Encontramos esta Lei, no Capítulo XI de "O Livro dos Espíritos".
Ä Justiça e Direitos Naturais:
Direito e Justiça deveriam ser sinônimos perfeitos, ou seja, deveriam expressar a mesma virtude, pois, se o Direito significa "o que é justo", Justiça se traduz por "conformidade com o direito".
Lamentavelmente, porém, aqui na Terra, Direito e Justiça nem sempre se correspondem, porque, ignorando ou desprezando a Lei de Deus, outorgada para a felicidade universal, a justiça humana há feito leis prescrevendo como direitos umas tantas práticas que favorecem apenas os ricos e poderosos, em detrimento dos pobres e dos fracos, o que implica em grande iniquidade, assim como há concedido a alguns certas prerrogativas que de forma nenhuma poderiam ser generalizadas, constituindo-se, por conseguinte, em privilégios, quando se sabe que todo privilégio é contrário ao direito comum.
Na questão 875 de "O Livro dos Espíritos", é solicitado à espiritualidade uma definição de justiça, ao que é respondido: "A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais."
Um pouco antes, porém, é indagado à Espiritualidade, questão 873, se o sentimento da justiça está em a Natureza, ou é resultado de idéias adquiridas, ao que é respondido:
"Está de tal modo em a Natureza, que vos revoltais à simples idéia de uma injustiça. É fora de dúvida que o progresso moral desenvolve esse sentimento, mas não o dá. Deus o pôs no coração do homem. Daí vem que, freqüentemente, em homens simples e incultos se vos deparam noções mais exatas da justiça do que nos que possuem grande cabedal de saber."
Na seqüência a esta pergunta, a 874 confirma que a justiça é uma Lei da Natureza, e faz a seguinte inquirição: "...como pode se explicar que os homens a entendam de modos tão diferentes, considerando uns justo o que a outros parece injusto?" ao que é respondido:
"É porque a esse sentimento se misturam paixões que o alteram, como sucede à maior parte dos outros sentimentos naturais, fazendo que os homens vejam as coisas por um prisma falso."
Quando a resposta da questão 875 nos diz que "a justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais", o Codificador inserindo uma alínea "a", indaga o que vem a determinar esses direitos? e a espiritualidade maior então responde:
"Duas coisas: a lei humana e a lei natural. Tendo os homens formulado leis apropriadas a seus costumes e caracteres, elas estabeleceram direitos mutáveis com o progresso das luzes. Vede se hoje as vossas leis, aliás imperfeitas, consagram os mesmos direitos que as da Idade Média. Entretanto, esses direitos antiquados, que agora se vos afiguram monstruosos, pareciam justos e naturais naquela época. Nem sempre, pois, é acorde com a justiça o direito que os homens prescrevem. Demais, este direito regula apenas algumas relações sociais, quando é certo que, na vida particular, há uma imensidade de atos unicamente da alçada do tribunal da consciência."
Complementa a questão 876:
"Posto de parte o direito que a lei humana consagra, qual a base da justiça, segundo a lei natural?
"Disse o Cristo: Queira cada um para os outros o que quereria para si mesmo. No coração do homem imprimiu Deus a regra da verdadeira justiça, fazendo que cada um deseje ver respeitados os seus direitos. Na incerteza de como deva proceder com o seu semelhante, em dada circunstância, trate o homem de saber como quereria que com ele procedessem, em circunstância idêntica. Guia mais seguro do que a própria consciência não lhe podia Deus haver dado."
A esta resposta, arremata Kardec: "Efetivamente, o critério da verdadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em querer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. Não sendo natural que haja quem deseje o mal para si, desde que cada um tome por modelo o seu desejo pessoal, é evidente que nunca ninguém desejará para o seu semelhante senão o bem. Em todos os tempos e sob o império de todas as crenças, sempre o homem se esforçou para que prevalecesse o seu direito pessoal. A sublimidade da religião cristã está em que ela tomou o direito pessoal por base do direito do próximo."
