necessários por obsolescência, mas nos detendo no
conceito propriamente dito e, sempre que cabível, nas propriedades deste termo
aqui definido – buscamos assim uma padronização e simplificação, sem perder no
entanto a coerência e a idéia basica definida por Allan Kardec:
3.1 - Fluído
Cósmico Universal[13] :
Fluído Cósmico Universal (FCU)
– Definição: O FCU, que
desempenha o papel de intermediário entre o Espirito e a matéria propriamente
dita. A matéria por demais grosseira para que o Espírito possa exercer ação
direta sobre ela .
Podemos
classificá-lo como elemento material,
mas se distingue desta por propriedades especias. Se o FCU fosse positivamente matéria, razão não haveria
para que também o Espírito não o fosse. Está colocado entre o Espírito e a
matéria; é fluído, como a matéria é matéria, e
suscetível, pelas suas inumeráveis combinações com esta e sob a ação do
Espírito.
Como princípio elementar do Universo, ele assume dois
estados distintos: o de eterização ou
imponderabilidade, seu estado normal ou primitivo, e o de materialização
ou de ponderabilidade, que é, de certa maneira, consecutivo àquele. O ponto
intermediário é o da transformação do fluído em matéria tangível.
É um fluído etéreo
que enche o espaço e penetra os corpos. Esse fluído
é o éter[14] ou matéria cósmica primitiva, geradora do mundo e
dos seres. São –lhe inerentes as forças que presidiam às metamorfoses da
matéria, as leis imutáveis e necessárias que rejem o mundo... ora, assim como
só há uma substância simples, primitiva, geradora de todos os corpos, mas
diversificada em suas combinações, também todas essas forças dependem de uma lei universal diversificada em seus efeitos e
que pelos designos etérnos, foi soberanamente imposta à criação, para lhe
imprimir harmonia e estabilidade”
É o intermediário do pensamento de Deus que enche o universo infinito e penetra todas
as partes da criação: A Natureza inteira está mergulhada no FCU cada
átomo desse fluído, se assim nos podemos
exprimir, possuindo o pensamento, isto é, os atributos essenciais da Divindade
e estando o mesmo fluido em toda a parte, tudo está
submetido à sua ação inteligente. Achamo-nos então, constantemente, em presença
da divindade
Uns, os chamados fenômenos materiais, são da alçada da
Ciência propriamente dita, os outros, qualificados de Fenômenos espirituais ou
psíquicos, porque se ligam de modo especial à existência dos Espíritos, cabem
nas atribuições do Espiritismo[15]....no
estado de encarnação, o homem somente pode perceber os fenômenos psíquicos que
se prendem à vida corpórea; os do domínio espiritual escapam aos sentidos
materiais e só podem ser percebidos no estado de Espírito.
É desse meio,
onde igualmente vários são os graus de pureza, que os Espírtos encarnados e
desencarnados, deste planeta, haurem os elementos necessários à economia de
suas existências. Por muito sutis e impalpáveis que nos sejam esses fluidos, não deixam por isso de ser de natureza
grosseira, em comparação com os fluídos etéreos
das regiões superiores.... Quanto menos material é a vida neles, tanto menos afinidade têm os fluidos espirituais com a matéria propriamente
dita.
Esses fluídos tem
para os Espíritos, que também são fluídicos, uma
aparência tão material, quanto a dos objetos tangíveis para os encarnados... lá
porem, como neste mundo, somente aos Espíritos mais esclarecidos é dado
compreender o papel que desempenham os elementos constitutivos do mundo onde
eles se acham.”
3.2
- Princípio Vital: (18 termos usados no original e reduzidos a 9 neste texto,
mais compacto e claro)
Principio vital
definição: O principio da vida material
e orgânica, principio esse comum a todos os seres vivos, desde as plantas até o
homem. É uma propriedade da matéria -enquanto energia.
