O período infantil é o mais sério e o mais propício à assimilação dos princípios educativos. Até aos sete anos, o Espírito ainda se encontra em fase de adaptação para a nova existência que lhe compete no mundo. Nessa idade, ainda não existe uma integração perfeita entre ele e a matéria_orgânica. Suas recordações do plano_espiritual são, por isso, mais vivas, tornando-se mais suscetível de renovar o caráter e estabelecer novo caminho, na consolidação dos princípios de responsabilidade, se encontrar nos pais legítimos representantes do colégio familiar.
Eis por que o lar é tão importante para a edificação do homem, e por que tão profunda é a missão da mulher perante as leis divinas.
Passada a época infantil, credora de toda vigilância e carinho por parte das energias paternais, os processos de educação_moral, que formam o caráter, tomam-se mais difíceis com a integração do Espírito em seu mundo orgânico material, e, atingida a maioridade, se a educação não se houver feito no lar, então, só o processo violento das provas rudes, no mundo, pode renovar o pensamento e a concepção das criaturas, porquanto a alma reencarnada terá retomado todo o seu patrimônio nocivo do pretérito e reincidirá nas mesmas quedas, se lhe faltou a luz interior dos sagrados princípios educativos.
[41a - página 72] - Emmanuel - 1940
(Ver: Cérebro e Hemisferectomia)
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O Espírito que anima o corpo de uma criança, pode até ser mais desenvolvido, quanto o de um adulto, se mais progrediu. Apenas a imperfeição_dos_órgãos_infantis o impede de se manifestar. Obra de conformidade com o instrumento de que dispõe.
Desde que se trate de uma criança, é claro que, não estando ainda nela desenvolvidos, não podem os órgãos da inteligência dar toda a intuição própria de um adulto ao Espírito que a anima. Este, pois, tem, efetivamente, limitada a inteligência, enquanto a idade lhe não amadurece a razão. A perturbação que o ato_da_encarnação produz no Espírito não cessa de súbito, por ocasião do nascimento. Só gradualmente se dissipa, com o desenvolvimento dos órgãos.
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Durante a infância o Espírito encarnado não sofre, em conseqüência do constrangimento que a imperfeição dos órgãos lhe impõe. Esse estado corresponde a uma necessidade, está na ordem da Natureza e de acordo com as vistas da Providência. É um período de repouso do Espírito.
O choro é a primeira manifestação da criança ao nascer. Tem a finalidade de estimular o interesse da genitora e provocar os cuidados de que há mister. Admirai, pois, em tudo a sabedoria da Providência.
A meninice e a juventude são as épocas mais adequadas à construção da fortaleza_moral com que a alma_encarnada deve tecer gradativamente a coroa da vitória que lhe cabe atingir. Entretanto, é imperioso entender que, no Espírito consciente,...
- a vontade simboliza o lavrador,
- e o adubo, a irrigação e a poda constituem o serviço incessante a que deve consagrar-se nossa vontade, na recomposição de nossos próprios destinos. Em vista disso, todo minuto da vida é importante para renovar e redimir, aprimorar e purificar.
Compreendamos que a tempestade, como símbolo de crise, surgirá para todos, em determinado momento, contudo, quem puder dispor de abrigo certo, superar-lhe-á os perigos com desassombro e valor.
[83 - página 95] - Informações do Espírito André Luiz, conforme instruções do Espírito Sânzio.
Não olvides que a primeira escola da criança brilha no lar. Abre teu coração à influência do Cristo - o divino escultor de nossa felicidade -, a fim de que o menino encontre contigo os recursos básicos para o serviço que o espera na edificação do reino de Deus.
Emmanuel - (Reformador - 10/953) [55 - página 197]
Na urna do coração infantil, reside a decifração dos inquietantes enigmas da felicidade sobre o mundo.
Emmanuel - (Reformador - 10/953) [55 - página 197]
A recuperação da mente infantil para o equilíbrio da vida planetária é trabalho urgente e inadiável, que devemos executar, se nos propomos alcançar o porvir com a verdadeira regeneração.
Emmanuel - (Reformador - 10/953) [55 - página 198]
Como esperar o aprimoramento da Humanidade, sem a melhoria do Homem, e como aguardar o Homem renovado, sem o amparo à criança?
Emmanuel - (Reformador - 10/953) [55 - página 198]
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