Estudando o Espiritismo

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sábado, 25 de dezembro de 2010

Deus - Existência e Atributos - Luz Espírita

DEUS
Conceito
Provas da sua Existência

Objetivos:
ð     Tecer considerações a respeito do axioma: “Todo efeito inteligente tem que decorrer de uma causa inteligente”.
ð     Explicar a necessidade da idéia de Deus para o homem.

Idéias Principais:
1.      Deus é a inteligência suprema; causa primária de todas as coisas.
2.      Pela obra se reconhece o autor...
3.      Deus não se mostra, mas afirma-se mediante suas obras.
4.      O poder de uma inteligência se julga pelas suas obras. Não podendo nenhum ser humano criar o que a natureza produz, a causa primária é, conseqüentemente, uma inteligência superior à humanidade.


Fontes Complementares:
-         O Livro dos Espíritos. Allan Kardec - questões 1 a 9.
-         A Gênese. Allan Kardec - cap. 2, itens 1 a 7.
-         Obras Póstumas. Allan Kardec - 1ª parte.
-         O Espírito da Verdade. Francisco Cândido Xavier/Waldo Vieira - cap. 10 e 44.
-         Nas Pegadas do Mestre. Vinícius - cap. Criaturas ou Filhos de Deus - A Justiça Humana e a Justiça Divina.
-         Lampadário Espírita. Divaldo Pereira Franco/Joanna de Angelis - cap. 2.


SÍNTESE DO ASSUNTO                                                ROTEIRO Nº 5
 

DEUS


Há um Deus, inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. No estado de inferioridade em que ainda se encontram, só muito dificilmente podem os homens compreender que Deus seja infinito. Vendo-se limitados e circunscritos, eles o imaginam também circunscrito, figuram-no quais eles são, à imagem e semelhança deles. Os quadros em que o vemos com traços humanos contribuem para entreter esse erro no espírito das massas, que nele adoram mais a forma que o pensamento. Para a maioria, é Ele um soberano poderoso, sentado num trono inacessível e perdido na imensidade dos céus. Não compreendem que Deus possa e se digne de intervir diretamente nas pequeninas coisas.

A prova da existência de Deus temo-la neste axioma: “Não há efeito sem causa”. Vemos constantemente uma imensidade de efeitos, cuja causa não está na Humanidade, pois que a humanidade é imponente para produzi-los, ou, sequer, para explicar. A causa está acima da Humanidade. É a essa causa que se chama Deus, Jeová, Alá, Brama, Fo-Hi, Grande Espírito, etc.

Tais efeitos absolutamente não se produzem ao acaso, fortuitamente e em desordem. Desde a organização do mais pequenino inseto, e da mais insignificante semente, até a Lei que rege os mundos que circulam no Espaço, tudo atesta uma idéia diretora, uma combinação, uma providência, uma solicitude que ultrapassam todas as combinações humanas. A causa é, pois, soberanamente inteligente.

Lançando o olhar em torno de si, sobre as obras da Natureza, notando a providência, a sabedoria, a harmonia que presidem a essas obras, reconhece o observador não haver nenhuma que não ultrapasse os limites da mais portentosa inteligência humana. Ora, desde que o homem não as pode produzir, é que elas são produto de uma inteligência superior à Humanidade, a menos se sustente que há efeito sem causa.

A existência do relógio atesta a existência do relojoeiro; a engenhosidade do mecanismo lhe atesta a inteligência e o saber. Outro tanto ocorre com o mecanismo do Universo: Deus não se mostra, mas se revela pelas suas obras.

A existência de Deus é, pois, uma realidade comprovada não só pela revelação, como pela evidência material dos fatos. Os povos selvagens nenhuma revelação tiveram; entretanto, crêem instintivamente na existência de um poder sobre-humano. Eles vêem coisas que estão acima das possibilidades do homem e deduzem que essas provêm de um ente superior à Humanidade. Não demonstram raciocinar com mais lógica do que os que pretendem que tais coisas se fizeram a si mesmas? O conhecimento da verdade sobre Deus, sobre o mundo e a vida é o que há de essencial pois é Ele que nos inspira, nos sustenta e nos dirige, mesmo à nossa revelia.



Roteiro nº 6
ATRIBUTOS DE DEUS

Objetivos:
ð     Enumerar alguns atributos de Deus.
ð     Esclarecer o significado desses atributos.

Idéias Principais:
1.      Não é dado ao homem sondar a natureza íntima de Deus.
2.      Sem o conhecimento dos atributos de Deus, impossível seria compreender-se a obra da criação.
3.      Na impotência que se encontra o homem de compreender a própria essência da Divindade, não pode fazer dela senão uma idéia aproximada.
4.      A sabedoria providencial das leis divinas se revela em todas as coisas, o que nos permite não duvidar da Justiça nem da Bondade de Deus.


Fontes Complementares:
-         O Livro dos Espíritos. Allan Kardec - questões 10 a 13.
-         A Gênese. Allan Kardec - cap. 2, itens 8 a 19.
-         Caminho, Verdade e Vida. Francisco Cândido Xavier/Emmanuel - cap. 74.
-         Justiça Divina. Francisco Cândido Xavier/Emmanuel - cap. Infinito Amor, Sabes Disso, Lei do Mérito.
-         Nas Pegadas do Mestre. Vinícius - cap. Pai perdoa-lhes, Pai Nosso, O nosso Deus, Justiça e Misericórdia.
-         Lampadário Espírita. Divaldo Pereira Franco/Joanna de Angelis - cap. 2.



SÍNTESE DO ASSUNTO                                                ROTEIRO Nº 6
 

ATRIBUTOS DE DEUS


Não é dado ao homem sondar a natureza íntima de Deus. Para compreendê-Lo, ainda nos falta o sentido próprio, que só se adquire por meio da completa depuração do Espírito, mas, se não pode penetrar na essência de Deus, o homem, desde que aceite como premissa a sua existência, pode, pelo raciocínio, chegar a conhecer-lhe os atributos necessários, porquanto, vendo o que ele absolutamente não pode ser, sem deixar de ser Deus, deduz daí o que ele deve ser.

Sem o conhecimento dos atributos de Deus, impossível seria compreender-se a obra da criação. Esse é o ponto de partida de todas as crenças religiosas e é por não se terem reportado a isso, que a maioria das religiões errou em seus dogmas. As que não atribuíram a Deus a onipotência imaginaram muitos deuses; as que não lhe atribuíram soberana bondade fizeram Dele cioso, colérico, parcial e vingativo.

Deus é a suprema inteligência - É limitada a inteligência do homem, pois que não se pode nem compreender tudo o que existe. A de Deus, abrangendo o infinito, tem que ser infinita e ilimitada.

Deus é eterno - Não teve começo e não terá fim. Se tivesse tido princípio, teria saído do nada ou teria sido criado por outro ser anterior. Neste caso este ser é que seria Deus.

Deus é imutável - Se tivesse sujeito a mudanças nenhuma estabilidade teriam as leis que regem o Universo.

Deus é imaterial - Isto é, a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria.

Deus é único - Se muitos deuses houvesse, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo.

Deus é onipotente - Se não possuísse o poder supremo, sempre se poderia conceber algo mais poderoso ou tão poderoso quanto Ele.

Deus é soberanamente justo e bom - A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas menores coisas, assim como nas maiores.

Em resumo: Deus não pode ser Deus se não com a condição de não ser ultrapassado em nada por outro ente; pois, então, o verdadeiro Deus seria aquele que o ultrapassasse em qualquer assunto. Para que tal não se dê, é preciso que Ele seja infinito em todas as coisas.

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