Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal
Tendo aparecido numa época de emancipação e madureza intelectual, em que o homem queria saber o porquê e o como de cada coisa, o espiritismo surgiu não somente como as revelações anteriores, através de um ensino directo, mas também como fruto do trabalho da pesquisa e do livre exame, deixando ao homem o direito de submeter tudo ao cadinho da razão.
No livro "O que é o Espiritismo", Allan Kardec diz-nos que «o espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais que dimanam dessas mesmas relações.»
SUMÁRIO
1. Ciência - método científico
O espiritismo, surgindo numa época de emancipação e madureza intelectual, procedeu, na sua elaboração, da mesma forma que as ciências positivas, aplicando o método experimental.
O espiritismo experimental estudou as propriedades dos fluidos espirituais e demonstrou a existência do perispírito.
A parte experimental do espiritismo está contida em «O Livro dos Médiuns», editado em Paris, França, em 1861.
2. Filosofia - novos campos para o conhecimento
As grandes questões da alma permaneceram por muito tempo encobertas pelo véu do mistério e do dogma.
A libertação do conhecimento, nos tempos modernos, permitiu ao homem questionar os princípios filosóficos dogmáticos, incapazes de resistirem ao mínimo critério de lógica.
A filosofia espírita está consubstanciada em «O Livro dos Espíritos», editado em 1857.
As bases da doutrina espírita foram estabelecidas por Allan Kardec, através da análise e selecção das comunicações dos espíritos, usando o critério da universalidade e concordância do ensino dos espíritos à luz da razão.
O espiritismo propugna pela fé raciocinada.
Os pontos fundamentais do espiritismo são: Deus; o espírito e a sua imortalidade; comunicabilidade dos espíritos; a reencarnação; pluralidade dos mundos habitados; leis morais.
3. Moral - aperfeiçoamento interior
O homem primitivo, não podendo explicar os fenómenos naturais, atribuía-os a uma potência superior, que ele passou a reverenciar, surgindo as formas primitivas de culto.
O espiritismo não tem formas exteriores de adoração, nem sacerdotes, nem liturgia.
A parte moral do espiritismo está contida em «O Evangelho Segundo o Espiritismo», editado em 1864.
ANOTAÇÕES E INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
- (1) Allan Kardec, "A Génese", cap. 1, n.º 12 a 14 e 39, 13.ª edição, FEB
- (2) Allan Kardec, "O que é o Espiritismo", Preâmbulo, 11.ª edição, 1955, FEB
- (3) Allan Kardec, "O Livro dos Médiuns", Frontespício
- (4) "Enciclopédia do Estudante", volume 2, Editora Abril Cultural
- (5) Allan Kardec, "O Evangelho Segundo o Espiritismo", Introdução, 5.ª edição, FEB
- (6) Camille Flamarion, "Deus e a Natureza", Introdução, FEB
- (7) Emanuel, "O Consolador", psicografado por Francisco Cândido Xavier, Terceira Parte, questão n.º 260, 4.ª edição, FEB
- (8) Allan Kardec, "Obras Póstumas", 1.ª parte, Manifestação dos Espíritos, 11.ª edição, FEB.
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