Estudando o Espiritismo

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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Diferentes Categorias de Mundos Habitados

Mundos Primitivos
Sendo os mundos destinados às primeiras encarnações dos Espíritos, são de certo modo rudimentares os seres que os habitam. São os mundos destinados aos Espíritos em sua infância, ou seja, no início de sua evolução.

Os seres que os habitam são, de alguma sorte, rudimentares: eles têm a forma humana, mas sem nenhuma beleza; seus instintos não são temperados por nenhum sentimento de delicadeza ou de benevolência, nem pelas noções do justo e do injusto(…)

A justiça, conforme a conhecemos hoje, não faz parte do entendimento deles, o que impera é a lei do mais forte. Além da falta de desenvolvimento moral, temos como nenhum o desenvolvimento científico e intelectual

Mundos de Expiações e Provas
Nestes mundos a característica básica é ainda o predomínio do mal sobre o bem. A superioridade da inteligência de alguns homens mostra que este não é um mundo primitivo. Mas essa inteligência é muitas vezes usada como forma de dominação e de desvirtuamento.
As qualidades inatas são provas que estes Espíritos já viveram antes, realizando muitas vezes em outros mundos, seu progresso. Mas são ainda bastante imperfeitos, e por isso estão sujeitos a provas e expiações, como forma de atingir a meta desejada: a perfeição.

A Terra, como sabemos, é um destes planetas de provas e expiações. É conforme o dizer de Emmanuel, uma abençoada escola, onde se regenera o Espírito culpado e onde ele se prepara, demandando glorioso porvir.

A superioridade da inteligência,num grande número de seus habitantes, indica que eles não são um mundo primitivo. Suasqualidades inatas são a prova de que os Espíritos ali encarnados já realizaram um certoprogresso, mas também os numerosos vícios a que se inclinam são o indício de uma grandeimperfeição moral.

Mas a Misericórdia Divina não desampara seus filhos. Periodicamente reencarnam nesses mundos, missionários do bem, Espíritos encarregados de vivenciar a moral em toda sua plenitude como forma de fixação na intimidade das criaturas.

Mundos Regeneradores
Os mundos regeneradores servem de transição entre os mundos superiores. Nesses mundos os Espíritos reencarnantes, apesar de acentuados progressos, ainda acham-se sujeitos a provas, mas sem as angústias das expiações. Sendo o homem ainda materializado, essas provas vão trabalhando nele a desmaterialização que se faz necessária para entrada em mundos mais evoluídos.

Há nestes mundos, por parte de sua Humanidade, o desejo da prática do bem. Livre que está dos Espíritos ligados ao mal, o homem acha-se desanuviado, e o clima psíquico é bem tranqüilo.

Contemplai, pois, à noite, à hora do repouso e da prece, a abóbada azulada e, das inúmeras esferas que brilham sobre as vossas cabeças, indagai de vós mesmos quais as que conduzem a Deus e pedi-lhe que um mundo regenerador vos abra seu seio, após a expiação na Terra.

Nesses mundos, todavia, ainda não existe a felicidade perfeita, mas a aurora da felicidade. O homem lá é ainda de carne e, por isso, sujeito às vicissitudes de que libertos só se acham os seres completamente desmaterializados. Ainda tem de suportar provas, porém, sem as pungentes angústias da expiação. Comparados à Terra, esses mundos são bastante ditosos e muitos dentre vós se alegrariam de habitá-los, pois que eles representam a calma após a tempestade, a convalescença após a moléstia cruel.

Contudo, menos absorvido pelas coisas materiais, o homem divisa, melhor do que vós, o futuro; compreende a existência de outros gozos prometidos pelo Senhor aos que deles se mostrem dignos, quando a morte lhes houver de novo ceifado os corpos, a fim de lhes outorgar a verdadeira vida. Então, liberta, a alma pairará acima de todos os horizontes.

Não mais sentidos materiais e grosseiros; somente os sentidos de um perispírito puro e celeste, a aspirar as emanações do próprio Deus, nos aromas de amor e de caridade que do seu seio emanam.

Mundos Felizes
São aquele onde o bem supera o mal. Kardec mostra-nos algumas características desses mundos:
  • a matéria é menos densa, o homem já não se arrasta penosamente pelo solo, suas necessidade físicas são menos grosseiras, e os seres vivos não mais se matam para se alimentarem;
  • o Espírito é mais livre, tem percepções que desconhecemos, e a mediunidade intuitiva é bem mais evidente do que entre nós;
  • a intuição do futuro e a segurança que lhes dá uma consciência tranqüila e isenta de remorsos fazem que a morte não lhes cause nenhuma apreensão;
  • a duração da vida é bem maior, pois o corpo está menos sujeito às vicissitudes da matéria grosseira;
  • a infância existe, mas é mais curta e menos ingênua;
  • a autoridade é sempre respeitada, porque decorre unicamente do mérito e se exerce sempre com justiça;
  • a reencarnação é quase imediata, pois a matéria corpórea sendo menos grosseira, o Espírito encarnado goza de quase todas as faculdades do Espírito;
  • a lembrança das existências corpóreas é mais precisa;
  • as plantas e os animais são mais perfeitos, sendo os animais mais adiantados do que na Terra.
Mundos Celestes ou Divinos
Morada dos Espíritos purificados, onde o bem reina sem mistura.

FONTE:
Pluralidade dos mundos habitados (Sociedade Espírita Fraternidade Estudo Teórico-prático da Doutrina Espírita)
Apostila do Curso de Espiritismo e Evangelho (Centro Espírita Amor e Caridade)

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