FAZER O BEM SEM OSTENTAÇÃO
No Evangelho de Mateus encontramos o seguinte ensinamento de Jesus: Tomai cuidado para não fazer vossas boas obras serem vistas diante dos homens; de outro modo, não recebereis recompensa alguma de vosso Pai que está nos Céus.
Os homens em virtude de seu orgulho e de sua vaidade têm a tendência de se deixarem seduzir pelos aplausos, estimando muito mais a aprovação dos homens do que a de Deus.
E o que Jesus quer dizer com este ensinamento?
Que fazer o bem sem se exibir e sem ostentação, é um grande mérito. É um sinal indiscutível de fraternidade e amor de quem pratica algum ato de caridade para com o próximo.
Faz-se necessário, portanto, que vigiemos nossas ações para que não venhamos a cair nesta vala comum daqueles que preferem mostrar à sua mão esquerda o que a direita fez.
Porque o ensinamento “que a mão esquerda não saiba o que faz a mão direita” caracteriza muito bem, a beneficência modesta.
Mas se existe a beneficência modesta, há também a beneficência fingida, dissimulada. Aquele que deixa a mostra parte de suas ações para que possa ser reconhecido.
Jesus já dizia que quando derdes esmola, não façais soar a trombeta diante de vós, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas.
Fazer o bem sem ostentação tem um duplo mérito: além de ser caridade material é caridade moral, porque respeita os sentimentos de quem beneficiamos.
E o simples fato de respeitarmos esses sentimentos, não atingindo o amor próprio desse nosso irmão, protegendo sua dignidade prova a nossa superioridade moral.
O mais importante de tudo isso e que realmente devemos levar em conta é que Deus, que vê tudo o que se passa, em segredo, é que nos dará a recompensa.
O sublime da verdadeira generosidade é quando nós, invertendo os papéis, encontramos um meio de parecer que somos nós os beneficiados, frente àquele a quem estendemos a nossa mão.
Fiquem com Deus
Nenhum comentário:
Postar um comentário