Estudando o Espiritismo

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domingo, 4 de setembro de 2011

COMO DESENVOLVER A VONTADE E TRABALHAR O NOSSO INTERIOR



Mivart, um naturalista inglês, analisando psicologicamente o homem, diz que ele “difere dos outros animais pelas características da abstração, da percepção intelectual, da consciência de si mesmo, da reflexão, da memória racional, do julgamento, da síntese e indução intelectual, do raciocínio, da intuição intelectual, das emoções e sentimentos superiores, da linguagem racional e do verdadeiro poder da vontade.”

Sem dúvida, sabemos que o homem possui um verdadeiro poder interior que pode revolucionar a sua própria vida, basta que se conscientize desse potencial e recorra a meios práticos e eficazes para atingir essa usina energética. Podemos utilizar a oração e a meditação como forma de atingirmos uma autoconsciência do nosso interior e desenvolver a vontade.

A oração é que nos leva a um contado com energias mais sutis, que amplia o entendimento da existência da vida.

A saúde do corpo depende da harmonia mental e espiritual, formando um conjunto harmonioso.

A meditação é uma disciplina importante para desenvolver a paz e a calma interior e aprender a permanecer centrados e equilibrados, auxiliar-nos a crescer de dentro para fora, permitindo uma abertura da percepção de consciência maior, para não ser apanhado por pensamentos e emoções negativas.

O Espiritismo nos conscientiza sobre a necessidade de burilarmos internamente para angariarmos influências espirituais positivas que irão aturar em nossos pensamentos e ações constantemente e isso vai depender de nossa vontade e disposição de estar no caminho do bem, amando e construindo uma vida melhor.

Allan Kardec, no O LIVRO DOS ESPÍRITOS, pergunta 909, nos elucida com essa chamada à reflexão> “O homem poderia vencer as suas más tendências pelos seus próprios esforços?” – “Sim, e às vezes com pouco esforço; o que lhe falta é a vontade. Ah! como são poucos os que se esforçam!”

Um passo importante é a direção da execução – é a manifestação da nossa força e coragem, é a concretização do nosso impulso, da meta e a exteriorização viva do nosso desejo materializado numa realização. É excluir todos os obstáculos que interferem na aplicação da vontade à execução.

Sendo assim, o homem é fruto do seu próprio esforço, tudo que cultiva no seu íntimo, constitui a sua essência de vida. E o homem consciente da sua infinita força, vive a vida de forma plena, aspirando o bom, o belo e o verdadeiro, deixando de lado o egoísmo e a competição abrindo-se para o amor e o compartilhar.

DRA. KÁTIA CURUGI FLOCKE (Psicóloga)

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