THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br Curitiba, Paraná (Brasil)
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Apresentamos nesta edição o tema no 103 do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, que está sendo aqui apresentado semanalmente, de acordo com programa elaborado pela Federação Espírita Brasileira, estruturado em seis módulos e 147 temas.
Se o leitor utilizar este programa para estudo em grupo, sugerimos que as questões propostas sejam debatidas livremente antes da leitura do texto que a elas se segue.
Se destinado somente a uso por parte do leitor, pedimos que o interessado tente inicialmente responder às questões e só depois leia o texto referido. As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final do texto abaixo.
Questões para debate
1. Como Kardec define o médium?
2. Na prática mediúnica, o que é realmente importante para o médium?
3. A mediunidade pode ser considerada um instrumento de aperfeiçoamento espiritual?
4. A sintonia mental tem alguma importância no exercício da mediunidade?
5. Onde, segundo o Espiritismo, se situam os maiores escolhos da mediunidade?
Texto para leitura
A faculdade mediúnica não constitui um privilégio exclusivo
1. Na lição 19 do Programa II deste Estudo Sistematizado, em que foram examinados os Princípios Básicos da Doutrina Espírita, já vimos o conceito de mediunidade e a classificação dos principais tipos e variedades de médiuns.(Consulte a respeito o texto publicado na edição 19 desta revista.)
2. Ao rever o assunto, relembremos a definição de médium que Kardec inseriu no item 159 d´O Livro dos Médiuns: “Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. É de notar, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos. Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades quantas são as espécies de manifestações”.
3. A definição dada pelo Codificador do Espiritismo é, sem dúvida, a mais completa e abrangente; mas é preciso que entendamos que a faculdade mediúnica não libera o homem, por si só, das influências dos Espíritos malévolos. A faculdade em si é, na realidade, neutra. O uso que o homem faz dela é o que importa. Ao empregá-la, podemos nos harmonizar com os bons Espíritos ou relacionar-nos com os maus. A sintonia é, portanto, fundamental na prática mediúnica.
A mente permanece na base de todos os fenômenos mediúnicos
4. Dando-nos a oportunidade de rejeitar as más influências espirituais e acatar as que provenham dos bons Espíritos, a mediunidade torna-se assim um instrumento de aperfeiçoamento espiritual. Como sabemos, os Espíritos benfazejos procuram inspirar-nos para o bem, enquanto Espíritos inferiores buscam induzir-nos ao mal.
5. Em nossa caminhada evolutiva, somos todos instrumentos das forças com as quais sintonizamos. Todos somos médiuns dentro do campo mental que nos é próprio. Se o nosso pensamento flui na direção da vida superior, associamo-nos às energias edificantes. Se nos escravizamos às sombras da vida primitivista ou torturada, entramos em sintonia com forças perturbadoras e deprimentes.
6. Cada criatura emite raios específicos e vive na onda espiritual com que se identifica. A mente, ensinam os instrutores espirituais, permanece na base de todos os fenômenos mediúnicos. Cada alma se envolve no círculo de forças vivas que transpiram do seu “hálito mental”. Agimos e reagimos uns sobre os outros, por meio da energia mental em que nos renovamos constantemente.
O mais cruel inimigo dos médiuns é o orgulho
7. Assevera Emmanuel que os médiuns, em sua generalidade, “são Espíritos que resgatam débitos do passado”, o que explica por que é difícil à criatura humana cumprir integralmente, sem enfrentar obstáculos, os deveres que a faculdade mediúnica lhe assinala na existência.
8. No cap. XXXI d´O Livro dos Médiuns, Kardec inseriu diversas dissertações em que vultos importantes na obra da Codificação do Espiritismo tratam do tema que ora focalizamos.
9. Vejamos trechos de algumas dessas mensagens:
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Excelente material de apoio! Parabéns e muito obrigada!
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