Estudando o Espiritismo

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

AS PROVAS DA RIQUEZA E DA POBREZA DESIGUALDADES DAS RIQUEZA

AS PROVAS DA RIQUEZA E DA POBREZA
DESIGUALDADES DAS RIQUEZA

Os bens materiais que na Terra os homens encontram ao chegar detenham a forma que detiverem, originalmente ou tendo passado por transformações pelos próprios esforços laborais investidos, e que possa remetê-los a desigualdade das riquezas em relação a outrem, convém realçar, de que de tudo não passam de usufrutuários, até mesmo dos seus corpos.

A tendência humana, por visão nuclear e, portanto muito estreita a faz escrava da sua egoísta opinião de que aqui encontrou ao chegar, lhe pertença. Passa uma existência ou quase toda, assim pensando, quando em verdade, não tem posse dos bens ou de títulos adquiridos, por mais que a ponha em destaque na sociedade. Tudo o que adquire, o adquire por empréstimo de Deus. Quando daqui partir, levará o que é de uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais, nada de material, portanto.

Freqüentemente perguntam-se, quer o rico quer o pobre por que afinal, não foram criados iguais na riqueza? Essa expressiva lamentação humana persistente até hoje é de sofrível simploriedade, até compreensível se levada em conta a nossa inferioridade, por incapazes de antevermos o nosso destino na eternidade. Freqüentemente ouvimos concluírem alguns, em colocar Deus na condição de injusto. Desconhecem, e daí devermos compreender, a ignorância quanto à proposta Divina no que concerne ao conjunto da Obra, e concluem equivocadamente por uma única existência corpórea.

Compreendendo a Justiça Divina, pelo princípio das plúrimas encarnações, numa ou noutra, Deus permite a riqueza material, mas dentro das suas leis, ora num ora noutro, quando pelo uso da livre vontade escolhem o seu viver na Terra, desde que observados os preceitos inerentes. Todos têm que ser experimentados.

Na sua indizível sabedoria, sabe Deus da importância da riqueza como elemento indispensável de progresso, portanto, sem solução de continuidade. Percebe-se também não se ter descuidado do caráter provacional e expiatório a que submete tanto o rico quanto ao pobre da Terra e que adiante trataremos em face da lógica e da coerência que encerra.
Ainda frente à insatisfação humana pelas razões já expostas, admitamos factível a divisão entre os homens, de todas as riquezas da Terra, poderemos chegar a dois resultados diferentes, como sejam:

A) A cota resultante para cada um seria insuficiente para satisfazê-los,

B) Enquanto que se possível fosse, o homem não teria razão de se lançar ao trabalho. Afinal, para que trabalhar, perguntaria? Do de que necessitasse estaria ao seu alcance na suposta única existência. Manter-se ocioso lhe seria lógico. Esforçar-se-ia na luta pela sobrevivência e crescimento, pelo desenvolvimento intelectual, moral e etc.? Saberia poupar e conservar? Claro que não. Tudo ficaria sem razão de ser. Ficaria o homem descompromissado com os cometimentos que resultassem nas grandes descobertas, inventos e etc., inibiriam, por assim dizer, a força motriz do progresso.

Querendo Deus de que o homem de nada lhe seja devedor, lhe submete ao labor com o qual poderá chegar ao enriquecimento meritório e concomitantemente, como meio de experimentá-lo sob o ponto de vista moral, ou seja, pelo trabalho útil.

Em decorrência de herança, pode o homem vir a se enriquecer, mas desde que esta riqueza assim adquirida em sua origem, tenha sido digna, pura. Importante então também para Deus, de que mesmo lícito e meritório, o enriquecimento material, entretanto, que tenha por único fim o bem-estar pessoal, isto não Lhe será agradável não. Deus é soberanamente bom, mas também é severo e justo.

Quando regressar a pátria espiritual há de o homem prestar-Lhe contas de como usufruiu a riqueza até os seus últimos dias na Terra, bem como da sua transmissão a seus descendentes. Conforme for, será ditoso ou desgraçado. Demasiado rigor? Não. Deus como se vê, ao homem concedeu a Terra, para dela se beneficiar em seu crescimento intelecto-moral e também como co-autor no auxílio do desenvolvimento do nosso orbe. Condição que lhe é possível, apenas ainda lhe escapa a compreensão.

