Estudando o Espiritismo

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segunda-feira, 18 de junho de 2012

DEUS – causa primária de todas as coisas



O que é Deus?
“Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.” (Livro dos Espíritos – Ed FEB)
“A ordem universal reinante na Natureza, a inteligência revelada na construção dos seres, a sabedoria espalhada em todo o conjunto, qual uma aurora luminosa e, sobretudo, a universidade do plano geral regida pela harmoniosa lei da perfeitabilidade constante, apresenta-nos, já agora, a onipotência divina como sustentáculo invisível da Natureza, lei organizadora, força essencial, da qual derivam todas as forças físicas, como outras tantas manifestações particulares suas.
Podemos, assim, encarar Deus, como um pensamento imanente, residente inatacável na essência mesma das coisas, sustentando e organizando, ele mesmo, as mais humildes criaturas, tanto quanto os mais vastos sistemas solares, de vez que as leis da Natureza não mais seriam concebíveis fora desse pensamento, antes são dele eterna expressão”. cap. Deus, Deus na Natureza, Camille Flammarion.
Aprofundando a análise sobre os atributos de Deus, os Espíritos confirmam:“Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom”.
Analisados sob o ponto de vista materialista ou mesmo espiritualista que aceite apenas uma única existência, e submetidos ao crivo da razão, esses atributos não seriam considerados verdadeiros, uma vez que a vida humana se apresenta cheia de violência e de agressividade, dando a impressão de que o homem já nasce condenado a sofrimentos injustos.
Observados, todavia, sob a ótica dos princípios espíritas, que apresentam o ser humano como Espírito imortal, criado simples e ignorante,mas tendo já conquistado conhecimentos e virtudes através de inúmeras reencarnações, e que, por força da Lei do Progresso, também emanada de Deus, tem, ainda,muitos conhecimentos e virtudes a adquirir por intermédio das encarnações futuras, conquista esta que o levará, cada vez mais, à felicidade interior decorrente de uma vida em harmonia com a Lei Divina, passamos a compreender que Deus é realmente “soberanamente justo e bom”.
Quando contemplamos a Natureza, com os mundos se movimentando em equilíbrio, com a Terra, nossa casa, proporcionando-nos dias seguidos seguramente marcados pela presença da luz solar, a qual nos alimenta com sua energia, que preserva o clima adequado à sobrevivência humana e gera os alimentos necessários ao seu corpo – “máquina” de divina concepção –, constatamos que Deus, na sua infinita bondade, não só criou o homem Ser imortal, como também criou as condições adequadas ao atendimento das suas necessidades de sobrevivência e evolução.
Por isto, conhecedor desta verdade, Jesus, o Espírito mais perfeito que habitou entre nós, quando chamado de “bom”, questionou, com sabedoria: “Por que me chamas bom? Não há bom, senão um só que é Deus.” (Mateus, 19:17) – O Reformador – 03/03/2008
Deus é a Inteligência Suprema. Não há, nem pode haver, inteligência maior ou igual, pois que inteligência é o que identifica os seres espirituais, em oposição aos seres corpóreos: Deus é a Inteligência e não uma inteligência; Deus é, enfim, a Inteligência Superlativa. Sua obra é fruto da sua vontade, soberana e precisa; mas é filha da necessidade também, já que não pode deixar de ser o que é.

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