Segundo outros, e esta é a idéia mais comum, ele reside em um fluído especial,
melhor definido como energia (FCU),
universalmente espalhado e do qual cada ser absorve e assimila uma parcela
durante a vida, tal como os corpos inertes absorvem a luz.
Os corpos orgânicos seriam como pilhas elétricas, que
funcionam enquanto os elementos dessas pilhas se acham em condições de produzir
eletricidade: é a vida; que deixam de funcionar, quando tais condições
desaparecem: é a morte. Segundo essa maneira de ver, o princípio
vital não seria mais do que uma espécie particular de energia.
As moléculas do mineral têm uma certa soma desse “princípio vital” , do mesmo modo que a semente do
embrião...e se agrupam em figuras simétricas ... Muito importa nos
compenetremos da noção de que na matéria cósmica
primitiva[16]
se achava revestida, não só
leis que asseguram a estabilidade dos mundos, como também de “princípio vital”
capaz de formar a vida, na forma
gerações espontâneas[17]
em cada mundo, à medida que se apresentam as condições da existência sucessivas
dos seres.
Quando cessa a
vida em um determinado planeta o “princípio
vital” transforma-se em outra forma de energia,
para ser assimilada em outros corpos, ou para regenerarem outros sóis. E a
morte não será um acontecimento inútil, nem para a Terra, que consideramos, nem
para suas irmãs.
3.3 – Matéria:
Matéria : Definição - A matéria é
formada de um só ou de muitos elementos! De um só elemento primitivo. Os corpos
que consideram simples não são verdadeiros elementos, são transformações da
matéria primitiva, a ponderabilidade é um atributo essencial da matéria! mas, a
matéria, por si só, é inerte; carecendo de vida, de pensamento, de sentimento,
precisa estar unida ao princípio espiritual O Espiritismo Ao elemento material,
juntou ele o elemento espiritual. Elemento material
e elemento espiritual,
esses os dois principios, as duas forças vivas da Natureza. Pela união
indissolúvel deles, facilmente se explica uma multidão da fatos até então
inexplicáveis.
3.4 – Perispírito:
Perispírito: Definição - O
perispírito, ou corpo fluídico dos
Espiritos, é um dos mais importantes produtos do FCU ; é uma condensação desse fluído desse fluido em torno de um foco de inteligência ou alma.
...também o corpo carnal tem sua origem nesse mesmo FCU condensado e transformado em matéria tangível.
No perispírito,
a transformação molecular se opera diferentemente, porquanto o fluído conserva a sua imponderabilidade e suas qualidades etéreas. O
corpo perispirítico[18] e
o carnal têm pois em origem no mesmo elemento
primitivo; ambos são materia, ainda que em dois estados diferentes.
Assaz vaporosa, entretanto, para poder elevar-se na atmosfera e transportar-se aonde
queira.
A substância do perispírito
é a mesma em todos os mundos? Não, é mais ou menos etérea. Passando de um mundo
a outro, o Espírito se reveste da matéria própria desse outro, operando-se
porém, essa mudança com a rapidez do relâmpago. Suspeitado desde a antiguidade
e designado por S. Paulo sob o nome de corpo
espiritual, isto é, corpo fluídico
da alma, depois da destruição do corpo tangível.
Sabe-se hoje que esse invólucro é inseparável da alma,
forma um dos elementos constitutivos do ser humano, é o veículo da transmissão
do pensamento e, durante a vida do corpo, serve de laço entre Espírito e a
matéria. O perispírito, representa
importantíssimo papel no organismo e numa multidão de afecções, que se ligam à
fisiologia, assim como à psicologia.
As propriedades do fluído
perispirítico dão-nos disso uma idéia. Ele não é de si mesmo
inteligente, pois que é matéria, mas serve de veículo ao pensamento, às
sensações e percepções do Espírito. Esse fluído não
é o pensamento do Espírito; é, porém, o
agente e o intermediário desse pensamento.