A questão 879, nos mostra a correlação indissociável que deve haver entre a justiça, o amor ao próximo e a caridade:
879. Qual seria o caráter do homem que praticasse a justiça em toda a sua pureza?
"O do verdadeiro justo, a exemplo de Jesus, porquanto praticaria também o amor do próximo e a caridade, sem os quais não há verdadeira justiça."
Ä Caridade e Amor ao Próximo:
Inicialmente, vejamos o que dizem as questões 886 e 887 de "O Livro dos Espíritos":
886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?
"Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas."
Complementa Kardec: "O amor e a caridade são o complemento da lei de justiça. pois amar o próximo é fazer-lhe todo o bem que nos seja possível e que desejáramos nos fosse feito. Tal o sentido destas palavras de Jesus: Amai-vos uns aos outros como irmãos.
A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, abrange todas as relações em que nos achamos com os nossos semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos iguais, ou nossos superiores. Ela nos prescreve a indulgência, porque da indulgência precisamos nós mesmos, e nos proíbe que humilhemos os desafortunados, contrariamente ao que se costuma fazer. Apresente-se uma pessoa rica e todas as atenções e deferências lhe são dispensadas. Se for pobre, toda gente como que entende que não precisa preocupar-se com ela. No entanto, quanto mais lastimosa seja a sua posição, tanto maior cuidado devemos pôr em lhe não aumentarmos o infortúnio pela humilhação. O homem verdadeiramente bom procura elevar, aos seus próprios olhos, aquele que lhe é inferior, diminuindo a distância que os separa."
887. Jesus também disse: Amai mesmo os vossos inimigos. Ora, o amor aos inimigos não será contrário às nossas tendências naturais e a inimizade não provirá de uma falta de simpatia entre os Espíritos?
"Certo ninguém pode votar aos seus inimigos um amor terno e apaixonado. Não foi isso o que Jesus entendeu de dizer. Amar os inimigos é perdoar-lhes e lhes retribuir o mal com o bem. O que assim procede se torna superior aos seus inimigos, ao passo que abaixo deles se coloca, se procura tomar vingança."
Encontramos na obra "Estudos Espíritas", psicografada por Divaldo Pereira Franco, as preciosas lições de Joanna de Ângelis:
"Caridade, virtude por excelência, constituí a mais alta expressão do sentimento humano, sobre cuja base as construções elevadas do espírito encontram firmeza para desdobrarem atividades enobrecidas em prol de todas as criaturas.
Vulgarmente confundida com a esmola – essa dádiva humilhante do que sobeja (verbo sobejar - v. intr. e tr. ind. Sobrar; superabundar; ser sobejo ou demasiado; pr. ter com abundância; ter em excesso.) e representa inutilidade – a caridade excede, sobre qualquer aspecto considerada, as doações externas com que supõe em tal atividade encerrá-la.
Sem dúvida, valioso é todo gesto de generosidade, quando consubstanciado em dádiva oportuna ao que padece tal ou qual aflição, lenindo (verbo lenir - v. tr. dir. Abrandar, mitigar, aliviar, suavizar. (Verbo defectivo; conjuga-se como falir.) nele as exulcerações (s. f. Ato ou efeito de exulcerar; úlcera superficial; (fig.) sofrimento moral. (Do lat. exulceratione.) físicas ou renovando-lhe o ânimo, com que o fortalece para as atividades redentoras.
A caridade para ser praticada nada exige, e, no entanto, tudo oferece. Pode ser caridoso o homem que nada detém e é capaz de amar até com o sacrifício da própria vida.
De mil maneiras se faz a caridade. Podeis fazê-la por pensamentos, por palavras e por ações.
A caridade é sobretudo cristã e esteve sempre presente em toda a vida de Jesus, seu insuperável divulgador e expoente, porque repassava todas as suas doações com o inefável (adj. 2 gên. Que não se pode exprimir por meio da palavra; inexprimível; indizível; (fig.) inebriante, encantador. (Do lat. ineffabile.) amor mesmo quando visitado pelo impositivo da energia.
