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Estudando o Espiritismo
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domingo, 21 de abril de 2013
Efeitos da Prece na Saúde: a Ciência confirma a Doutrina Espírita
Por: Katia Penteado
Allan Kardec, em A Gênese capítulo 1, item 55, escreveu: Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto.
Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará.
Passados quase 140 anos do lançamento dessa que é a última obra da codificação espírita, o que vemos em nosso dia-a-dia é a Ciência confirmando o Espiritismo, como o que aconteceu com pesquisa sobre os efeitos da prece na saúde das pessoas.
O objetivo era verificar se a prece intercessória, aquela feita a distância por terceiros, altera a função das células responsáveis pela defesa do organismo.
Realizada pelo Laboratório de Imunologia Celular da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília, com a participação ativa mais de 50 estudantes de medicina durante o período de 2000 a 2003, a pesquisa, segundo divulgação no final de outubro nos principais jornais do País, apresentou resultados positivos que se materializam no aumento da estabilidade celular dos indivíduos que receberam a prece.
A importância desses resultados é ainda maior quando tomamos contato com a metodologia aplicada. Denominado duplo cego, o método utilizado não dá conhecimento aos participantes do projeto (e isso incluiu inclusive os pesquisadores) sobre quem recebia a prece.
Além disso, foi realizado duplo controle, ou seja, havia alternância ente os grupos que funcionavam como controle. Os alunos de medicina eram as “cobaias”. Foram submetidos à avaliação clínica e psicológica e apresentaram uma foto 3x4 com seu primeiro nome.
Apenas 26 tiveram as fotos entregues aos grupos de oração; os demais não receberam qualquer oração em seu benefício. No final, a constatação: as células de defesa dos alunos que não receberam prece permaneceram sem qualquer alteração.
Carlos Eduardo Tosta, professor titular de Imunologia e coordenador do projeto declarou: “Quando interpretamos os dados, observamos que a prece teve o papel de induzir equilíbrio e isso faz sentido, já que em medicina equilíbrio é sinônimo de saúde.
A prece atua sobre indivíduos sadios, influenciando o sistema imunológico”. Resultados semelhantes foram obtidos em estudo pioneiro realizado no ano de 1988, no Hospital Geral de São Francisco, na Califórnia. Lá, foi possível comprovar que os pacientes que receberam preces apresentaram significativas melhoras, necessitando inclusive de menor quantidade de medicamentos.
Temos aqui a confirmação científica daquilo que diz o Espiritismo sobre a prece, sua ação e importância. E aí entendemos que mesmo passados 147 anos do lançamento de O Livro dos Espíritos, o Espiritismo ainda é uma doutrina de vanguarda, que cumpre seus objetivos ao revelar à Humanidade as relações existentes entre o mundo corpóreo e o mundo espiritual.
A prece é uma ação presente na vida da Humanidade e em todas as religiões, doutrinas, seitas. Para nós espíritas ela se reveste de características especiais, pois “a par da medicação ordinária, elaborada pela Ciência, o magnetismo nos dá a conhecer o poder da ação fluídica e o Espiritismo nos revela outra força poderosa na mediunidade curadora e a influência da prece” (ESE 28:77).
Ora, se pessoas saudáveis foram beneficiadas pelas preces de terceiros, imaginemos o que pode a oração fazer pelos doentes do corpo ou do Espírito, encarnados ou desencarnados.
A oração é a nossa linha direta com o plano espiritual superior.
Ela favorece a interação do mundo corpóreo com os níveis mais elevados do mundo espiritual, aproxima-nos de Deus e seus emissários, dando-nos fortaleza de ânimo, favorecendo a inspiração, consolando-nos, equilibrando-nos e nos harmonizando interiormente.
E, parafraseando de Tosta, equilíbrio é sinônimo de saúde na Medicina e também na ciência espírita!
A prece é sempre um ato de desprendimento, faz parte da caridade moral, não tem contra-indicação e nos torna capazes de ajudar o outro de forma anônima.
É uma ação recomendada por todos os Espíritos elevados e solicitada pelos necessitados. Desse modo, renunciar alguém à prece é negar a bondade de Deus, é recusar, para si, a sua assistência e, para com os outros, abrir mão do bem que lhe pode fazer.
A prece, conforme define Santo Agostinho (ESE 27:23), é o orvalho divino que aplaca o valor excessivo das paixões. A prece, sabemos todos, aproxima-nos de energias mais purificadas, leva-nos a ascender a níveis mais elevados, favorecendo nossa interação com espíritos capazes de nos auxiliar e ajudar àqueles que são objeto de nossas orações.
[size=12pt]A tudo isso que nós espíritas já sabemos e que tanto divulgamos, soma-se a comprovação científica dos benefícios da prece, fortalecendo a aliança da Doutrina Espírita com a Ciência, pois Espiritismo e a Ciência se completam reciprocamente; a Ciência, sem o Espiritismo se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação (A Gênese, capítulo 1, item 16).
Fica, então, aqui, um convite: que nossas preces sejam mais e mais presentes em nossa existência, a ponto de transformarmos nossas ações em uma oração ininterrupta em benefício da paz, da harmonia, da fraternidade e da regeneração da Humanidade.
Fiquem bem
Abraceijos
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