Maria de Nazaré
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Miramez
Canal: João Nunes Maia
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“Falar de uma personalidade da excelsitude de Maria de Nazaré é buscar o inconcebível para quem mora na faixa ainda dominada pelas sombras. Maria, mãe de Jesus, é um Espírito de pureza lirial, vindo de planos altamente iluminados, para receber e ter em sua companhia o Espírito mais evoluído que pisou o solo terreno, portador das mensagens de Deus para os homens – O Evangelho – código Divino já nas mãos dos homens, que deve ser vivido para que a humanidade se liberte dos sofrimentos, libertando-se da ignorância.”
Antes de reencarnar, Maria de Nazaré era Sophia, espírito de alta hierarquia, que se integrou em um engenhoso trabalho de esclarecimento espiritual a criaturas ainda envolvidas na ignorância, espíritos retardatários, nos quais o ódio e a vingança petrificaram os corações, manifestando o orgulho violento, sem que desenvolvessem o amor e a caridade.
Além de ser assistida por inúmeros luminares da espiritualidade maior, era seguida de perto por um deles cujo destino estava traçado para vir a ser o grande discípulo que o amor fez auscultar o coração do Cristo.
Sophia isolara-se, de certa forma, de seus futuros genitores, para que pudesse trabalhar na Crosta, em todas as frentes em que o amor pudesse sensibilizar os corações.
Estava assessorada por grande falange de benfeitores da Espiritualidade Superior, que tinham muito interesse na limpeza espiritual da Palestina e, principalmente de Nazaré, no afã de assentarem as bases da sua nave divina, para o Divino concerto da harmonia dos povos. A falange tomava todos os cuidados referentes àquela que iria figurar como mãe do Meigo Cordeiro de Deus e um trabalho tinha de ser feito: desagregar agrupamentos de espíritos inferiores em várias regiões do Oriente (todos eles orientados por entidades capazes de perturbar a harmonia) onde o Mestre haveria de descer com a maior corte espiritual até então prometida, para visitar e instruir a humanidade.
Nasce Sophia… espírito angelical abre os olhos no mundo terreno, onde seria filha de Ana e Eli, veio por convite e pela força do amor à humanidade e, acima de tudo, pelo prazer indizível de servir de canal para a chegada do Pastor Inconfundível de todos os povos, que decidiu vir pessoalmente encontrar-se com o seu rebanho e conduzí-lo pelos caminhos nos quais há paz e amor.
Maria de Nazaré, alma que se dispôs a compartilhar da tarefa de iluminar as criaturas, também pela presença física, foi joia preciosa do berço ao túmulo, que não agrediu a pessoa alguma, não humilhou os companheiros, não perdeu tempo com reclamações, não violentou o direito dos outros, não saiu do caminho da ordem, nada pediu para si e nunca disse “não” quando o coração queria ajudar, era uma estrela na Terra, que brilhava sem exigências.
Para sua descida à Terra, Maria estagiou nos vários planos da evolução espiritual, para assumir um corpo físico que lhe permitisse ser a condutora da Luz que iluminaria o mundo. Cumprida a sublime missão de favorecer a instauração de uma nova era para a humanidade, regressa a ambientes condizentes com a sua magnitude de estrela que, conduzida pela vontade do Criador dos mundos, vivendo na vigência plena de Suas leis, dirige a sua luz própria na direção dos corações que já se conscientizaram de que o progresso é vontade divina, nas dobras da evolução de tudo o que foi criado.
Para melhor cumprir o mandato divino que lhe fora outorgado pelo Senhor da Vida, solicitou aos planejadores da sublime missão a anulação de todos os títulos de nobreza espiritual que conquistara em multimilenária campanha – no que foi atendida – na retomada ascensional do trajeto de volta os foi recolhendo, sendo acrescentado, ao seu já rico acervo espiritual, mais um título grafado em letras de Luz, concedido por Deus e entregue pelas mãos iluminadas Daquele a quem ela favorecera com a sua aquiescência
e com a humildade que caracteriza os grandes espíritos.
Por sua ação, cumpriram-se as profecias sobre a vinda do Messias de Deus que, por sua vez, deixa para a posteridade a promessa – já cumprida – de que enviaria outro Consolador, que ficaria para sempre com os homens.
Hoje, passados mais de dois mil anos, é que começamos a entender a importante missão deste espírito luminar que se chamou MARIA, a quem a nossa pequenez espiritual convencionou chamar de Mãe Santíssima e que, piedosamente, aceitou o título, favorecendo-nos ainda com a sua presença maternal junto aos aflitos que, inconformados com a indigência espiritual em que se identificam, buscam o consolo que lhes favoreça a evolução.
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Miramez
(espírito)
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