Reforma íntima parece ser um termo tipicamente espírita, desses que, quando são ditos, revela a identidade de quem disse para aqueles que lhe ouviram.
Nos núcleos de estudos espíritas, os freqüentadores mais antigos e principalmente os palestrantes espíritas estão tão acostumados com o termo que nunca se lembram que o mesmo pode ser desconhecido para os recém chegados, criando dúvida. A resposta a essa dúvida real motivou o texto abaixo.
Antes, porém, quero reafirmar que não me configuro um porta voz do espiritismo, simplesmente exponho a minha opinião de estudante, na tentativa de responder a essas duas questões, o que é reforma íntima e qual a melhor maneira de realizá-la.
A reforma íntima é a reforma o nosso eu, nosso íntimo. É a mudança para melhor, é elevar-se na condição humana deixando de ser egocêntrico (que se considera o centro do universo) e se tornando altruísta. É trocar atitudes erradas por atitudes corretas, erros por acertos que um dia se tornarão virtudes.
Aqui cabe uma nova pergunta. Porquê se fala tanto da necessidade de reforma íntima, no meio espírita?
No texto Os Bons Espíritas, item 4, capítulo XVII, de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec diz “Reconhece-se o verdadeiro espírita por sua transformação moral e pelo esforço que faz para dominar suas más inclinações”. Ora, para vencer as más inclinações, deve-se trocar o errado pelo correto, isso é reforma íntima e é o objetivo de todos que se consideram espíritas.
Qual a melhor maneira de realizar a reforma íntima?
No Evangelho Segundo o Espiritismo, Santo Agostinho nos dá uma pista, dizendo que o método utilizado por ele era, ao chegar a noite, repassar mentalmente os fatos ocorridos durante o dia e se perguntar se não teria feito mal a alguém, se fez todo o bem que poderia ter feito e assim definir novos padrões de conduta para si.
O Exemplo de Santo Agostinho, que era estudioso de Platão e Sócrates, reflete uma frase escrita em uma parede reservada do templo grego de Delfos: “Conhece-te a ti mesmo”.
Das diversas formas de se conhecer a si mesmo, talvez a descrita acima não lhe agrade tanto, vamos citar outra, proferida por Divaldo Franco em uma de suas palestras mais ou menos nesses termos.
_ (…) Anote os erros que você tem e já percebe, faça uma lista (“aquele que se julga infalível está bem próximo de cometer uma falha.”). Escolha um desses erros para trabalhar (combater) durante a semana e vá combatendo um a um até que não mais existam e você possa enxergar outros.
A base para a reforma íntima é o auto-conhecimento, quanto mais nos conhecermos maiores as chances de sucesso.
Espero ter contribuído com o leitor amigo. Fica a indicação de livros da série psicológica de Joanna de Ângelis, psicografada por Divaldo Franco.
Nos núcleos de estudos espíritas, os freqüentadores mais antigos e principalmente os palestrantes espíritas estão tão acostumados com o termo que nunca se lembram que o mesmo pode ser desconhecido para os recém chegados, criando dúvida. A resposta a essa dúvida real motivou o texto abaixo.
Antes, porém, quero reafirmar que não me configuro um porta voz do espiritismo, simplesmente exponho a minha opinião de estudante, na tentativa de responder a essas duas questões, o que é reforma íntima e qual a melhor maneira de realizá-la.
A reforma íntima é a reforma o nosso eu, nosso íntimo. É a mudança para melhor, é elevar-se na condição humana deixando de ser egocêntrico (que se considera o centro do universo) e se tornando altruísta. É trocar atitudes erradas por atitudes corretas, erros por acertos que um dia se tornarão virtudes.
Aqui cabe uma nova pergunta. Porquê se fala tanto da necessidade de reforma íntima, no meio espírita?
No texto Os Bons Espíritas, item 4, capítulo XVII, de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec diz “Reconhece-se o verdadeiro espírita por sua transformação moral e pelo esforço que faz para dominar suas más inclinações”. Ora, para vencer as más inclinações, deve-se trocar o errado pelo correto, isso é reforma íntima e é o objetivo de todos que se consideram espíritas.
Qual a melhor maneira de realizar a reforma íntima?
No Evangelho Segundo o Espiritismo, Santo Agostinho nos dá uma pista, dizendo que o método utilizado por ele era, ao chegar a noite, repassar mentalmente os fatos ocorridos durante o dia e se perguntar se não teria feito mal a alguém, se fez todo o bem que poderia ter feito e assim definir novos padrões de conduta para si.
O Exemplo de Santo Agostinho, que era estudioso de Platão e Sócrates, reflete uma frase escrita em uma parede reservada do templo grego de Delfos: “Conhece-te a ti mesmo”.
Das diversas formas de se conhecer a si mesmo, talvez a descrita acima não lhe agrade tanto, vamos citar outra, proferida por Divaldo Franco em uma de suas palestras mais ou menos nesses termos.
_ (…) Anote os erros que você tem e já percebe, faça uma lista (“aquele que se julga infalível está bem próximo de cometer uma falha.”). Escolha um desses erros para trabalhar (combater) durante a semana e vá combatendo um a um até que não mais existam e você possa enxergar outros.
A base para a reforma íntima é o auto-conhecimento, quanto mais nos conhecermos maiores as chances de sucesso.
Espero ter contribuído com o leitor amigo. Fica a indicação de livros da série psicológica de Joanna de Ângelis, psicografada por Divaldo Franco.
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