Estudando o Espiritismo

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domingo, 4 de setembro de 2011

Influência dos espíritos - guia heu


  • Não possuímos o poder, em verdade, de trabalhar, em benefício do homem, pela salvação que ele deve obter pelo seu labor,
  • mas podemos assisti-lo, reconfortá-lo, apoiá-lo, e ele pode atrair a si os socorros pelo poderoso meio da prece.
        Ah! ignorais que força abandonais, não procurando pela prece contínua comungar com os Espíritos puros  e  bons que estão prontos a vir consolar-vos e instruir-vos. O impulso de louvor que põe a alma em harmonia com Deus e a prece, que faz moverem-se os agentes espirituais, são os grandes motores sempre ao serviço do homem; no entanto, este passa por aqueles e entrega-se a ficções em vez de sacudir a sua indolência e de estudar os fatos.
[108 - página 181] - Médium: William Stainton Moses - (1839 - 1892)
        Em vossa vida, tomam parte as entidades do Além: sem que as vejais, perambulam em vosso meio, atuam em vossos atos, sem que os vossos nervos visuais lhes registrem a presença.
        Edificante é observarmos o sacrifício de tantos seres evolvidos que se consagram a sagrados labores, no planeta_das_sombras, quais os da regeneração de individualidades obcecadas no mal, operando abnegadamente a serviço daredenção de todas as almas, atirando-se com destemor a tarefas penosas, cheios de renúncia santificadora.
[71 - página 48] - Emmanuel - 1938

        Por todos os recantos da Terra, fazem-se ouvir, nos tempos que correm, as vozes dos Espíritos que, na sua infatigável atividade, conduzem a luz da verdade a todos os ambientes, dosando as suas lições segundo o grau de perceptíbilidade daqueles que as recebem.
        Os ensinamentos do Espaço pululam ...
        O Espiritismo tem doutrinado convenientemente a  e a Ciência, preparando-as para os esponsais do porvir.
        Se é verdade que a tibieza de alguns trabalhadores, obcecados pelos preconceitos, tem entravado a marcha da doutrina_consoladora, devemos reconhecer que muitas mentalidades, saturadas de suas claridades benditas, têm concorrido com os melhores esforços da sua existência em favor da propagação dos seus salutares princípios, desobrigando-se nobremente dos seus deveres para com a bondade divina.
[71 - página 149]  - Emmanuel - 1938

(Ver: Os escolhidos)
        ... Numa platéia religiosa, reparei, através do halo de muita gente, que determinado número de frequentadores se esforçava por melhorar a atitude mental na oração. Reflexos arroxeados, tendendo a vacilante brilho, apareciam aqui e acolá; contudo, os malfeitores_desencarnados propositadamente se postavam ao pé dos que se candidatavam à fé renovadora e reverente, buscando conturbá-los.
        Não longe, fixei a atenção numa senhora que acompanhava o sacerdote com o manifesto desejo de receber a bênção celestial; os olhos úmidos e os tênues raios de luz, que se lhe projetavam da mente, diziam da sincera aspiração àvida superior que, naquele instante, lhe banhava o pensamento devoto; entretanto, dois transviados_da_esfera_inferior, percebendo-lhe a esperança construtiva, tentavam anular-lhe a atenção e, segundo o que me foi permitido verificar, lhe sugeriam reminiscências de baixo teor, inutilizando-lhe a tentativa.
[96 - página 120] - André Luiz
        Exercem essa influência por outra forma que não apenas pelos pensamentos que sugerem, isto é, têm ação direta sobre o cumprimento das coisas. Mas nunca atuam fora das leis_da_Natureza. Imaginamos erradamente que aos Espíritos só caiba manifestar sua ação por fenômenos extraordinários. Quiséramos que nos viessem auxiliar por meio de milagres e os figuramos sempre armados de uma varinha mágica. Por não ser assim é que oculta nos parece a intervenção que têm nas coisas deste mundo e muito natural o que se executa com o concurso deles. Assim é que,...
  • provocado, por exemplo, o encontro de duas pessoas, que suporão encontrar-se por acaso;
  • inspirando a alguém a idéia de passar por determinado lugar;
  • chamando-lhe a atenção para certo ponto, se disso resulta o que tenham em vista, eles obram de tal maneira que o homem, crente de que obedece a um impulso próprio, conserva sempre o seu livre-arbítrio.
        É exato que os Espíritos têm ação sobre a matéria, mas para cumprimento das leis da Natureza, não para as derrogar, fazendo que, em dado momento, ocorra um sucesso inesperado e em contrário àquelas leis. 
        Por exemplo: um homem tem que morrer; sobe uma escada, a escada se quebra e ele morre da queda.
        No exemplo, a escada se quebrou porque se achava podre, ou por não ser bastante forte para suportar o peso do homem. Se era destino daquele homem perecer de tal maneira, os Espíritos lhe inspiraram a idéia de subir a escada em questão, que teria de quebrar-se com o seu peso, resultando-lhe daí a morte por um efeito natural e sem que para isso fosse mister a produção de um milagre.
        Tomemos outro exemplo, em que não entre a matéria em seu estado natural: Um homem tem que morrer fulminado pelo raio. Refugia-se debaixo de uma árvore. Estala o raio e o mata. 
        Dá-se o mesmo que o exemplo anterior. O raio caiu sobre aquela árvore em tal momento, porque estava nas leis_da_Natureza que assim acontecesse. Não foi encaminhado para a árvore, por se achar debaixo dela o homem. A este, sim, foi inspirada a idéia de se abrigar debaixo de uma árvore sobre a qual cairia o raio, porquanto a árvore não deixaria de ser atingida, só por não lhe estar debaixo da fronde o homem.
  
