Os fenômenos espíritas datam desde as mais remotas épocas da Antiguidade e estão disseminados no tempo e no espaço. Estão presentes tanto entre os povos mais selvagens, quanto aos homens civilizados, muito embora em algumas épocas tais fenômenos tivessem uma presença mais acentuada, assumindo inclusive um caráter mais definido, como que prenunciando a eclosão de um novo ciclo para a Humanidade.
Os traços de interferência dos Espíritos ocorridos desde as origens do Homem diferem dos antecedentes do Espiritismo, porque enquanto aqueles se apresentaram como casos esporádicos, estes últimos têm as características de “uma invasão espiritual organizada”, na França com um determinado objetivo: preparar ambiente para o advento da Terceira Revelação.
A época que costuma-se fixar como marco inicial da História do Espiritismo é o fenômeno das “mesas girantes”, na França, paralelamente aos fenômenos produzidos a partir de 31 de março de 1848 no vilarejo de Hydesville, em Rochester, nos Estados Unidos, por intermédio das irmãs Fox.
Precursores do EspiritismoSwedenborg: Emmanuel Swedenborg é considerado um dos pioneiros a anteceder a invasão dos Espíritos no mundo físico, não só por ter sido um médium vidente de grande potencialidade, mas também pela verdadeira antevisão dos princípios básicos da Doutrina Espírita em que se constituiu sua teologia. Era dotado da chamada “vidência à distância” na qual a alma emancipa-se do corpo e vai buscar informações à distância, voltando com notícias do que se passou nesses lugares.
Swedenborg afirmou a pluralidade dos mundos habitados e a inexistência de penas eternas, bem como outros postulados semelhantes aos da Doutrina Espírita; para ele, anjos e demônios eram seres humanos que haviam vivido na Terra, respectivamente Espíritos altamente evoluídas e Espíritos retardatários. Embora os acontecimentos mediúnicos vividos por Emmanuel Swdenborg fossem fatos isolados dentro de sua época, eram contudo indício de forças latentes que estavam por eclodir em futuro bem próximo.
IRVING: Entre 1830 e 1833 nova experiência psíquica ocorre desta vez com Edward Irving e com membros de sua Igreja Escocesa.
Pastor protestante, grande estudioso bíblico, desenvolveu num grupo fechado estudos que levaram a manifestações internas. Em 1831 ocorreu o boato que membros da congregação tinham sido tomados de maneira estranha em suas próprias residências, e durante uma própria celebração o culto foi interrompido por gritos de um possesso. Nestes fenômenos há sinais de verdadeira força psíquica atuando no mundo material.
OS SHAKERS: Além desses incidentes isolados da igreja de Irving, houve uma outra manifestação psíquica naqueles dias; foi o desabrochar de fenômenos espíritas nas comunidades “Shakers”, nos Estados Unidos. Os fenômenos se iniciaram com costumeiros sinais de aviso seguidos pela obsessão de quando em vez de quase toda a comunidade. Os principais visitantes eram Espíritos de índios Peles Vermelhas que vinham em grupo como uma tribo. Os Shakers contavam com um homem de notável inteligência chamado F.W. Evans que juntamente com seus companheiros, depois da primeira perturbação física e mental causada pela irrupção daqueles Espíritos, puseram-se a estudar o que aquilo realmente significava; chegaram então à conclusão inesperada de que os índios não tinham vindo ensinar, mas sim aprender.
Durante sete anos as visitas continuaram. Quando os Espíritos os deixaram, disseram que iam mas voltariam, e que quando voltassem invadiriam o mundo tanto nas choupanas quanto nos palácios. Foi justamente quatro anos após que começaram as batidas de Hydesville.
O episódio da manifestação dos Shakers é um elo distinto entre o trabalho pioneiro de Swedenborg e o período de Davis e das irmãs Fox.
ANDREW JACKSON DAVIS: Nascido em 1826, tinha somente a escola primária, mas naquela criatura mirrada dormiam estranhas forças espirituais. Era portador de clarividência, mas também ouvia vozes que lhe davam bons conselhos. Antes dos 20 anos já tinha escrito um dos livros mais profundos e originais de filosofia produzidos até então. Isto era uma prova clara que nada tinha vindo dele mesmo e de que não passava de um canal, através do qual fluía o conhecimento daquele vasto reservatório espiritual.
As observações de Davis não se limitavam aos que estavam em sua presença, pois sua alma podia emancipar-se pela ação magnética. Nesta fase inicial, Davis não se recordava do que via em transe, mas tudo ficava registrado em seu subconsciente e mais tarde recuperava com clareza. No seu livro “Princípio da Natureza”, prevê o aparecimento do Espiritismo como doutrina e prática mediúnica; a sua importância reside no fato de que com ele começou-se a preparar o terreno para a eclosão da Doutrina Espírita.
