Estudando o Espiritismo

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domingo, 13 de janeiro de 2019

Criminalidade à Luz do Espiritismo




criminosos_dentro_capaAtualmente, deparamos com uma epidemia nacional: o alto número de detentos. O Brasil é o segundo país no mundo que mais prendeu em 15 anos, porém continua batendo o recorde mundial de homicídios. Apesar do alto número de encarceramentos, a criminalidade cresce cada vez mais.

O discurso “bandido bom é bandido morto” é apoiado por 50% da população brasileira, segundo dados da pesquisa conduzida pelo Instituto Datafolha. Boa parte acredita que a solução para a diminuição da criminalidade é agir com violência e despejam um discurso bastante raivoso e de ódio.

O livro “Chico Xavier, à Sombra do Abacateiro”, relata o episódio em que Chico foi questionado sobre a grande incidência de crimes na atualidade e sobre a pena de morte.

Chico respondeu: “Emmanuel costuma dizer que o criminoso é sempre um de nós que foi descoberto.”

Este assunto é tremendamente complicado. Você deve estar se perguntando: como ser piedoso com indivíduos sem o mínimo de sensibilidade? E o que pensar das vítimas de assaltados e outras atrocidades? Como compreender e perdoar atitudes de tanta barbárie?

Realmente, é preciso de certa elevação moral para chegar ao perdão absoluto destes casos, mas na conduta Cristã, é preciso buscar compreender ou ao menos tentar. Discursos de ódio são emanações de formas pensamentos, onde o primeiro prejudicado é aquele que diz.

Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, mais precisamente no capítulo IV – Caridade Com os Criminosos, remete a um fundamento contido na doutrina de Jesus:

“Devem amar os infelizes, os criminosos, como criaturas de Deus, para as quais, desde que se arrependam, serão concedidos o perdão e a misericórdia, como para vós mesmos, pelas faltas que cometeis contra a sua lei.”

Todos somos filhos de Deus. Sim, até mesmo os criminosos. A todos são dadas oportunidades. Pelo Espiritismo, compreende-se que tirar a vida daquele que cometeu erros graves perante a sociedade não lhe faz progredir. Necessário é que haja punições cabíveis e legais, porém o atual regime prisional brasileiro não agrega uma reeducação adequada. Ao invés disso, por vezes, o detento sai muito pior do que entrou.

A lei do progresso é vigente, porém é necessário trabalhar arduamente. Deste modo, só é auxiliado, de fato, aquele que aceita a ajuda. É preciso estender as mãos, em vez de bater. Violência só gera violência, e está contra os princípios do Cristianismo.

Para finalizar, uma breve reflexão de Léon Denis:

“Todas as almas são perfectíveis e susceptíveis de educação; devem percorrer os mesmos caminhos e chegar da vida inferior à plenitude do conhecimento, da sabedoria e da virtude. Não são todas igualmente adiantadas, mas todas hão de subir, cedo ou tarde, as árduas encostas que levam às radiosas eminências banhadas da eterna luz”.

Ouça ao programa “Espiritismo e Segurança Pública” falando sobre a superlotação dos presídios.

Confira a visão espírita sobre a pena de morte no Boletim Espírita pela TV Mundo Maior.







Mariana Garofalo

Por Mariana Garofalo

Publicitária, Pós-graduanda em Gestão da Comunicação em Mídias Digitais. Apresenta o programa Juventude Maior pela Rádio Boa Nova e TV Mundo Maior.

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