Jesus, culminando o Seu ministério entre os homens da Terra, após as incontáveis doações pela estrada da compaixão e da misericórdia, com que a todos socorreu e leniu, doou-Se, deu a vida na cruz como sublime legado de amor, inapagável luz de Caridade que passou a clarear os milênios porvindouros (s. m. pl. As gerações futuras; pósteros.) em fora, desde aquele momento".
Ä Caridade Material e Caridade Moral:
Encontramos em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", no Capítulo XIII, intitulado "Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita", na "Instrução dos Espíritos", duas belíssimas lições, sendo a primeira da Irmã Rosália e a segunda de "Um Espírito Protetor".
9. "Amemo-nos uns aos outros e façamos aos outros o que quereríamos nos fizessem eles." Toda a religião, toda a moral se acham encerradas nestes dois preceitos. Se fossem observados nesse mundo, todos seríeis felizes: não mais aí ódios, nem ressentimentos. Direi ainda: não mais pobreza, porquanto, do supérfluo da mesa de cada rico, muitos pobres se alimentariam e não mais veríeis, nos quarteirões sombrios onde habitei durante a minha última encarnação, pobres mulheres arrastando consigo miseráveis crianças a quem tudo faltava.
Ricos! pensai nisto um pouco. Auxiliai os infelizes o melhor que puderdes. Dai, para que Deus, um dia, vos retribua o bem que houverdes feito, para que tenhais, ao sairdes do vosso invólucro terreno, um cortejo de Espíritos agradecidos, a receber-vos no limiar (s. m. Soleira da porta; patamar junto à porta; (fig.) entrada; começo. (Do lat. liminare.) de um mundo mais ditoso.
Se pudésseis saber da alegria que experimentei ao encontrar no Além aqueles a quem, na minha última existência, me fora dado servir!...
Amai, portanto, o vosso próximo; amai-o como a vós mesmos, pois já sabeis, agora, que, repelindo um desgraçado, estareis, quiçá, afastando de vós um irmão, um pai, um amigo vosso de outrora. Se assim for, de que desespero não vos sentireis presa, ao reconhecê-lo no mundo dos Espíritos!
Desejo compreendais bem o que seja a caridade moral, que todos podem praticar, que nada custa, materialmente falando, porém, que é a mais difícil de exercer-se.
A caridade moral consiste em se suportarem umas às outras as criaturas e é o que menos fazeis nesse mundo inferior, onde vos achais, por agora, encarnados. Grande mérito há, crede-me, em um homem saber calar-se, deixando fale outro mais tolo do que ele. É um gênero de caridade isso. Saber ser surdo quando uma palavra zombeteira se escapa de uma boca habituada a escarnecer (v. tr. dir. Fazer escárnio de; zombar, mofar de; ludibriar; tr. ind. zombar, mofar: escarnecer do próximo.); não ver o sorriso de desdém (s. m. Ato de desdenhar; desprezo profundo; sobranceria; altivez; desafetação.) com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se supõem acima de vós, quando na vida espírita, a única real, estão, não raro, muito abaixo, constitui merecimento, não do ponto de vista da humildade, mas do da caridade, porquanto não dar atenção ao mau proceder de outrem é caridade moral.
Essa caridade, no entanto, não deve obstar à outra. Tende, porém, cuidado,
principalmente em não tratar com desprezo o vosso semelhante. Lembrai-vos de tudo o que já vos tenho dito: Tende presente sempre que, repelindo um pobre, talvez repilais um Espírito que vos foi caro e que, no momento, se encontra em posição inferior à vossa. Encontrei aqui um dos pobres da Terra, a quem, por felicidade, eu pudera auxiliar algumas vezes, e ao qual, a meu turno, tenho agora de implorar auxílio.
Lembrai-vos de que Jesus disse que todos somos irmãos e pensai sempre nisso, antes de repelirdes o leproso ou o mendigo. Adeus: pensai nos que sofrem e orai. Irmã Rosália. (Paris, 1860.)
