Estudando o Espiritismo

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terça-feira, 9 de novembro de 2010

O Codificador e as Obras Básicas

Mensagem de Irmão X

 

Kardec e Napoleão


Logo após o Brumário (9 de Novembro de 1799), quando Napoleão se fizera o primeiro Cônsul da República Francesa, reuniu-se, na noite de 31 de Dezembro de 1799, no coração da lantinidade, nas esferas Superiores, grande assembléia, de espíritos sábios e benfeitores, para marcarem a entrada significativa do novo século.

Antigas personalidades de Roma Imperial, pontífices e guerreiros das Gálias, figuras da Espanha, ali se congregavam à espera do expressivo acontecimento.

Legiões dos Césares, com os seus estandartes, falanges de batalhadores do mundo gaulês e grupos de pioneiros da evolução hispânica, associados e múltiplos representantes das Américas, guardavam linhas simbólicas de posição de destaque.

Mas não somente os latinos se faziam representados no grande conclave. Gregos ilustres, lembrando as confabulações da Acrópole gloriosa, israelitas famosos, recordando o templo de Jerusalém, deputações e germânicas, grandes vultos da Inglaterra, sábios chineses, filósofos hindus, teólogos budistas, sacrificadores das divindades olímpias, renomados sacerdotes da igreja Romana e continuadores de Maomet ali se mostravam, como em vasta convocação de forças da ciência e da cultura da humanidade.

No concerto das brilhantes delegações que aí formavam, com toda a sua fulguração representativa, surgiam espíritos de velhos batalhadores do progresso que voltariam à liça carnal a seguiriam, de perto, para o combate à ignorância e a miséria, na laboriosa preparação da nova era da fraternidade e da luz.

No deslumbrante espetáculo da Espiritualidade superior, com a refulgência de suas almas, achavam-se Sócrates, Platão Aristóteles, Apolônio de Tiana, Origenes, Hipócrates, Agostinho, Fénelon, Giordano Bruno, Tomás de Aquino, S.Luis de França, Vicente de Paulo, Joana D'Arc, Tereza d'ávila, Catarina de Siena, Bossuet, Spinola, Erasmo, Milton, Cristovão Colombo, Gutemberg, Galileu, Pascal, Swedenborg e Dante Alighieri para mencionar apenas alguns herói e paladinos da renovação terrestre e, em planos menos brilhantes, encontravam-se, no recinto maravilhoso, trabalhadores de ordem inferior, incluindo muitos dos ilustres guilhotinados da Revolução, quais Luís XVI, Maria Antonieta, Robespierre, Danton, Madame Roland, André chenier, Bally, Camile Desmoulins, e grandes vultos como Voltaire e Rosseau.

Depois da palavra rápida de alguns orientadores eminentes, invisíveis clarins soaram da direção do plano carnal e, em breves instantes, do seio da noite, que velava o corpo do ciclópico do mundo europeus, emergiu, sob a custodia de esclarecidos mensageiros, reduzido cortejo de sombras, que pareciam estranhas e vacilantes, confrontadas, com as feéticas irradiações do palácio festivo.

Era um grupo de almas, ainda encarnadas, que, constrangidas pela Organização Celeste, remontavam à vida espiritual, para a reafirmação de compromisso.

À frente, vinha Napoleão, que centralizou o interesse de todos os circunstantes. Era bem o grande corso, com os trajes habituais e com o seu chapéu característico.

Recebido por diversas figuras de Roma antigas, que se apressavam em oferer-lhe apoio e auxilio, o vencedor de Rivoli ocupou radiosa poltrona que, antemão, lhe fora preparada.

Entre aqueles que o seguiram, na singular excursão, encontravam-se respeitáveis autoridades reencarnadas no Planeta, como Beethovem, Ampere, Fúlton, Faraday, Goethe, João Dálton, Pestalozzi, Pio VII, além de muitos outros campeões da prosperidade e da independência do mundo.

