Perispírito - (do grego: em torno, e do latim: Spiritus, alma, espírito) é o envoltório sutil e perene da alma, que possibilita sua interação com os meios espiritual e físico. Empregada pela primeira vez porAllan Kardec, no item 93 de “O Livro dos Espíritos”. Alma e perispírito constituem o espírito.
O homem é um ser triplo:
- Perispírito
O perispírito, formado por substâncias químicas que transcendem a série_estequiogenética conhecida até agora pela ciência terrena, é aparelhagem de matéria_rarefeita, alterando-se, de acordo com opadrão vibratório do campo interno. Organismo delicado, com extremo poder_plástico, modifica-se sob o comando do pensamento. É necessário, porém, acentuar que o poder apenas existe onde prevaleçam a agilidade e a habilitação que só a experiência consegue conferir. Nas mentes primitivas, ignorantes e ociosas, semelhante vestidura se caracteriza pela feição pastosa, verdadeira continuação do corpo_físico, ainda animalizado ou enfermiço. O progresso mental é o grande doador de renovação ao equipamento do espírito em qualquer plano de evolução. [10 - página 31] - Emmanuel 1952 |
Os especialistas calculam que os experimentos dos próximos dez anos conseguirão finalmente isolar partículas da matéria escura e desvendar o maior mistério do universo.
Se as propriedades da matéria escura forem compatíveis com a Natureza do Perispírito, a ciência ao conseguir meios para desvendar a matéria escura acabará desvendando o perispírito.
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O Espírito tira o seu invólucro semimaterial do fluido_universal de cada globo, razão por que não é idêntico em todos os mundos. Passando_de_um_mundo_a_outro, o Espírito muda de envoltório, como mudais de roupa. Assim, quando os Espíritos que habitam mundos superiores vêm ao nosso meio, tomam um perispírito mais grosseiro.
- O corpo espiritual não retém somente a prerrogativa de constituir a fonte da misteriosa força plástica da vida, a qual opera a oxidação orgânica;
- é também ele a sede das faculdades, dos sentimentos,
- da inteligência
- e, sobretudo, o santuário da memória, em que o ser encontra os elementos comprobatórios da sua identidade, através de todas as mutações e transformações da matéria.
[71 - página 133] - Emmanuel - 1938
O perispírito, ou corpo fluídico dos Espíritos, é um dos mais importantes produtos do fluido_cósmico; é uma condensação desse fluido e tem seu princípio de origem nesse mesmo fluido condensado e transformado em matéria tangível. No perispírito, a transformação molecular se opera diferentemente, porquanto o fluido conserva a sua imponderabilidade e suas qualidades etéreas. O corpo perispirítico e o corpo carnal têm pois origem no mesmo elemento primitivo; ambos são matéria, ainda que em dois estados diferentes. A Gênese - Allan Kardec - [38 cap. XIV pág.277 it. 7 ] |
O perispírito, mais tarde, será objeto de mais amplos estudos das escolas espiritistas cristãs.
O vaso perispirítico é também transformável e perecível, embora estruturado em tipo de matéria mais rarefeita.
O vaso perispirítico é também transformável e perecível, embora estruturado em tipo de matéria mais rarefeita.
[96 - página 85] - André Luiz
Figuremos, primeiramente, o Espírito em união com o corpo.
Por ocasião da morte, o Espírito despoja-se do corpo humano, porém não do perispírito. Esse invólucro semimaterial, que tem a forma humana, constitui para o Espírito um corpo fluídico, vaporoso, mas que, pelo fato de nos ser invisível no seu estado normal, não deixa de ter algumas das propriedades da matéria. O Espírito não é, pois, um ponto, uma abstração; é um ser limitado e circunscrito, ao qual só falta ser visível e palpável, para se assemelhar aos seres humanos.
Não conhecemos a natureza_íntima_do_perispírito. Suponhamo-lo, todavia, formado de matéria elétrica, ou de outra tão sutil quanto esta: por que, quando dirigido por uma vontade, não teria propriedade idêntica à daquela matéria? |
O corpo espiritual, à feição de protoforma humana, diante das reações do sistema nervoso, eleito para sede dos instintos superiores, com a faculdade de arquivar reflexos condicionados.
