Eurípedes Kühl
No livro “A caminho da Luz”, o espírito Emmanuel, através do médium Chico Xavier, esclarece que: “Jesus é o único diretor no plano das realidades imortais, e agora que o mundo se entrega a todas as expectativas angustiosas, os espaços mais próximos da terra se movimentam a favor do restabelecimento da verdade e da paz, a caminho de uma nova era”.
— Como podemos entender essa afirmativa de Emmanuel?
2. Ainda no capítulo sobre Jesus, uma outra afirmação de Emmanuel nós diz: “Espíritos abnegados e esclarecidos nos falam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do sistema solar, da qual é Jesus um dos membros divinos".
"Reunir-se-á de novo, a sociedade celeste, pela terceira vez, na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de abraçar e redimir a nossa humanidade, decidindo novamente sobre os destinos do nosso mundo". Nesse trecho, Emmanuel nos aponta a importância da missão redentora de Jesus e da sua amorosa diretriz, diante do destino da humanidade.
— O que o Espiritismo apreende e esclarece a respeito dessa reunião celeste e também do papel que exerce Jesus nessa passagem?
3. Allan Kardec no livro “A Gênese”, no capítulo referente ao Segundo Advento do Cristo, destaca dois trechos do evangelho:
- Em S. Mateus, cap. XVI, vers. de 24 a 28, temos: “Disse então Jesus a seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, que tome sua cruz e siga-me; - Pois aquele que quiser salvar sua vida perder- la- á, e aquele que perder sua vida por amor de mim a reencontrará. E de que valeria ao homem ganhar todo o mundo, e perder sua alma? Ou porque preço poderá o homem resgatar sua alma, depois de havê-la perdido? – Pois o Filho do homem deve vir na glória de seu Pai, com seus anjos, e então dará a cada um segundo suas obras".
"Digo-vos em verdade, há alguns dos que estão aqui, que não experimentarão a morte senão depois de haverem visto o Filho do homem vir em seu reino”. - Em S. Marcos, cap. XIV, vers. 60 a 63 temos: “Então o sumo sacerdote levantou-se no meio da assembléia, interrogou a Jesus e lhe disse: Vós não respondeis nada aos que depõem contra vós? – Mas Jesus permaneceu em silêncio e nada respondeu".
"O sumo sacerdote ainda o interrompeu e lhe disse: Sois vós o Cristo, o filho de Deus abençoado para sempre?" "Jesus lhe respondeu: Eu sou, e vereis um dia o Filho do homem sentado à direita da majestade de Deus, vindo sobre as nuvens do céu".
"Logo o sumo sacerdote, rasgando suas vestes, lhes disse: - Que necessidade temos de mais testemunhas?" Os dois trechos acima descritos são apontados por Kardec, em “A Gênese”, como anúncio da segunda vinda de Jesus.
Deles faz a seguinte interpretação: “Jesus anuncia seu segundo advento, mas não diz que virá sobre a Terra com corpo carnal, nem que o Consolador será personificado nele, portanto ele se apresenta como devendo vir em espírito, na glória de seu Pai, julgar o mérito e o demérito, e dar a cada um segundo suas obras, quando os tempos forem chegados”.
— Diante dos trechos do Evangelho e também da interpretação feita por Kardec, gostaríamos de saber qual é a atual interpretação dada pelo Espiritismo e, por favor, qual a sua opinião em relação a todas essas questões?
R: Os trechos citados e as respectivas perguntas formam um grande painel, cuja síntese espírita, sempre concorde com Kardec, pode ser a seguinte:
a. A vida eterna é a d o Espírito — a física, efêmera.