Acanhados no veículo espiritual que os prendia à carne terrestre, quase todos os recém-vindos banhavam-se em lágrimas de alegria e emoção.

O primeiro Cônsul da França, porém, trazia os olhos enxutos, não obstante a extrema palidez que lhe cobria a face.

Recebendo o louvor de várias legiões, limitava-se a responder com acenos discretos, quando os clarins ressoaram, de modo diverso, como se puseram a voar para os cimos, no rumos do imenso infinito...

Imediatamente uma estrada de luz, à maneira de ponte levadiça, projetou-se do Céu, ligando-se ao castelo prodigioso, dando passagem a inúmeras estrelas resplendentes.

Em alcançados o solo delicado, contudo, esses astros se transformavam sem seres humanos, nimbados de claridade celestial.

Dentre todos no entanto, um deles avultava em superioridade e beleza.

Tiara rutilante na cabeça, como que a aureolar-lhe de bênçãos o olhar magnânimo, cheio de atração e doçura.

Na destra, guardava um cetro dourado, a recamar-se de sublimes cintilações...

Musicistas invisíveis, através dos zéfiros que passavam apressado, prorromperam num cântico de hosanas, sem palavras articuladas.

A multidão mostrou profunda reverência, ajoelhando-se muito dos sábios e guerreiros, artistas e pensadores enquanto todos os pendões dos vexilários arriavam, silenciosos, em sinal de respeito.

Foi então que o corso se pôs em lágrimas e, levantando-se, avançou com dificuldade, na direção do mensageiro que trazia o báculo de ouro, postando-se genuflexo, diante dele.

O celeste emissário, sorrindo com naturalidade, ergueu-o, de pronto, e procurava abraçá-lo, quando o céu pareceu abrir-se diante de todo e uma enérgica e doce, forte como a ventania e veludosa como a ignorada melodia da fonte, exclamou para o Napoleão, que parecia eletrizado de pavor e júbilo ao mesmo tempo:

  Irmão e amigo, ouve a verdade, que te fala em meu espírito! Eis-te à frente do apóstolo da fé, que, sob a égide do Cristo, descerá para terra atormentada um novo ciclo de conhecimento...

“César ontem, e hoje orientador, rende o culto de tua veneração, ante o pontífice da luz! Renova, perante o Evangelho, o compromisso de auxiliar-lhe a obra renascente!...

“Aqui se congregam conosco lidadores de todas as épocas.

“Patriotas de Roma e das Gálias generais e soldados que te acompanham nos conflitos da Farsália, de Tapso e de Munda, remanescentes das batalhas de Gergóvia e de alésia que te surpreendem com simpatia e expectação... antigamente, no trono absoluto, pretendias-te descendente dos deuses para dominar a terra e aniquilar os inimigos...

“Agora, porém, o Supremo Senhor concedeu-te no berço uma ilha perdida no mar, para que te não esqueças da pequenez humana e determinou voltasses ao coração do povo que outrora humilhaste e escarneceste, a fim de que lhe garantas a missão gigantesca, junto da Humanidade, no século que vamos iniciar.

“Colocado pela Sabedoria Celeste na condição de timoneiro da ordem, no mar de sangue da Revolução, não olvides o mandato para o qual fostes escolhidos.

“Não acredites que as vitórias das quais fostes investido para o Consulado deram ser atribuídas exclusivamente ao teu gênio militar e político.

“A vontade do Senhor expressa-se nas circunstâncias da vida. Unge-te de coragem para governar sem ambição e reger sem ódio.

“Recorre à oração e à humanidade para te não arrojes aos precipícios da tirania e da violência!...

“Indicado para consolidar a paz e a segurança, necessárias ao êxito do abnegado apóstolo que descortinará a era nova, serás visitado pelas monstruosa tentações do poder.

“Não te fascines pela vaidade que buscará coroar-te a fronte...

