O objetivo desta parábola é apresentar as diferentes formas como as pessoas recebem a mensagem divina. Os diferentes tipos de solo retratam estas pessoas, com suas deficiências e virtudes. Cada um de nós, através dos milênios, vem se desenvolvendo e apresenta hoje o resultado das conquistas e quedas. O nosso mundo interno é apresentado na parábola como o solo. É marcante o fato da semente (mensagem divina) não mudar, e sim a qualidade do solo. No decurso do processo evolutivo, podem-se apresentar características semelhantes aos solos descritos. Muitas vezes, encontraremos pessoas que apresentam, até, características de mais de um dos tipos citados.
Os três evangelistas apresentam versões muito semelhantes, tanto para a parábola quanto para sua interpretação, feita pelo próprio Jesus, a pedido dos seus discípulos. Esta é a parábola mais detalhadamente comentada por Jesus nos Evangelhos.
O semeador representa, de acordo com algumas interpretações, o próprio Jesus. De forma genérica poder-se-ia enquadrar todos aqueles que divulgam a mensagem divina. Cada um que se ocupa na divulgação da Doutrina Espírita, nas palestras, escrevendo ou mesmo conversando, é um semeador. Semear é divulgar a mensagem cristã, enquanto que a semente é a mensagem divina, a Palavra de Deus.
Os evangelistas se referem ao fato da semente ser distribuídaem partes. Pode-se inferir daí que o ensinamento é oferecido a todos, apesar das diferentes condições do solo, ou seja, das pessoas que vão recebê-lo. Todos nós tivemos, e temos acesso à mensagem cristã. O que difere, é a maneira como a utilizamos em nossas vidas.
Os que se enquadram na figura à beira do caminho, são aqueles que ouvem e não entendem. São os indiferentes, que permanecem à margem do processo evolutivo. Estão tão presos aos “apelos” da Matéria que nem se dão conta da mensagem recebida. Estão em completa sintonia com Espíritos inferiores, presos ainda aos prazeres da carne. Não se trata de um processo obsessivo propriamente dito, e sim, uma simbiose, onde ambos desejam a satisfação de suas paixões. Lucas se refere ao fato da semente ter sido pisada, ou seja, desprezada. Ele é o único dos evangelistas que aborda este aspecto da parábola. Esta semente foi levada pelas aves. Jesus qualifica as aves como sendo os Espíritos inferiores, utilizando os termos: Satanás, Maligno, Diabo.
Os termos lugares pedregosos, solo pedregoso, pedra são interpretados por Jesus como aqueles que recebem a mensagem com alegria, mas como não têm raízes, acabam sucumbindo diante das tribulações e perseguições. Temos aí os vacilantes, que apresentam um entusiasmo inicial, mas acabam desistindo ao surgirem os primeiros obstáculos. A motivação do desequilíbrio, neste caso, é externa (apesar da problemática interna existente). As causas do afastamento destas pessoas poderiam ser evitadas se houvesse um melhor entendimento do que é a mensagem divina, e do que ela pode nos oferecer. No fundo, estas pessoas desejariam um milagre.
A ausência de terra representa a falta de profundidade de algumas pessoas, que ficam sempre na superfície das situações, sem se envolverem efetivamente. Estas plantas que cresceram em ambiente com pouca terra e que não conseguiram consequentemente, apresentar raízes profundas, são logo queimadas pelo sol, que aqui representa as tribulações da vida, resultando em um afastamento dos trabalhos. A falta de umidade, referida por Lucas, também está relacionada com isso. A falta de profundidade ou umidade refere-se às nossas carências internas. Se buscássemos um melhor entendimento da mensagem, se tentássemos “regá-la” com a nossa compreensão, com a resignação...
Os espinheiros representam os chamamentos do mundo, a sedução das riquezas, a ambição, o orgulho, o egoísmo, a vaidade. O terreno com espinheiros é o das pessoas que ainda se mantêm muito apegada aos seus defeitos, ao personalismo. O problema, neste caso, é totalmente interno. Embora exista um melhor entendimento da mensagem, a pessoa tenta adaptá-la ao seu interesse, buscando suplantá-la com o que considera melhor para ela.
