André Luis, nosso bom repórter do além, em seu livro “Ação e Reação” recebe do Instrutor Silas a seguinte explicação: “Na radiofonia e na televisão os elétrons que carreiam as modulações da palavra e os elementos da imagem se deslocam no espaço a uma velocidade igual à da luz, ou seja, a trezentos mil quilômetros por segundo. Ora, num só local podem funcionar um posto e emissão e outro de recepção, compreendendo-se que, num segundo, as palavras e as imagens podem ser irradiadas e captadas, simultaneamente, depois de atravessarem imensos domínios do espaço, em função infinitesimal de tempo.
Imaginemos agora o pensamento, força viva e atuante, cuja velocidade supera a da luz. Emitido por nós, volta inevitavelmente a nós mesmos, compelindo-nos a viver, de maneira espontânea, em sua onda de formas criadoras, que naturalmente se nos fixam no espírito quando alimentadas pelo combustível de nosso desejo ou de nossa atenção."
“Daí, a necessidade imperiosa de nos situarmos nos ideais mais nobres e nos propósitos mais puros, porque energias atraem energias da mesma natureza, e quando estacionários, na viciação ou na sombra, as forças mentais que exteriorizamos retornam ao nosso espírito, reanimadas e intensificadas pelos elementos que com elas se harmonizam, engrossando, dessa forma, as grades da prisão em que nos detemos irrefletidamente, convertendo a alma num mundo fechado, cujas vozes e quadros de nossos próprios pensamentos, acrescidos pelas sugestões daqueles que se ajustam ao nosso modo de ser, nos impõem reiteradas alucinações, anulando-nos, de modo temporário, os sentidos sutis”.
É como diz a doutora Marlene Nobre em seu livro A Obsessão e Suas Máscara – “Nossos pensamentos geram nossos atos e nossos atos geram pensamentos nos outros”. Comentando ainda que para Emmanuel “A mente humana é um espelho de luz, emitindo raios e assimilando-os” e que são esses raios ou radiações mentais, a fonte de treva ou de luz, felicidade ou desventura, céu ou inferno, onde quer que o Espírito esteja.
Quando nossa mente, por atos contrários à Lei Divina, prejudica a harmonia de qualquer um desses fulcros de força de nossa alma, ela se escraviza aos efeitos da ação desequilibrante, obrigando-se, oportunamente, ao trabalho de reajuste. – Lei de Ação e Reação.
Em verdade, estamos ainda longe de conhecer todo o poder criador e aglutinante encerrado na palavra, no pensamento e no sentimento puro e simples, e, em razão disso, precisamos nos libertar de tudo que nos escravize à ignorância e à miséria, à preguiça e ao egoísmo, à crueldade e ao crime, porque!
No bem ou no mal, nossa mente subjetiva acaba nos inserindo naquilo em que acreditamos.
Para finalizar queremos lembrar que Jesus, o Mestre Amado, nos deixou sempre muito claro ao longo do Seu Evangelho que a imensa bondade de Deus nos propicia infinitas graças através da ajuda espiritual sempre ao nosso alcance, mas também da nossa responsabilidade perante as graças que recebemos. Busquemos, pois, o melhor possível usar a palavra como o estímulo que edifica, o pensamento como a mola que eleva e o sentimento como a compreensão, que aumentando o nosso, aumenta amor a nossa volta.
Nos aceitando como somos, Deus nos dá a cada dia novas oportunidades para que sejamos como devemos.
Doracy Mércia Azevedo Mota
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