Marlio Lamha
Engenheiro e Administrador de Empresas - Palestrante Espírita
Engenheiro e Administrador de Empresas - Palestrante Espírita
Dor e Sofrimento
É comum usarmos as expressões Dor e Sofrimento quase como se fossem sinônimos ou, quando muito, como eventos co-incidentes, isto é, quando um se apresenta o outro necessariamente também acontece.
Obviamente não há sofrimento sem dor, mas confundir um com o outro é um equívoco.
A dor é uma “necessidade evolutiva” e, aceita sem rebeldia, não leva ao sofrimento. O sofrimento tem origem na rebeldia. O sofrimento é a conseqüência da não aceitação das regras evolutivas.
Evoluir é “superar limitações”. E, ninguém evolui sem aplicar esforços e todo esforço de “auto-superação” consome energia e, é a essa “necessidade de consumo de energia” que costumeiramente chamamos de dor.
Vejamos um exemplo do acima exposto na vida material: todo “atleta de ponta”, aquele atleta que compete em busca da quebra de recordes, convive necessariamente com a dor. Quebrar um recorde ou atingir um índice é um exercício da superação de uma limitação. Para vencer as suas limitações o atleta treina, se esforça, consome energia, sente dor. O resultado final quando vencida a barreira limitadora é a Felicidade da conquista e não sofrimento. Toda aquela dor decorrente do esforço da “auto-superação” resulta em Felicidade.
Todos nós, encarnados neste planeta, somos “atletas morais”. Todos, sem exceção, estamos encarnados para sermos submetidos aos exercícios necessários de superação de nossas limitações. Todos nós, sem exceção, teremos que conviver com a “dor do esforço de superação”. Somente a rebeldia a esse processo é que pode causar o Sofrimento.
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