Convém, pois que cuidemos da primeira, com desprendimento da segunda (a material);
b. Jesus vir com anjos para dar reconhecimento (méritos) subentende a aplicação, pelo Plano Espiritual, da Lei Divina de Justiça, que terá repercussão na Terra, onde atualmente vivem os bons junto com os maus; tal aplicação terá por objetivo separá-los, de forma que:
- os bons receberão passaporte (créditos, virtudes) para permanecerem na Terra, então regenerada (planeta de regeneração é aquele onde o bem supera ao mal);
- os maus terão emigrado compulsoriamente para mundos mais atrasados do que este, onde levarão progresso, ao tempo que se redimirão;
c. o diálogo entre o sumo sacerdote e Jesus expõe despotismo e preconceito no primeiro, e segurança plena, no segundo;
d. uma segunda vinda de Jesus nos remete inicialmente a três reflexões:
1ª - um segundo advento de Jesus pode perfeitamente ocorrer. Ele o afirmou categoricamente. Assim, o que impediria tal ocorrência?
2ª - Para os não-cristãos (cerca de 4,5 bilhões), Jesus não seria o “Cristo” (Ungido de Deus, o Messias) o qual, nem sequer teria vindo uma primeira vez.
No atual patamar religioso terreno, uma eventual volta de Jesus, como da primeira vez, pelo menos para muitos, provavelmente não o fará ser considerado o Messias. Como vemos, aqui há um embate de credos...
3ª - Para a maioria dos cristãos (espíritas, em particular), Jesus não retornará porque... jamais nos deixou, ou deixaria. Apoiam-se em Mateus 28:20 “Eis que estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo”.
De nossa parte, excluindo a 2ª reflexão, as 1ª e 3ª conciliam-se e tanto uma, quanto a outra, são viáveis.
Ademais, essa questão da “volta de Jesus” deve ser encarada com muita prudência. Para começar, três dias após a crucificação Ele esteve com os Apóstolos, a partir da Estrada de Emaús (Lucas, Cap 24).
Além da opinião de Kardec, acima citada, colhemos a de outros quatro espíritas, todas bem econômicas, demonstrando que o tema não se presta a grandes dissertações... Ei-las: 1ª - Em “Sessões Práticas e Doutrinárias do Espiritismo”, de Aurélio A.Valente, Cap IX, p. 204 e 205, Ed. 1937, FEB, RJ/RJ:
“Jesus descerá em toda a sua glória, dirigindo a falange dos Espíritos eleitos do Senhor. De acordo com as escrituras, Ele veio entre os hebreus restabelecer o reino de Deus, mas não foi reconhecido porque eles esperavam o reinado dos homens”;
2ª - Em “Allan Kardec”, de Z.Wantuil e F.Thiesen, Vol. III, p. 85, 2ª Ed., 1982, FEB, RJ/RJ:
“(...) a vinda de Jesus, anunciada no Evangelho, processar-se-á, no porvir, quando necessária, no tempo certo, que não sabemos a valiar”:
3ª - Em “Jesus – nem Deus, nem homem”, de Guillon Ribeiro, p. 14, 3ª Ed., 1990, FEB, RJ/RJ:
“Esse segundo advento (de Jesus) se dará quando o mesmo Jesus, como Espírito da Verdade, vier em todo o seu fulgor espírita ao planeta terreno purificado e transformado, na qualidade de seu soberano, visível para as criaturas também purificadas e transformadas, mostrar a verdade sem véu”; 4ª - Em “Quando voltar a primavera”, de Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo P.Franco, p. 13, 6ª Ed., 1997, LEAL, Salvador/BA:
“Jesus prossegue sendo a eterna Primavera por que todos anelamos. Esperar a Sua volta é a ambição que devemos, no momento, acalentar, preparando a Terra desde então para esse momento de vida, beleza e abundância...”.
4. — Qual, na sua opinião, deve ser o verdadeiro sentido das palavras de Jesus proferidas nesse trecho que, segundo Kardec, em “A Gênese”, Cap XVII, item 45, parecem encerrar uma contradição: “Há alguns dos que aqui se encontram que não experimentarão a morte senão depois de terem visto o filho do homem em seu Reino” ?
R: Com Kardec, sempre, opino que para alcançarmos o entendimento das palavras de Jesus, elas devem ser enquadradas nas vertentes da reencarnação e então, o trecho ficaria assim:
“Muitos dos que agora me ouvem ainda estarão comigo, quando a Lei do Amor — cujo conhecimento e exemplificação lhes dei — regular as ações humanas. Viverão eles várias existências (terrenas) até que isso aconteça e então virei buscá-los, para novas tarefas missionárias em outras moradas do meu Pai“.