3.4.1 - Formação e Propriedades do Perispírito:
A natureza do perispírito está sempre em relação com o grau de
adiantamento moral do Espírito. Os Espíritos inferiores não podem mudar de
envoltório a seu bel-prazer, pelo que não podem passar, à vontade, de um mundo
para outro...Nessa categoria se devem incluir aqueles cujo perispírito é tão grosseiro, que eles o confundem
com o corpo carnal, razão por que continuam a crer-se vivos. Os Espíritos
superiores, ao contrário, podem vir aos mundos inferiores, e, até, encarnar
neles. Tiram, dos elementos constitutivos do mundo onde entram, os materiais
para a formação do perispírito ou carnal[19]
apropriado ao meio em que se encontrem.”
Sendo o perispírito
dos encarnados de natureza idêntica à dos fluídos
espirituais, ele os assimila com facilidade, como uma esponja se
embebe de um líquido. Esses fluidos
exercem sobre o perispírito uma ação
tanto mais direta, quanto, por sua expansão e sua irradiação, o perispírito com eles se confunde.
Atuando este fluido
sobre o perispírito, este, a seu turno,
reage sobre o organismo material com que se acha em contato molecular. Se os eflúvios são de boa natureza, o corpo ressente
uma impressão salutar; se são maus a impressão é penosa.
É nas propriedades e nas irradiações do perispírito que se tem de procurar a causa da
dupla vista, ou vista espiritual, a que também se pode chamar vista psíquica.O perispírito é o orgão sensitivo do Espírito, por
meio do qual este percebe coisas espirituais que escapam aos sentidos
corpóreos.
O Espírito vê, ouve e sente, por todo o seu ser, tudo
o que se encontra na esfera de irradiação,
do seu perispírito.
A matéria inerte é insensível; o perispírito igualmente o é, mas transmite a
sensação ao centro sensitivo, que é o Espírito. As lesões dolorosas do corpo
repercutem, pois, no Espírito, qual choque elétrico, por intermédio do perispirito, que parece ter nos nervos os seus
fios condutores.
O estudo das propriedades do perispírito, dos
fluidos espirituais e dos atributos fisiológicos da alma abre novos
horizontes à Ciência e dá a chave de uma multidão de fenômenos incompreendidos
até então, por falta de conhecimento da lei que os rege – fenômenos negados
pelo materialismo, por se prenderem à espiritualidade, e qualificados como
milagres ou sortilégios por outras crenças.
3.4.2 - Fenômenos relacionados ao perispírito
São, entre muitos, os fenômenos da vista dupla, da
visão á distância, do sonambulismo natural e artificial, dos efeitos psíquicos
da catalepsia e da letargia, da presciência, dos pressentimentos, das
aparições, das transfigurações, da transmissão do pensamento, da fascinação,
das curas instantâneas, das obsessões e possessões, etc. Demonstrando que esses
fenômenos repousam em leis naturais, como os fenômenos elétricos, e em que
condições normais se podem reproduzir, o Espiritismo derroca o império do
maravilhoso e do sobrenatural e, consequentemente, a fonte da maior parte das
superstições.
3.5 – O
processo de comunicação do Espírito - Pensamento:
O processo de comunicação do Espírito – Pensamento se
transmite pelo FCU que estabelece entre eles
constante comunicação; é o veículo da transmissão de seus pensamentos, como,
para vós, o ar o é do som. É uma espécie de telégrafo
universal, que liga todos os mundos e permite que os Espíritos se
correspondam de um mundo a outro.”
Os Espíritos inferiores não podem suportar o brilho e
a impressão dos fluidos mais etéreos. Não morreriam no meio desses fluidos, porque o Espírito não morre, mas uma
força instintiva os mantem afastados dali.
Os Espíritos
atuam sobre os fluídos espirituais, não
manipulando-os como os homens manipulam os gases, mas empregando o pensamento e
a vontade. Algumas vezes, essas transformações resultam de uma intenção;
doutras, são o produto de um pensamento inconsciente.
