Estudando o Espiritismo

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terça-feira, 30 de agosto de 2016

FAZER O BEM SEM OSTENTAÇÃO

FAZER O BEM SEM OSTENTAÇÃO

No Evangelho de Mateus encontramos o seguinte ensinamento de Jesus: Tomai cuidado para não fazer vossas boas obras serem vistas diante dos homens; de outro modo, não recebereis recompensa alguma de vosso Pai que está nos Céus.

Os homens em virtude de seu orgulho e de sua vaidade têm a tendência de se deixarem seduzir pelos aplausos, estimando muito mais a aprovação dos homens do que a de Deus.

E o que Jesus quer dizer com este ensinamento?
Que fazer o bem sem se exibir e sem ostentação, é um grande mérito. É um sinal indiscutível de fraternidade e amor de quem pratica algum ato de caridade para com o próximo.

Faz-se necessário, portanto, que vigiemos nossas ações para que não venhamos a cair nesta vala comum daqueles que preferem mostrar à sua mão esquerda o que a direita fez.

Porque o ensinamento “que a mão esquerda não saiba o que faz a mão direita” caracteriza muito bem, a beneficência modesta.

Mas se existe a beneficência modesta, há também a beneficência fingida, dissimulada. Aquele que deixa a mostra parte de suas ações para que possa ser reconhecido.

Jesus já dizia que quando derdes esmola, não façais soar a trombeta diante de vós, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas.

Fazer o bem sem ostentação tem um duplo mérito: além de ser caridade material é caridade moral, porque respeita os sentimentos de quem beneficiamos.

E o simples fato de respeitarmos esses sentimentos, não atingindo o amor próprio desse nosso irmão, protegendo sua dignidade prova a nossa superioridade moral.

O mais importante de tudo isso e que realmente devemos levar em conta é que Deus, que vê tudo o que se passa, em segredo, é que nos dará a recompensa.

O sublime da verdadeira generosidade é quando nós, invertendo os papéis, encontramos um meio de parecer que somos nós os beneficiados, frente àquele a quem estendemos a nossa mão.

Fiquem com Deus

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