(Ir para outros mundos seria a morte, sempre figurativamente, de novas vidas aqui).
Quanto às contradições nos textos bíblicos, sugiro considerarmos que:
1° - Em “Jesus e Sua Doutrina”, de A.Leterre, Ed. 1934, FEB, RJ/RJ, o autor registra que no Concílio de Nicéia, 318 bispos e arcebispos não haviam chegado a um acordo sobre a veracidade dos Evangelhos; por isso, o Papa decidiu colocar debaixo do altar todos os 30 alfarrábios e muitos outros Evangelhos apócrifos para que o Cenáculo, concentrado (como numa sessão espírita?...) invocasse o Espírito do próprio Cristo, para indicar dentre os escritos quais os verdadeiros.
Assim foi feito: os livros foram atirados para baixo do altar; fez-se a invocação; após algum tempo apareceram (!!!) sobre o altar os quatro livros que hoje compõem o Novo Testamento: os de Mateus, Marcos, Lucas e João.
2° - São Jerônimo (347-419 ou 420), padre e doutor da Igreja Romana que, a pedido do Papa Dâmaso, em 382, iniciou a revisão do texto latino da Bíblia. Eram incontáveis as controvérsias teológicas. Léon Denis (1846-1927), em sua obra “Cristianismo e Espiritismo”, Cap I, p. 41, 9ª Ed., FEB, 1992, RJ/RJ, consigna que Jerônimo se sentiu extremamente dificultado para escolher, dentre tantos textos, quais os mais sensatos. Eis as palavras do padre ao Papa:
“Da velha obra me obrigais a fazer obra nova. Quereis que, de alguma sorte, me coloque como árbitro entre os exemplares das Escrituras que estão dispersos por todo o mundo, e, como diferem entre si, que eu distinga os que estão de acordo com o verdadeiro texto grego. É um piedoso trabalho, mas é também um perigoso arrojo, da parte de quem deve ser por todos julgado, julgar ele mesmo os outros, querer mudar a língua de um velho e conduzir à infância o mundo já envelhecido”.
Sem comentários...
5. Segundo Kardec, devemos entender os sinais dos tempos marcados por Deus como “chegados”, por grandes acontecimentos que vão se realizar no sentido da regeneração da humanidade. Para isso e porque tudo quanto existe está sujeito à lei do Progresso, devemos ter a transformação física e moral para que a perfeição da morada caminhe paralelamente com a perfeição da cada habitante dela.
— Como entender esses sinais dos tempos ditos “chegados” e como o espiritismo na sua opinião, tem contribuindo para a preparação espiritual dos habitantes dessa morada que, já está caminhando no sentido de uma transformação moral e física no futuro?
R: O planeta Terra tem a idade de 4,6 bilhões de anos. A vida, por aqui, comprovadamente, começou há ± 3 bilhões de anos.
Em o “O Livro dos Espíritos”, Cap VIII, que trata “Da Lei do Progresso” — inexorável para tudo e todos, graças a Deus —, na questão 780 consta que na Terra o progresso intelectual antecede ao moral e que o moral e a inteligência são duas forças que só com o tempo chegam a se equilibrar.
Olhando a atualidade, bem podemos aquilatar o quanto o mundo evoluiu, em todos os setores, principalmente nos últimos 200 anos.
De fato, se olharmos para trás, quase não veremos mais as equivocadas atividades das Cruzadas, da Inquisição, da Escravidão — todas oficiais e cuja supressão sinaliza evidente progresso moral.
Eu não diria que o Espiritismo é o responsável por esse progresso, mas de forma alguma o excluiria dele. Apenas entendo que ainda fará muito mais pela Humanidade. A ação retificadora mundial não é caminhada de minuto, mas de séculos.
Devemos considerar que a Doutrina dos Espíritos tem cerca de 1,5 século.