“Lembra-te de que o sofrimento do povo francês perseguido pelos flagelos da guerra civil, é o preço da liberdade te macules com a escravidão dos povos fracos e oprimidos e nem enlameies os teus compromissos com o exclusivismo e com a vingança!...
“Recordas que, obedecendo a injunções do pretérito, renasceste para garantir o ministério do discípulo de Jesus que regressa à experiência terrestre, e vale-te da oportunidade para santificar os excelsos princípios da vontade e do perdão, do serviço e da fraternidade do cordeiro de Deus, que glorificado sólido de sabedoria e de amor!

“Se honrares as tuas promessas, terminará a missão com o reconhecimento da posteridade e escalarás horizontes mais altos da vida, mas se as responsabilidades forem menosprezadas, sombrias aflições amontoar-se-ão sobre as tuas horas, que passarão a ser gemidos escuros em extenso deserto...

“Dentro do novo século, começaremos a preparação do terceiro milênio do Cristianismo na Terra.

“Novas concepções de liberdade, surgirão para os homens, a ciência erguer-se-á a indefiníveis culminâncias, as nações cultas abandonarão para sempre o cativeiro e o tráfico de criaturas livres e a religião desatará os grilhões do pensamento que, até hoje, encarceram as melhores aspirações da alma no inferno sem perdão!...

“Confiamos, pois, ao teu espírito valoroso a governança política dos novos eventos e que o senhor te abençoe!...”

Cânticos de alegria e esperança anunciaram nos céus é a chegada do século XIX e, enquanto o Espírita de verdade, seguido por várias cortes resplandecentes, voltava para o alto, a inolvidável assembléia se dissolvia...

O apóstolo que seria Allan Kardec, sustentando Napoleão nos braços conchegou-o de encontro ao peito e acompanhando-o, bondosamente, até religá-lo ao corpo de carne, no próprio leito.

 

Irmão X


Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: Cartas e Crônicas

 


 

Hipollite Leon Denizard Rivail nasce em 3 de outubro de 1804, em uma antiga família lionesa, e mais tarde seria chamado de Allan Kardec.


Desde do início da sua vida, ele se interessará pela filosofia e pelas ciências de sua época. Em Lião fez seus primeiros estudos, e completou na Suíça a sua bagagem escolar, com o Professor Pestalozzi. Torna-se discípulo de Pestalozzi. Tornou-se bacharel em letras e em ciência. Conhecia e falava muito bem o almejo, o francês, o inglês, o italiano, e o espanhol. Também conhecia o Holandês.

Mais tarde, o Prof. Rivail encontrará a companheira querida, a senhora Amelia Boudet, que era professora de 1a classe. Ele escreveu gramáticas, aritméticas, livros pedagógicos, traduzia obras para outras línguas, etc.

Prosseguindo na sua carreira pedagógica, ele poderia ser muito feliz, mas o destino estava reservando para ele, algo muito maior, algo que ele teria que colocar todo o esforço, toda sabedoria, toda a ciência e todo o sentimento.

