Estudando o Espiritismo

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domingo, 10 de julho de 2016

Você sabe o que é indulgência? Você é indulgente?

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http://www.usepiracicaba.com.br/mensagens/492-voce-sabe-o-que-e-indulgencia-voce-e-indulgente


Você sabe o que é indulgência? Você é indulgente?

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=MENSAGEM=
Segundo o dicionário, indulgência é: - Capacidade ou tendência para aceitar com tolerância as atitudes, o modo de ser dos outros. Complacência, tolerância, benevolência e clemência. Ou seja, antônimo de intolerância.
Nossa pergunta é: - Como esta nossa indulgência com nosso próximo? Seja com os nossos parentes ou não. Como esta nossa indulgência com aquele que fecha nosso carro na esquina? Com o patrão que atrasou o pagamento? Com aquela irmã que não ajuda na casa? Com o esposo ou esposa? Com o cunhado que ficou de pagar aquele dinheiro emprestado há um mês e ainda não pagou? Enfim, como esta nossa indulgência com as pessoas em nossa volta ou até mesmo com os distantes?
No Evangelho Segundo o Espiritismo, no Capítulo X Item 16, no terceiro parágrafo, França no ano de 1863, José nos aconselha assim:
“Sede, pois, severos convosco e indulgentes para com os outros. Pensai naquele que julga em última instância, que vê os secretos pensamentos de cada coração, e que, em conseqüência, desculpa freqüentemente as faltas que condenais, ou condena as que desculpais, porque conhece o móvel de todas as ações. Pensai que vós, que clamais tão alto: “anátema!”(maldição) talvez tenhais cometido faltas mais graves.”
Em 1862, João escreveu assim no item 17 deste mesmo capítulo do Evangelho:
“Sedes indulgentes para as faltas alheias, quaisquer que sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações e o Senhor usará de indulgência para convosco, como usastes para com os outros.”
No livro “Viver e Amar”, Joanna de Ângelis escreveu através de Divaldo P. Franco:
“A indulgência é um ato de amor que se expande e de caridade que se realiza. Mede-se a conquista moral de um homem pelo grau de indulgência que possui em relação aos limites e erros alheios.
Ninguém que jornadeie, no mundo, sem errar e que, por sua vez, não necessite da indulgência daqueles a quem magoa ou contra os quais se levanta.
A indulgência pacifica o infrator, auxiliando-o a crescer em espírito e abre áreas de simpatia naquele que a proporciona.
Virtude do sentimento, a indulgência revela sabedoria da razão.
Agredido pela ignorância do poviléu, ou pela astúcia farisaica, ou pela covardia dos amigos, ou pela pusilanimidade de Pilatos, Jesus foi indulgente para com todos, não obstante jamais houvesse recebido ou necessitasse da indulgência de quem quer que fosse. Lecionando o amor, toda a Sua vida é um hino à indulgência e uma oportunidade de redenção ao equivocado.
Sê, pois, tu também, indulgente em relação ao teu próximo, quão necessitado te encontras da indulgência dos outros assim como da Vida.”
André Luiz, o mesmo que descreveu sua experiência em “NOSSO LAR” (Filme em destaque nos cinemas brasileiros que no 5º dia chegou a um milhão de espectadores), descreveu a indulgência assim:
“A luz da alegria deve ser o facho continuamente aceso na atmosfera das nossas experiências. Circunstâncias diversas e principalmente as de indisciplina podem alterar o clima de paz, em redor de nós, e dentre elas se destaca a palavra impensada como forja de incompreensão, a instalar entrechoques. Daí o nosso dever básico de vigiar a nós mesmos na conversação, ampliando os recursos de entendimento nos ouvidos alheios. Sejamos indulgentes. Se errarmos, roguemos perdão. Se outros erraram, perdoemos.
O mal que desejamos para alguém, hoje, suscitará o mal para nós, amanhã. A mágoa não tem razão justa e o perdão anula os problemas, diminuindo complicações e perdas de tempo.
É assim que a espontaneidade no bem estabelece a caridade real. Quem não reconhece as próprias imperfeições demonstra incoerência. Quem perdoa desconhece o remorso. Ódio é fogo invisível na consciência. O erro, nosso, requer a bondade alheia; erro de outrem, reclama a clemência nossa.
A Humanidade dispensa quem a censure, mas necessita de quem a estime.
E ante o erro, debalde se multiplicam justificações e razões. Antes de tudo, é preciso refazer, porque o retorno à tarefa é a conseqüência inevitável de toda fuga ao dever.
Quanto mais conhecemos a nós mesmos, mais amplo em nós o imperativo de perdoar.
Aprendamos com o Evangelho, a fonte inexaurível da Verdade. Você, amostra da Grande Prole de Deus, carece do amparo de todos e todos solicitam-lhe o amparo. Saiba, pois, refletir o mundo em torno, recordando que se o espelho, inerte e frio, retrata os aspectos dignos e indignos à sua volta, o pintor, consciente e, buscando criar atividade superior, somente exteriorizam na pureza da tela os ângulos nobres e construtivos da vida.”
Tudo que aqui escrevemos sobre indulgência, foi baseado no maior exemplo de indulgência que já passou por aqui... JESUS! E coloquei o Espiritismo como referencia, porque é a Doutrina que mais explana, explica, e a que mais se aproxima do Evangelho e Ensinamentos do Mestre Jesus...
“Sedes indulgentes meus amigos, porque a indulgência atrai, acalma, corrige, enquanto o rigor desalenta, afasta e irrita.” (E.S.E.)
Família Boa Semana lhe deseja... BOA SEMANA!
Abraços de carinho...
Leonísio Antônio da Silva
msn: leonisio@boasemana.com.br
= PERGUNTA SOBRE ESPIRITUALIZAR-SE =
Escritor Fernando Worm pergunta ao Chico Xavier: - O que lhe ocorre dizer às pessoas que, embora se esforcem, não conseguem se espiritualizar porque se sentem cativas de remanescentes paixões ou fortes algemas emocionais?
Chico Xavier - Ainda quando nos sintamos encarcerados em idéias negativas que, às vezes, nos colocam em sintonia com inteligências encarnadas ou desencarnadas ainda presas a certos complexos de culpa, conseguiremos a própria liberação desses estados, claramente infelizes, se nos dispusermos com sinceridade a varar a concha do nosso próprio egoísmo, esquecendo, quanto ao aspecto desarmônico de nossa vida mental, para servir aos outros, especialmente àqueles que atravessam provações e problemas muito maiores do que os nossos.
abril de 1977
Livro: Lições de Sabedoria - Chico Xavier nos 22 Anos da Folha Espírita
Marlene Rossi Severino Nobre
FE Editora Jornalística
PARA MUDAR O MUNDO É PRECISO MUDAR A SI MESMO

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