10. Meus amigos, a muitos dentre vós tenho ouvido dizer: Como hei de fazer
caridade, se amiúde nem mesmo do necessário disponho?
Amigos, de mil maneiras se faz a caridade. Podeis fazê-la por pensamentos, por
palavras e por ações. Por pensamentos, orando pelos pobres abandonados, que morreram sem se acharem sequer em condições de ver a luz. Uma prece feita de coração os alivia. Por palavras, dando aos vossos companheiros de todos os dias alguns bons conselhos, dizendo aos que o desespero, as privações azedaram o ânimo e levaram a blasfemar do nome do Altíssimo: "Eu era como sois; sofria, sentia-me desgraçado, mas acreditei no Espiritismo e, vede, agora, sou feliz." Aos velhos que vos disserem: "É inútil; estou no fim da minha jornada; morrerei como vivi", dizei: "Deus usa de justiça igual para com todos nós; lembrai-vos dos obreiros da última hora." As crianças já viciadas pelas companhias de que se cercaram e que vão pelo mundo, prestes a sucumbir às más tentações, dizei: "Deus vos vê, meus caros pequenos", e não vos canseis de lhes repetir essas brandas palavras. Elas acabarão por lhes germinar nas inteligências infantis e, em vez de vagabundos, fareis deles homens. Também isso é caridade.
Dizem, outros dentre vós: "Ora! somos tão numerosos na Terra, que Deus não nos
pode ver a todos." Escutai bem isto, meus amigos: Quando estais no cume da montanha, não abrangeis com o olhar os bilhões de grãos de areia que a cobrem? Pois bem: do mesmo modo vos vê Deus. Ele vos deixa usar do vosso livre-arbítrio, como vós deixais que esses grãos de areia se movam ao sabor do vento que os dispersa. Apenas, Deus, em sua misericórdia infinita, vos pôs no fundo do coração uma sentinela vigilante, que se chama consciência. Escutai-a, que somente bons conselhos ela vos dará. As vezes, conseguis entorpecê-la, opondo-lhe o espírito do mal. Ela, então, se cala. Mas, ficai certos de que a pobre escorraçada se fará ouvir, logo que lhe deixardes aperceber-se da sombra do remorso. Ouvi-a, interrogai-a e com freqüência vos achareis consolados com o conselho que dela houverdes recebido.
Meus amigos, a cada regimento novo o general entrega um estandarte. Eu vos dou por divisa esta máxima do Cristo: "Amai-vos uns aos outros." Observai esse preceito, reuni-vos todos em torno dessa bandeira e tereis ventura e consolação. - Um Espírito protetor. (Lião, 1860.)
Complementa Joanna de Ângelis, na já citada obra "Estudos Espíritas":
"Embora estabelecendo a necessidade de o homem promover e praticar a caridade material, necessária e de subida significação, propugna (defende) o Espiritismo, também e especialmente, pela caridade moral, a que exige melhores condições ao Espírito, portanto, mais importante, quando conclama aquele que a pratica à própria elevação com que se sublima e edifica interiormente."
Ä Considerações a respeito da esmola:
Encontramos em " O Livro dos Espíritos" as seguintes considerações a respeito:
Questão 888. Que se deve pensar da esmola?
"Condenando-se a pedir esmola, o homem se degrada física e moralmente: embrutece-se. Uma sociedade que se baseia na lei de Deus e na justiça deve prover à vida do fraco, sem que haja para ele humilhação. Deve assegurar a existência dos que não podem trabalhar, sem lhes deixar a vida à mercê do acaso e da boa-vontade de alguns."
a) - Dar-se-á reproveis a esmola?
"Não; o que merece reprovação não é a esmola, mas a maneira por que habitualmente é dada. O homem de bem, que compreende a caridade de acordo com Jesus, vai ao encontro do desgraçado, sem esperar que este lhe estenda a mão."
