Estudando o Espiritismo

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segunda-feira, 25 de março de 2013

Lei de Adoração


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Adoração é a elevação do pensamento a Deus. É um sentimento inato. Não há, jamais houve, povos ateus; todos compreendem que há acima deles um ser supremo, ainda que essa compreensão se dê de forma diferente.

A verdadeira  adoração não consiste em manifestações exteriores que, geralmente, são simulações. As cerimônias não nos tornam melhores aos olhos de Deus, principalmente quando contradizem nossa conduta.

Praticar um culto religioso no qual não acreditamos, em respeito às crenças alheias, não nos faz mal. É melhor que faltar com a caridade, ridicularizando-a. a intenção, como em tudo, nisso é a regra.

A adoração coletiva tem mais força, mas a adoração particular não é menos boa. Contudo, o homem que se dedica à vida contemplativa éum inútil,porque nem faz o bem nem faz o mal. Aliás, não fazer o bem já é um mal.

A prece é um ato de adoração. Através dela nos colocamos em comunhão com Deus,LOUVANDO, PEDINDO e AGRADECENDO. Aquele que ora com fervor e confiança émais forte contra as tentaçõe do mal e Deus o assiste com bons espíritos.

O essencial não é orar muito,é orar bem. A prece não é uma ocupação, um emprego de tempo; é um estudo de si mesmo, e a sua exttensão pouco importa. Porque a prece não oculta as faltas; aquele que pede a Deus o perdão de suas faltas só o obtem mudando de conduta.

As boas ações são as melhores preces, porque valem mais que palavras. Possuimos, em nós mesmos, pelo pensamento e vontade, um poder de ação que se estende além dos limites da nossa esfera corporal; a prece por outra pessoa é um ato dessa vontade. É útil orar pelos mortos e pelos espíritos sofredores, embora a prece não possa mudar os desíg nios de Deus.

A Alma pela qual se ora experimenta alívio. Por outro lado, pela prece, provoca-se o arrependimento e o desejo de fazer o que for preciso para ser feliz. Devemos orar pelos que necessitam.

Podemos orar pelos espíritos, como mensageiros de Deus e os executores da sua vontade, mas tais preces são ineficazes se não agradam a Deus. Por exemplo, o uso de sacrifícios humanos, que remontam à mais alta antiguidade, deveu-se à incapacidade,por ignorância, do homem conceber um ser imaterial,sem forma definida, agindo sobre a matéria, e foi a forma que os primitivos encontraram para agradar a Deus.

O sacrifício dos animais antecedeu ao dos homens. Os homens primitivos acreditavam que o valor do sacrifício estava em relação com a importância da vítima; sendo certo que nenhum se originou do sentimento de crueldade.

A prece dita do fundo do coração é 100 vezes mais agradável a Deus que todas as oferendas que poderíamos fazer. A intenção é tudo e o fato nada. Deus ama a simplicidade em todas as coisas. O homem que se liga às coisas exteriores e não ao coração é um espírito de vistas estreitas; Deus se interessa pelo fundo, não pela forma.

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