Talvez você não leia o que escrevo abaixo. No entanto, é relato VERDADEIRO. Os protagonistas fazem parte hoje do que poderíamos chamar de “SUICIDAS ANÔNIMOS”.
Após descobrirem que a morte do corpo não mata a vida desistiram do suicídio e ofereceram explicação.
Depois que li “Há um Século”, tornei-me membro desta “Irmandade”. Deixo convite para que se junte a nós. Somos muitos "anônimos".
Luiz Carlos D. Formiga
HÁ UM SÉCULO
“Paris – Numa fria manhã de abril de 1860, Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, estava exausto. Apesar da consolidação da Sociedade Espírita de Paris e da promissora venda de livros, escasseava o dinheiro para a obra gigantesca que os espíritos superiores lhe haviam confiado. A pressão aumentava, cartas sarcásticas chegavam.
Quando se mostrava mais desalentado, a esposa, Madame Rivail, entrega-lhe uma encomenda. O professor abre o embrulho e encontra uma carta de um encadernador de livros. E lê: “Sr. Allan Kardec, com a minha gratidão remeto-lhe o livro anexo, bem como a sua historia, rogando-lhe, antes de tudo, prosseguir em suas tarefas de esclarecimento da humanidade, pois tenho fortes razões para isso”. O autor da carta relatava que, desesperado após a morte de sua esposa, planejou suicidar-se. Certa madrugada, buscou uma ponte. Ao fixar a mão direita para atirar-se às águas, tocou um objeto que se deslocou da amurada, caindo-lhe aos pés. Surpreendido, viu um livro. Procurando a luz de um poste, leu: “Esta obra salvou-me a vida. Leia-a com atenção e tenha bom proveito. – A. Laurent”.
O Codificador desempacotou, então, um exemplar de “O Livro dos Espíritos”, ricamente encadernado. Na página do frontispício, leu com emoção não somente a observação a que o missivista se referira, mas também outra: “Salvou-me também. Deus abençoe as almas que cooperaram em sua publicação. Joseph Perrier.” Após a leitura, o Professor Rivail experimentou nova luz a banhá-lo por dentro. Aconchegando o livro ao peito, raciocinava, em radiosa esperança: “Era preciso continuar, desculpar as injúrias, abraçar o sacrifício e desconhecer as pedradas.” O mundo necessitava de renovação e consolo.
Allan Kardec levantou-se, abriu a janela à sua frente, respirou profundamente, e, antes de retomar a caneta para o serviço costumeiro, levou o lenço aos olhos e limpou uma lágrima. (…)”
Compulsado da mensagem “Há um século”, ditada pelo espírito Hilário Silva, do livro “O Espírito da Verdade” | Federação Espírita Brasileira | 1961 | Psicografia de Francisco Cândido Xavier | Enviado por João Cabral – Presidente da ADE-Sergipe
03/10/2009
03/10/2009
Boa tarde, sou estudante de jornalismo, eu e mais três amigos decidimos focar nosso trabalho de conclusão de curso no suicídio. Nosso intenção é dar uma abordagem diferente das oferecidas pela mídia. Queremos mostrar que problemas são parte da vida e como pessoas que tentaram se matar lidam com essa situação. Como é esse aprendizado constante pela preservação da vida. Nosso trabalho é em formato de rádio, por isso será totalmente possível manter o anonimato físico dos entrevistados. O que queremos é tirar o anonimato das vontades e dos sentimentos dessas pessoas, para mostrar que um suicida é uma pessoa que precisa de ajuda. Caso possa colaborar conosco, seja por meio de indicação de entrevistado personagem ou especialista, por favor encaminhar e-mail para novorecomeco2014@gmail.com
ResponderExcluirObrigada!
Lisiane