Estudos Espíritas – A Felicidade
A Felicidade
Felicidade e Jesus - Estabelecendo, conforme o Eclesiastes, que a verdadeira "felicidade não é deste mundo", Jesus preconizou que o homem deve viver no mundo sem pertencer a ele, facultando-lhe o autodescobrimento para superar o instinto e sublimá-lo com as conquistas da razão, a fim de planar nas asas da angelitude. Não é feliz o homem em possuir ou deixar de possuir, mas pela forma como possui ou como encara a falta de posse. O homem é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de donatário, mas dos quais prestará contas. O ter ou deixar de ter é conseqüência natural de como usou ontem a posse e de como usará hoje os patrimônios da vida, que sempre pertencem à própria vida, representando Nosso Pai Excelso e Criador.
Situando no "amar ao próximo como a si mesmo" a pedra fundamental da felicidade, o Cristo condiciona a existência humana ao supremo esforço do labor do bem em todas as direções e latitudes da vida, dirigido a tudo e todos, e elucida que cada um possui o que doa. A felicidade é o bem que alguém proporciona ao seu próximo. O eu se anula, então, para que nasça a comunidade equilibrada, harmônica e feliz. A alegria de fazer feliz é a felicidade em forma de alegria.
Construída nas bases da renúncia e da abnegação a felicidade não é imediata, fugaz, arrebatadora e transitória. Caracteriza-se pela produtividade através do tempo e é mediata, vazada na elaboração das fontes vitais da paz de todos, a começar de hoje e não terminar nunca. Por isso não é "deste mundo".
Vivendo as dores e necessidades do povo, Jesus padronizou a busca da felicidade no amor por ser a única fonte inexaurível, capaz de sustentar toda aflição e vencê-la, paulatinamente. E amando, imolou-se num ideal de suprema felicidade.
Espiritismo e Felicidade - Concisa e vigorosamente fundamentada no Cristianismo, a Doutrina Espírita apresenta a felicidade e a desgraça como sendo a conseqüência das atitudes que o homem assume na rota evolutiva pelo cadinho das incessantes reencarnações.
O espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Quanto haja produzido reaparece-lhe como título de paz ou promissória de resgate, propondo, o homem mesmo, as diretrizes e as aquisições do caminho a palmilhar. Quanto hoje falta, amanhã será completado. O excesso, hoje em desperdício, é ausência na escassez do futuro. Todo o bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
A filosofia da felicidade à luz do Espiritismo se compõe da correta atitude atual do homem em relação à vida, a si mesmo e ao próximo, estatuindo vigorosos lances que ele mesmo percorrerá no futuro. As dores, as ansiedades e as limitações são exercício de morigeração a seu próprio benefício, transferindo ou aproximando o momento da libertação dos males que o afligem.
A consciência da responsabilidade oferece ao homem a filosofia ideal do dever e do amor.
Respeito à vida com perfeita integração no espírito da vida - eis a rota a palmilhar.
Serviço como norma de elevação e renúncia em expressão de paz interior.
Servindo, o homem adquire superioridade, e, doando-se, conquista liberdade e paz.
Nem posse excessiva nem necessidade escravizante.
Nem poder escravocrata nem a indiferença malsinante.
O amor e a caridade como elevadas expressões do sentimento e da inteligência, conduzindo as aspirações do espírito, que tem existência eterna, indestrutível, sobrevivendo à morte e continuando a viver, retornando à carne e prosseguindo em escala ascensional, na busca ininterrupta da integração no concerto sublime do Cosmo, livre de toda dor e toda angústia da sombra e da roda das reencarnações inferiores, feliz, enfim!
Estudo e Meditação:
"Pode o homem gozar de completa felicidade na Terra?
Não, por isso que a vida lhe foi dada como prova ou expiação. Dele, porém, depende a suavização de seus males e o ser tão feliz quanto possível na Terra." (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 920.)
