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Estudando o Espiritismo
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segunda-feira, 29 de abril de 2013
Não Coloqueis a Candeia Debaixo do Alqueire
Não Coloqueis a Candeia Debaixo do Alqueire
Cap. XXIV, de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec
Ninguém acende uma candeia(lâmpada) para pô-la debaixo do alqueire(caneca de medida), a fim de que ilumine a todos os que estão na casa. Ninguém há que, depois de ter acendido uma candeia, a cubra com um vaso, ou a ponha debaixo da cama; põe-na sobre o candeeiro, a fim de que os que entrem vejam a luz; - pois nada há secreto que não haja de ser descoberto, nem nada oculto que não haja de ser conhecido e de aparecer publicamente.
Aquele que me confessar e me reconhecer diante dos homens, eu também o reconhecerei e confessarei diante de meu Pai que está nos céus; e aquele que me renegar diante dos homens, também eu o renegarei diante de meu Pai que está nos céus. Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, o Filho do homem também dele se envergonhará, quando vier na sua glória e na de seu Pai e dos santos anjos. (Mateus, 5:15; 13: 10-15; 10: 5-7; 9: 10-12; 10: 32-33; Lucas, 8:16-17; 9:26)
Ninguém, depois de acender uma candeia, a põe em lugar oculto, nem debaixo do alqueire, mas no velador, para que os que entram vejam a luz. A candeia do corpo são os olhos. Quando, pois, os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; mas, quando forem maus, o teu corpo será tenebroso. Vê, então, que a luz que há em ti não sejam trevas. Se, pois, o teu corpo estiver iluminado, sem ter parte alguma em trevas, será inteiramente luminoso, como quando a candeia te alumia com o seu resplendor.(Lucas, 11; 33-36)
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa. Assim, resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.(Mateus, 5, 14-16)
Inicialmente, Kardec explica que “dá-se com os homens, em geral, o que se dá em particular com os indivíduos. As gerações têm sua infância, sua juventude e sua maturidade. Cada coisa tem de vir na época própria; a semente lançada à terra, fora da estação, não germina. Mas, o que a prudência manda calar, momentaneamente, cedo ou tarde será descoberto, porque, chegados a certo grau de desenvolvimento, os homens procuram por si mesmos a luz viva; pesa-lhes a obscuridade. Tendo –lhes Deus outorgado a inteligência para compreenderem e se guiarem por entre as coisas da Terra e do céu, eles tratam de raciocinar sobre sua fé. É então que não se deve por a candeia debaixo do alqueire, visto que, sem a luz da razão, desfalece a fé. O Espiritismo, hoje, projeta luz sobre uma imensidade de pontos obscuros; não a lança, porém, inconsideradamente. Com admirável prudência se conduzem os Espíritos, ao darem suas instruções.
A coragem das opiniões próprias sempre foi tida em grande estima entre os homens, porque há mérito em afrontar os perigos, as perseguições, as contradições e até os simples sarcasmos, aos quais se expõe, quase sempre, aquele que não teme proclamar abertamente ideias que não são as de toda gente. Aqui, como em tudo, o merecimento é proporcionado às circunstancias e à importância do resultado. Há sempre fraqueza em recuar alguém diante das consequências que lhe acarreta a sua opinião e em renegá-la; mas, há casos em que isso constitui covardia tão grande, quanto fugir no momento do combate. Por outras palavras: aqueles que se houverem arreceado de se confessarem discípulos da verdade não são dignos de se verem admitidos no reino da verdade. Perderão as vantagens da fé que alimentem, porque se trata de uma fé egoísta que eles guardam para si, ocultando-a para que não lhes traga prejuízo neste mundo, ao passo que aqueles que, pondo a verdade acima de seus interesses materiais, a proclamam abertamente, trabalham pelo seu próprio futuro e pelo dos outros. Assim será com os adeptos do Espiritismo. Pois que a doutrina que professam mais não é do que o desenvolvimento e a aplicação da do Evangelho, também a eles se dirigem as palavras do Cristo. Eles semeiam na Terra o que colherão na vida espiritual. Colherão lá os frutos da sua coragem ou da sua fraqueza”.