Inteiramente consubstanciada na moral cristã (“Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”), é dinâmica, sem dogmas, pari passu à Ciência. Tem tudo para ser o paradigma mundial do procedimento humano! Praza aos Céus que isso aconteça antes deste milênio terminar...
6. Em Mateus, cap. XXV, vers. de 51 a 46, temos: “Ora, quando o Filho do homem vier em sua majestade, acompanhado de todos os anjos, sentar-se-á sobre o trono de sua glória; - e estando todas as nações reunidas diante dele, separará uns dos outros, como um pastor separa as ovelhas dos bodes, e colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda. – Então o rei dirá aos que estiverem à sua direita: Vinde, que vós que tendes sido abençoado por meu pai...
— Qual a orientação dada pelo Espiritismo sobre o julgamento final, referido nesse trecho?
R: Em análise objetiva, o Juízo Final, com separação de bodes para um lado e ovelhas para outro, nada mais será do que o reconhecimento dos méritos de cada Espírito terreno, encarnado ou desencarnado: aos bons, a Terra regenerada e aos maus, expurgo daqui, com passaporte e emigração compulsória para mundos primitivos ou mesmo de “provas e expiações”, que os há aos milhões, no Universo.
O Juízo Final (para nós espíritas a regeneração planetária), assim, não será coletivo e sim individual, nem acontecerá num exato momento para todos: na opinião de vários Espíritos, desde Kardec, ele já começou e nisso, como aliás em todos os tempos, quem define com infalível acerto as coisas é a consciência de cada um, ditando-lhe seu destino.
(Gilberto: corrigi as frases, segundo a edição da FEB, que é a melhor, s.m.j.) :
7. No livro “A Gênese”, cap XVII, item 5, também encontramos: “A Humanidade tem realizado, até ao presente, incontestáveis progressos. Os homens, com a sua inteligência, chegaram a resultados que jamais haviam alcançado, sob o ponto de vista das ciências, das artes e do bem-estar material. Resta-lhes ainda um imenso progresso a realizar: o de fazerem reinar entre si a caridade, a fraternidade, a solidariedade, que lhes assegurem o bem estar moral”.
Kardec também diz que haverá um período em que os homens exercitarão a elevação dos sentimentos, destruindo em si mesmos o egoísmo e o orgulho.
— Diante de tantos acontecimentos que temos presenciado atualmente, onde em vários pontos do mundo o sofrimento tem atingido muitos homens ao mesmo tempo, podemos concluir que já estamos sendo preparados e burilados nos nossos sentimentos pelo próximo, com as atitudes solidárias de tantos povos?
R: Disso não há duvidar. Se atentarmos apenas para a Informática e para a Medicina, enquanto fatores de progresso humano a benefício de toda a Humanidade, intuiremos que Deus autorizou aos Espíritos Protetores fazerem aportar na Terra os admiráveis avanços científicos que alcançamos.
Esse é um sinal prá lá de objetivo de que “os tempos estão mesmo chegados”, sendo de se raciocinar que a transformação da Terra, de “Mundo de provas e expiação”, em “Mundo de Regeneração”, não ocorrerá via cataclismos ou grandes destruições por fenômenos geológicos; nem em um momento, mas sim, progressivamente. Talvez, como já dissemos e almejamos, antes do fim do terceiro milênio, o que, em termos da eternidade e principalmente em razão da idade do planeta, representará um minuto;
8. A fraternidade deve ser a pedra angular da nova ordem social, porém a fraternidade real só ocorre se for apoiada e baseada na fé.
Quando todos os homens se convenceram de que Deus é o mesmo para todos, irão estender-se as mãos.
— Com esse pensamento bastante universalista, Kardec, em “A Gênese”, estaria nos fazendo refletir sobre: - Havendo um único Deus, um único credo, qual seria a religião no futuro? A fraternidade e o amor baseados na fé, em um Deus único, serão no futuro as palavras de ordem.