Os traços de interferência dos Espíritos ocorridos desde as origens do Homem diferem dos antecedentes do Espiritismo, porque enquanto aqueles se apresentaram como casos esporádicos, estes últimos têm as características de “uma invasão espiritual organizada”, na França com um determinado objetivo: preparar ambiente para o advento da Terceira Revelação.
A época que costuma-se fixar como marco inicial da História do Espiritismo é o fenômeno das “mesas girantes”, na França, paralelamente aos fenômenos produzidos a partir de 31 de março de 1848 no vilarejo de Hydesville, em Rochester, nos Estados Unidos, por intermédio das irmãs Fox.
Precursores do EspiritismoSwedenborg: Emmanuel Swedenborg é considerado um dos pioneiros a anteceder a invasão dos Espíritos no mundo físico, não só por ter sido um médium vidente de grande potencialidade, mas também pela verdadeira antevisão dos princípios básicos da Doutrina Espírita em que se constituiu sua teologia. Era dotado da chamada “vidência à distância” na qual a alma emancipa-se do corpo e vai buscar informações à distância, voltando com notícias do que se passou nesses lugares.
Swedenborg afirmou a pluralidade dos mundos habitados e a inexistência de penas eternas, bem como outros postulados semelhantes aos da Doutrina Espírita; para ele, anjos e demônios eram seres humanos que haviam vivido na Terra, respectivamente Espíritos altamente evoluídas e Espíritos retardatários. Embora os acontecimentos mediúnicos vividos por Emmanuel Swdenborg fossem fatos isolados dentro de sua época, eram contudo indício de forças latentes que estavam por eclodir em futuro bem próximo.
IRVING: Entre 1830 e 1833 nova experiência psíquica ocorre desta vez com Edward Irving e com membros de sua Igreja Escocesa.
Pastor protestante, grande estudioso bíblico, desenvolveu num grupo fechado estudos que levaram a manifestações internas. Em 1831 ocorreu o boato que membros da congregação tinham sido tomados de maneira estranha em suas próprias residências, e durante uma própria celebração o culto foi interrompido por gritos de um possesso. Nestes fenômenos há sinais de verdadeira força psíquica atuando no mundo material.
OS SHAKERS: Além desses incidentes isolados da igreja de Irving, houve uma outra manifestação psíquica naqueles dias; foi o desabrochar de fenômenos espíritas nas comunidades “Shakers”, nos Estados Unidos. Os fenômenos se iniciaram com costumeiros sinais de aviso seguidos pela obsessão de quando em vez de quase toda a comunidade. Os principais visitantes eram Espíritos de índios Peles Vermelhas que vinham em grupo como uma tribo. Os Shakers contavam com um homem de notável inteligência chamado F.W. Evans que juntamente com seus companheiros, depois da primeira perturbação física e mental causada pela irrupção daqueles Espíritos, puseram-se a estudar o que aquilo realmente significava; chegaram então à conclusão inesperada de que os índios não tinham vindo ensinar, mas sim aprender.
Durante sete anos as visitas continuaram. Quando os Espíritos os deixaram, disseram que iam mas voltariam, e que quando voltassem invadiriam o mundo tanto nas choupanas quanto nos palácios. Foi justamente quatro anos após que começaram as batidas de Hydesville.
O episódio da manifestação dos Shakers é um elo distinto entre o trabalho pioneiro de Swedenborg e o período de Davis e das irmãs Fox.
ANDREW JACKSON DAVIS: Nascido em 1826, tinha somente a escola primária, mas naquela criatura mirrada dormiam estranhas forças espirituais. Era portador de clarividência, mas também ouvia vozes que lhe davam bons conselhos. Antes dos 20 anos já tinha escrito um dos livros mais profundos e originais de filosofia produzidos até então. Isto era uma prova clara que nada tinha vindo dele mesmo e de que não passava de um canal, através do qual fluía o conhecimento daquele vasto reservatório espiritual.
As observações de Davis não se limitavam aos que estavam em sua presença, pois sua alma podia emancipar-se pela ação magnética. Nesta fase inicial, Davis não se recordava do que via em transe, mas tudo ficava registrado em seu subconsciente e mais tarde recuperava com clareza. No seu livro “Princípio da Natureza”, prevê o aparecimento do Espiritismo como doutrina e prática mediúnica; a sua importância reside no fato de que com ele começou-se a preparar o terreno para a eclosão da Doutrina Espírita.
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