Basta que o Espírito pense em uma coisa, para que esta
se produza, pensamento do Espírito cria
fluidicamente os objetos que ele esteja habituado a usar. Um
avarento manuseará ouro, um militar trará as suas armas e seu uniforme. Para o
espírito que é, também ele, fluídico,
esses objetos fluídicos são tão reais,
como o eram , no estado mineral, para o
homem vivo; mas, pela razão de serem criações do pensamento, a existência deles
é tão fugitiva quanto a deste.[20]”
Criando imagens fluídicas,
o pensamento se reflete no perispírito ,
como num espelho; toma nele corpo e aí, de certo modo se fotografa. Tenha um
homem, por exemplo, a idéia de matar a outro: embora o corpo material se lhe
conserve impassível, o perispírito é posto em ação pelo pensamento e reproduz
todos os matizes deste último; executa
fluidicamente o gesto, o ato que intentou praticar. O pensamento
cria a imagem da vítima e a cena interia é pintada, como num quadro, tal se lhe
desemrola no espírito.”
Sendo esses fluidos
o veículo do pensamento e podendo este modificar-lhes as propriedades, é
evidente que eles devem achar-se impregnados das qualidades boas ou más dos
pensamentos que os fazem vibrar, modificando-se pela pureza ou impureza dos
sentimentos. Os fluídos que envolvem os
Espíritos maus, ou que estes projetam são, portanto viciados, ao passo que os
que recebem a influência dos bons Espíritos são tão puros quanto o comporta o
grau de perfeição moral destes.”conforme seja bom ou mau, saneia ou vicia os fluídos ambientes. Os fluídos
viciados pela energia dos maus Espíritos podem depurar-se pelo
afastamento destes, cujos perispíritos,
porém, serão sempre os mesmos, enquanto o Espírito não se modificar por si
próprio”
É uma emissão que ocasiona perda real de energia, e, consequentemente, de fluídos materias, de maneira tal que o homem
precisa retemperar-se com a energia que recebe
do exterior.”
3.5.1 - O
Sonho e as imagens que são criadas:
Os sonhos
propriamente ditos apresentam os três caracteres das visões acima descritas[21].
As duas primeiras categorias dessas visões pertencem os sonhos de previsões,
pressentimentos e avisos. Na terceira, isto é, nas criações
fluídicas do pensamento, é que se pode deparar com a causa de certas
imagens fantásticas...”
3.6 – Ação do Espírito sobre a matéria :
3.6.1 - Aparições:
Todos os evangelistas narram as aparições de Jesus,
após a morte, com circusntâncias pormenores que não permitem se duvide da
realidade do fato. Elas, aliás, se explicam perfeitamente pelas leis fluídicas e pelas propriedades do perispírito e nada de anômalo apresentam em face
dos fenômenos do mesmo gênero. Jesus então, se mostrou com o seu corpo perispirítico, o que explica que só tenha
sido visto pelos que ele quis que o vissem.
É ainda nas propriedades do
perispiríto que se encontra a explicação deste fenômeno, a
transfiguração, explicada no cap. XIV, no 39, é um fato muito comum que, em
virtude da irradiação fluídica, pode
modificar a aparência de um indivíduo; mas, a pureza do perispírito de Jesus permitiu que seu Espírito
lhe desse excepcional fulgor.
Na Aparição de
Jesus após a morte, revela o perispírito . O corpo
carnal tem as propriedades inerentes à matéria propriamente dita, propriedades
que diferem essencialmente da do perispírito ;
naquela, a desorganização se opera pela ruptura da coesão molecular. Um
instrumento cortante ou outro qualquer penetra no perispírito como se penetrasse numa massa de vapor, sem lhe ocasionar
qualquer lesão, tal razão e por que os seres
fluídicos, designados pelo nome de agêneres não podem ser mortos”
4
– Material de apoio e referência:
4.1 – Sobre a
existência do éter:
Este
capítulo esta aqui colocado com o objetivo de prover recursos didáticos com o
fim de permitir uma conclusão sobre a existência ou não do éter. O texto
demonstra que e idéia da existência de um meio físico que permeie todo o
universo está totalmente afastada.