— Qual será o papel do Espiritismo nesse sentido? R: Num mundo em que o Bem supere ao mal (“Mundo de Regeneração”), a vida das pessoas há de ser regulada pelo respeito espontâneo, consciente, recíproco, integral — ao próximo e à Natureza. Nesse patamar podemos inferir que o homem se manterá permanentemente ligado a um só Deus — o Criador!
Isso, salvo melhor juízo, representa que nesse mundo as religiões terão desaparecido, se considerarmos que religiões são muletas, indispensáveis para os inválidos parciais da evolução moral, eis que o homem integralizado no Bem não carece de qualquer uma delas para a sua ação. Nesse mundo, futuro da Terra, haverá apenas uma ordem de comportamento moral: a do Amor, primeiro a Deus, e após, ao próximo.
GILBERTO: Por conta própria criei uma 9ª pergunta e dei a respectiva resposta. É claro que você decide se quer inseri-la. De forma alguma ficarei sentido se você deletá-la.
9. Qual seria a recepção da Humanidade a Jesus, num eventual retorno?
R. Sobre eventual volta de Jesus há uma penosa realidade para os cristãos: Ele não é nem nunca foi unanimidade terrena... Senão, vejamos:
- à época de Jesus na Terra, a população mundial, segundo estimativa de alguns demógrafos, oscilava de 170 a 250 milhões de habitantes: fiquemos na média;
- nem todos O aceitaram como o Mestre dos mestres; - até hoje, não aceitar o Cristo como o Messias, de forma alguma exclui alguém de proceder fraternalmente, de “ser do bem”. Não! Ser bom jamais foi apanágio apenas dos seguidores de qualquer credo ou religião, ou mesmo de eventuais ateus;
- em 1952, no livro “Roteiro”, Ed. de 1952, da FEB, RJ/RJ, pela psicografia de F.C.Xavier, o Espírito Emmanuel informava que para os 2 bilhões de Espíritos encarnados havia 20 bilhões desencarnados;
- em 1964, no “Anuário Espírita de 1964”, Ed. do I.D.E., Araras/SP, pela psicografia de F.C.Xavier, o Espírito André Luiz informava que para os 3 bilhões de Espíritos encarnados havia 21 bilhões desencarnados;
- assim, na primeira citação (de Emmanuel), temos que para 1 encarnado havia 10 desencarnados, e na segunda (de A.Luiz), a proporção era de 1:7;
- atualmente, 6,5 bilhões de pessoas habitam a Terra. Quantos desencarnados? Se ficarmos com o último dado, de A.Luiz: 21 + 3 – 6,5 = 17,5 bilhões;
- caro leitor: todos esses números (citação feita apenas como conjetura, que como tal, não passa de opinião pessoal) parecem sinalizar que o planeta Terra, do tempo de Jesus entre nós aos dias atuais, vem sendo destino de grande número de Espíritos alienígenas...
- se volvermos ao tempo de Jesus (± 210 milhões de encarnados) imaginar qual o n° de desencarnados de então é número que fica difícil de ajuizar, mas pela proporção, talvez seja de 10 vezes mais do que dos encarnados, isto é, algo em torno de 3 bilhões;
- dessas reflexões temos que para mais de 20 bilhões de Espíritos, encarnados e desencarnados, sequer estariam na Terra, quando da primeira vinda de Jesus, logo, para eles, não haveria retorno, senão sim, um primeiro contato; - segundo o “Almanaque ABRIL-Mundo” de 2002, p. 83, em 2000 havia cerca de 2 bilhões de cristãos no mundo. Ora, dedutivamente (6,5 – 2 = 4,5) 4,5 bilhões não O têm como referencial de “Salvador”.
Triste. Mas essa é a realidade, hoje!
Contudo, quem poderá negar que com os fantásticos meios de divulgação hoje existentes, um novo estágio de Jesus entre nós, encarnado, agirá como sublime catalisador de uma expressiva melhoria moral de toda a Humanidade?
Ps.: Os conceitos aqui emitidos não expressam necessariamente a filosofia FEAL, sendo de exclusiva responsabilidade de seus autores.
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