Benjamin Teixeira em diálogo com o espírito Eugênia
Nossos leitores desejariam saber como é o mundo espiritual. Quando morremos, para onde vamos?
O mundo espiritual constitui uma mera continuação das aflições, aspirações, bem como da vida intelectual, afetiva e moral de quem esteja no plano físico de vida e sofra o decesso do corpo.
O organismo de carne é simplesmente um aparelho biológico para manifestação do ser pensante, em certa ordem de freqüência existencial, assim como a Física revela ser a dimensão material aquilo que está incluso num determinado espectro vibratório de elementos subatômicos.
Desvencilhando-se do arcabouço animal, o indivíduo trafega para a dimensão espiritual condizente com seus gostos, afinidades, interesses e caráter. Assim, veremos viciados acoplarem-se a grupos de viciados, atormentados na outra dimensão em busca de "vasos vivos" (os encarnados que partilhem da mesma ordem de dependência), para dar continuidade às suas expansões de desequilíbrio.
Os pervertidos e malévolos consorciam-se, de sua parte, com aqueles que se afinam com seu modo de ser, conjugando-se a planos mefistofélicos, azucrinando indivíduos e multidões de encarnados, com sua inspiração medonha, dando asas à sua compulsão de poder, ainda que aplicado no mal.
Aqueles, todavia, detentores de relativos patrimônios de moralidade e de virtude, cumpridores de seus deveres profissionais, familiares e sociais, gravitam para circuitos de pensamento e sentimento que se coadunam, igualmente, com sua condição mais civilizada. Destarte, colônias, cidades, instituições, verdadeiras organizações avançadas para fins humanitários, científicos, filosóficos e religiosos estruturam-se na nossa dimensão de vida, oferecendo aparato comunitário àqueles que almejam aprimorar suas qualidades, bem como devotar-se às atividades do bem, inspirando, por exemplo, os encarnados que desejem contribuir para o progresso da humanidade ou apenas realizar o melhor pelos entes queridos sob sua responsabilidade.
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