A riqueza que Deus mais preza é aquela que Jesus nos ensinou por estas palavras: “AMAI-VOS UNS AOS OUTROS...” Nesta máxima acha-se encerrada o amor ao próximo, pois aponta a necessidade de que tenha o homem feito bom uso das suas riquezas não só em seu proveito. Devendo estendê-la também, aos seus irmãos menos favorecidos. Em outras palavras, exercer caridade, que no fundo é amor. Vá ao encontro do desafortunado sem esperar que ele o implore e que humilhantemente receba, apenas do que lhe sobre.
Mais ainda enriquecedor aos olhos do Pai, assim nos ensinam os benfeitores espirituais: “Rico!... dá do que te sobra; faze mais, dá um pouco do que te é necessário, porquanto do que necessitas ainda é supérfluo. Observe também que muitos dos teus irmãos não requerem apenas a esmola, mas a que deres, a dê com sabedoria, sem ostentação.”

Quanto     ao pobre em importante quantidade e por terem seus cérebros embotados     pela inveja, vê nos ricos e a mais das vezes, somente a avareza, a     maldade, a indiferença, a ambição... Demonstração equivocada de que por     falta de recursos materiais não poderão ser agradáveis a Deus e deixam     de ajudar ao seu irmão de jornada buscando justificar-se e assim     eximirem-se no que refere a responsabilidades da caridade: “Não há tão rico que não possa receber como também não há o que tão pobre que não possa doar" – numa ou noutra condição ou concomitantemente, podem e devem exercer a caridade.

Não     é só na distribuição de riquezas materiais ao seu derredor que reside     toda a caridade. Podes trazer em ti à caridade que pode ser feita sem     que se conte sequer com uma moeda. Recorra do uso do bom conselho,     afeição... Poderá não ser a tua esmola que venha a por fim ao sofrimento     alheio. Mas como se aplica ao rico, também procure fazer a caridade   sem   humilhar. Faça-a sem que ninguém o saiba. Lembra-te também que o   rico   encontra-se em situação de maior risco à falência moral, já que   pelo   dinheiro mais freqüentemente se corrompe o homem. Torna-se   egoísta   orgulhoso e insaciável. Pobre, largues as lamentações   intermináveis por   te achares em penúria e miserabilidade.

Ricos e pobres estão sob a experimentação do Criador:

A) O rico pelo emprego dos seus bens e ao seu poder;
B) O pobre, dela resignação.

Soubessem     todos os homens do poder de destruição da riqueza! Dela em geral   nascem   às paixões que nos fazem aderir à matéria e nos afastar da   perfeição   espiritual, por isso Jesus se valeu desta sentença:

“Em   verdade vos digo que mais fácil é passar um camelo por um fundo de   agulha do que entrar um rico no reino dos céus.” – Jesus Cristo

Nota   - O trabalho supra, foi realizado resumindo combinadamente com O   Evangelho Segundo Espiritismo, estudando o Cap. XVI- itens 8 a 11 e com O     Livro dos Espíritos, estudando neste, as questões 808, 808ª, 814 a   816 -   Exercício aplicado no ESDE (Estudo Sistematizado da Doutrina   Espírita).A postagem acha-se destituída de qualquer vaidade. Eis que   neófito da Doutrina Espírita, não posso, como nem o mais portento da   Terra, tê-la   como isenta de críticas que ocorrendo, a trarei   simpaticamente para cotejar conhecimentos no sentido salutar de   reavaliação para então não   ferir pelo menos o que foi objeto do que   foi grafado.
 
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Nota2: Este texto foi copiado originalmente em conteúdo do post de Lukas Souza, cujo link é o seguinte:Ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/outros-temas/as-provas-da-riqueza-e-da-pobrezadesigualdade-das-riquezas/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+forumespirita+%28Forum+Espirita+email+news+100+topicos%29#i

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