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Estudando o Espiritismo
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quarta-feira, 10 de abril de 2013
Reforma íntima passo a passo
Para fazermos nossa Reforma Íntima, é necessário, em primeiro lugar, que tenhamos consciência de nossos erros, ou seja, que saibamos o que e porque precisamos mudar. Mesmo que as pessoas nos mostrem nossos defeitos e falhas, não seremos capazes de eliminá-los enquanto acharmos que agimos de maneira correta. É necessário pois, refletirmos sobre tudo o que nos é dito e termos o discernimento para diferenciar o que está certo e o que está errado em nossas condutas.
Nós, seguidores da Doutrina Espírita, que acreditamos na comunicação dos espíritos, em suas mensagens e orientações , não temos motivos para continuar buscando justificativas para nossos erros.
Não podemos nos acomodar na condição de espíritos imperfeitos, justificando todas as nossas faltas, aceitando com naturalidade nossos tropeços e nos modificando apenas naquilo em que não exige muito esforço de nossa parte. Esta é uma escolha muito cômoda e com pouquíssimos méritos.
Precisamos, sim, reconhecer nossos defeitos, identificar nossas maiores dificuldades e procurar nos melhorar a cada dia, sem remorso e culpa quando falharmos em nossos objetivos de melhoria, agindo de maneira impulsiva, fazendo mau uso da palavra ou tendo pensamentos infelizes.
Temos que ter em mente que não conseguiremos mudar completamente de um dia para outro. Nossa reforma interior deve ser feita passo a passo, uma conquista de cada vez.
Um alcoólatra ou um fumante pode abandonar seu vício, mas isso não quer dizer que deixará de ter a necessidade de beber ou fumar de uma hora para outra. Apenas com o tempo, com persistência e muita determinação, esta vontade deixará de existir e ele poderá, finalmente, dizer que está curado!
Assim, devemos nos preocupar, primeiramente, na mudança de nossas ações e de nossas palavras para então procurarmos modificar nossos pensamentos. É muito difícil, por exemplo, não ficarmos revoltados quando alguém nos agride e nos ofende; mas podemos evitar o revide. É difícil amarmos uma pessoa com quem antipatizamos; mas isso não impede que a tratemos com respeito. Muitas vezes, por mais que nos esforcemos, torna-se impossível controlar um sentimento de inveja, ciúme, ódio... mas temos todas as possibilidades de não externarmos essas emoções.
Quando conseguirmos dominar nossos impulsos, teremos ultrapassado o obstáculo mais difícil. A partir desse momento começaremos a descobrir os resultados de nossa nova conduta; perceberemos, pouco a pouco, que tudo aquilo que fizemos com dificuldade e contra nossa vontade, tem-nos proporcionado um melhor relacionamento com nossos familiares, amigos e, até mesmo, com os nossos desafetos. Os problemas estarão cada vez mais fáceis de serem solucionados e nos sentiremos mais felizes, mais leves e, o mais importante, mais próximos de Jesus.
Autoria:
Alexandre Ferreira
Do site: http://www.neapa.org.br/ea0413c
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