"Em tese geral pode afirmar-se que a felicidade é uma utopia a cuja conquista as gerações se lançam sucessivamente, sem jamais lograrem alcançá-la. Se o homem ajuizado é uma raridade neste mundo, o homem absolutamente feliz jamais foi encontrado." (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, cap. V, item 20.)
Trecho do livro Estudos Espíritas, de Divaldo Pereira Franco pelo espírito de Joanna de Ângelis.
Situando no "amar ao próximo como a si mesmo" a pedra fundamental da felicidade, o Cristo condiciona a existência humana ao supremo esforço do labor do bem em todas as direções e latitudes da vida, dirigido a tudo e todos, e elucida que cada um possui o que doa. A felicidade é o bem que alguém proporciona ao seu próximo. O eu se anula, então, para que nasça a comunidade equilibrada, harmônica e feliz. A alegria de fazer feliz é a felicidade em forma de alegria.
Construída nas bases da renúncia e da abnegação a felicidade não é imediata, fugaz, arrebatadora e transitória. Caracteriza-se pela produtividade através do tempo e é mediata, vazada na elaboração das fontes vitais da paz de todos, a começar de hoje e não terminar nunca. Por isso não é "deste mundo".
Vivendo as dores e necessidades do povo, Jesus padronizou a busca da felicidade no amor por ser a única fonte inexaurível, capaz de sustentar toda aflição e vencê-la, paulatinamente. E amando, imolou-se num ideal de suprema felicidade.
Espiritismo e Felicidade - Concisa e vigorosamente fundamentada no Cristianismo, a Doutrina Espírita apresenta a felicidade e a desgraça como sendo a conseqüência das atitudes que o homem assume na rota evolutiva pelo cadinho das incessantes reencarnações.
O espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Quanto haja produzido reaparece-lhe como título de paz ou promissória de resgate, propondo, o homem mesmo, as diretrizes e as aquisições do caminho a palmilhar. Quanto hoje falta, amanhã será completado. O excesso, hoje em desperdício, é ausência na escassez do futuro. Todo o bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
A filosofia da felicidade à luz do Espiritismo se compõe da correta atitude atual do homem em relação à vida, a si mesmo e ao próximo, estatuindo vigorosos lances que ele mesmo percorrerá no futuro. As dores, as ansiedades e as limitações são exercício de morigeração a seu próprio benefício, transferindo ou aproximando o momento da libertação dos males que o afligem.
A consciência da responsabilidade oferece ao homem a filosofia ideal do dever e do amor.
Respeito à vida com perfeita integração no espírito da vida - eis a rota a palmilhar.
Serviço como norma de elevação e renúncia em expressão de paz interior.
Servindo, o homem adquire superioridade, e, doando-se, conquista liberdade e paz.
Nem posse excessiva nem necessidade escravizante.
Nem poder escravocrata nem a indiferença malsinante.
O amor e a caridade como elevadas expressões do sentimento e da inteligência, conduzindo as aspirações do espírito, que tem existência eterna, indestrutível, sobrevivendo à morte e continuando a viver, retornando à carne e prosseguindo em escala ascensional, na busca ininterrupta da integração no concerto sublime do Cosmo, livre de toda dor e toda angústia da sombra e da roda das reencarnações inferiores, feliz, enfim!
Estudo e Meditação:
"Pode o homem gozar de completa felicidade na Terra?
Não, por isso que a vida lhe foi dada como prova ou expiação. Dele, porém, depende a suavização de seus males e o ser tão feliz quanto possível na Terra." (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 920.)
"Em tese geral pode afirmar-se que a felicidade é uma utopia a cuja conquista as gerações se lançam sucessivamente, sem jamais lograrem alcançá-la. Se o homem ajuizado é uma raridade neste mundo, o homem absolutamente feliz jamais foi encontrado." (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, cap. V, item 20.)
Trecho do livro Estudos Espíritas, de Divaldo Pereira Franco pelo espírito de Joanna de Ângelis.
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