Diante de tantas orientações, desde Jesus, há mais de dois mil anos, chamando-nos a atenção para resplandecermos a nossa própria luz, como para iluminarmos também os que estão à nossa volta, pois, devido aos diferentes níveis evolutivos, aqui em nosso planeta temos bilhões de criaturas necessitadas de esclarecimentos a cerca da própria condição, chegando até nossos dias com o advento do Espíritismo. Quem toma conhecimento da Doutrina Espírita, estudando-a, passa a perceber a sua maravilhosa abrangência em todos os aspectos de nossas vidas. Questões fundamentais sobre o porquê da vida, de onde viemos, para onde iremos, felicidade ou infelicidade, defeitos físicos e mentais, doenças, morte, riqueza e pobreza, etc. São inúmeras questões que o Espiritismo tem a chave do esclarecimento, com uma visão racional sobre tudo o que nos envolve. Jamais seremos os mesmos depois de tomarmos conhecimento sobre esta doutrina altamente consoladora. Eis aí a nossa responsabilidade, lembrando o ensino do Meigo Galileu, ao dizer que, “mais será pedido a quem mais for dado”. E o fato abaixo narrado pelo Espírito Hilário Silva sobre o papel do Espiritismo para afastar-nos de erros gravíssimos, de atitudes infelizes, é altamente marcante, chegando ao ponto de o próprio Allan Kardec reanimar-se com tamanho poder de transformar as criaturas. Por isso, nós Espíritas, que já assimilamos a Doutrina dos Espíritos Superiores, temos muito a fazer com esta riqueza que temos em nossas mãos. Temos que trabalhar mais, fazer mais, atender mais, consolar mais. As próprias Casas Espíritas têm que abrir mais as suas portas. Não podem ficar dias e dias fechadas como temos observado aqui em nosso Estado. Elas têm que ser abertas diariamente, como um posto de socorro aos encarnados e desencarnados que estão em desespero. Palestras e passes podem e devem ser realizados todos os dias. Quem precisa trabalhar de dia, pode colaborar à noite. Mas, e os que não precisam trabalhar ou os que já estão aposentados? Lamentavelmente, muitos Centros Espíritas limitam-se a uma ou duas reuniões públicas por semana. É um desperdício de espaço e de tempo. Quantas criaturas não são atendidas ou não são esclarecidas pela nossa negligência? Quantos crimes são cometidos contra si e contra os outros por pessoas que poderiam ter sido ajudadas pelo Espiritismo?
E os meios de comunicação? Por que os Espíritas são tão acanhados em divulgar o Espiritismo através do rádio e da televisão? Falta união entre nós Espíritas, principalmente aqui no Sul do Brasil, bem como desapego dos bens materiais, em especial dos recursos amoedados que teimamos em guardar e que nunca vamos usar... Ao retornarmos ao Mundo Maior, com as mãos praticamente vazias de boas obras, lamentaremos tardiamente o não emprego destes recursos em prol desta Doutrina altamente consoladora e esclarecedora. Então, passaremos um longo tempo meditando e preparando uma nova reencarnação, que demorará e, quem sabe, não tenhamos as mesmas condições anteriores, o que aumentará o nosso sofrimento.
Conta-nos o Espírito Hilário Silva que, “Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, naquela triste manhã de abril de 1860, estava exausto, acabrunhado. Fazia frio. Muito embora a consolidação da Sociedade Espírita de Paris e a promissora venda de livros, escasseava o dinheiro para a obra gigantesca que os Espíritos Superiores lhe haviam colocado nas mãos. A pressão aumentava... Missivas sarcásticas avolumavam-se à mesa. Quando mais desalentado se mostrava, chega a paciente esposa, Madame Rivail – a doce Gaby – a entregar-lhe certa encomenda, cuidadosamente apresentada. O Professor abriu o embrulho, encontrando uma carta singela. E leu:
Sr. Allan Kardec:
Respeitoso abraço. Com a minha gratidão, remeto-lhe o livro anexo, bem como a sua história, rogando-lhe, antes de tudo, prosseguir em suas tarefas de esclarecimento da Humanidade, pois tenho fortes razões para isso. Sou encadernador desde a meninice, trabalhando em grande casa desta capital. Há cerca de dois anos casei-me com aquela que se revelou minha companheira ideal. Nossa vida corria normalmente e tudo era alegria e esperança, quando, no início deste ano, de modo inesperado, minha Antoinette partiu desta vida, levada por sorrateira moléstia. Meu desespero foi indescritível e julguei-me condenado ao desamparo extremo. Sem confiança em Deus, sentindo as necessidades do homem do mundo e vivendo com as dúvidas aflitivas de nosso século, resolvera seguir o caminho de tantos outros, ante a fatalidade...
