Maria de Nazaré
“Sei que fui a Tua mãe, mas não me sinto em condições de Te chamar de Filho.”
Muitos mitos rondam a história de Maria de Nazaré, mãe de Jesus. Maria
A única certeza que temos é que Maria fez parte de um grupo de espíritos evoluídos que vieram para preparar a chegada de Jesus. Um ser tão cheio de pureza e amor que recebeu uma das missões mais importantes da existência do nosso planeta – gerar e conduzir nosso governador planetário.
Nascida em Nazaré, Maria ou Miryam, seu nome original, tem sobre sua história diversas interpretações, porém, segundo relatos, seus pais chamavam-se Ana e Joaquim e eram de um povoado da Galiléia.
Quando criança residia próxima ao templo, onde foi educada e se dedicava às orações. Sempre ouvia do pai referencias à promissiva vinda do Messias, e, nas orações desenrolando velho pergaminho, Joaquim, com voz tomada de forte emoção, lia as anotações de Isaias que profetizara muitos séculos antes o advento do Senhor. Com 11 anos de idade, sob forte impressão que aquelas palavras sempre lhe causaram, Maria perguntou ao seu pai: “Mas o nosso Salvador há de sofrer tanto assim? Quem terá coragem de impor tantas dores ao homem que vem nos libertar? Um homem que vem da parte de Deus?”.
O pai dizia-a que antes de fechar os olhos mortais que gostaria de conhecê-Lo.
Em conversas fraternas, Maria também aflorava a vontade de “segurar um pouquinho nos braços” o pequeno Messias, mas duvidosa de que a mãe dele permitisse… Pai filha conversavam muito sobre a vinda do Salvador (…). [Relato extraído do livro JESUS DE NAZARÉ, DITADO PELO ESPIRITO IRMÃO JOSÉ, psicografia de Carlos A. Baccelli].
Ainda jovem, casou-se com José e sentiu a grande felicidade ao saber através dos Anjos do Senhor sobre o nascimento de seu filho – o maior espírito que já pisou no solo terreno.
Espírito altamente evoluído conviveu com espíritos de esferas superiores, que trabalharam e serviram ao Divino Mestre.
Uma alma singular, que carregou em seus ombros a responsabilidade de dar exemplos vivos, para toda a família humana. Porém, muitos desconhecem o esforço gigantesco deste espírito, que desceu de planos elevados, sacrificando aquilo a que tinha direito, no sentido de nos ajudar a conquistar direitos para a nossa paz.
Maria é sinônimo de amor, prova disto foi a sua resignação ao presenciar o sofrimento de seu filho, em nome da salvação da humanidade. E é por isso que este Espírito desperta tanta simpatia e admiração entre as pessoas.
Ainda se conserva em Nazaré a “fonte da Virgem”. Ali ela comentaria com as outras mulheres os acontecimentos e rumores de cada dia.
Como Mãe do Divino Mestre, ante o drama do Calvário e as perseguições aos discípulos do seu Amado Filho, clamou: “Senhor! Eis aqui a Tua escrava! Faça em mim Tua vontade e não a minha, pois não devo saber pedir.”.
Que o exemplo de mãe, de amor infinito e absoluto, de dedicação excepcional e um entendimento pleno de suas tarefas, seja para nós grande exemplo. Que o amor de Maria entre em nossos corações para que aos poucos, possamos entender ainda mais nossos objetivos e projetos a serem cumpridos.
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