A terra boa ou fértil diz respeito àquele que acolhe a semente, permite que ela germine e dá condições para que ela cresça e até frutifique. Representa aqueles que possuem corações generosos, dispostos a ajudar as pessoas, e se transformarem em auxiliares na construção de um mundo novo. Os frutos são obtidos em diferentes quantidades, uns resultaram em 30, outros 60, chegando-se até 100. Os diferentes solos apresentam capacidades diferenciadas para que a semente se desenvolva. A qualidade da terra boa está associada ao diferente estágio evolutivo em que nos encontramos, fazendo com que estejamos dispostos a nos doarmos em maior ou menor intensidade. Dependerá, enfim, do adubo de que dispomos e que nos propomos, efetivamente, a oferecer.
Os três evangelistas apresentam versões muito semelhantes, tanto para a parábola quanto para sua interpretação, feita pelo próprio Jesus, a pedido dos seus discípulos. Esta é a parábola mais detalhadamente comentada por Jesus nos Evangelhos.
O semeador representa, de acordo com algumas interpretações, o próprio Jesus. De forma genérica poder-se-ia enquadrar todos aqueles que divulgam a mensagem divina. Cada um que se ocupa na divulgação da Doutrina Espírita, nas palestras, escrevendo ou mesmo conversando, é um semeador. Semear é divulgar a mensagem cristã, enquanto que a semente é a mensagem divina, a Palavra de Deus.
Os evangelistas se referem ao fato da semente ser distribuída
Os que se enquadram na figura à beira do caminho, são aqueles que ouvem e não entendem. São os indiferentes, que permanecem à margem do processo evolutivo. Estão tão presos aos “apelos” da Matéria que nem se dão conta da mensagem recebida. Estão em completa sintonia com Espíritos inferiores, presos ainda aos prazeres da carne. Não se trata de um processo obsessivo propriamente dito, e sim, uma simbiose, onde ambos desejam a satisfação de suas paixões. Lucas se refere ao fato da semente ter sido pisada, ou seja, desprezada. Ele é o único dos evangelistas que aborda este aspecto da parábola. Esta semente foi levada pelas aves. Jesus qualifica as aves como sendo os Espíritos inferiores, utilizando os termos: Satanás, Maligno, Diabo.
Os termos lugares pedregosos, solo pedregoso, pedra são interpretados por Jesus como aqueles que recebem a mensagem com alegria, mas como não têm raízes, acabam sucumbindo diante das tribulações e perseguições. Temos aí os vacilantes, que apresentam um entusiasmo inicial, mas acabam desistindo ao surgirem os primeiros obstáculos. A motivação do desequilíbrio, neste caso, é externa (apesar da problemática interna existente). As causas do afastamento destas pessoas poderiam ser evitadas se houvesse um melhor entendimento do que é a mensagem divina, e do que ela pode nos oferecer. No fundo, estas pessoas desejariam um milagre.
A ausência de terra representa a falta de profundidade de algumas pessoas, que ficam sempre na superfície das situações, sem se envolverem efetivamente. Estas plantas que cresceram em ambiente com pouca terra e que não conseguiram consequentemente, apresentar raízes profundas, são logo queimadas pelo sol, que aqui representa as tribulações da vida, resultando em um afastamento dos trabalhos. A falta de umidade, referida por Lucas, também está relacionada com isso. A falta de profundidade ou umidade refere-se às nossas carências internas. Se buscássemos um melhor entendimento da mensagem, se tentássemos “regá-la” com a nossa compreensão, com a resignação...
Os espinheiros representam os chamamentos do mundo, a sedução das riquezas, a ambição, o orgulho, o egoísmo, a vaidade. O terreno com espinheiros é o das pessoas que ainda se mantêm muito apegada aos seus defeitos, ao personalismo. O problema, neste caso, é totalmente interno. Embora exista um melhor entendimento da mensagem, a pessoa tenta adaptá-la ao seu interesse, buscando suplantá-la com o que considera melhor para ela.
A terra boa ou fértil diz respeito àquele que acolhe a semente, permite que ela germine e dá condições para que ela cresça e até frutifique. Representa aqueles que possuem corações generosos, dispostos a ajudar as pessoas, e se transformarem em auxiliares na construção de um mundo novo. Os frutos são obtidos em diferentes quantidades, uns resultaram em 30, outros 60, chegando-se até 100. Os diferentes solos apresentam capacidades diferenciadas para que a semente se desenvolva. A qualidade da terra boa está associada ao diferente estágio evolutivo em que nos encontramos, fazendo com que estejamos dispostos a nos doarmos em maior ou menor intensidade. Dependerá, enfim, do adubo de que dispomos e que nos propomos, efetivamente, a oferecer.
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