“A teoria
ondulatória da luz se estabeleceu e foi enunciada várias décadas antes de que
se conhecesse a natureza eletromagnética das ondas. Aos pioneiros da ótica lhes
pareceu razoável considerar as ondas luminosas como ondulações em um meio
elástico chamado éter, que ocupava todo o espaço e o êxito em explicar os
fenômenos de difração e interferência com base base em ondas deste meio, fez
que sua noção resultou tão comum que se aceitou sua existência sem discussão. O
desenvolvimento que realizou Maxwell sobre a teoria eletromagnética da luz em
1864, e sua verificação experimental por Hertz em 1887, retiraram o éter a
maioria de suas propriedades, mas ninguém naquela época se mostrou desejoso de
rechaçar a idéia fundamental que o éter representava. [22]
Também em 1887,
dois americanos Michelson e Morley, eles desenvolveram um experimento com 2
espelhos e uma tela semelhante a de uma televisão. Estes espelhos ficavam
perpendiculares um em relação ao outro. Se estivéssemos mergulhados no éter,
como a Terra desloca-se ao redor do sol, a mesma teria um movimento em relação
ao éter e uma luz projetada contra um espelho semi-transparente que ficava no
caminho do feixe de luz a 45 graus deveria atingir os dois espelhos em tempos
diferentes. Com esta experimento simples foi verificado que não existia o éter
O interessante é que os cientistas desenvolveram este artefato com o objetivo
de provar a existência do mesmo. No entanto o resultado não foi o esperado. E
se provou a inexistência do éter. Veja a
figura 1 abaixo.
Marcelo
Gleiser, relata em seu livro A Dança do Universo que Albert Michelson,
jamais aceitou o resultado de seu próprio experimento, morreu acreditando na
existência do éter, mais tarde em 1905 Albert Einstein , com a teoria da
relatividade demonstra matemáticamente que este meio não é necessário. Em 1927
Michelson relata em um artigo “ No que concerne ao amado éter ( que agora está
abandonado, mesmo que eu pessoalmente ainda o considere uma possibilidade...)[23]
“Ainda após os experimentos alguns eminentes
cientistas como George FitzGerald e o físico Holandês Hendrik Lorentz sugeriram
que corpos em movimento através do éter se contrairiam e que relógios se
retardariam. Essa contração e o retardamento dos relógios seriam tais que todas
as pessoas mediriam a mesma velocidade da luz, independentemente de como
estivessem se movendo, no entanto em 1905 , Einstein mostrou que a noção de
éter era supérflua pois as leis da natureza deveriam parecer as mesmas para
qualquer observador em movimento livre o que é a base da teoria da
relatividade. Einstein neste trabalho acaba com a necessidade do éter e com a
ilusão de que exista uma quantidade universal chamada tempo”[24].
O próprio Capra, tão citado pelos espiritualistas com
relação a este ponto é incisivo “ A Física clássica baseava-se não apenas na
noção de um espaço absoluto tridimensional, independente dos objetos materiais
que contém e obedecendo leis da geometria euclidiana. Mas também na noção do
tempo como uma dimensão separada, que é igualmente absoluto e flui de maneira
uniforme... a relatividade do tempo também nos obriga a abandonar o conceito
newtoniano de espaço absoluto. Considerava-se que o espaço continha uma
configuração definida de matéria a cada instante...o espaço absoluto,
independente do observador não existe[25]”
Todos estes relatos nos levam a concluit da não
existência do éter e que o tempo não é uma grandeza absoluta. Isto desfaz a
necessidade do éter como meio de transformissão das energias eletromagnéticas.