Atingindo a maioridade moral pelo raciocínio, cabe a nós aprimorar as manifestações do nosso perispírito e enriquecer-lhe os atributos, porque todos os nossos sentimentos e pensamentos, palavras e obras, nele se refletem, gerando conseqüências felizes ou infelizes, pelas quais entramos na intimidade da luz ou da sombra, da alegria ou do sofrimento. Emmanuel (21 de Julho de 1958) [56 - página 15] |
A elevação dos sentimentos, a pureza da vida, os nobres impulsos para o bem e para o ideal, as provações e os sofrimentos pacientemente suportados, depuram pouco a pouco as moléculas perispiríticas, desenvolvem e multiplicam as suas vibrações. Como uma ação química, eles consomem as partículas grosseiras e só deixam subsistir as mais sutis, as mais delicadas.
O homem é, portanto, formado de três partes essenciais:
- O corpo ou ser material, análogo ao dos animais e animado pelo mesmo princípio vital;
- A alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação;
- O princípio intermediário, ou perispírito, substância semimaterial que serve de primeiro envoltório ao Espírito e liga a alma ao corpo. Tais, num fruto, o gérmen, o perisperma e a casca.
Esse segundo invólucro da alma, ou perispírito, existe, pois, durante a vida corpórea; é o intermediário de todas as sensações que o Espírito percebe e pelo qual transmite sua vontade ao exterior e atua sobre os órgãos do corpo. Para nos servirmos de uma comparação material, diremos que é o fio elétrico condutor, que serve para a recepção e a transmissão do pensamento; é, em suma, esse agente misterioso, imperceptível, conhecido pelo nome de fluido nervoso, que desempenha tão grande papel na economia orgânica e que ainda não se leva muito em conta nos fenômenos fisiológicos e patológicos. Tomando em consideração apenas o elemento material ponderável, a Medicina, na apreciação dos fatos, se priva de uma causa incessante de ação. Não cabe, aqui, porém, o exame desta questão. Somente faremos notar que no conhecimento do perispírito está a chave de inúmeros problemas até hoje insolúveis. O perispírito não constitui uma dessas hipóteses de que a ciência costuma valer-se, para a explicação de um fato. Sua existência não foi apenas revelada pelos Espíritos, resulta de observações, como teremos ocasião de demonstrar. Por ora e por não nos anteciparmos, no tocante aos fatos que havemos de relatar, limitar-nos-emos a dizer que, quer durante a sua união com o corpo, quer depois de separar-se deste, a alma nunca está desligada do seu perispírito. |
... Conforme a vida de nossa mente, assim vive nosso corpo espiritual. Nosso amigo entregou-se, demasiado às criações interiores do tédio, ódio, desencanto, aflição e condensou semelhantes forças em si mesmo, coagulando-as desse modo, no veículo que lhe serve às manifestações. Daí, esse aspecto escuro e pastoso que apresenta. Nossas obras ficam conosco. Somos herdeiros de nós mesmos.
— Mas... e se nosso Irmão trabalhasse? se depois da morte procurasse conjugar o verbo servir? — inquiriu meu colega, preocupado.
Ah! indiscutivelmente o trabalho renova qualquer Posição mental. Gerando novos motivos de elevação e novos fatores de auxílio, o serviço estabelece caminhos outros que realmente funcionam como recursos de libertação. Por isso mesmo, o constante apelo do Senhor à ação e à fraternidade se estende, junto de nós, diàriamente através de mil modos... Todavia, quando não nos devotamos ao trabalho, enquanto nos demoramos na vestimenta terrestre, mais difícil se faz para nós a superação dos obstáculos mentais, porque a indolência trazida do mundo é tóxico cristalizante de nossas idéias, fixando-as, por vezes, durante tempo indefinível. Se pretendemos Possuir um psicossomasutilizado capaz de reter a luz dos nossos melhores ideais, é imprescindível descondensá-lo pela sublimação_incessante_de_nossa_mente, que precisará, então, centralizar-se no esforço infatigável do bem. É para esse fim que o Pai Celestial nos concede ...
— Mas... e se nosso Irmão trabalhasse? se depois da morte procurasse conjugar o verbo servir? — inquiriu meu colega, preocupado.