  • Os Espíritos podem afastar de certas pessoas os males e de favorecê-las com a prosperidade.
  • Porquanto, há males que estão nos decretos da Providência. Amenizam-vos, porém, as dores, dando-vos paciência e resignação.
        Ficai igualmente sabendo que de vós depende muitas vezes poupar-vos aos males, ou, quando menos, atenuá-los. A inteligência, Deus vo-la outorgou para que dela vos sirvais e é principalmente por meio da vossa inteligência que os Espíritos vos auxiliam, sugerindo-vos idéias propícias ao vosso bem.  Mas, não assistem senão os que sabem assistir-se a si mesmos. Esse o sentido destas palavras: "Buscai e achareis, batei e se vos abrirá".  Sabei ainda que nem sempre é um mal o que vos parece sê-lo. Freqüentemente, do que considerais um mal sairá um bem muito maior.  Quase nunca compreendeis isso, porque só atentais no momento presente ou na vossa própria pessoa.
        Um fato que prova a influência que os Espíritos exercem sobre os homens, à revelia destes: Assistíamos a uma representação teatral, com outro médium_vidente. Travando conversação com um Espírito espectador, dissenos ele:
  • "Vês aquelas duas damas sós, naquele camarote da primeira ordem? Pois bem, estou esforçando-me por fazer que deixem a sala."
        Dizendo isso, o médium o viu ir colocar-se no camarote em questão e falar às duas. De súbito, estas, que se mostravam muito atentas ao espetáculo, se entreolharam, parecendo consultar-se mutuamente. Depois, vão-se e não mais voltam. O Espírito nos fez então um gesto cômico, querendo significar que cumprira o que dissera. Não o tornamos a ver, para pedir-lhe explicações mais amplas. É assim que muitas vezes fomos testemunha do papel que os Espíritos desempenham entre os vivos. Observamo-los em diversos lugares de reunião, em bailes, concertos, sermões, funerais, casamentos, etc., e por toda parte os encontramos...
  • atiçando paixões más,
  • soprando discórdias,
  • provocando rixas e rejubilando-se com suas proezas.
  • Outros, ao contrário, combatiam essas influências perniciosas, porém, raramente eram atendidos. (Ver: Anjo de guada)
No caso de uma pessoa mal intencionada disparar sobre outra um projétil que apenas lhe passe perto sem a atingir, se o indivíduo alvejado não tem que perecer desse modo, o Espírito_bondoso lhe inspirará a idéia de se desviar, ou então poderá ofuscar o que empunha a arma, de sorte a fazê-lo apontar mal, porquanto, uma vez disparada a arma, o projétil segue linha que tem de percorrer.
        Os Espíritos levianos_e_zombeteiros podem criar pequenos embaraços à realização dos projetos e transtornar as previsões. Eles se comprazem em vos causar aborrecimentos que representam para vós provas destinadas a exercitar a vossa paciência.  Cansam-se, porém, quando vêem que nada conseguem. Entretanto, não seria justo, nem acertado, imputar-lhes todas as decepções que experimentais e de que sois os principais culpados pela vossa irreflexão.  Fica certo de que, se a tua louça se quebra, é mais por desazo teu do que por culpa dos Espíritos. Destes, os que provocam contrariedades obram impelidos por animosidade pessoal ou assim procedem sem motivo determinado, por pura malícia.  Às vezes os que assim vos molestam são inimigos que granjeastes nesta ou em precedente existência. Doutras vezes, nenhum motivo há.

        Muitas vezes os Espíritos reconhecem a injustiça com que procederam e o mal que causaram e extingue-se-lhes com a vida corpórea a malevolência do mal que fizeram na Terra.  Mas, também, não é raro que continuem a perseguir-vos, cheios de animosidade, se Deus o permitir, por ainda vos experimentar.  Pode-se pôr termo a isso, orando por eles e lhes retribuindo_o_mal_com_o_bem, acabarão compreendendo a injustiça do proceder deles. Demais, se souberdes colocar-vos acima de suas maquinações, deixar-vos-ão, por verificarem que nada lucram. A experiência demonstra que alguns Espíritos continuam em outra existência a exercer as vinganças que vinham tomando e que assim, cedo ou tarde, o homem paga o mal que tenha feito a outrem.
        Algumas vezes, como prova, podem os Espíritos fazer que obtenham riquezas aos que lhes pedem que assim aconteça. Quase sempre, porém, recusam, como se recusa à criança a satisfação de um pedido inconsiderado. 
  • P - São os bons ou os maus Espíritos que concedem esses favores? 
  • - Depende da intenção. 
        As mais das vezes, entretanto, os que concedem são os Espíritos que vos querem arrastar para o mal e que encontram meio fácil de o conseguirem, facilitando-vos os gozos que a riqueza proporciona.

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