Isto implica em que o conceito de FCU necessita de uma
nova teoria, como já referenciado, a idéia da existência de “campos” pode ser
aceita já que existe muita pesquisa no limite da física teórica, buscando
“campos formadores” do universo, ainda que até o momento não tenham sido bem
sucedidos (cordas, supercordas, branas etc).[26]
5 – Bibliografia:
5.1 - O Livro dos Espíritos – Allan Kardec - FEB
5.2 - A Gênese os milagres e as predições segundo o
Espiritismo – Allan Kardec - FEB
5.3 – Conceptos de Fisica Moderna – Arthur Beiser
Mc GraW-Hill Mexico –1977
5.4 – A Dança do Universo - dos mitos da criação
ao big-bang– Marcelo Gleiser – Ed. Companhia das Letras –SP – 1997.
5.5 – O Universo em uma casca de noz- Stephen
Hawking – Editora Mandarin – São Paulo 2001.
5.6 - O Tao da
Física – um paralelo entre a física moderna e o misticismo oriental –
Fritjof Capra – Ed. Cultriz São Paulo – 1983
5.7 – Caderno Cultural – Perispírito nova abordagem – O
Perispírito uma abordagem do século XX – Reinaldo Di Luccia. Ed. ICKS
Santos SP. 2002
[2] LE – O Livro
dos Espíritos
[3] A Gênese os
milagres e as predições Segundo o Espiritismo – Allan Kardec
[4] Observação
deste autor
[5] Esta idéia de
que galaxies teriam se formado simultâneamente, em diversos locias, à partir do
nada, não combina com a observação astronômica que indica terem todas sido
originadas em apenas um ponto do Universo Observável de 20 bilhões de anos luz.
(Nota do autor)
[6] Podemos fazer um paralelo entre esta idéia e
a existência de “buracos negros”
[7] Primeira
referência ao Termo Fluído Cósmico Universal (FCU), na obra Kardequiana
[8] GE – A Gênese
os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo
[9] Esta analogia
do princípio de que o pensamento precisa de um meio para se propagar. Este
conceito é particularmente do século XIX, ver item 4.1. (nota do autor)
[10] Revista
Espírita, junho de 1859, pagina 184 – LM, 2a parte , cap VIII
[11] ver 2.4-
Perispírito - GE – Capítulo 14- 22
[12] Nota do Autor
[13] Embora o
termo FCU so tenha sido utilizado na Genese, ele é aqui mantido por ser mais
usado na prática e por melhor exprimir a ideia nele contida, ainda que seja
mantida a dúvida científica sobre a sua existência.
[14] Ver anexo
sobre a inexistência do Éter Segundo a física Moderna
[15] Modernamente,
devemos contester este posicionamento e devemos nos esforçar para que a ciência
Espírita busque as provas materiais da existência do Espírito e suas
consequências na natureza
[17] Espontânea no
sentido de que uma vez que as condições ambientais permitirem as reações
químicas e “vitais” fazem com que a vida se desenvolva, transformando a materia
em um portador de “energia vital”
[18] Reinaldo di
Luccia chamou este corpo perispirítico o nome de Campo Espiritual. A analogia
de campo como algo que se forma em torno de uma carga energética (espírito).
Ver o trabalho – O perispírito uma abordagem do século XX. – chamaremos à
partir daqui somente de perispírito
[19] hoje sabemos
que o corpo carnal depende fundamentalmente de fatores genéticos (nota do
autor)
[20] Revista
Espírita, junho de 1859, pagina 184 – LM, 2a parte , cap VIII
[21] ver 2.4-
Perispírito - GE – Capítulo 14- 22
[22] Conceptos de
Física Moderna – A. Beiser – página 3
[23] A Dança do
Universo - página 254
[24] O Universo em
uma casca de noz- pagina 11
[25] O Tao da
Física – página 126 e 127
[26] O Universo em
uma casca de noz- pagina 173
[27] O Universo em
uma casca de noz – pagina 8
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