Ah! indiscutivelmente o trabalho renova qualquer Posição mental. Gerando novos motivos de elevação e novos fatores de auxílio, o serviço estabelece caminhos outros que realmente funcionam como recursos de libertação. Por isso mesmo, o constante apelo do Senhor à ação e à fraternidade se estende, junto de nós, diàriamente através de mil modos... Todavia, quando não nos devotamos ao trabalho, enquanto nos demoramos na vestimenta terrestre, mais difícil se faz para nós a superação dos obstáculos mentais, porque a indolência trazida do mundo é tóxico cristalizante de nossas idéias, fixando-as, por vezes, durante tempo indefinível. Se pretendemos Possuir um psicossomasutilizado capaz de reter a luz dos nossos melhores ideais, é imprescindível descondensá-lo pela sublimação_incessante_de_nossa_mente, que precisará, então, centralizar-se no esforço infatigável do bem. É para esse fim que o Pai Celestial nos concede ...
- a dor e a luta,
- a provação e o sofrimento, únicos elementos reparadores, suscetíveis de produzir em nós o reajuste necessário, quando nos pomos em desacordo com a Lei.
[4 - páginas 100/101] - André Luiz
Não nos esqueçamos de que temos diante de nós o veículo espiritual, por excelência vibrátil. O corpo da alma modifica-se, profundamente, segundo o tipo de emoção que lhe flui do âmago. Isso, aliás, não é novidade.
- Na própria Terra, a máscara física altera-se na alegria ou no sofrimento, na simpatia ou na aversão.
- Em nosso plano, semelhantes transformações são mais rápidas e exteriorizam aspectos íntimos do ser, com facilidade e segurança, porque as moléculas do perispírito giram em mais alto padrão vibratório, com movimentos mais intensivos que as moléculas do corpo carnal.
A consciência, por fulcro anímico, expressa-se, desse modo, na matéria sutil com poderes plásticos mais avançados.
[4 - páginas 107] - André Luiz
O perispírito, para a mente, é uma cápsula mais delicada, mais suscetível de refletir-lhe a glória ou a viciação, em virtude dos tecidos rarefeitos de que se constitui.
[96 - página 58] - André Luiz
O perispírito ou corpo espiritual foi reconhecido pela Igreja desde os primeiros tempos.
- Tertuliano,
- Basílio,
- Cirilo de Jerusalém,
- Evódio (bispo de Uzala),
- e muitos outros a ele se referiram.
O perispírito - Intrinsecamente indivisível.
[1 - página 52]
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Projeção energética da alma.
[1 - página 61]
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No nascimento, desencadeado, com a concepção, o processo morfogênico, e ligado o Espírito ao embrião, o perispírito passa a expandir-se, moldando e sustentando o novo organismo em crescimento. Continua sustentando a organização física – modelando, também, os elementos em renovação – até os últimos instantes da vida biológica. (Ver: Restringimento)
O perispírito é indestrutível como a própria alma. Nem os milhões de graus de calor dos sóis, nem os frios do espaço infinito têm ação sobre esse corpo incorruptível e espiritual. Somente a Vontade o pode modificar, não porém, mudando-lhe a substância, mas expurgando-a dos fluidos grosseiros de que se satura no começo de sua evolução. É o transmissor de nossas impressões, sensações e lembranças. |
- tanto mais sutil, leve e brilhante é o perispírito,
A nobreza e a dignidade da alma refletem-se sobre o perispírito, tornando-o mais harmonioso nas formas e mais etéreo.
O Perispírito rege a vida física, dinamizando a energia vital aglutinada no chamado duplo_etérico, através de seus centros_de_força. Como estes se projetam no duplo etérico, de natureza mais próxima à do corpo material, refletindo-se neste, torna-se possível sua detecção por instrumentação física.
- Cada célula do corpo físico corresponde a uma célula do corpo espiritual.
- Cada função orgânica corresponde a uma função perispirítica.
O perispírito é para o Espírito o que o corpo físico é para o homem, só por si, não é o Espírito, porquanto o perispírito não pensa.
O perispírito, assinala KARDEC, "é o princípio de todas as manifestações."
