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Estudando o Espiritismo
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quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Maledicência
“Maledicência é o ato de falar mal das pessoas. (…) É mais terrível do que uma agressão física. Muito mais do que o corpo, fere a dignidade humana, conspurca reputações, destrói existências.”Richard Simonetti
Falar mal dos outros, prática comumente considerada “inocente”, é atividade altamente perniciosa, pode facilmente transformar-se em hábito e deve ser combatida imediatamente ao constatarmos que ela faz parte de nosso cotidiano.
“Se a maledicência visita o seu caminho, use o silêncio antes que a lama revolvida se transforme em tóxicos letais.”André Luiz
Não importa se os outros são nossos conhecidos ou não; se estão longe ou perto; se agiram correta ou incorretamente: simplesmente não devemos alimentar nossas conversações com assuntos que somente dizem respeito à vida alheia. Se não for o caso de prestar algum auxílio, para nada de útil tal conversação servirá e ainda poderá ser fonte de muitos males.
“Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.”Emmanuel
Ao falarmos mal dos outros, abrimos as nossas mentes para que elas se tornem um campo de futilidade, covardia e maldade, cada vez mais desenvolvidas, atraindo, assim, as companhias espirituais – e encarnadas - pertinentes.
“Lábios envenenados pelo fel da maledicência não conseguem sorrir com verdadeira alegria. [...]
Olhos empoeirados pela indiscrição não vêem as paisagens reconfortantes do mundo. [...]
Mente prisioneira no mal não amealha recursos para reter o bem.
Coração incapaz de sentir a fraternidade pura não se ajusta ao ritmo da esperança e da fé.
Liberte a você de semelhantes flagelos.
Leis indefectíveis de amor e justiça superintendem todos os fenômenos do Universo e suprimam as reações de cada espírito.
Assim, pois, no trabalho da própria renovação, a criatura não pode desprezar nenhuma das suas manifestações pessoais, sem o que dificilmente marchará para a Vanguarda de Luz.”Emmanuel
Além de desrespeitar o dever primordial da caridade, essa atividade ainda demonstra que nosso tempo está sendo pessimamente empregado: afinal, ter tempo para falar mal dos outros significa ter tempo livre em excesso, que poderia ser empregado em atividades que edificassem o Bem.
“Se nos empenhamos em delitos de maledicência e calúnia, atravessamos [no retorno à pátria espiritual] vastos períodos de surdez ou mudez, precedidas ou seguidas por distonias correlatas.”Emmanuel
“O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem”.
Jesus (Mateus 15: 11)
Não há socorro se, a pretexto de auxílio, se exibem as feridas alheias à indiferença de quem escut
“Espinho cruel a ferir indistintamente é a palavra de quem acusa; cáustico e corrosivo é o verbo na boca de quem relaciona defeitos; veneno perigoso é a expressão condenatória a vibrar nos lábios de quem malsina; lama pútrida, trescalando fétido, é a vibração sonora no aparelho vocal de quem censura; borralho escuro, ocultando a verdade, é a maledicência destrutiva.
A maledicência é cultura de inutilidade em solo apodrecido.
Maldizer significa destruir.
A verdade é como claro sol. A maledicência é nuvem escura. No entanto, é invariável a vitória da luz sobre a treva.
O maledicente é atormentado que se debate nas lavas da própria inferioridade. Tem a visão tomada e tudo vê através das pesadas lentes que carrega.
A palavra malsinante nasce discreta, muitas vezes, para incendiar-se perigosa, logo mais, culminando na calúnia devastadora.
Não há desejo de ajudar quando se censura. Ninguém ajuda condenando.
a.
Quanto possível, extingue esse monstro da paz alheia e da tua serenidade, que tenta dominar-te a vida.
Caridade é bênção sublime a desdobrar-se em silencioso socorro.
Volta as armas da tua oração e vigilância contra a praga da maledicência aparentemente ingênua, mas que destrói toda a região por onde prolifera.
Recusa a taça venenosa que a observação da impiedade coloca à tua frente.
Desculpa o erro dos outros.
É muito mais fácil informar-se erradamente do que atingir-se o fulcro da observação exata.
As aparências não expressam realidades.
A forma oculta o conteúdo. Ninguém pode julgar pelo exterior.
Quando vier a tentação de acusar e apontar defeitos, lembra-te das próprias necessidades e limitações e, fazendo todo o bem possível ao teu alcance, avança na firme resolução de amar, e despertarás, além das sombras da carne por onde segues, num roteiro abençoado onde os corações felizes e livres buscam a Vida Verdadeira.”
Joanna de Ângelis
Sendo assim meus amigos o Pai sabio que e´ nos deu dois olhos, dois ouvidos e apenas uma boca, portanto vamos olhar mais, ouvir mais e falar menos, lembre-se que sempre que apontas um dedo para um irmão existem 3 desses dedos apontados para ti.
Fiquem em PAZ !!
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