Estudando o Espiritismo

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sábado, 5 de outubro de 2013

Abandone o papel de vítima

Abandone o papel de vítima e decida protagonizar a sua própria vida

 
Se fosse possível dar apenas um conselho sobre como mudar sua vida para melhor, com certeza seria abandone o papel de vítima.

Quem quer levar o desenvolvimento pessoal a sério precisa acreditar que está no comando da própria vida. Isso não significa de forma nenhuma que poderá controlar os acontecimentos à sua volta, mas sim que terá controle sobre a própria percepção acerca de tais acontecimentos.

Uma verdade que você tem de encarar é a de sua situação atual é de total responsabilidade sua. Foi você mesmo quem conquistou seu próprio êxito ou que cavou seu próprio buraco. E é apenas você quem pode mudar a situação.

Infelizmente, são poucos os que realmente assumem essa responsabilidade. Isso acontece porque o papel de vítima é muito mais confortável.

 Abandone o papel de vítima e decida protagonizar a sua própria vida

Se não, vejamos. Para uma vítima, a culpa por sua situação é sempre de algum evento externo. É dos pais, do governo, do marido ou esposa, dos filhos, da economia, de Deus, da sorte, da genética, de uma doença… nunca dela mesma.

Quem se coloca no papel de vítima consegue encontrar uma justificativa para tudo. Essas pessoas usam frases comuns como “eu ia começar uma dieta, mas estou num período muito atribulado. Começo na semana que vem!” ou “paro de fumar quando eu quiser, estou no controle aqui”.

Essas justificativas são apenas desculpas que usamos contra nós mesmos para justificar nossa preguiça ou inação. O resultado é um conformismo que pode deixar-nos a vida toda sem sair do lugar, sem realizar nossos maiores sonhos.

Paradoxalmente, as vítimas vivem sempre se queixando. Fazem pouco para melhorar de vida, mas vivem reclamando de algo ou de alguém.

Se esse é o seu caso, pare um pouco e pense. Você reclama por que sua vida está ruim ou sua vida está ruim por que você vive reclamando?

O “lado bom” de ser vítima

Se assumir o papel de vítima é algo tão ruim, por que milhões de pessoas o fazem em uma base regular? A resposta é que elas associam mais prazer do que dor ao se colocarem dessa forma.

Quando você passa o tempo todo colocando a culpa nos outros, justificando sua condição e se queixando, está mostrando para as pessoas com quem você se relaciona como sua vida é uma droga. A esperança é que isso desperte algum tipo de piedade nos outros e assim você ganhe um pouco de atenção.

Segundo Dale Carnegie, sentir-se importante e ter atenção é a maior necessidade do ser humano.

Ficar na zona de conforto e conseguir receber atenção é algo que pode paralisar muita gente. Em vez de assumir a responsabilidade por tudo que acontece na sua própria vida, você acaba estagnado com a ideia do “pobre de mim”.

Não caia no erro de confundir atenção com amor. Garantimos que sentir-se importante por conta dos seus feitos é muito mais prazeroso do que chamar a atenção por causa dos fracassos em sua vida.

Como assumir as rédeas da sua própria vida

O primeiro passo para abandonar o papel de vítima é a decisão. Comprometa-se a levar a vida em vez de ser levado por ela.

Uma vez que você decidiu, comece a trabalhar efetivamente para que isso aconteça. Corte os três principais comportamentos de uma vítima:

Pare de culpar os outros e assuma que a responsabilidade é toda sua
Dê um fim às desculpas esfarrapadas quando se pegar justificando sua própria inação
Corte de vez as reclamações
Se você chegou até esse ponto do texto, é sinal de que está realmente interessado em ser o protagonista da sua própria vida.

Sua decisão está tomada: você agora sabe que cria tudo o que existe e o que não existe na sua vida. Sabe que coisas que você quer não acontecem e que coisas que você não quer acontecem. Mas sabe também que o que importa não são as coisas em si e sim a percepção que você tem dos acontecimentos. Lembre-se de que nada tem valor, exceto aquele que nós mesmos atribuímos.

Continue sua saga para assumir o controle definindo suas metas, lendo livros e blogs sobre desenvolvimento pessoal e tendo a atenção para curtir toda a jornada em vez de guardar a felicidade só para quando atingir seu objetivo.

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