Estudando o Espiritismo

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sábado, 10 de maio de 2014

Meu Reino não é deste Mundo

Meu Reino não é deste Mundo

Meus queridos irmãos.
A vida futura não é uma mera ilusão e sim uma simples realidade. Não há nada de grandioso, misterioso e fantasioso na vida futura.
A ignorância dos homens, os falsos conceitos sobre o espiritismo, levam muitos a acreditarem que a vida futura não seja uma extensão e uma continuação de nossas vidas.
Muitas crenças levam todos a imaginarem que após a morte haverá espaços definidos como céu, inferno ou purgatório.
Tal explicação é vaga, pois há muitos espíritos encarnados em graus diferentes de evolução, e não poderiam, portanto, existir apenas três lugares.
Afirmo-lhes que o homem ao desencarnar, parte para o lugar que lhe é de merecimento de acordo com sua consciência e de acordo com suas ações praticadas.
Portanto, se para Deus – na nossa concepção – não existe o pecado, Ele sempre nos dá a segunda chance para reciclarmos, portanto jamais nos daria 3 opções limitadas.
Deus na sua infinita sabedoria e misericórdia, não criou um único mundo no universo. Deus criou outros mundos; multipliquemos 3 x 100, essa seria a quantidade de mundos que um espírito pode habitar.
O plano espiritual está repleto de possibilidades para serem habitadas pelos espíritos.
O espiritismo concebe o verdadeiro perdão, por isso, muitos homens julgados como maldosos podem deixar o “inferno” e passar aos céus. Deus concede tantas possibilidades de acordo com o merecimento do espírito.
O que seria a definição de céu, se o individuo pudesse partir para lá, mas se dentro de sua alma, de seu coração e de sua consciência ele vivesse no “inferno”?
Quando partimos para a vida futura, vamos exatamente para o lugar que brilha e reflete de acordo a nossa alma.
O espiritismo é o Consolador, a luz que veio à humanidade para esclarecer que a vida futura, essa crença real, é o que nos dá força para enfrentarmos as provas diárias, as perdas, as dores e os sofrimentos.
Tudo o que fazemos e doamos, seja em nosso trabalho, na sociedade ou no lar, deve ser feito para que ganhemos créditos de luz com Deus, e paz com a nossa consciência. Isso nos faz pensar que tudo que passamos na Terra, não deve ser dado e oferecido aos olhos dos homens.
O homem com a fé na vida futura, passa a ter não somente perdão e resignação como também consegue reconhecer e compreender o sacrifício de Jesus, para expandir as leis de Deus, de amor e igualdade.

A ignorância e a falta de conhecimento permitem que muitos homens burlem a sua própria realidade, pois estes se tornam cegos pela matéria, e querem atingir o seu reino terrestre, o reino onde imperam as conquistas materiais, a riqueza, o status e a vaidade.
Mergulhados nessa cegueira, nessa vil ilusão, surgem os mais pobres e inferiores sentimentos, como a arrogância, a vaidade, o egoísmo e outros tantos sentimentos inferiores.
Quando acreditamos que basta pouco para sermos felizes, o que alguns esperam em abundância, são coisas ilusórias.
Precisamos do necessário no reino terrestre, porém no Reino de Deus, precisamos de muito, e o muito é o próprio desafio da nossa existência.
Para alcançar o Reino de Deus, não basta só trabalhar acreditando na vida futura. É preciso caminhar em direção a ela, exercendo a caridade, desenvolvendo sentimentos nobres como o perdão, a igualdade, eliminando os preconceitos, sejam eles de caráter sociais ou raciais, pois o amor é universal. Se Jesus foi crucificado, não o foi só em nome dos brancos, foi em nome dos negros e de todas as raças, porque dentro do coração de Jesus, o amor está em primeiro lugar incondicional e universalmente.
Se Jesus não acreditasse na vida futura, jamais se entregaria à sua missão dolorosa, dolorosa aos nossos pobres olhos humanos, porque aos olhos de Deus, sua missão foi nobre e registrada na eternidade, o que Deus queria e sempre quer para os seus filhos.
A crença na vida futura não só nos conforta na dor e nos problemas, mas ela permite que façamos a expansão da luz celestial, permite que doemos o amor verdadeiro que vem de Deus aos nossos irmãos. Doar o amor verdadeiro é doá-lo incondicionalmente, e esse gesto é um gesto não somente caridoso, mas um gesto de fé e da aceitação da presença do nosso irmão Jesus.
Obrigado.

Centro Espírita Casa de Emmanuel

REUNIÃO PÚBLICA DO DIA 01-08-2006

Livro: Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. 02

Site: www.casadeemmanuel.org.br

Psicografada por Maria Cecília Cyrino Moreira

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