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Estudando o Espiritismo
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sábado, 27 de outubro de 2012
Mary Porto
Maria Alice Espinheira d’Oliveira Porto (Mary Porto), encarnou em 13/10/1927 e desencarnou em 14/08/2012. Teve 05 filhos, .... netos e ... bisnetos educando-os e evangelizandos-os dentro dos postulados da Doutrina Espírita.
Ao lado do seu esposo, o Professor Walter Orlando de Oliveira Porto e, posteriormente ao seu desencarne, individualmente, realizou importante trabalho na Doutrina Espírita, principalmente no Grêmio Espírita Perseverança e Caridade - GEPEC, onde exerceu a presidência por 02 mandatos, tendo realizado uma gestão dinâmica promovendo eventos para arrecadar recursos aplicados na reforma e ampliação do prédio onde funciona esta Casa de Caridade que há quase 100 anos acolhe e ampara irmãos em sofrimento espiritual.
Tinha especial carinho pela Escola Allan Kardec e, independente de estar ou não na gestão do GEPEC, sempre cuidou para nada faltasse às crianças, inclusive providenciando os materiais necessários ao funcionamento da escola e o provimento da merenda escolar, quando os órgãos públicos responsáveis pelo convênio não o faziam em tempo hábil.
Exercia liderança entre os trabalhadores da Casa e coordenava pessoalmente a arrecadação de grande parte dos alimentos que eram repassados ao Setor Social para compor a Cesta Básica doada aos idosos e gestantes assistidos, além de colaborar com a confecção dos enxovais dos bebês.
Implantou o serviço de Passes Magnéticos para funcionar todos os dias da semana, nos dois turnos, possibilitando que todas as pessoas que necessitassem da fluidoterapia tivessem acesso a esse beneficio a qualquer momento.
Criou e implantou um Serviço de Atendimento Fraterno que atualmente atende, em média 50 pessoas por sábado desde a manhã até à noite, quando são atendidos desde o atendimento psiquiátrico até o tratamento da desobsessão.
Muitas ações de caridade eram desenvolvidas em silêncio e, somente poucas amigas e companheiras que lhe acompanhavam tinham conhecimento, a exemplo do Projeto de Evangelização de Crianças da Comunidade de Alagados na área da cidade baixa de Salvador, onde, além de cuidar das crianças desenvolvia trabalho sócio-educativo junto às famílias, esclarecendo e orientando principalmente as mães quanto aos cuidados e educação dos seus filhos. Foi incentivadora e co-criadora do Projeto Espaço de Convivência Aristóteles Peixinho – Assistência e Inclusão Social da Pessoa Idosa, coordenado por uma de suas amigas, tendo sido concebido conjuntamente durantes as longas conversas e discussões a respeito da questão da violência familiar e institucional contra idosos, com o que muito se preocupava.
Sob sua gestão o GEPEC, que já era reconhecido de utilidade pública municipal, estadual e federal, foi registrado no Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS, no Ministério da Justiça – MJ e no Conselho Municipal de Assistência Social de Salvador – CMASS, o que lhe possibilitou inserir e habilitar a instituição em Programas e Projetos Públicos para melhor assistir à população carente que acorre a esta Casa.
Grande trabalhadora da Doutrina Espírita área mediúnica, além de coordenar 02 reuniões no GEPEC, também era trabalhadora da Casa de Petitinga, o Grupo Mediúnico Alcides Guimarães, junto com Tia Elita, tendo, inclusive, durante mais ou menos 10 anos enquanto Tia Elita residiu em São Paulo, assumido sozinha a coordenação do referido grupo.
Mary Alice deixa um importante legado e exemplo de trabalho na Doutrina codificada por Allan Kardec e saudades nos companheiros que com ela trabalhavam e que se comprometeram a continuar com a sua obra.
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