Estudando o Espiritismo

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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Evolução anímica


Emmanuel, o guia espiritual de Chico Xavier, afirmou que “com o desenvolvimento das ideias espiritualistas no mundo”, tornava-se “um estudo obrigatório, e para todos os dias, o grande problema que implica o drama da evolução anímica.” (Emmanuel, cap. 7, pág. 93)

As ideias espiritualistas não são mais profundas, na Terra, do que ao tempo de Moisés no Egito. A diferença é que, naquela época, havia um círculo hermético de poucos iniciados e, hoje, o Espiritismo escancara esses conhecimentos para quantos deles queiram-se fazer cultivadores.
Há pouco mais de um século, a ciência dizia que entre um corpo celeste e outro só havia o vácuo, enquanto isso Allan Kardec afirmava, informado pelos Espíritos superiores, que o vácuo não existe em parte alguma, pois a Criação é banhada, em todos os seus escaninhos, pela matéria elementar, que os Invisíveis chamaram de Fluido Cósmico Universal. Hoje a ciência já admitiu esse conceito. Cientistas observaram a existência de um campo estruturador a que denominaram Matéria Escura.
Segundo os Espíritos, do Fluido Cósmico são feitas todas as coisas materiais, que se diferenciam apenas por suas combinações moleculares. O que os levou a cunhar a frase: “Tudo está em tudo.” (O Livro dos Espíritos, questão 33)
Os Espíritos resumiram a Criação a uma tríade: Elemento Material, Elemento Espiritual e, acima destes, Deus, o Criador.
Do Elemento Espiritual têm origem os Princípios Inteligentes, que são os germens do que serão os Espíritos.
Os princípios inteligentes, ao se individualizarem a partir do Elemento Espiritual, seguem uma trajetória que dura bilhões de anos, percorrendo os três reinos da Natureza: mineral, vegetal e animal até conquistarem a racionalidade, em pleno reino hominal.
Nessa ótica, por trás da filogênese, ou seja, da escalada evolutiva dos seres vivos está o Espírito, como herdeiro de si mesmo.
Para não levar o leitor amigo a sofrer uma vertigem (e nós também), em recuando bilhões de anos no tempo, fixemo-nos apenas na evolução humana dos últimos 4 milhões de anos. Do australopitecos, passando pelos homos habilis e herectus, até chegar ao homo sapiens sapiens, não houve simplesmente evolução biológica, mas, na verdade, evolução espiritual que se refletiu no campo material.
Essa verdade diminui a grandeza de Deus. De forma alguma! Pelo contrário, a exalta diante dos nossos olhos atônitos.
Acerca de Adão e Eva, falaremos em outra oportunidade.

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