Estudando o Espiritismo

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terça-feira, 3 de maio de 2011

Corpos Espirituais - Vivaldo Filho

Para efeito didático, resolvemos classificar os corpos que revestem o espírito primeiramente em três corpos básicos ou iniciais: o corpo físico, o duplo etérico ou corpo etérico, e finalmente o perispírito. Mas com o passar do tempo fomos encontrando na literatura espírita e espiritualista outros corpos espirituais, cada um na faixa de vibração que lhes correspondem os fenômenos psicológicos e moralizadores.
Como médium espírita, pudemos pessoalmente atestar a veracidade de tais descobertas e ainda avançar, em alguns casos, na identificação de outros corpos energéticos, e mais uma vez detectar a confiabilidade de outras pesquisas realizadas por renomados estudiosos da Terra e do Mundo Maior.
Um bom exemplo de classificação de especificas áreas dos corpos espirituais, fora quando, não faz muito tempo (em abril de 2000), elaborávamos um trabalho sobre mediunidade. Fomos tomados de surpresa com a visão (somos clarividente) de uma cena fluídica apresentada numa forma luminosa e radiante, numa tela (“viva”!) em forma de nuvem cinematográfica a irradiar-se, expandir-se ou fluir de nosso chacra gástrico ou plexo solar (segundo Barbara Ann Brennan esta área é vinculada ao “corpo mental”), fornecendo-nos ainda forte impressionabilidade fluidico-vibratória. Percebemos o aspecto fluídico com uma constituição tão sólida, “palpável” (somos também médium de efeitos físicos) que não tivemos qualquer dúvida quanto a realidade do fenômeno. Pela impressionabilidade do próprio fluido, registramos a origem de suas emanações: o chacra emocional (segundo chacra, vinculado a segunda camada aurica) do “corpo mental” (que passamos a denominar como quinto chacra ou quinta camada aurica). Estas seriam, em realidade, projeções do corpo mental, acima do duplo etérico (primeira camada aurica) e do “corpo emocional” (segunda camada aurica).
Facultando-nos particularmente a confirmação da existência de respectiva área do complexo sistema energético do ser espiritual. – Em “Nosso Lar”, cap. O Sonho, psicografado por Francisco Candido Xavier, André Luiz narra ter se recordado nitidamente de ter deixado o corpo mais pesado (se ele ao desencarnar deixou para trás o corpo físico e o corpo etérico, acreditamos que ele deveria estar falando de um outro corpo perispiritual) ao seguir em uma estrutura de corpo mais sutil ao encontro de sua genitora. Agora em “Nos Domínios da Mediunidade”, cap. 11, Desdobramento em serviço, psicografado por Francisco Cândido Xavier, André Luis anota: Com o auxílio do supervisor, o médium foi convenientemente exteriorizado. A princípio, seu perispírito ou ´corpo astral´ estava revestido com os eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo de carne, conhecidos aqueles, em seu conjunto, como sendo o `duplo etérico`, formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre, destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal, por ocasião da morte renovadora. Para melhor ajustar-se ao nosso ambiente, Castro devolveu essas energias ao corpo inerte, garantindo assim o calor indispensável à colméia celular e desembaraçando-se, tanto quanto possível para entrar no serviço que o aguarda. Já está por demais claro, que temos outros corpos espirituais, cabe-nos agora a chegar num consenso quanto a classificação dos mesmos.
Pesquisadores e autores espíritas classificam como “perispírito” todo o “conjunto multidimensional” de corpos energéticos, porém sub divididos em vários outros corpos. Lembremos que André Luis classificou o duplo etérico como um “conjunto” independente, que ficou-se sabendo ser o corpo etérico, e nos deixando crer que existe outras estruturas que formam esse mesmo conjunto (“os eflúvios vitais conhecidos, `em seu conjunto`, como sendo o duplo etérico”), localizada entre o corpo físico e o denominado “perispírito”, já que nesta oportunidade ele não nos deixou informados sobre a existência do corpo que se seguia ao molde etérico.
Para compreender melhor esses corpos, precisaríamos entender a “função psicológica” dos chacras ou centros de força. Com posse desses conhecimentos poderemos formular um melhor parecer quanto a anatomia intima e a função de tais estruturas. Para tal, ainda, teríamos primeiramente de compreender as irradiações fluídicas (teor qualitativo) e suas origens. Ainda em “Nos Domínios da Mediunidade”, cap. 11, André Luiz apresenta um desdobramento que ocorre com o médium apresentando em sua configuração exterior “tonalidades” azulada à direita e alaranjada à esquerda. Então, qual seria a função desses fluidos coloridos e quais suas funções psicológicas e operacionais no âmbito do serviço?
