Estudando o Espiritismo

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

DESIGUALDADES SOCIAIS E IGUALDADE DE DIREITOS DO HOMEM E DA MULHER

DESIGUALDADES SOCIAIS E IGUALDADE DE DIREITOS DO HOMEM E DA MULHER

Estudo ESDE II - para 30/07/12
As desigualdades sociais provenientes das mais variadas condições econômicas e espirituais dos vários povos da Terra, são sempre “(...) obra do homem e não de Deus. (...)” (01)
 Deus, na realidade, criou os Espíritos iguais e destinados ao mesmo fim, mas os homens, por força das imperfeições morais que ainda possuem, criaram leis, muitas delas injustas e até mesmo cruéis, para regular as relações na Sociedade. Como consequência dessas leis, surgiram as desigualdades sociais, mais ou menos pronunciadas em determinadas nações, conforme o grau evolutivo dos seus constituintes humanos.

             No entanto, o progresso segue seu curso  ascendente e ininterrupto e a desigualdade social, como tudo que é inferior, “(...) dia a dia ela gradualmente se apaga (...). Desaparecerá quando o egoísmo e o orgulho deixarem de predominar. Restará apenas a desigualdade do merecimento. Dia virá em que os membros da grande família dos filhos de Deus deixarão de considerar-se como de sangue mais ou menos puro. Só o Espírito é mais ou menos puro e isso não depende da posição social.” (01)
               As desigualdades desaparecerão de modo lento e gradual, de acordo com o ritmo dos esforços individuais e coletivos, pelo progresso moral, quando então, serão destruídos os privilégios de casta, sangue, posição, sexo, raça, religião etc.
               Devemos compreender, porém, que com o  banimento das desigualdades sociais não ocorrerá um processo de uniformização dos homens. A espécie humana não se transformará em máquina, em um sistema robotizado. Os homens se orientarão pelas leis divinas, a fim de que os seus pendores naturais possam desabrochar e desenvolver normalmente, sem nenhuma atitude de coerção por parte de quem quer que seja. Haverá, evidentemente, quem ocupe cargos de maiores ou menores responsabilidades, mas, com o adiantamento espiritual, os seres humanos não sofrerão os males do egoísmo, da inveja, do orgulho e do preconceito.
               Do mesmo modo, numa sociedade moralizada, não se compreenderá a diferença, que ainda hoje se observa, entre homem e mulher. Neste sentido os Espíritos Superiores perguntam: “Não outorgou Deus a ambos a inteligência do bem e do mal e a faculdade de progredir?” (02)
               Logo, perante os códigos divinos ambos possuem os mesmos direitos; a diferença de sexo existe por força da necessidade de experiências específicas por que o Espírito precisa passar. Aliás, o Espírito, centelha divina, não possui sexo, conforme as denominações  humanas.
               Entre o homem e a mulher existe a igualdade de direitos; “(...) das funções, não. Preciso é que cada um esteja no lugar que lhe compete. Ocupe-se do exterior o homem e do interior a mulher, cada um de acordo com a sua aptidão. A lei humana, para ser eqüitativa, deve consagrar a igualdade dos direitos do homem e da mulher. Todo privilégio a um ou a outro concedido é contrário à justiça. A emancipação da mulher acompanha o progresso da civilização. Sua escravização marcha de par com a barbaria. Os sexos, além disso, só existem na organização física. Visto que os Espíritos podem encarnar num e noutro, sob esse aspecto nenhuma diferença há entre eles. Devem, por conseguinte, gozar dos mesmos direitos.” (03)

 “(...) A desigualdade social é o mais elevado testemunho da verdade da reencarnação, mediante a qual cada Espírito tem sua posição definida de regeneração e resgate. Nesse caso consideramos que a pobreza, a miséria, a guerra, a ignorância, como outras calamidades coletivas, são enfermidades do organismo social, devido à situação de prova da quase generalidade dos seus membros.  Cessada a causa patogênica com a iluminação espiritual de todos em Jesus Cristo, a moléstia coletiva estará eliminada dos ambientes humanos.”(04)

Bibliografia:
01 - Da Lei de Igualdade. In:_. O Livro dos Espíritos. Trad. de Guillon Ribeiro. 76. ed. R.J.: FEB, 1995. Perg. 806, págs. 376-377.
02 - Perg. 817, pág. 380.
03 - Perg. 822, pág. 381.
04 - XAVIER, Francisco Cândido. In:. O Consolador Ditado pelo Espírito Emmanuel. 15.  ed. R.J. FEB, 1991. Perg. 55, pág. 45.

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