"A verdadeira caridade é sempre bondosa e benévola; está tanto no ato, como na maneira por que é praticado. Duplo valor tem um serviço prestado com delicadeza. Se o for com altivez, pode ser que a necessidade obrigue quem o recebe a aceitá-lo, mas o seu coração pouco se comoverá."
"Lembrai-vos também de que, aos olhos de Deus, a ostentação tira o mérito ao benefício. Disse Jesus: "Ignore a vossa mão esquerda o que a direita der." Por essa forma, ele vos ensinou a não tisnardes (verbo tisnar - v. tr. dir. Requeimar; tostar; enegrecer com fumo ou carvão; manchar; macular; pr. enegrecer-se; mascarar-se; manchar-se; macular-se; enodoar-se.) a caridade com o orgulho."
"Deve-se distinguir a esmola, propriamente dita, da beneficência. Nem sempre o mais necessitado é o que pede. O temor de uma humilhação detém o verdadeiro pobre, que muita vez sofre sem se queixar. A esse é que o homem verdadeiramente humano sabe ir procurar, sem ostentação."
"Amai-vos uns aos outros, eis toda a lei, lei divina, mediante a qual governa Deus os mundos. O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. A atração é a lei de amor para a matéria inorgânica."
"Não esqueçais nunca que o Espírito, qualquer que seja o grau de seu adiantamento, sua situação como encarnado, ou na erraticidade, está sempre colocado entre um superior, que o guia e aperfeiçoa, e um inferior, para com o qual tem que cumprir esses mesmos deveres. Sede, pois, caridosos, praticando, não só a caridade que vos faz dar friamente o óbolo (s. m. Pequena moeda da Grécia antiga; (fig.) pequeno donativo ou esmola. (Do lat. obolu.) que tirais do bolso ao que vo-lo ousa pedir, mas a que vos leve ao encontro das misérias ocultas. Sede indulgentes com os defeitos dos vossos semelhantes. Em vez de votardes desprezo à ignorância e ao vício, instruí os ignorantes e moralizai os viciados. Sede brandos e benevolentes para com tudo o que vos seja inferior. Sede-o para com os seres mais ínfimos da criação e tereis obedecido à lei de Deus." SÃO VICENTE DE PAULO.
Questão 889. Não há homens que se vêem condenados a mendigar por culpa sua?
"Sem dúvida; mas, se uma boa educação moral lhes houvera ensinado a praticar a lei de Deus, não teriam caído nos excessos causadores da sua perdição. Disso, sobretudo, é que depende a melhoria do vosso planeta."
Questão 707. É freqüente a certos indivíduos faltarem os meios de subsistência, ainda quando os cerca a abundância. A que se deve atribuir isso?
"Ao egoísmo dos homens, que nem sempre fazem o que lhes cumpre. Depois e as mais das vezes, devem-no a si mesmos. Buscai e achareis; estas palavras não querem dizer que, para achar o que deseje, basta que o homem olhe para a terra, mas que lhe é preciso procurá-lo, não com indolência (s. f. Qualidade do que é indolente; apatia; negligência; insensibilidade. (Do lat. indolentia.), e sim com ardor (s. m. Calor intenso; queimor; (fig.) vivacidade; veemência, entusiasmo; ímpeto; paixão. (Do lat. ardore.) e perseverança, sem desanimar ante os obstáculos, que muito amiúde (adv. Freqüentemente, repetidamente. (Var.: a miúdo.) (Do lat. ad minutim.) são simples meios de que se utiliza a Providência, para lhe experimentar a constância, a paciência e a firmeza."
Bibliografia:
Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. Cap. XI.
Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. XIII. Itens 9 e 10.
Franco, Divaldo Pereira. Estudos Espíritas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis, cap. 16.
Calligaris, Rodolfo. As Leis Morais. Capítulos – Direito e Justiça e Esmola e Caridade.
Apostila da Federação Espírita do Paraná. Programa I, Unidade III, subunidade 11 – Justiça e direitos Naturais e Caridade e Amor ao Próximo.
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