Em seu livro “Mediunidade”, pág. 178, Edgard Armond nos relata: Nas curas materiais e nas operações mediúnicas, as cores, veiculadas pelos fluidos oriundos da corrente magnética de base e pelas vibrações dos seus componentes, saneiam o ambiente, esterilizam o campo operatório e objetos de uso, estimulando ou acalmando os agrupamentos celulares; e nas curas espirituais, esses fluidos e vibrações coloridas da corrente neutralizam os impulsos maléficos dos obsessores, concorrem a modificar idéias, pensamentos e ulteriores, sentimentos, assegurando assim bons resultados para os trabalhos de doutrinação. Este é o setor da Cromoterapia...
Então, por qual motivo seria justificável não adentrássemos o maravilhoso campo da cromoterapia espiritual e das funções psico-energeticas das variadas tonalidades cromáticas que irradiam de nossas estruturas intimas?
Bem, e para que os amigos leitores não fiquem curiosos com relação a cena apresentada na tela fluídica, fora de uma época na qual nos encontrávamos desencarnado, a proteger dois jovens oficiais da cavalaria do Norte dos Estados Unidos da América (A União), quando os mesmos passavam por momento de constrangimento na Crosta, por força de lastimável assédio obsessivo.
Atualmente, os jovens oficiais de outrora encontram-se reencarnados em nossa família como queridos primos do coração, e o infeliz obsessor de então também se nos ligou pelo elo familiar, agora por força de laços de união afetiva, possibilitada pela Lei da reencarnação. Atualmente, alguns dos espíritos tutelares que lhes assistiam a época estão também reencarnados próximos no seio familiar, assim como o comandante da tropa a que serviam, vitima do transloucado assédio da entidade sofredora. Todos em busca dos mesmos ideais: do perdão e do amor.
Assim, a existência de vários corpos espirituais, com característicos particulares, faz crer que diferentes irradiações hão de expressar. Sendo assim, a modalidade terapêutica deverá se ajustar às necessidades do organismo ou energismo espiritual.
No entanto, outro momento podemos citar, mais uma vez como forma de ilustração, quando em certa época percebemos rapidamente durante uma interpretação (a nossa faculdade nos permite visualizar imagens e ouvir os sons espirituais emitidos durante as canções. Os registros espirituais das melodias. Também somos clariaudiente.) algo da constituição ou área do “Chacra Vocal” (que classificamos como oitávo nível aurico), porém como não havia mais tempo para a inserção no trabalho que realizávamos, optamos por não avançar nas análises. Apresentava caráter belíssimo, como se sua constituição intima fosse realizada a partir de notas de cintilante beleza, como se fosse um “corpo musical” (ou mais apropriadamente um “corpo sonoro”). Nada de místico, pura e simplesmente uma estrutura sonora formada de implementos eletrônicos elaborados em energismo especifico no decorrer da milenar existência do espírito (os arquivos do som!?). De qualquer modo, anotamos aqui apenas nossa observação pessoal e nada tem de definitivo.
Tomamos conhecimento que outros clarividentes, muitas vezes tem observado curiosas e surpreendentes (como nossos irmãos espiritualistas relatam) visões quando ao observarem partes expostas do corpo, tais como rosto e mãos, vêem fluir por elas fachos luminosos de estrelas, cubos, pirâmides e grande variedade de outras figuras geométricas. Segundo eles, cada uma dessas figuras afasta-se a pouca distancia do individuo e logo desaparece. Apresentam-se elas em cor azul ametista (arroxeado).
O que vimos aconteceu vários meses antes de encontrarmos tais informações. No caso das cores recordemos que sempre uma energia inferior partirá de esferas ou vibrações inferiores. No mais, nos parece algo de maravilhoso a se apresentar aos clarividentes no que tange as estruturas intimas de nossa alma. O que nos recomenda às análises de Albert Einstein, quando em sua Teoria Especial fez uma ligação entre a Geometria e a Física.
Se não cairmos no maravilhoso, novas conquistas no campo do espírito hão de se realizar.

Em 2003 foi publicado o livro “Liceu da Mediunidade” do Espírito Paulino Garcia, psicografado por Carlos A. Baccelli, o qual no cap. 17, Clarividência, pág. 102, nos traz, o autor espiritual, a informação de que os Espíritos superiores apresentam em sua forma espiritual caracteres de “NOTAS SONORAS”, ou “acordes musicais”.

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