A prova da separação vencera-me, e eu não passava, agora, de trapo humano. Faltava ao trabalho, e meu chefe, reto e ríspido, ameaçava-me com a dispensa. Minhas forças fugiam. Namorara diversas vezes o Sena e acabei planeando o suicídio. “Seria fácil, não sei nadar”, pensava. Sucediam-se noites de insônia e dias de angústia. Em madrugada fria, quando as preocupações e o desânimo me dominaram mais fortemente, busquei a Ponte Marie. Olhei em torno, contemplando a corrente... E, ao fixar a mão direita para atirar-me, toquei um objeto algo molhado que se deslocou da amurada, caindo-me aos pés. Surpreendido, distingui um livro que o orvalho umedecera. Tomei o volume nas mãos e, procurando a luz mortiça de poste vizinho, pude ler, logo no frontispício, entre irritado e curioso:
“Esta obra salvou-me a vida. Leia-a com atenção e tenha bom proveito. A. Laurent”.
Estupefato, li a obra – O Livro dos Espíritos – ao qual acrescentei breve mensagem, volume esse que passo às suas mãos abnegadas, autorizando o distinto amigo a fazer dele o que lhe aprouver.
Ainda constavam da mensagem agradecimentos finais, a assinatura, a data e o endereço do remetente.
O Codificador desempacotou, então, um exemplar de O Livro dos Espíritos ricamente encadernado, em cuja capa viu as iniciais do seu pseudônimo e na página do frontispício, levemente manchada, leu com emoção não somente a observação a que o missivista se referira, mas também outra, em letra firme:
"Salvou-me também. Deus abençoe as almas que cooperaram em sua publicação. Joseph Perrier".
Após a leitura da carta providencial, o Professor Rivail experimentou nova luz a banhá-lo por dentro...
Conchegando o livro ao peito, raciocinava, não mais em termos de desânimo ou sofrimento, mas sim na pauta de radiosa esperança.
Era preciso continuar, desculpar as injúrias, abraçar o sacrifício e desconhecer as pedradas...
Diante de seu espírito turbilhonava o mundo necessitado de renovação e consolo.
Allan Kardec levantou-se da velha poltrona, abriu a janela à sua frente, contemplando a via pública, onde passavam operários e mulheres do povo, crianças e velhinhos...
O notável obreiro da Grande Revelação respirou a longos haustos, e, antes de retomar a caneta para o serviço costumeiro, levou o lenço aos olhos e limpou uma lágrima...”
(O Espírito da Verdade-Espírito Hilário Silva-Médius C. Xavier/W. Vieira)
Não se deve colocar a luz em baixo da mesa ou da cama. A luz tem como finalidade auxiliar as criaturas a encontrar os seus caminhos. Saberão escolher melhor, ter discernimento do por que estão passando por dificuldades, por que estão sofrendo.
Como que a Justiça Divina pode ser conciliada com a Bondade Divina, já que para muitas pessoas é difícil compatibilizar estas duas coisas, ou seja, quando a dor visita o indivíduo, que sempre foi bom, caridoso, cumpridor dos seus deveres e, que, pela lógica humana não mereceria padecer nenhuma das dificuldades que o faça chorar está, infelizmente, permeado por elas.
Enfermo, desempregado, infeliz na afetividade, abandonado, traído, esquecido, enganado. Esta aparente contradição ataca as forças de uma pessoa. É a forma mais simples de dinamitar nelas a sua vontade de viver, fazendo-as padecer sem que elas saibam por quê. Ou pelo menos sem que elas entendam.
Como que se pode ter um Deus tão bom, que deixa um filho aparentemente bom, passar tanto mal.
Daí, entendendo as leis do Universo, que nos fazem compreender o caminho e conciliar estas coisas, aparentemente inconciliáveis, isto é, Bondade de Deus com o sofrimento das criaturas. Aquela que estava no limite da rebeldia, de se tornar um malfeitor, um criminoso, um suicida, ao compreender isto se torna outra pessoa.
Curiosa Experiência
Relata o Espírito Humberto de Campos, que João Massena, Espírito extremamente dedicado aos enfermos, desde alguns anos após a desencarnação, dirigia um grupo de companheiros em grande cidade, esmerando-se na plantação das ideias libertadoras do Espiritismo. Respeitado e querido, entre aqueles que lhe recebiam a generosidade, ampliava constantemente a própria área de ação. Invocado carinhosamente, aqui e ali, prestava serviços preciosos, angariando tesouros de cooperação e simpatia. Aplicava o Evangelho com raro senso de oportunidade, sustentava infelizes, protegia desesperados, em favor dos doentes, especializando-se, sobretudo, no socorro aos processos obsessivos. Massena apoiava o grupo de amigos encarnados e o grupo apoiava Massena, com tal segurança de entendimento e trabalho, que prodígios se realizavam constantemente. As tarefas continuavam sempre animadoras, quando surgiu para João certo caso aflitivo. Jovem destinada a importantes edificações mediúnicas jazia em casa, trancada entre quatro paredes e vigiada por Espíritos impassíveis, interessados em cobrar-lhe algumas dívidas do passado culposo. Benfeitores da Vida Maior amparavam-na; entretanto, ela mesma se mostrava atraída para eles, os perseguidores que lhe tramavam a perda.
