Estudando o Espiritismo

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quinta-feira, 11 de maio de 2017

Igualdade natural e desigualdade de aptidões

Igualdade natural e desigualdade de aptidões

Objetivo
Esclarecer por que, perante a lei, são iguais todos os homens.
Explicar a razão da desigualdade de aptidões entre os seres humanos.
Justificar a necessidade da desigualdade de aptidões.

Estudo
803. Perante Deus, são iguais todos os homens?
“Sim, todos tendem para o mesmo fim e Deus fez suas leis para todos. Dizeis freqüentemente: ‘O Sol luz para todos’ e enunciais assim uma verdade maior e mais geral do que pensais.”
Todos os homens estão submetidos às mesmas leis da Natureza. Todos nascem igualmente fracos, acham-se sujeitos às mesmas dores e o corpo do rico se destrói como o do pobre. Deus a nenhum homem concedeu superioridade natural, nem pelo nascimento, nem pela morte: todos, aos seus olhos, são iguais.
PERGUNTAS: 1) Podemos deduzir da explicação acima que, independente da situação espiritual de cada homem individualmente, Deus não concedeu privilégios?   2) A expressão “todos tendem para o mesmo fim” contém alguma mensagem especial para nós?  3) Todos os espíritos foram criados simples e ignorantes?

618. São as mesmas, para todos os mundos, as leis divinas?
“A razão está a dizer que devem ser apropriadas à natureza de cada mundo e adequadas ao grau de progresso dos seres que os habitam.”
PERGUNTA: O que a questão acima traz de informação complementar da anterior?

804. Por que não outorgou Deus as mesmas aptidões a todos os homens?
 “Deus criou iguais todos os Espíritos, mas cada um destes vive há mais ou menos tempo, e, conseguintemente, tem feito maior ou menor soma de aquisições. A diferença entre eles está na diversidade dos graus da experiência alcançada e da vontade com que obram, vontade que é o livre-arbítrio. Daí o se aperfeiçoarem uns mais rapidamente do que outros, o que lhes dá aptidões diversas. Necessária é a variedade das aptidões, a fim de que cada um possa concorrer para a execução dos desígnios da Providência, no limite do desenvolvimento de suas forças físicas e intelectuais. O que um não faz, fá-lo outro. Assim é que cada qual tem seu papel útil a desempenhar. Demais, sendo solidários entre si todos os mundos, necessário se  torna que os habitantes dos mundos superiores, que, na sua maioria, foram criados antes do vosso, venham habitá-lo, para vos dar o exemplo.” (361)

PERGUNTAS: 1) O que seria do mundo se todos fossem músicos?  2)Onde se encaixam no texto acima as crianças índigo e as crianças cristal?  3) Esta situação de suporte dos mundos mais adiantados aos mais inferiores é por livre escolha dos espíritos que os habitam?

132. Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos?
“Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação. Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.”
PERGUNTAS: Olhando com foco no médium que empresta seu instrumento para auxílio a espíritos necessitados, podemos afirmar que neste ato de ajuda ele é um dos grandes beneficiados? Porque? Qual principal doença interna tem-se que vencer para executar esta missão?

220. Pode o Espírito, mudando de corpo, perder algumas faculdades intelectuais, deixar de ter, por exemplo, o gosto das artes?
“Sim, desde que conspurcou a sua inteligência ou a utilizou mal. Depois, uma faculdade qualquer pode permanecer adormecida durante uma existência, por querer o Espírito exercitar outra, que nenhuma relação tem com aquela. Esta, então, fica em estado latente, para reaparecer mais tarde.”
PERGUNTA: Inclui-se nesta condição de adormecimento de faculdades intelectuais, os que ocupam o corpo de doentes mentais?

805. Passando de um mundo superior a outro inferior, conserva o Espírito, integralmente, as faculdades adquiridas?
“Sim, já temos dito que o Espírito que progrediu não retrocede. Poderá escolher, no estado de Espírito livre, um invólucro mais grosseiro, ou posição mais precária do que as que já teve, porém tudo isso para lhe servir de ensinamento e ajudá-lo a progredir.” (180)
PERGUNTA: Podemos fazer um paralelo da questão com a vinda de Jesus à Terra?
Assim, a diversidade das aptidões entre os homens não deriva da natureza íntima da sua criação, mas do grau de aperfeiçoamento a que tenham chegado os Espíritos encarnados neles. Deus, portanto, não criou faculdades desiguais; permitiu, porém, que os Espíritos em graus diversos de desenvolvimento estivessem em contacto, para que os mais adiantados pudessem auxiliar o progresso dos mais atrasados e também para que os homens, necessitando uns dos outros, compreendessem a lei de caridade que os deve unir.
PERGUNTA: O próximo com quem temos dificuldade de harmonização pode ser um instrumento de Deus para acelerar nosso aperfeiçoamento?
“Há muitos milênios, um dos orbes da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos. As lutas finais de um longo aperfeiçoamento estavam delineadas, como ora acontece convosco, relativamente às transições esperadas no século XX, neste crepúsculo de civilização. Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes, mas uma ação de saneamento geral os alijaria daquela humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus elevados trabalhos.
As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmos, deliberam, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores.” A caminho da Luz – Chico/Emmanuel
PERGUNTA: Somos os espíritos vindos de Capela ou somos os irmãos inferiores que já estavam no planeta?

56 — Pode admitir-se, em Sociologia, o conceito de igualdade absoluta?
A concepção igualitária absoluta é um erro grave dos sociólogos, em qualquer departamento da vida. A tirania política poderá tentar uma imposição nesse sentido, mas não passará das espetaculosas uniformizações simbólicas para efeitos exteriores, porquanto o verdadeiro valor de um homem está no seu íntimo, onde cada Espírito tem sua posição definida pelo próprio esforço. Nessa questão existe uma igualdade absoluta de direitos dos homens perante Deus, que concede a todos seus filhos uma oportunidade igual nos tesouros inapreciáveis do tempo. Esses direitos são os da conquista da sabedoria e do amor, através da vida, pelo cumprimento do sagrado dever do trabalho e do esforço individual. Eis por que cada criatura terá o seu mapa de méritos nas sendas evolutivas, constituindo essa situação, nas lutas planetárias, uma  grandiosa escala progressiva em matéria de raciocínios e sentimentos, em que se elevará naturalmente todo aquele que mobilizar as possibilidades concedidas à sua existência para o trabalho edificante da iluminação de si mesmo, nas sagradas expressões do esforço individual.  O Consolador- Chico/Emmanuel.

BIBLIOGRAFIA:
O Livro dos Espíritos e a Gênese, de Allan Kardec.
A Caminho da Luz, de Chico Xavier pelo Espírito Emmanuel.
O Consolador, de Chico Xavier pelo Espírito Emmanuel.

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