DEVEDORES E CREDORES
De um lindo jardim
Trago hoje um colaborador que me é muito caro. Irmão de sangue, irmão de fé. Todos já o conhecem, já ganhou até foto acompanhando o texto uma das vezes que o trouxe aqui. Ele fala manso, é um cara legal. Vamos ver o que tem hoje para nosso processo de evangelização.
DEVEDORES E CREDORES
Felinto Elízio Duarte Campelo
“Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.
Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro,
como eu também tive misericórdia de ti?
como eu também tive misericórdia de ti?
E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.
Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.”
Mateus, 18: 32 a 35
Recalcitrantes no erro, somos devedores inadimplentes que, amiúde, recorremos ao Senhor para comutação das nossas penas.
O Pai, bom e misericordioso, perdoa-nos dando-nos oportunidades novas para remissão de pecados, por maiores que eles sejam.
Ocorre, entretanto, que nem sempre agimos com a mesma tolerância e brandura, tal como fomos beneficiados, quando irmãos desventurosos não correspondem às nossas expectativas.
Qual o mau servo da parábola “O Credor Incompassivo”, de devedores penitentes que humildemente pedem clemência, transformamo-nos em credores intransigentes, desapiedados.
São de clareza meridiana as palavras de Jesus quando afirmou:”Porque em verdade vos digo que, até que a terra e o céu passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido” . A Lei, por conseguinte, é irrefutável, cumprir-se-á integralmente. Seremos, indubitavelmente, aferidos com a mesma medida que aplicarmos aos outros, teremos um julgamento idêntico ao juízo com que apreciarmos as falhas dos nossos semelhantes. Em consequência, receberemos conforme nossos atos e pensamentos.
Não nos é fácil, dada a imperfeição de caráter, exercermos de imediato o perdão amplo e irrestrito como convém ao cristão, no entanto, é imprescindível aprendermos a desculpar já e exercitarmos a vigilância e a oração como escudo para não nos deixarmos enredar nas malhas do ressentimento, do rancor, da insensibilidade.
Vale atentarmos para os dois últimos parágrafos do item 16 do capítulo X do Evangelho Segundo o Espiritismo:
“ Sede, pois, severos para convosco, indulgentes para com os outros. Lembrai-vos daquele que julga em última instância, que vê os pensamentos íntimos de cada coração e que, por conseguinte, desculpa muitas vezes as faltas que censurais, ou condena o que relevais, porque conhece o móvel de todos os atos. Lembrai-vos de que vós, que clamais em altas vozes: anátema! tereis, quiçá, faltas mais graves.
Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita” .
Lembrete: Há ainda muito sofrimento, muita carência entre os atingidos pelas chuvas na região serrana do Rio e em vários pontos de outros estados. Nossas orações diárias são veículo poderoso de ajuda a esses nossos irmãos vitimados. Não nos esqueçamos deles.
Hoje, como previsto, retomamos o estudo de Nosso Lar, pelo programa traçado por Dra. Marlene Nobre:
Capítulo 14 – Elucidações de Clarêncio
Capítulo 13 – No gabinete do ministro
1 – Há uma grande distância entre a Medicina praticada na Terra e a de “Nosso Lar”. Na colônia, ela começa no coração e exterioriza-se em amor.
2 – Aproveitamento maior das entrevistas feitas de dois em dois.
3 – Bônus-hora: o “dinheiro” de Nosso Lar.
4 – O serviço e a cooperação são leis de Deus.
5 – Planta simpatia quem trabalha e serve.
6 – Todo merecimento vem do trabalho feito com dedicação e humildade.
1 – Responderemos por todos os talentos recebidos, entre outros, cursos, universidade, facilidade financeira, clientela privilegiada.
2 – Significado dos títulos na Terra e no mundo espiritual.
3 – O médico deve sondar as profundezas da alma; fugir da vaidade do mundo acadêmico; sobrepujar os interesses inferiores e os preconceitos comuns.
4 – O bem, mesmo praticado sem convicção, permanece sempre em nosso caminho.
5 – Aprendizado verdadeiro: humildade em reconhecer o erro e solicitar qualquer serviço.
Capítulo 15 – A vista materna
1 – Mudança para dentro: humildade de André Luiz na aceitação das admoestações de Clarêncio.
2 – Delícias dos reencontros no mundo espiritual.
3 – A evolução espiritual entreabre nova visão dos laços familiares.
4 – Inutilidade de queixas e lamentações. - idéia recorrente
5 – Bases para a verdadeira educação da alma.
6 – Nada supera o amor.
Bom estudo, com aproveitamento máximo e boa capacidade de reflexão.
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