Foi por volta de 1848 nos Estados Unidos da América do Norte, que iniciou-se o movimento das Mesas Girantes. Eram as pancadas ou ruídos (rappings ou noises) que se iniciaram na aldeia de Hydesville, condado de Wayne, Estado de Nova York.
Começaram a surgir ruídos insólitos de maneiras mais ostensiva, atraindo a atenção das pessoas. As Irmãs Fox surgem nesta época para atestar o fenómeno mediúnico. Este movimento das mesas girantes, que era uma verdadeira efervescência mediúnica no mundo, foi tão popular e surpreendente que segundo o Padre Ventura de Raulica, este fenómeno foi considerado como o maior acontecimento do século. Ele atraiu tanto as pessoas, que inclusive os pesquisadores se sentiram estimulados para investigar a sua realidade mais profunda como Dale Owen, William Crookes, o Juiz Edmonds etc.
Paris também assistia à esses fenómenos, que para alguns eram resultado de alucinações. Mas como ? Não ocorre no mundo inteiro ? Como achar que tal alucinação exista,  e se generalize tão rápido a ponto de chegar aos 4 cantos do orbe ?
Foi em 1854, que o Prof. Rivail, ouviu falar pela 1a vez das mesas girantes. A principio ele ouviu falar de um amigo magnetizador: O Sr Fortier. Kardec também estudava magnetismo. E lhe disse: “Mas, não vejo nada impossível nisso tudo. O fluido magnético pode perfeitamente agir nos corpos inertes, movendo-os.” No entanto, o Sr. Fortier ira dizer oportunamente que alem de moverem-se, as mesas se comunicam respondendo as indagações.:
-          Isso é bem diferente – replicou o Prof. Rivail – até que me provem que uma cadeira ou uma mesa tenha cérebros e nervos para pensar, não vejo nisso senão uma historinha de dormir.
Ele tomava uma posição de Bom senso. Nem negou o fenómeno, nem aceitou sem antes Ter provas.
A partir daí, ele começa a analisar esse fenómeno estranho, onde mesas produziam pancadas e movimentavam-se. Da simples curiosidade começam a surgir perspectivas novas.  Lentamente o Nome Hipollyte Leon Denizard Rivail, cede lugar a Allan Kardec. E por esse pseudónimo ele será imortalizado. Ele começa a investigar os fenómenos com um carácter quantitativo e qualitativo. Mantém contacto com diversos médiuns em diversas partes do mundo. Interroga às entidades espirituais. Mais tarde, ele se dá conta da missão que lhe estava reservada. Dialoga com Espíritos venerando. Sócrates, Platão, Santo Agostinho, São Luís, São Evangelista, Fenelon, Hanemanh, Vicente de Paulo, e outros... Fazem parte desta grande equipe de espíritos notáveis que o acompanhavam.
O Pseudónimo Allan Kardec foi lhe dado por um espirito amigo que lhe disse Ter vivido com ele na velhas Gálias, ao tempo dos druidas. Seu nome, nesta existência passada teria sido Allan Kardec.
Fez um estudo muito serio, onde ele mergulhava o seu pensamento em torno da vida, da reencarnação, das questões filosóficas: “De onde viemos ?”,  “Para aonde vamos ?”, “Quem somos nós ? “ e “Porque sofremos?”; interrogando vários médiuns; fazendo um controle rigoroso com as respostas obtidas pelos espíritos de modo a não ser enganado por um espirito brincalhão; a partir daí, surge o resultado: “O livro dos Espíritos”. A obra básica da doutrina espirita. E em seu género, uma obra incomparável.
Em 18 de Abril de 1857, Allan Kardec inaugura a era do espirito Imortal, com o lançamento do livro básico da doutrina!
Na Introdução do livro dos Espíritos podemos ver a seriedade da obra: “Para ideias novas, palavras novas, proponho a palavra Espiritismo para a Ciência que estuda a relação do mundo corporal com o mundo espiritual.”
Em 1861, diante de trabalhos árduos de difusão da doutrina espirita, ele elabora outra obra esclarecedora: O livro dos Médiuns. O maior compendio de paranormalidade humana. Ali se encontra a parte cientifica da doutrina, a parte prática, de laboratório mediúnico.
Nesse mesmo ano, o Auto de Fé de Barcelona foi realizado, queimando 300 obras espiritas que foram enviadas por Kardec à Espanha. Na impossibilidade de queimar na época o Codificador, queimavam-se os livros. Allan Kardec poderia mover recursos a fim de poder Ter seu direito de voto, esta garantida.
Kardec pensou em mover uma ação diplomática contra o governo, para pedir seus direitos. Mas os espíritos o dissuadiram da ideia: é melhor para a propaganda do Espiritismo deixar assim seguir o curso. Quando alguém tenta abafar a verdade, só faz divulga-la, e contribuir com a marcha do progresso.
Em 1864 ele publicaria a primeira edição de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Ali estão os aspectos religiosos do espiritismo, baseada na moral cristã, evangélica, que ressuma da palavra de Jesus: o sublime herói da Galiléia.
Em 1o de agosto de 1865, Allan Kardec publica a obra: “O Céu e o Inferno”. Nesta obra admirável, Kardec esclarece a vida espiritual, as penas e as recompensas depois da morte, à luz do espiritismo. Analisa questões como  Céu, Inferno, Purgatório; fala sobre o que ocorre conosco na vida espiritual; reproduz uma serie de reuniões mediúnicas, onde ele conversou com espíritos em varias situações: felizes, suicidas, endurecidos, criminosos, sofredores; mostrando-nos a condição de cada qual.
Em 1868, ele publica o ultimo livro das Obras Básicas: “A Genese”. Nesta obra encontram-se explicações em torno do Universo, das galáxias, dos cometas, da geração espontânea, da evolução da vida na Terra, entre outras. Também explica os Milagres do Evangelho à luz do espiritismo.
Allan Kardec, teria um espirito amigo, que o acompanharia, o ajudaria, o protegeria em varias ocasiões. Este espirito se denominava como: “A Verdade”. A superioridade espiritual desta entidade era incontestável, de modo que Kardec certo dia, perguntou-lhe:
-          Você viveu na Terra, animando uma personalidade conhecida ?
E o espirito respondeu:
-          Já te disse, que para ti eu me chamarei Verdade. Nada mais saberá alem disso.

