Paciência X Reforma Íntima
por Tania Paupitz - tania.paupitz@gmail.comDo site somos todos um
Toda reforma íntima começa com um profundo e sincero desejo de mudança.
Quando começamos a questionar nossos comportamentos e atitudes ou quando paramos para refletir que poderíamos, em determinadas situações, ter agido de forma diferente; quando nos arrependemos daquilo que fizemos, ou ainda, quando nos sentimos culpados e envergonhados por algum tipo de atitude desagradável, damos início ao nosso processo de autoconhecimento e à vontade de mudar.
Todo processo de autoconhecimento, geralmente, inicia por uma autocrítica construtiva, que é a capacidade de olharmos para nós próprios, observando nossos defeitos e qualidades e, a partir disto, tomar uma atitude que nos leve a uma melhora íntima, porém, nem sempre isto parece tão fácil quanto aparenta...
Todos os dias quando acordamos, a vida nos brinda com vários tipos de situações que nos propiciam os mais variados tipos de experiências.
Quando nosso nível de consciência está mais ampliado, não fica difícil perceber que os acontecimentos que permeiam nossa vida, sejam eles positivos ou negativos, representam os aprendizados que podemos tirar para nosso crescimento espiritual.
A teoria não sobrevive sem a prática e isto me remete a uma Palestra que proferi há algum tempo numa Casa Espírita, sobre o tema Paciência.
Antes do evento, passei por uma fase bastante turbulenta, procurando refletir como andava a minha questão pessoal com relação à paciência, principalmente, aquela que eu gostaria de adquirir, a que estava exercendo na atual fase de minha vida, ou ainda, aquela que eu poderia conquistar através do exercício pleno e constante.
Não tenho a pretensão de ser nenhuma perfeccionista neste quesito, porém, senti que a insegurança ainda persistia quando pensava em comentar sobre um tema tão importante, pois pensava: como passar para as pessoas o verdadeiro sentido da palavra Paciência, sem estar de fato vivenciando esta experiência?
Não foi difícil dar início ao meu pequeno desafio interno, diante do teste diário da Paciência: a fila do Supermercado, a fila do Banco, a espera no Consultório Médico, as cobranças dos filhos, as críticas do companheiro, enfim, tudo acabou tornando-se um aprendizado diário, diante das conquistas e vitórias que se apresentavam.
Mas foi no "trânsito" que encontrei o maior desafio, para o teste definitivo da minha paciência.
Sempre fui muito ansiosa e competitiva no trânsito e isto ocasionava alguns contratempos como: ser xingada e agredida verbalmente, ser fechada por algum motorista raivoso ou, até mesmo, ser perseguida por algum machista mal resolvido...
Devido a estas situações, não fica difícil concluir que diante das nossas atitudes intempestivas, nós sempre é que acabamos ficando pior e esta conclusão foi decisiva para a minha mudança de atitude.
O dia da palestra finalmente chegou e acabei recebendo um grande presente. A sensação de ser acolhida, vivenciando a mesma realidade de uma plateia que além de me ouvir atentamente, também estava em busca daquilo que me propunha a compartilhar, ocasionou-me uma sensação de paz, de contentamento e, principalmente, de missão cumprida. O aprendizado mútuo virou o referencial da palestra e isto fez a "diferença".
A conclusão que chego é que para falarmos de alguma coisa, precisamos vivenciá-la dentro de nós proprios, pois como definir a paciência se nunca a experienciamos?
Como definir a dor se nunca a sentimos? Como definir o amor sem o experenciarmos ?
Tem uma frase de Jan van de Snepscheut que considero muito espirituosa: "Na teoria, não existe diferença entre teoria e prática; mas na prática, existe".
Tudo pode parecer fácil para aquele que dá uma Palestra, porém, sem prática não existe conhecimento, apenas "teorias" que podem ser facilmente derrubadas diante da primeira crise de impaciência.
