Estudando o Espiritismo

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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Por que temos inimigos desencarnados?

Por que temos inimigos desencarnados?


Livro Nas Fronteiras da Loucura, Cap. 30, Manoel Philomeno de Miranda – Divaldo Franco.
- Por que Deus permite que os Espíritos maus perturbem as criaturas humanas, quais demônios vingadores?
- A lei de Deus – considerou, tranquilo, o visitante – é de amor, base da Criação. Todos os códigos do equilíbrio resultam da observância desse dispositivio estrutural da Vida. Quando alguém desrespeita a harmonia que vige em toda a parte e prejudica o próximo tomba, incurso no processo de restauração da ordem, mediante ações dignificantes ou através do sofrimento que resulta do desconcerto provocado.
“Como os Espíritos são as almas dos homens liberados do corpo físico, nem anjos, nem demônios, aqueles que foram ultrajados, que sofreram sem aparente justa causa, os prejudicados, por desconhecerem os códigos da Soberana Justiça e porque vingativos e infelizes, qual ocorre na Terra, resolvem-se pelo desforço covarde, dando corpo à obsessões, às perseguições sistemáticas com que afligem os seus desafetos.
“É claro que a sua ação nefasta seria indispensável, tendo-se em vista os recursos naturais de que a Vida dispõe para disciplinar e reeducar os seus infratores. A aquiescência do Pai, em sucessos de tal natureza, explica-se, por facultar à vítima de ontem o perdão e ao seu algoz o arrependimento, por cujo meio recomeçam experiência nova carnal, apaziguando-se e ambos trabalhando pelo progresso pessoal quanto de todos.
Normalmente, esses perseguidores sofreram nas mãos daqueles a quem ora ferem: traição, homicídios vis, infidelidade conjugal, roubos, calúnias soezes, abortos delituosos, hoje tão em moda…
“Passam esses crimes ignorados da legislação humana, jamais da consciência pessoal e Cósmica.
“Por causa da dureza dos seus corações, referiu-se, certa feita, Jesus, às ocorrências negativas em que nos vemos envolvidos, é que têm vigência os sofrimentos desses e de outros portes.
“A vitória, porém, do amor, é inevitável.”

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