Eis os termos pelos quais a sonâmbula de Werner, pastor luterano de Beckelsberg, sobre o Reno, 1840, se exprimia a respeito:
- “O Espírito, de si mesmo divino e eterno, tirando sua origem de Deus, é a vida da alma (leia-se do “corpo etérico”) e é a alma que confere personalidade ao Espírito, que o circunscreve e o completa. É por assim dizer o corpo do Espírito, sendo portanto suscetível de com ele se espiritualizar ou de a ele sobrepor-se, degradando-se e materializando-se cada vez mais... Nem um nem outro pode existir separadamente, estão intimamente ligados do mesmo modo que a alma (isto é, o “corpo etérico”) está no corpo. Não sei explicar como isto se dá, pois há laços espirituais que ultrapassam as possibilidades da minha visão... É na alma que se encontram os sentidos interiores do homem; é por meio dela que o Espírito exterioriza as suas possibilidades... Mas, para que isto se possa dar, é indispensável uma terceira substância que se venha juntar à alma e que sirva de dar movimento e vitalidade ao corpo... Esta substância a bem dizer provém, por sua essência, da alma, mas por causa da sua atividade corporal ela participa, antes, da natureza do corpo que propriamente a da alma; encarada em si mesmo essa substância, ou “fluido_nervoso”, é o instrumento indispensável para que a alma entre em relação com o mundo exterior... O “fluido nervoso”, sendo por natureza muito material e grosseiro, é destinado a se separar da alma, rarefazendo-se à proporção que a alma se sublima e gradualmente se aproxima da natureza radiosa do Espírito... Após_a_morte a alma não se pode livrar imediatamente do fluido nervoso e as que são ainda muito materializadas dele se saturam com delícia, o que lhes dá o poder de retomar uma forma humana e de se tornarem visíveis aos vivos, de conseguirem deles se fazer ouvidas, de os tocar ou de produzir pancadas e sons na atmosfera terrestre.” (Citado por Morgan em sua obra From Matter to Spirit, pág. 132.)
Havemos de convir ser este um trecho admirável de revelação sonambúlica. Com efeito, de um lado a natureza tríplice do Espírito é descrita em termos tão racionais e tão de acordo com os resultados das investigações metapsíquicas contemporâneas, que arrastam à convicção; de outro lado, a sonâmbula antecipa-se a sua época, fornecendo explicações sobre a gênese dos fenômenos de assombrações, de aparições de fantasmas de vivos e de mortos, de efeitos físicos, de materializações.
- Assim como o homem comum mal conhece o veículo_em_que_se_movimenta, ignorando a maior parte dos processos vitais de que se beneficia e usando o corpo de carne à maneira de um inquilino estranho à casa em que reside,
- também nós, os desencarnados, somos compelidos a meticulosas meditações para analisar a vestimenta de que nos servimos, de modo a conhecer-lhe a intimidade.
Efetivamente, em novas condições na vida espiritual, passamos a apreciar, com mais segurança, o corpo abandonado à Terra, penetrando os segredos de sua formação e desenvolvimento, sustentação e desintegração, mas somos desafiados pelos enigmas do novo instrumento que passamos a utilizar. Lidamos, na Vida_Maior, com o carro sutil da mente, pelo menos na esfera em que nos situamos, acentuando, pouco a pouco, os nossos conhecimentos, quanto às peculiaridades que lhe dizem respeito.
Inegavelmente, será difícil alcançar o grande equilíbrio que nos outorgará o trânsito_definitivo_para_as_eminências_do_Espírito_Puro.
Inegavelmente, será difícil alcançar o grande equilíbrio que nos outorgará o trânsito_definitivo_para_as_eminências_do_Espírito_Puro.
- Para que tivéssemos na Crosta_Planetária um vaso tão aprimorado e tão belo, quanto o corpo humano, a Sabedoria Divina despendeu milênios de séculos, usando os multiformes recursos da Natureza, no campo imensurável das formas...
- Para que venhamos a possuir o sublime instrumento da mente em planos mais elevados, não podemos esquecer que o Supremo Pai se vale do tempo infinito para aperfeiçoar e sublimar a beleza e a precisão do corpo espiritual que nos conferirá os valores imprescindíveis à nossa adaptação à Vida Superior.
Compete-nos, então, atribuir importante papel às enfermidades_na_esfera_humana. Quase todas estarão no mundo, desempenhando expressivo papel na regeneração das almas.
Cada “centro de força” exigirá absoluta harmonia, perante as Leis Divinas que nos regem, a fim de que possamos ascender no rumo do Perfeito Equilíbrio...
Nossos deslizes de ordem moral estabelecem a condensação de fluidos inferiores de natureza gravitante, no campo electromagnético de nossa organização, compelindo-nos a natural cativeiro em derredor das vidas começantes às quais nos imantamos.
Cada “centro de força” exigirá absoluta harmonia, perante as Leis Divinas que nos regem, a fim de que possamos ascender no rumo do Perfeito Equilíbrio...
Nossos deslizes de ordem moral estabelecem a condensação de fluidos inferiores de natureza gravitante, no campo electromagnético de nossa organização, compelindo-nos a natural cativeiro em derredor das vidas começantes às quais nos imantamos.