Na teoria a boca fala e, na prática, quem fala é o coração.
Texto revisado
Quando começamos a questionar nossos comportamentos e atitudes ou quando paramos para refletir que poderíamos, em determinadas situações, ter agido de forma diferente; quando nos arrependemos daquilo que fizemos, ou ainda, quando nos sentimos culpados e envergonhados por algum tipo de atitude desagradável, damos início ao nosso processo de autoconhecimento e à vontade de mudar.
Todo processo de autoconhecimento, geralmente, inicia por uma autocrítica construtiva, que é a capacidade de olharmos para nós próprios, observando nossos defeitos e qualidades e, a partir disto, tomar uma atitude que nos leve a uma melhora íntima, porém, nem sempre isto parece tão fácil quanto aparenta...
Todos os dias quando acordamos, a vida nos brinda com vários tipos de situações que nos propiciam os mais variados tipos de experiências.
Quando nosso nível de consciência está mais ampliado, não fica difícil perceber que os acontecimentos que permeiam nossa vida, sejam eles positivos ou negativos, representam os aprendizados que podemos tirar para nosso crescimento espiritual.
A teoria não sobrevive sem a prática e isto me remete a uma Palestra que proferi há algum tempo numa Casa Espírita, sobre o tema Paciência.
Antes do evento, passei por uma fase bastante turbulenta, procurando refletir como andava a minha questão pessoal com relação à paciência, principalmente, aquela que eu gostaria de adquirir, a que estava exercendo na atual fase de minha vida, ou ainda, aquela que eu poderia conquistar através do exercício pleno e constante.
Não tenho a pretensão de ser nenhuma perfeccionista neste quesito, porém, senti que a insegurança ainda persistia quando pensava em comentar sobre um tema tão importante, pois pensava: como passar para as pessoas o verdadeiro sentido da palavra Paciência, sem estar de fato vivenciando esta experiência?
Não foi difícil dar início ao meu pequeno desafio interno, diante do teste diário da Paciência: a fila do Supermercado, a fila do Banco, a espera no Consultório Médico, as cobranças dos filhos, as críticas do companheiro, enfim, tudo acabou tornando-se um aprendizado diário, diante das conquistas e vitórias que se apresentavam.
Mas foi no "trânsito" que encontrei o maior desafio, para o teste definitivo da minha paciência.
Sempre fui muito ansiosa e competitiva no trânsito e isto ocasionava alguns contratempos como: ser xingada e agredida verbalmente, ser fechada por algum motorista raivoso ou, até mesmo, ser perseguida por algum machista mal resolvido...
Devido a estas situações, não fica difícil concluir que diante das nossas atitudes intempestivas, nós sempre é que acabamos ficando pior e esta conclusão foi decisiva para a minha mudança de atitude.
O dia da palestra finalmente chegou e acabei recebendo um grande presente. A sensação de ser acolhida, vivenciando a mesma realidade de uma plateia que além de me ouvir atentamente, também estava em busca daquilo que me propunha a compartilhar, ocasionou-me uma sensação de paz, de contentamento e, principalmente, de missão cumprida. O aprendizado mútuo virou o referencial da palestra e isto fez a "diferença".
A conclusão que chego é que para falarmos de alguma coisa, precisamos vivenciá-la dentro de nós proprios, pois como definir a paciência se nunca a experienciamos?
Como definir a dor se nunca a sentimos? Como definir o amor sem o experenciarmos ?
Tem uma frase de Jan van de Snepscheut que considero muito espirituosa: "Na teoria, não existe diferença entre teoria e prática; mas na prática, existe".
Tudo pode parecer fácil para aquele que dá uma Palestra, porém, sem prática não existe conhecimento, apenas "teorias" que podem ser facilmente derrubadas diante da primeira crise de impaciência.
Na teoria a boca fala e, na prática, quem fala é o coração.
Texto revisado
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