Prestigiado pelos Poderes Superiores, Massena estudou a melhor maneira de acordá-la para as responsabilidades de que se achava investida e percebeu que, para isso, bastaria aparecesse alguém capaz de lhe excitar a memória para o retorno ao equilíbrio, alguém que falasse a ela com respeito à fé raciocinada, à crença lógica, à imortalidade da alma e à vida espiritual.
A jovem, contudo, sob a provação da riqueza amoedada, sofria a desvantagem de não precisar sair do estreito recinto doméstico e, à face disso, encontrava maior empeço para largar a si própria. A pouco e pouco, dominada por entidades vampirizadoras, entregou-se ao vício do álcool e, quase que anulada que lhe foi a resistência, permitiu que essas mesmas criaturas perturbadas lhe assoprassem a sugestão de um crime a ser perpetrado na pessoa de um parente próximo. Conquanto reagisse, a pobrezinha estava quase cedendo à insanidade, à delinquência. João, aflito, reconheceu o estado de alarma. A moça, no entanto, não se ausentava de casa, não recebia visitas, não recorria a leituras e ignorava o poder da prece. Mentalmente intoxicada, tomava rumo sinistro, quando Massena descobriu algo. A infortunada menina gostava de televisão, que se lhe fizera o único meio de contacto com o mundo exterior. Por que não auxiliá-la através de semelhante recurso? O abnegado amigo espiritual pôs-se em campo e, repartindo apelos mentais, em setores diversos, conseguiu articular providências, até que um amigo lhe aceitou a inspiração e veio ao grupo com um projeto entusiástico. Esse “projeto entusiástico” não era outra coisa senão o interesse de Massena no salvamento da jovem. E o visitante, sob o influxo dele, fêz-se veemente no tranquilo cenáculo, convidando o conjunto a aproveitar uma oportunidade que obtivera em determinado canal. Conseguira vinte minutos para assunto Espírita numa TV respeitável. O grupo representar-se-ia por alguns dos componentes mais categorizados daí a quatro dias – uma sexta-feira às dez da noite – para comentar ligeiros aspectos de mediunidade e Doutrina Espírita. O ofertante, após anotações de jubiloso otimismo, concluiu explicando que necessitava de ajustes urgentes. Queria, de imediato, o nome do companheiro decidido a falar, antes de atender a instruções de autoridades e estabelecer minudências. Os nove companheiros, ali reunidos, não sintonizavam, porém, naquela onda de expectação fervorosa. Lara, o diretor de maior responsabilidade, ponderou:
- Ora! ora! O Espiritismo não precisa de televisão. Temos as nossas casas de ensino... Entretanto, coloco o assunto ao critério dos irmãos...
O recém chegado, expressando-se por si e pelo Benfeitor Espiritual que o envolvia em pensamentos de esperança, ripostou:
- Sem dúvida, o Templo Espírita é o lar da palavra doutrinária, mas isso não nos impede de comentar os princípios Espíritas, em benefício da Humanidade, seja no rádio ou na imprensa, na rua ou no salão. Se fôssemos falar a cerca do bem apenas nos institutos de fé religiosa, deixaríamos ao mal campo livre, terrivelmente livre...
O judicioso apontamento, contudo, não vingou. Delcides, comentarista inteligente da equipe, aduziu: - Sou contra. Eu não iria à televisão, de modo algum. Considero isso pura vaidade. Antônio Pinho, orador competente, anuiu: - De minha parte, não tenho coragem de me entregar a semelhante exibição...
Meira, verbo seguro e visão firme, comentou, seco: - Nem eu.
E os demais cinco ajuntaram: - Decididamente, ir à televisão falar de Espiritismo não está certo...
- Penso de igual modo. Quem quiser aprender Doutrina Espírita, venha às reuniões...
- Eu também não poderia concordar...
- Não sou de teatro...
- O assunto está fora de cogitação...
Encerrou-se o entendimento e o ofertante afastou-se, desapontado.
Curiosos, visitamos a jovem obsidiada, justamente na data para a qual Massena lhe previa o suspirado auxílio. Eram dez horas da noite, na sexta-feira referida, e fomos achá-la sentada à frente do vídeo.
Os minutos que seriam reservados aos comentários em torno do Espiritismo estavam sendo aplicados num festivo programa de exaltação ao uísque e, perplexos, fitamos o simpático sorriso da tele-atriz que convidava:
- Beba a nova marca! Uma delícia!... (Cartas e Crônicas-Espírito Humberto de Campos - Médium C. Xavier)
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