- Assim como o aperfeiçoado veículo do homem nasceu das formas primárias da Natureza,
- o corpo espiritual foi iniciado também nos princípios rudimentares da inteligência.
é necessário não confundir a semente com a árvore ou a criança com o adulto, embora surjam na mesma paisagem de vida. O instrumento perispirítico do selvagem deve ser classificado como protoforma humana,extremamente condensado pela sua integração com a matéria mais densa.
- Está para o organismo aprimorado dos Espíritos algo enobrecidos,
- como um macaco antropomorfo está para o homem bem-posto das cidades modernas.
Em criaturas dessa espécie, a vida moral está começando a aparecer e o perispírito nelas ainda se encontra enormemente pastoso. Por esse motivo, permanecerão muito tempo na escola da experiência, como o bloco de pedra rude sob marteladas, antes de oferecer de si mesmo a obra-prima... Despenderão séculos e séculos para se rarefazerem, usando múltiplas formas, de modo a conquistarem as qualidades superiores que, em lhes sutilizando a organização, lhes conferirão novas possibilidades de crescimento consciencial. O instinto e a inteligência pouco a pouco se transformam em conhecimento e responsabilidade e semelhante renovação outorga ao ser mais avançados equipamentos de manifestação...
- O prodigioso corpo do homem na Crosta Terrestre foi erigido pacientemente, no curso dos séculos,
- e o delicado veículo do Espírito, nos planos mais elevados, vem sendo construído, célula a célula, na esteira dos milênios incessantes...
- ... até que nos transfiramos de residência, aptos a deixar, em definitivo, o caminho das formas, colocando-nos na direção das esferas do Espírito Puro, onde nos aguardam os inconcebíveis, os inimagináveis recursos da suprema sublimação.
[4 - páginas 169/172] - André Luiz
Deveis saber que os dois maiores filósofos da Alemanha, Leibnitz e Kant, foram grandes partidários da crença da existência de um corpo espiritual.
- Leibnitz insiste em que, relativamente a cada inteligência finita, a alma veste sempre um corpo material, mais ou menos rarefeito (puro animismo das “raças degradadas”), e que ele encontra no seu corpo espiritual, do tipo referido por São Paulo, novos órgãos de sentimentos.
- Kant predisse a vinda de um tempo em que ficaria demonstrada “a comunhão real e indissolúvel” do mundo_dos_Espíritos com a alma humana em toda a sua existência terrena (ainda o animismo das raças inferiores). É certo que Kant fala dos Espíritos como naturezas imortais; mas isso não destrói o fato de precisarem eles de organismos substanciais para nos manifestarem essa sua natureza e realizarem as obras do universo de Deus, visíveis e invisíveis.
- J. H. Fichte, pouco antes de morrer, em 1879, escreveu o seguinte acerca dos fenômenos: “A crença na imortalidade_da_alma é ratificada pelos resultados evidentes da experiência física.”
- Agostinho (430 d.C.) e Tomás de Aquino (1274) escreveram ambos a favor da imaterialidade da alma; mas o último admitia a existência de uma substância corporal sutil, a origem ou o equivalente de um corpo semelhante àquele pelo qual chamais animistas “às raças degradadas”.
- Tomás de Aquino, tirando a sua da doutrina dos neoplatônicos, ensina que há formas imateriais (formæ separatæ) e que elas são individualizadas por si mesmas, desde que não precisam, para a sua existência, de uma forma representativa de substractum. A falsidade dessa concepção é claramente exposta por Duns Scotus e alguns dos principais contraditores de Tomás.
- Não foi, porém, senão quando Descartes (1640) apresentou a sua teoria, que isso teve maior influência sobre a crença popular.
- Depois, a doutrina de São Paulo, da existência de um corpo espiritual, enfraquecendo-se muito nas almas, fez que a crença comum fosse gradualmente decrescendo até precipitar-se no vácuo do cepticismo, justificando a seguinte observação do Sr. W. R. Greg, a respeito da doutrina da imortalidade: “Caireis no vácuo, se ficardes imóveis.”
Espiritismo, o Consolador Prometido:
PERISPÍRITO, A GRANDE POLÊMICA
Aquela clássica definição de Kardec?
Ou um conjunto de Corpos Sutis?
Ou apenas o Corpo Astral?
Aquela clássica definição de Kardec?
Ou um conjunto de Corpos Sutis?
Ou apenas o Corpo Astral?
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