Certa vez,  o Espirito de Verdade iria lhe dizer:

-          A missão daqueles que tentam revolucionar os costumes, regenerar as idéias, reformar os conceitos, é dura, feita de espinhos! Cuidado, porque você pode falhar. Você pensa que apenas ficará trabalhando e divulgando o resultado dos seus estudos, dentro de um gabinete? É necessário você se expor aos perigos; calunias serão levantadas contra ti, mais de uma vez experimentará o ódio, a inveja, inimigos cruéis, criticas; você terá que lutar contra a maledicência e a traição, mesmo daqueles que te parecem os seus melhores amigos; os teus ensinamentos não serão ouvidos; mais de uma vez a fadiga fará você tombar; em outras palavras: será uma luta constante que você terá que fazer, sacrificando o repouso, o lazer, as alegrias, a saúde e até mesmo a sua vida. Porque sem isso você viveria, muito mais ! Mas, se tu fracassares, outro virá em teu lugar e fará o que você não fez. Porque Deus não reserva a sua ordem a apenas um homem. A nossa assistência não irá faltar!

Essas advertências se cumpririam. Porque Kardec experimentou a calunia, a traição, as acusações mais injustas. Amigos que se diziam amigos, aproveitavam da sua ausência para esbofeteá-lo. Pessoas em que ele depositava a sua confiança, traíram-na por detrás. Chegaram a acusar o Codificador, que ele vivia das Obras publicadas; essas pessoas se esqueciam de que ele tirava do próprio bolso para publica-la. Mas ele irá dizer: “Nesses momentos, eu me lembrava do Espirito de Verdade. Eu elevava o meu olhar acima da humanidade e poderia ver o futuro que me estava reservado. Só posso agradecer a Deus, porque as bênçãos sempre foram maiores do que as perseguições.

Kardec era um trabalhador infatigável, ele trabalhava de maneira incomparável. E por causa dos excessos de trabalho, a sua saúde foi sendo minada aos poucos. O Seu medico desencarnado, as vezes recomendava-lhe que repousasse um pouco mais; e ele atendia as solicitações mas não parava nunca de continuar trabalhando. Até que em 1869 a doença do coração abalou-lhe fortemente e ocorreu uma ruptura de um aneurisma. Allan Kardec, retornava ao mundo  Espiritual. Mais tarde daria mensagens comprovando com seu estilo que se encontrava bem e feliz na erraticidade superior.

Nicolau Camille Flamarion famoso astrónomo e seu amigo, daria um discurso emocionante após a sua morte. Dizendo no final, que com a crença na Imortalidade não podemos dizer mais: “Adeus!”, e sim: “Até breve!”

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