Estudando o Espiritismo

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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Os Inimigos Desencarnados

Os Inimigos Desencarnados

• Capítulo XII – AMAI OS VOSSOS INIMIGOS – Os Inimigos Desencarnados – itens 5 e 6 do Evangelho Segundo o Espiritismo.
• Durante os nossos estudos aqui na casa espírita, constantemente estamos falando sobre a necessidade de sermos indulgentes com as pessoas.
• O que é ser indulgente?
• A indulgência não vê os defeitos alheios, e se os vê evita comentá-los e divulgá-los, a menos que seja para ajudar.
• Amor é respeito, tolerância, aceitação.
• Amar é respeitar a pessoa como ela é.
• Não é Amor o sentimento egoísta de querer que a pessoa seja exatamente como desejamos.
• Amar os vossos Inimigos é isso: respeitar, tolerar, aceitar...
• É fundamental o amor para que a humanidade exista, senão não conseguiríamos viver em sociedade, seria algo como cada um por si e danem-se todas as outras pessoas!
• Muitos motivos tem o espírita para ser indulgente com os seus inimigos.
• O bom senso que caracteriza o Espiritismo não aprova a existência de entidades voltadas somente para o mal, isso iria contra a idéia da misericórdia de Deus, esta misericórdia está gravada na nossa própria consciência.
• Quando o Espírito começa a evoluir e compreender a necessidade da prática do bem, vai ocorrendo a libertação.
• Para apaziguar as entidades voltadas para o mal, ao invés de sacrifícios materiais, o que se deve fazer é renunciar à intransigência humana que teima em considerá-los irreversíveis gênios das sombras e, indulgentemente, aplicar-lhes a lei da caridade e do perdão, porque, só assim, pelo exemplo, é que os homens podem enternecer essas almas rebeldes com sucesso, predispondo-as à prática do bem e redirecionando-as à senda que leva à reforma íntima.
• Jesus recomendou a reconciliação com os inimigos, enquanto estivermos com eles a caminho porque enquanto encarnados será muito mais fácil a reconciliação, pois no plano espiritual eles terão muito mais poder.
• O ódio transpõe o túmulo.
• A morte só pode livrá-lo da presença material do seu inimigo, e que este pode persegui-lo com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra.
• O inimigo desencarnado é alguém que ofendemos em vidas passadas e hoje nos alcança para o necessário reajuste.
• Não sendo a morte física o aniquilar da vida, é natural que todos aqueles Espíritos que se transferem de retorno para o mundo espiritual mantenham as características morais que lhes assinalavam a individualidade.
• Por sua vez, os Espíritos a quem fizemos mal neste mundo poderão perdoar-nos se já forem bons e segundo o nosso próprio arrependimento.
• Se, porém, ainda forem maus, podem guardar ressentimentos e nos perseguirem muitas vezes até outras existências.
• Os inimigos do mundo invisível manifestam sua malevolência pelas obsessões e subjugações, a que tantas pessoas estão expostas, e que representam uma variedade das provas da vida.
• O que é Obsessão?
• Cap. XXIII do Livro dos Médiuns, onde Allan Kardec de¬fine a doença, enumera suas causas, classifica seus diferentes tipos e propõem uma terapêutica eficiente.
• Na obsessão o Espírito inferior procura, através de sua tenacidade e persistência, intrometer-se na vida do obsediado, dando-lhe sugestões que, na grande maioria das vezes, são contrárias a sua forma habitual de pensar.
• O Espírito Manoel Philomeno de Miranda afirma-nos: "A obsessão simples, é uma parasitose comum em quase todas as cria¬turas, considerando o natural intercâmbio psíquico existente em to¬dos os setores do Universo."
• Entretanto, o problema reside na instalação do processo obsessivo.
• Surgem, assim, como si¬nais e sintomas da obsessão: as desconfianças excessivas, os estados de insegurança pessoal, as enfermidades sem causas definidas, etc.
• Subjugação
• A subjugação é o tipo de obsessão em que existe a paralisia da vontade do obsediado e o obsessor assume o domínio completo de sua ví¬tima, que é escravizada, perdendo a vontade própria.
• Não devemos supor na subjugação, o Espírito obsessor tome lugar no corpo do obsediado, há, sim, uma supremacia da sua vontade.
• O que fazer, então, diante da atitude hostil?
• O que vem em primeiro lugar é a necessidade de cultivar a humildade.
• Palavras de arrependimento constituem o primeiro passo, mas elas, por si sós, não bastam.
• Se você estivesse no lugar do ofendido, não se contentaria com palavras.
• O que seria capaz de abalar a estrutura do seu ódio? Sem dúvida, a ação positiva no campo do bem - instrumento poderoso de transformação e mudança.
• Experimente fazer o bem e oferecer ao inimigo como prova de mudança.
• Faça-o, não como quem ensina, mas como quem aprende.
• A melhor forma de fazer o bem é trabalhar pelos outros, sem exigir nada em troca.
• Faça da leitura sadia e da meditação um compromisso de hora marcada. O fortalecimento da mente leva mais facilmente à compreensão e ao perdão.
• Suporte com paciência e resignação as provas da existência. Os testes diários constituem oportunidades de crescimento, que incluem experiências com o próprio adversário.
• Faça a caridade como rotina. O serviço de amor ao próximo opera maravilhas. Com ele, o obsedado cresce moralmente, aos olhos do obsessor, obrigando-o a reconhecer que não tem ascendência total sobre ele.
• Essas provas, como as demais, contribuem para o desenvolvimento e devem ser aceitas com resignação, como uma conseqüência da natureza inferior do globo terrestre: se não existirem homens maus na Terra, não haveria Espíritos maus ao redor da Terra.

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